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sábado, janeiro 13, 2018

LYGIA FAGUNDES TELLES, JOHN DONNE, BUÑUEL, RAJNEESH, PAULO BRUSCKY, YES, VALENTINA PLISHCHINA & DATAÍSMO

SEGREDO DAS VOZES INDIZÍVEIS – Imagem: Fantasy, da artista plástica e ilustradora estadunidense Valentina Plishchina.- Quem foi, tanto fui, nunca encontrei o caminho de volta, ou sequer saí de onde estou, essa a impressão que tenho. Nunca tive nada por tanto que quisera, ambicionei talvez, êxito algum. Não me queiram mal, nem me vejam de soslaio. E mais tivesse, tudo perderia na bifurcação da surpresa: o amor e situações aversivas, pêndulos sucessivos. Vi de tudo: um templo luminoso inatingível entre estrelas cadentes na minha solidão – coisa só minha -, a saudade de trilhas misturadas no labirinto da lonjura, o Sol das manhãs incendiando a pradaria do meu riso, a mula no cio da noite sem cabeça rondando minha solidão com seus terrores mais ignotos, o brejo cheio inundando o quintal para expulsar os fantasmas brincando com planetas feitos de chimbras, o lobisomem zonzo teimando artista circense pra morrer de chorar no riso, a Lua enamorada e nua soltando beijos nas minhas quimeras empacotadas de tesão, cavalo de pau a se arvorar enfrentando moinhos de folhas e flores lendárias, mané-gostoso preso na acrobacia do elástico pelo brinquedo da cambalhota e vira a virar, equilibrista no arame farpado e o rio contando história na correnteza da tarde mormaçada, os repentistas nas feiras de lama e pilhéria soltando fuxicos e a maior boataria - inverdades, salvo engano, todas acontecidas no pino do meio dia, coincidências inevitáveis pelas semelhanças de uns e outros. Apenas lembranças que saltam e se dissolvem na parede fria, esvaem-se umas às outras na perda da aventura por subidas lesivas e descidas sombrias. Prevalecem por remissão o sorriso sensual das mulheres com suas apetecidas formas e gestos, vivenciadas no anoitecer de minhas fantasias resvaladas pelo tobogã das horas, pela mão nua das linhas perdidas e apagadas pelos dedos cegos, o braço esquálido e roto, o peito de zis cicatrizes purulentas, olhos de noite a fio, lábios de sede agreste. A vontade é questão adiada e a noite desinventada é menor que o instante do vexame violentado. Sei das coisas contrárias quando menos se espera, motejo da vida pra quem nunca soube a maldição das ruínas no perde e ganha e dá volta por cima, poeira, solado e bunda no chão. Ah, se eu tivesse dobrado lá trás, seria diferente, apenas isso e eu não saberia. Quem me chamou, não ouvi, não sei, soubesse seguia assim mesmo até o reconhecimento. Outra seria, não assim ou assado. Longe o que se fez sábio caído na ignorância. Sem assombro, todo tumulto às vitrines é só o ermo do coração com tudo de novo e outra vez todo dia, tarde e noite intermináveis. E todos apostam na desgraça, torcem pelo algoz, a carne desesperada do recalcitrante desafiador, torcida pende prum lado contra a vantagem e vai pro outro se parecer desfavorável. Essa gente não sabe o que quer, se sabe é só cara ou coroa da vez e a insensatez, a favor do leão e o circo pega fogo, sem importar quem pintou a zebra ou arrancou os olhos do assum preto. Afinal, ele só canta bonito se cego. O artista só obra milagre completamente embriagado de vida e de álcool. Ah, nada demais, sei que sabem melhor que eu de mim mesmo. Amanhã estarei morto, muito provavelmente, e serei apenas um raio de memória pro esquecimento. Tudo é efêmero até sonhar na eternidade. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais aqui.

RÁDIO TATARITARITATÁ:
Hoje na Rádio Tataritaritatá é dia de especial com a banda britânica de rock progressivo Yes, formada por Jon Anderson (vocal), Chris Squire (baixo), Steve Howe (guitarra), Alan White (bateria), Rick Wakeman (teclados), Tony Kaye (teclados), Peter Banks (guitarra) e Bill Bruford (bateria), com apresentações de concertos e shows ao vivo & muito mais nos mais de 2 milhões de acessos ao blog & nos 35 Anos de Arte Cidadã. Para conferir é só ligar o som e curtir. Veja mais aqui, aqui e aqui.

PENSAMENTO DO DIA – [...] Quando estiver com raiva, não se concentre napessoa que despertou sua ira. Deixe-a ficar na periferia. Você apenas ficaria com mais raiva. Sinta a ira em seu todo, deixando que aconteça interiormente. Não racionaliza, não diga: “Este homem me irritou e me fez ficar com ódio”. Não condene o homem. Ele apenas se tornou a situação. Sinta gratidão por ele ter feito com que algho que estava fechado se abrisse às claras. Ele bateu em certo lugar onde uma ferida estava oculta. Agora você sabe tudo. O ódio se dissolverá. [...]. Extraído da obra Tantra, sexo & espiritualidade (Ágora, 1977), do filósofo místico Bhagwan Shree Rajneesh (1931-1990). Veja mais aqui, aqui e aqui.

A REVOLUÇÃO DATAÍSTA - [...] A revolução dataísta provavelmente vai durar algumas décadas, se não um século ou dois. Mas a revolução humanista não aconteceu da noite para o dia. No inicio, os homanos continuaram a acreditar em Deus e alegavam que eram sagrados porque foram criados por Deus com algum propósito divino. Só muito mais tarde algumas pessoas ousaram dizer que humanos são sagrados por direito próprio e que Deus não existe. Similarmente, a maioria dos dataístas afirma hoje que a internet de todas as coisas é sagrada porque humanos a criaram para servir a necessidades humanas. Porém, eventualmente, ela pode se tornar sagrada por direito próprio. A mudança de uma visão de mundo antropocêntrica para uma datacêntrica não será meramente uma revolução filosófica. Será uma revolução prática. Todas as revoluções realmente importantes são práticas. A ideia humanista de que “humanos inventaram Deus” foi significativa porque teve implicações práticas de longo alcance. Da mesma forma, a ideia dataísta de que “organismos são algoritmos” é significativa devido a suas conseqüências prátricas no dia a dia. Ideias só mudam o mundo quando mudam nosso comportamento. [...] Mas se realmente adotarmos uma visão realmente ampla da vida, todos os outros problemas e desenvolvimentos serão ofuscados por três processos interconectados: 1 A ciência está convergindo para um dogma que abrange tudo e que diz que organismos são algoritmos, e a vida, processamento de dados. 2 A inteligência está se desacoplando da consciência. 3. Algoritmos não conscientes mas altamente inteligentes poderão, em brevem nos conhecer melhor do que nós mesmos. Esses três processos suscitam três questões-chaves, que espero que fiquem gravadas em sua mente muito depois de você ter terminado a leitura deste livro: 1. Será que os organismos são apenas algoritmos, e a vida apenas processamento de dados? 2. O que é mais valioso – a inteligência ou a consciência? 3. O que vai acontecer à sociedade, aos políticos e à vida cotidiana quando algoritmos não conscientes mas altamente inteligentes nos conhecerem melhor do que nós nos conhecemos? Trechos extraídos da obra Homo Deus: uma breve história do amanhã (Companhia das Letras, 2016), do escritor israelense e professor ph.D em História, Yuval Noah Harari.

O ÚLTIMO SUSPIRO DE BUÑUELPassei horas deliciosas nos bares. O bar para mim é um local de meditação e de recolhimento, sem o qual a vida é inconcebível. Hábito antigo que se fortaleceu com o passar dos anos. [...] Grande parte da atividade surrealista se desenvolveu no café Cyrano, na praça Balnche. [...] O bar é, ao contrário, um exercício de solidão. [...] Os que não se interessem por isto – infelizmente eles existem – que pulem algumas páginas. [...] Como certamente compreenderam, não sou um alcoólatra. É verdade que, durante toda a minha vida, em determinadas ocasiões, aconteceu que bebesse até cair. Mas a maior parte do tempo trata-se de um ritual delicado, que não proporciona uma verdadeira embriaguez, mas sim uma espécie de zonzeira, bem-estar tranqüilo que talvez se assemelhe ao efeito de uma droga leve. Isso me ajuda a viver e a trabalhar. [...] elaboramos a ideia de abrir um bar que se chamaria Au coup de Canon e que seria escandalosamente cato, o mais caro do mundo. Só haveria lá bebidas especiais, incrivelmente refinadas, vindas dos quatro cantos do mundo. Seria um bar íntimo,muito confortável, de perfeito bom gosto, é claro, com apenas umas dez mesas. Em frente à porta, a justificar o nome do estabelecimento, haveria uma antiga bombarda, com estopim e pólvora, que daria um tiro violento, a qualquer hora do dia ou da noite, cada vez que um cliente tivesse gasto mil dólares. Esse projeto sedutor, mas muito pouco democrático, nunca se realizou. Fica consignada a ideia. É interessante imaginar um modesto empregado, num prédio vizinho, acordado às quatro da manhã por um tiro de canhão, e dizendo à sua mulher, deitada ao seu lado: “Mais um patife que acaba de pagar mil dólares!”. [...]. Extraido da obra Meu último suspiro (Nova Fronteira, 1982), do controvertido cineasta espanhol Luis Buñuel (1900-1983). Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui & aqui.

AS HORAS NUAS – [...] Cravo o olhar no baixo-relevo da parede onde há um jovem seminu montado num touro, agarrando-o pelos chifres. Mais próximo o ruído das suas sandálias no mármore polido. Não me volto nem mesmo quando sua mão afasta o pano que me cobre o ombro. Beija esse ombro, me toma pela cintura e colado ao meu corpo ele vai me levando adiante feito um escudo. Tombo de joelhos no leito, os cotovelos fincados no coxim. Agora ele me agarra pelos cabelos e puxa minha cabeça. Vou cedendo, o pescoço distendido em arco. Ainda não posso vê-lo colado assim às minhas costas nem me esquivar quando sua boca voraz mordeu minha nuca, devo ter gemido porque em seguida a boca procurou suavemente a minha orelha, contornou a orelha com a língua. Levantei-me de um salto mas ele me tomou com a mesma ferocidade do jovem do baixo-relevo domindo pelos chifres o touro esgazeado. Minhas pernas vão vergando submissas, escorregadias. Deixei cair a túnica e agora estamos nus e calmos, o suor correndo e se misturando. É a primeira vez, eu quis dizer para justificar minha inexperiência. Não consegui falar, inundado de um gozo tão profundo que em meio do tumulto fui tomado por um sentimento de paz. Nossas mãos se buscaram e se entrelaçaram ao longo dos corpos num aperto forte. E de novo sua voz turbilhonada e os meus soluços explodindo sem motivo, desencontradas as falas mas os corpos se encontrando e se ajustando. Eu te amo. [...]. Trecho extraído da obra As horas nuas (Nova Fronteira, 1989), da escritora premiada e membro da Academia Brasileira de Letras do Brasil e de Lisboa, Lygia Fagundes Telles. Veja mais aqui, aqui, aqui & aqui.

A ISCAVem viver comigo, sê o meu amor / E alguns novos prazeres provaremos / De areias douradas e regatos de cristal / Com linhas de seda e anzóis de prata. / Aí o rio correrá murmurando, aquecido / Mais por teus olhos do que pelo sol; / E aí os peixes enamorados ficarão / Suplicando a si próprios poder trair. / Quando tu nadares nesse banho de vida / Cada peixe, dos que todos os canais possuem, / Nadará amorosamente para ti, / Mais feliz por te apanhar, que tu a ele. / Se, sendo vista assim, fores censurada / Pelo Sol, ou Lua, a ambos eclipsarás; / E se me for dada licença para olhar / Dispensarei as suas luzes, tendo-te a ti. / Deixa que outros gelem com canas de pesca / E cortem as suas pernas em conchas e algas; / Ou traiçoeiramente cerquem os pobres peixes / Com engodos sufocantes, ou redes de calado. / Deixa que rudes e ousadas mãos, do ninho limoso / Arranquem os cardumes acamados em baixios; / Ou que traidores curiosos, com moscas de seda / Enfeiticem os olhos perdidos dos pobres peixes, / Porque tu não precisas de tais enganos, / Pois que tu própria és a tua própria isca, / E o peixe que não seja por ti apanhado, / Ah!, é muito mais sensato do que eu. Poema do poeta, prosador e clérigo inglês John Donne (1572-1631). Veja mais aqui e aqui.

A ARTE DE PAULO BRUSCKY
A arte do artista multimídia Paulo Bruscky. Veja mais aqui.

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Os véus dos céus & o prazer do amor, a música de Djavan, a arte de Luciah Lopez, o cinema de Christine Jeffs & Kirsty Gunn aqui.
Entrega na Crônica de amor por ela, Cesare Pavese, Theodor Adorno, Antonio Vivaldi, Ítalo Calvino, Ledo Ivo, Chiquinha Gonzaga, Luchino Visconti, Anne-Sophie Mutter, Maria Adelaide Amaral, Julião Sarmento, William Etty, Rosamaria Murtinho, Annie Girardot, Marize Sarmento & Grupo Carochinha – Maceió aqui.
Paul Feyerabend, Gilberto Mendes, Chaim Soutine, Sandra Scarr, Brian de Palma, Edwin Torres & Penelope Ann Miller aqui.
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ARTE DE VALENTINA PLISHCHINA
A arte da artista plástica e ilustradora estadunidense Valentina Plishchina.

terça-feira, novembro 27, 2012

EDUCAÇÃO HOLÍSTICA, ARUNDHATI, HOUGHTON, BRUSCKY, PSICOLOGIA, CRIMES ONLINE & FLIMAR

 A arte do poeta e artista multimídia Paulo Bruscky.

PENSAMENTO DO DIA: [...] Ao nosso redor se estende o mundo. Caminhe por ele com ódio em seu coração e, pela ação de uyma lei tão imutável quanto a lei da gravidade, você encontrará discórdia, amargor, e vergonha. Caminhe pelo mesmo mundo com amor em seu coração, amando tudo o que encontre, não importando o quão insignificante possa parecer, ou quão distante esteja da possibilidade de amor; deixe seu amor pousar em tudo, do mesmo modo que a tudo toca o Sol com a infindável caridade de seus raios, e o mundo inteiro florescerá como uma rosa. Que necessidade outra tem o mundo, além de amor? Se o amor fosse uma coisa viva no coração de cada homem, serviriam para alguma coisa as leis humanas? A única lei divina é o amor. [...]. Pensamento do escritor britânico Claude Houghton (1889-1961).

ALGUÉM FALOU:  Se existe alguma esperança para o mundo, ele não vive em salas de conferência sobre mudanças climáticas ou em cidades com prédios altos. Ela mora no chão, com os braços em volta das pessoas que lutam todos os dias para proteger suas florestas, montanhas e rios, porque sabem que as florestas, as montanhas e os rios os protegem. O primeiro passo para reimaginar um mundo terrivelmente errado seria parar a aniquilação daqueles que têm uma imaginação diferente - uma imaginação que está fora do capitalismo e do comunismo. Uma imaginação que tem uma compreensão completamente diferente do que constitui felicidade e realização. Para ganhar esse espaço filosófico, é necessário conceder algum espaço físico para a sobrevivência daqueles que se parecem com os guardiões do nosso passado, mas que podem realmente ser os guias para o nosso futuro. Pensamento da escritora e ativista indiana Arundhati Roy. Veja mais aqui.

EDUCAÇÃO HOLÍSTICA – No livro Visão holística em psicologia e educação, organizado por Dênis S. Brandão e Roberto Crema, encontro o estudo denominado de Educação Holística, de Jorge Ponciano Ribeiro, no qual o autor entende que: [...] A ideia holística é aquela da integração harmoniosa parte-todo-parte. [...]. Contudo, ele trata da fragmentação, observando que: [...] Somos educados ou para o trabalho ou para o estudo, provocando um cansaço extremo por falta de uma maior união entre os dois hemisférios. Uma visão não fragmentada da educação supõe uma visão criativa de qualquer campo do saber ou da ação, de modo que o homem trabalhe o todo e não apenas uma parte sua [...] A educação do cotidiano, na vida, na escola é uma educação para o sucesso, para a fuga da frustração. No mundo capitalista e ocidental se educa para o sucesso, para o lucro, para a aventura ofensiva ou comuflada. A dor, o sofrimento, a vivência de emoções legitimas, o encontro criador entre pessoas não objeto da educação. Antes, não se fala, se evita, se proíbem porque aí o ser humano se depara com suas próprias contradições. Educar é fazer crescer, e não se cresce indo sempre na mesma direção [...]. Fomos educados na fragmentação e para a fragmentação, porque a fragmentação – e isso é interessante – nos dá uma sensação de segurança, pois ela permite o controle, ao passo que a totalidade é o risco, porque não se tem parâmetros. Esta está além do tempo e do espaço. Educar é caminhar para a totalidade. Totalidade esa que implica uma unidade interna dentro de cada um de nós [...]. A partir disso o autor vai chamar atenção para a transdisciplinaridade: [...] A interdisciplinaridade junta elementos vários para compreender o todo. É o médico, o engenheiro, o ecólogo planejando a estrada. Essa é a interdisciplinaridade a serviço da ciência. A transdisciplinaridade, porém, começa onde termina a interdisciplinaridade, porque é um movimento, é algo fora do tempo e do espaço. Ela transcende. É o espirito presente na interdisciplinaridade. É o movimento presente da interdisciplinaridade. O homem criou a ciência e, em seguida, a ciência recria o homem. Numa visão transdisciplinar, o cientista sai de seu isolamento e passa a jogar no time do outro. Cada um usa tudo que sabe, tudo que pode, cada um à sua maneira, para que o gol se faça. Neste contexto, somos todos servos da verdade e não da ciência; neste contexto, nosso saber se torna serviço e não poder. Somos todos servos da grande caminhada para a humanidade do ser ou para a hominização do ser. [...] Chama também atenção para o conceito de Consciência: Fundamental no holismo é o conceito de consciência [...] Holismo é uma relação de consciência com a realidade. Não uma realidade fragmentada, mas uma realidade unificada pela dinâmica da relação dentro-fora-dentro. Isso é a consciência, consciência da totalidade, mesmo porque só temos consciência quando temos a totalidade. Se nos falta isso, não chegamos à consciência [...]. Além disso, ele traz à baila a questão da totalidade: [...] o holismo se plenifica, se essencializa, torna-se plenamente holismo através da totalidade. Se, de um lado, a consciência é sempre consciência de alguma coisa, de outro lado, a totalidade é algo inatingível. E, por outra parte aina, só se tem consciência de algo quando se tem uma totalidade. Como a totalidade é algo inatingível, segue-se que nossa consciência do ser é sempre parcial e provisória. Vemos, então, que a consciência é uma relação da totalidade. Embora a apreensão da totalidade absoluta seja algo impossível, a visão unitária do ser como um todo no mundo e do mundo como um todo no ser cria essa sensação de plenitude. [...]. Por consequência, o autor advoga que: [...] educar significa consumar a essência do ser na sua relação. Só se educa quando o ser se consuma, quando o ser se plenifica, quando o ser se objetiva plenamente. E quanto mais tenho consciência dessa objetivação do meu ser, tanto mais a educação acontece. [...] Ou se educa para a totalidade e para a totalidade ou não se educa. Fragmentar é romper com o equilíbrio essencial das partes e com sua natural e necessária interdependência, que a própria natureza produz para que o ser seja. [...]. A partir de então, o autor vai discorrer sobre conceitos alusivos à parte-todo, figura e fundo, seguindo-se para a conclusão de que:[...] Educar é promover o Bem, a Paz, o Novo. Veja mais aqui.

PSICOLOGIA E CONTROLE SOCIAL – Foi aprovado no Programa Semente de Iniciação Científica do Centro Universitário Cesmac – PSIC 2015/2016 -, o projeto Psicologia e controle social: práticas possíveis para o fomento da participação popular no SUS, orientado pela Professora Doutora Renata Guerda Araújo dos Santos e os graduandos do curso de Psicologia Fabio Roberto Mendonça Tenório, Andressa Laiany Cavalcante, Yuri Gabriel Rocha de Gusmão, Jardiael Herculano da Silva e Luiz Alberto Machado. O programa implantado desde 2004, tem o objetivo de estimular o desenvolvimento da Iniciação Científica na instituição e formar jovens pesquisadores. Entre as principais atividades desenvolvidas no programa estão a realização de Seminário de Iniciação Científica, Jornada de Iniciação Científica, Revista Semente de Iniciação Científica e Oficinas Científicas. Já o projeto aprovado objetiva tratar sobre o exercício da Participação e Controle Social no SUS em uma Unidade de Saúde da Família em Maceió/AL, bem como problematizar as contribuições da Psicologia na prática do Controle Social e Participação Popular no SUS; discutir os efeitos das práticas da Participação Popular e do Controle Social na efetivação da Política de Saúde junto com os trabalhadores e usuários; e fomentar a discussão sobre formação em Psicologia e o Controle Social.

PSICOLOGIA ESCOLAR – O livro Psicologia escolar: éticas e competências na formação e atuação profissional (Alínea, 2003), organizado por Sandra Francisca Conte de Almeida, trata acerca da formação inicial, panorama histórico e questões atuais, formação continuada e exercício profissional, desenvolvimento de competências, desafio da pratica, currículos e programas, educação para a liberdade, psicologia da libertação, psicologia na escola como práxis para a liberdade, ética do sujeito no campo educativo, novos olhares e desafios das práticas, o psicólogo na construção da proposta pedagógica da escola, entre outros assuntos. Veja mais aqui.

CRIMES ONLINE & DELITOS VIRTUAIS NO COMÉRCIO ELETRÔNICO – Para tratar desse tema num trabalho acadêmico é de fundamental importância abordar a relação entre consumidor e consumo por meio de uma abordagem histórica e fundamentação conceitual, observar os princípios normatizadores do Código de Defesa do Consumidor (CDC), tratar sobre o consumidor e o comercio eletrônico sob a perspectivas da emergência tecnológica e os direitos do consumidor para, então, partir para análise dos delitos virtuais, sua fundamentação doutrinária, classificação, observação do Decreto 7962/2013 e os delitos do comércio eletrônico. Veja mais aqui.


TATARITARITATÁ – Lamçamento de livros e tarde de autógrafos entre os dias 28/11 e 10/12, nos turnos da manhã, tarde e noite, na Feirinha Literaria e Cultural da III Festa Literária de Marechal Deodoro (III Flimar), na orla lagunar de Marechal Deodoro - AL. Informações: 82.9606.4436 (Tim). Veja mais aqui




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