
RÁDIO TATARITARITATÁ:
Hoje na Rádio Tataritaritatá é dia de especial com a banda britânica de rock progressivo
Yes, formada por Jon Anderson (vocal), Chris Squire (baixo),
Steve Howe (guitarra), Alan White (bateria), Rick Wakeman (teclados), Tony Kaye
(teclados), Peter Banks (guitarra) e Bill Bruford (bateria), com apresentações
de concertos e shows ao vivo & muito mais nos mais de 2 milhões de acessos
ao blog & nos 35 Anos de Arte
Cidadã. Para conferir é só ligar o
som e curtir. Veja mais aqui, aqui e aqui.
PENSAMENTO DO DIA – [...] Quando estiver
com raiva, não se concentre napessoa que despertou sua ira. Deixe-a ficar na
periferia. Você apenas ficaria com mais raiva. Sinta a ira em seu todo,
deixando que aconteça interiormente. Não racionaliza, não diga: “Este homem me
irritou e me fez ficar com ódio”. Não condene o homem. Ele apenas se tornou a
situação. Sinta gratidão por ele ter feito com que algho que estava fechado se
abrisse às claras. Ele bateu em certo lugar onde uma ferida estava oculta.
Agora você sabe tudo. O ódio se dissolverá. [...]. Extraído da obra Tantra, sexo & espiritualidade
(Ágora, 1977), do filósofo místico Bhagwan Shree Rajneesh (1931-1990).
Veja mais aqui, aqui e aqui.
A REVOLUÇÃO DATAÍSTA - [...] A
revolução dataísta provavelmente vai durar algumas décadas, se não um século ou
dois. Mas a revolução humanista não aconteceu da noite para o dia. No inicio,
os homanos continuaram a acreditar em Deus e alegavam que eram sagrados porque
foram criados por Deus com algum propósito divino. Só muito mais tarde algumas
pessoas ousaram dizer que humanos são sagrados por direito próprio e que Deus
não existe. Similarmente, a maioria dos dataístas afirma hoje que a internet de
todas as coisas é sagrada porque humanos a criaram para servir a necessidades
humanas. Porém, eventualmente, ela pode se tornar sagrada por direito próprio.
A mudança de uma visão de mundo antropocêntrica para uma datacêntrica não será
meramente uma revolução filosófica. Será uma revolução prática. Todas as
revoluções realmente importantes são práticas. A ideia humanista de que
“humanos inventaram Deus” foi significativa porque teve implicações práticas de
longo alcance. Da mesma forma, a ideia dataísta de que “organismos são
algoritmos” é significativa devido a suas conseqüências prátricas no dia a dia.
Ideias só mudam o mundo quando mudam nosso comportamento. [...] Mas se realmente adotarmos uma visão
realmente ampla da vida, todos os outros problemas e desenvolvimentos serão
ofuscados por três processos interconectados: 1 A ciência está convergindo para
um dogma que abrange tudo e que diz que organismos são algoritmos, e a vida,
processamento de dados. 2 A inteligência está se desacoplando da consciência.
3. Algoritmos não conscientes mas altamente inteligentes poderão, em brevem nos
conhecer melhor do que nós mesmos. Esses três processos suscitam três
questões-chaves, que espero que fiquem gravadas em sua mente muito depois de
você ter terminado a leitura deste livro: 1. Será que os organismos são apenas
algoritmos, e a vida apenas processamento de dados? 2. O que é mais valioso – a
inteligência ou a consciência? 3. O que vai acontecer à sociedade, aos
políticos e à vida cotidiana quando algoritmos não conscientes mas altamente
inteligentes nos conhecerem melhor do que nós nos conhecemos? Trechos
extraídos da obra Homo Deus: uma breve
história do amanhã (Companhia das Letras, 2016), do escritor israelense e
professor ph.D em História, Yuval Noah Harari.
O ÚLTIMO SUSPIRO DE BUÑUEL – Passei horas deliciosas nos bares. O bar para mim é um local de
meditação e de recolhimento, sem o qual a vida é inconcebível. Hábito antigo
que se fortaleceu com o passar dos anos. [...] Grande parte da atividade surrealista se desenvolveu no café Cyrano, na
praça Balnche. [...] O bar é, ao
contrário, um exercício de solidão. [...] Os que não se interessem por isto – infelizmente eles existem – que
pulem algumas páginas. [...] Como
certamente compreenderam, não sou um alcoólatra. É verdade que, durante toda a
minha vida, em determinadas ocasiões, aconteceu que bebesse até cair. Mas a
maior parte do tempo trata-se de um ritual delicado, que não proporciona uma
verdadeira embriaguez, mas sim uma espécie de zonzeira, bem-estar tranqüilo que
talvez se assemelhe ao efeito de uma droga leve. Isso me ajuda a viver e a
trabalhar. [...] elaboramos a ideia
de abrir um bar que se chamaria Au coup de Canon e que seria escandalosamente
cato, o mais caro do mundo. Só haveria lá bebidas especiais, incrivelmente
refinadas, vindas dos quatro cantos do mundo. Seria um bar íntimo,muito
confortável, de perfeito bom gosto, é claro, com apenas umas dez mesas. Em
frente à porta, a justificar o nome do estabelecimento, haveria uma antiga
bombarda, com estopim e pólvora, que daria um tiro violento, a qualquer hora do
dia ou da noite, cada vez que um cliente tivesse gasto mil dólares. Esse
projeto sedutor, mas muito pouco democrático, nunca se realizou. Fica
consignada a ideia. É interessante imaginar um modesto empregado, num prédio
vizinho, acordado às quatro da manhã por um tiro de canhão, e dizendo à sua
mulher, deitada ao seu lado: “Mais um patife que acaba de pagar mil dólares!”.
[...]. Extraido da obra Meu último
suspiro (Nova Fronteira, 1982), do controvertido cineasta espanhol Luis
Buñuel (1900-1983). Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui & aqui.

A ISCA
– Vem viver comigo, sê o meu amor / E alguns
novos prazeres provaremos / De areias douradas e regatos de cristal / Com
linhas de seda e anzóis de prata. / Aí o rio correrá murmurando, aquecido /
Mais por teus olhos do que pelo sol; / E aí os peixes enamorados ficarão /
Suplicando a si próprios poder trair. / Quando tu nadares nesse banho de vida /
Cada peixe, dos que todos os canais possuem, / Nadará amorosamente para ti, /
Mais feliz por te apanhar, que tu a ele. / Se, sendo vista assim, fores
censurada / Pelo Sol, ou Lua, a ambos eclipsarás; / E se me for dada licença
para olhar / Dispensarei as suas luzes, tendo-te a ti. / Deixa que outros gelem
com canas de pesca / E cortem as suas pernas em conchas e algas; / Ou
traiçoeiramente cerquem os pobres peixes / Com engodos sufocantes, ou redes de
calado. / Deixa que rudes e ousadas mãos, do ninho limoso / Arranquem os
cardumes acamados em baixios; / Ou que traidores curiosos, com moscas de seda /
Enfeiticem os olhos perdidos dos pobres peixes, / Porque tu não precisas de
tais enganos, / Pois que tu própria és a tua própria isca, / E o peixe que não
seja por ti apanhado, / Ah!, é muito mais sensato do que eu. Poema
do poeta, prosador e clérigo inglês John
Donne (1572-1631). Veja mais aqui e aqui.
A ARTE DE PAULO BRUSCKY
A arte
do artista multimídia Paulo Bruscky.
Veja mais aqui.
Veja mais:
Os véus
dos céus & o prazer do amor, a
música de Djavan, a arte de Luciah Lopez, o cinema de Christine
Jeffs & Kirsty Gunn aqui.
Entrega
na Crônica de amor por ela, Cesare Pavese, Theodor Adorno, Antonio Vivaldi, Ítalo Calvino, Ledo
Ivo, Chiquinha Gonzaga, Luchino Visconti, Anne-Sophie Mutter,
Maria Adelaide Amaral, Julião Sarmento,
William Etty, Rosamaria
Murtinho, Annie Girardot, Marize Sarmento & Grupo Carochinha –
Maceió aqui.
Paul Feyerabend, Gilberto Mendes, Chaim Soutine, Sandra Scarr, Brian de Palma, Edwin
Torres & Penelope Ann Miller aqui.
Indagorinha:
Educação Brasileira, Reino dos Mamoeiros, Arranca-rabo & a batida Teibei aqui.
Quando
Tomé mostrou ao que veio aqui.
O poeta
chora aqui.
A menina
do sorriso ensolarado aqui.
O que
tiver de ser será aqui.
Todo dia
é dia da criança aqui.
O
equilíbrio mortevida do malabarista aqui.
Marilda Iamamoto & o Serviço Social, Marilena
Cahí, Nise da Silveira, Guiomar Namo de Mello & Arriete Vilela aqui.
A cidade
das torres & Antônio Cândido aqui.
Proclamação
da República aqui.
A Era
Vargas & a República aqui.
A
Monarquia Brasileira aqui.
&
ARTE DE
VALENTINA PLISHCHINA
A arte da artista plástica e ilustradora estadunidense Valentina
Plishchina.