A ARENGA PELA CORRUPÇÃO – Como era todo dia, Tolinho estava fulo da
vida arengando com Bestinha sobre os escândalos de corrupção da Era PT da
Petrobrás, dinheirama na cueca, etc e lá vai teibei. Bestinha não se fazendo de
rogado, distribuía na lata do desafeto o mesmo tanto de escândalos do período
FHC: - Num s´alembra das privatização nem
do secretário dele, o Eduardo Jorge? -, e desfiava uma a uma das contas do
rosário das escandalosas notícias que reinaram no período. E o puxa-encolhe
mais parecia enredo sem fim de tanto debulharem coisas e fatos de quase chegarem
ao ponto de trocar tapa, já com mãe no meio, xingamentos e outros impropérios. A
turma do deixa-disso lá de vigia, não deixando os dois se arranharem além da
reputação. Mas queriam mesmo era emendar os bigodes num arranca-rabo, já na
conta do iminente a cada tarde depois do expediente. Doutor Zé Gulu, num canto,
calado, recostado na sua mudez dizia na dele pra si mesmo: - Esses cabeças de fósforo gostam de jogar
conversa fora. A corrupção começou muuuuuuuito antes, já faz parte da alma
brasileira! E vamos aprumar a conversa & tataritaritatá! Veja mais
aqui e aqui.
Imagem: Nu (1939) do pintor, desenhista, cenógrafo, gravador e ilustrador brasileiro Clóvis Graciano (1907-1988). Veja mais aqui.
O BEIJO E OUTRAS HISTÓRIAS - O médico, dramaturgo e escritor russo
Anton Pavlovitch Tchekhov (1860-1904) dzia que a medicina era a sua legítima
esposa e a literatura a sua amante. Ele renunciou ao teatro depois da fraca
recepção de sua peça A Gaivota que se tornou posteriormente um sucesso com a montagem
de Constantin Stanislavski, o que levou o encenador a montar três outras de
suas peças que trazia uma novidade denominada Teatro de Humores, realizando no
teatro e na literatura inovações formais, utilizando-se da técnica de fluxo de
consciência. Para eleo papel do artista é deixar perguntas no ar, cabe ao
leitor respondê-las. No seu conto O Beijo encontramos: [...] Apoderou-se dele uma pesa inquietude.
Deitou-se, depois se levantou e espiou pela janela a ver se não vinha um homem
a cavalo. Mas este não dava sinal de vida. [...] Chegando ao jardim, Riabóvitch espiou pelo portão. No jardim, tudo
estava escuro e quieto... apareciam apenas os troncos brancos das bétulas mais
próximas, além de um pedacinho de alameda, tudo o mais fundia-se em massa negra.
[...] Acercou-se do rio. Diante dele,
branquejavam a casa de banhos do general e os lençóis pendentes no balaustre da
ponteziznha... subiu para esta, parou um pouco ali e, sem nenhuma necessidade,
tocou um lençol. Este era áspero e frio. Olhou para baixo, para a água... o rio
corria rápido e murmurava quase imperceptivelmente junto às pilastras da casa
de banhos. A luz vermelha refletia-se em partes e pareciam querer levá-lo
embora. “Como é estúpido! Como é estúpido!”, pensou Riabóvitch, olhando a água veloz.
“Como tudo isto é pouco inteligente!”. Agora, quando ele não esperava nada, a
história do beijo, a sua impaciência, as esperanças vagas e a decepção
apresentaram-se sob uma luz clara. Não lhe parecia já estranho não ter esperado
o cavaleiro enviado pelo general, bem como o fato de que jamais veria aquela
que o beijara em lugar de um outro; pelo contrario, o estranho seria se ele a
encontrasse... A água corria não se sabia para onde e para quê. Correra de
maneira idêntica em maio; ainda em maio [...] e talvez fosse a mesma água que nesse instante corria aos olhos de
Riabóvicth... para quê? Com que fim? E o mundo inteiro, toda a vida, pareceram
a Riabóvitch uma brincadeira incompreensível, sem objeto... mas, afastando os
olhos da água e olhando o céu, lembrou novamente como o destino, na pessoa de
uma mulher desconhecida, acarinhara-o sem querer, lembrou seus devaneios e
imagens do verão, e a vida que levava pareceu-lhe tosca, miserável, incolor...
Ao voltar para o isbá, não encontrou nenhum dos companheiros. O ordenança
comunicou0lhe que todos tinham ido à casa do General Fontriabkin, que mandara
chamá-los por meio de um criado a cavalo... Por um instante, a alegria
acendeu-se no peito de Riabóvitch, mas ele a apagou imediatamente, deitou-se na
cama e, por pirraça ao seu destino, como que desejando fazer-lhe birra, não foi
à casa do general. Veja mais aqui e aqui.
A MULHER PERSISTE NO SEU
CAMINHO - A escritora
australiana Germaine Greer é autora
de diversos livros que a consagraram como importante feminista do século XX
internacionalmente, ao tratar de questões acerca da inexistência da igualdade
de gêneros, ao que ela prevê de forma provocativa, excêntrica e estimulante um
futuro angustiado, de solidão, culpa e desorientação, cansaço e exaustão,
heranças que fortalecem na liberação feminina, tornando-se inevitável a
indignação e a busca por soluções concretas e práticas. Os temas apresentados
em seus livros vão desde os domínios do corpo, amor, poder, bem como
tratamentos de infertilidade e reposição hormonal, cirurgia plástica,
cesarianas, trabalho doméstico, consumo, maternidade e distanciamento dos
homens. No Brasil foram traduzidos os livros Sexo e destino: a política da
fertilidade humana (Rocco, 1987), Mulher: maturidade e confiança (Augustus,
1994), A mulher inteira (Record (2001) e em Portugal A mulher eunuco (Betrand,
1976) e a Mulher total (Notícias, 2000). Veja mais aqui e aqui.
OS PRÊMIOS DE UMA MULHER - A bióloga estadunidense Linda Buck é graduada em Psicologia e
Microbiologia pela Universidade de Washington, tornando-se PhD em Imunologia
pela Universidade do Texas, passando a atuar como pesquisadora no Centro de
Pesquisa sobre o Câncer Fred Hutchinson, em Seatle, foi professora e
pesquisadora da Faculdade de Medicina de Havard e da Universidade de Columbia,
ganhando diversos prêmios, entre eles o Takasago por suas pesquisas sobre o
olfato, em 1992; o The Unilever Science Award em 1996 e The Perl/UNC
Neurocience Prize em 2003. Além disso, ela realizou pesquisas sobre o
envelhecimento e o mapa genético dos receptores olfatórios, os feromônios e os
odores detectados pelo nariz, razão pela qual foi agraciada com o Premio Nobel
de Medicina de 2004, com o também compatriota Richard Axel. Ela é membro da
Academia de Ciências dos Estados Unidos, desde 2003. Veja mais aqui.
E como todo dia é dia da mulher, hoje é
dia de homenagear a belíssima atriz e modelo francesa Emmanuelle Seigner por sua atuação em filmes como Lua de Fel e A Pele de Vênus, entre outros.Veja mais aqui e aqui.
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E mais:
Minha Voz, Peter Greenaway, Lawrence Ferlinghetti,
Dario Fo, Milton Nascimento & Elis Regina, Edward Weston, Portal do Poeta
Brasileiro, Leo Lobos & Programa Tataritaritatá aqui.
Iangaí, Antonio Risério, Fecamepa &
os primórdios da corrupção no Brasil com Nelson Barbalho, Ari Barroso & Plácido
Domingo, Olinda, A esteatopigia é a alegria brasileira, Vênus de Willendorf
& Vênus Hotentote, Miguel Paiva & G. Graça Campos aqui.
Antonio Gramsci, Francis
Bacon, August
Strindberg, Marília Pêra, Luciana Mello, Lidia Wylangowska & Vagner Santana aqui.
Abuso sexual, Sonhos lúcidos,
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Cândido ou o otimismo de Voltaire aqui.
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boulevard, Extensões: o teatro épico, Teatro social & Teatro do Oprimido aqui.
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da vida, Alceste de
Eurípedes, Diná de Oliveira, Mohammed Al-Amar
& Ferenc Gaál aqui.
O amor no salto das Sete Quedas, História da Mulher, Taiguara &
Luciah Lopez aqui.
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Festa no céu do amor, Tom Jobim, Nauro Machado, Elizabeth Zusev, Steve K. &
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mulher: da antiguidade ao século XXI aqui.
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