PEG, O PULO PRO ESCURO... – A linda garota era chamada de Millicent
Lilian e nasceu no País de Gales, teve sua infância vivida em Port Talbot,
depois para Londres e, quase adolescente, foi levada pelos mares aos Estados
Unidos. Pouco tempo depois de chegar lá, seu pai que era ator foi atropelado em
New York. Daí passou a morar com o tio que era agente de atores. Ela vivia
encantada com cinema e teatro, os quais logo levaram-na à paixão pelos palcos:
com 17 anos estreou na Broadway. E debutou creditada como Martha na peça
teatral The Man from Toronto. Ela estava feliz porque, enfim, tudo
corria bem, boas críticas e muitos papéis. Para melhorar de vez, logo veio a
paixão e casou-se. Porém, ao contrário da felicidade de representar, a relação
não foi das melhores e logo se divorciou. Veio a peça teatral Alice Sit-
by-the-Fire, depois o filme Thirteen Women. Estava muito triste
apesar das realizações concretizadas. Numa sexta-feira saíra de casa para ir à
farmácia e depois visitaria uns amigos. Na verdade, ela fora caminhar sem
destino. Desapareceu por dois dias e já era domingo quando foi encontrada. Estava
descalça, havia largado a bolsa e a jaqueta, havia subido a escada até o topo
da letra H e sua angústia e depressão interromperam seus sonhos. Uma carta de
próprio punho foi encontrada aos pés da famosa placa: Eu tenho medo, sou uma
covarde. Sinto muito por tudo. Se eu tivesse feito isso há muito tempo, teria
economizado muita dor... Aos 24 anos de idade ela saltava para o escuro: tirava
a própria vida no mais glamouroso ponto turístico. Seu corpo estirado no chão, múltiplas
fraturas na pelve, lá estava ela num barranco ao pé da montanha, logo abaixo da
placa de seus desejos. Sumia para sempre aquela linda loira de olhos azuis, Peg
Entwistle (Millicent Lilian Entwistle -1908-1932). Veja mais aqui e aqui.
DITOS & DESDITOS - Ouça as pessoas que estão falando
sobre como consertar o que está errado, não aquelas que apenas irritam as
pessoas com os problemas. Ouça as pessoas que têm ideias sobre como consertar
as coisas, não aquelas que apenas culpam os outros. Quando os políticos começam a falar de grandes grupos dos seus
compatriotas como “inimigos”, é altura de uma agitação silenciosa de alerta.
Polarizar as pessoas é uma boa forma de ganhar eleições e também uma boa forma
de destruir um país. Pensamento da jornalista e escritora estadunidense Molly
Ivins (1944-2007). Veja mais aqui e aqui.
ALGUÉM FALOU: A força não é a capacidade de
renunciar a todas as mentiras do coração?... Um único dia pode fazer toda a
diferença. Pensamento da mangaka
japonesa Bisco Hatori. Veja mais aqui.
OS ANOS - [...] Existir é beber-se sem sede. [...] Todas
desaparecerão ao mesmo tempo, como os milhões de imagens que jazem por trás das
testas dos avós, mortos há meio século, e dos pais, também mortos. Imagens em que aparecemos como uma menina
no meio de seres que morreram antes de nascermos, assim como em nossas próprias
memórias nossos filhos pequenos estão lá ao lado de nossos pais e colegas de
escola. E um dia
apareceremos nas memórias de nossos filhos, entre seus netos e pessoas ainda
não nascidas. Como o desejo sexual, a memória nunca para. Ela emparelha os mortos com os vivos,
seres reais com imaginários, sonhos com história [...]. Trechos extraídos da obra Les Années (Gallimard, 2008), da
escritora francesa Annie Ernaux, que na obra I Remain in
Darkness (Seven
Stories Press, 2000), expressa que: […] A dor não pode
ser mantida intacta, ela precisa ser “processada”, convertida em humor. [...] Onde estão os olhos da minha infância, aqueles olhos medrosos
que ela tinha trinta anos atrás, os olhos que me fizeram? [...] Procurei
o amor da minha mãe em todos os cantos do mundo. [...] Envelhecer é
desaparecer, tornar-se transparente. [...], autora da frase: O mundo foi
feito para ser aproveitado e aproveitado, e que não há absolutamente nenhuma
razão para se conter. Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.
VÉSPERAS - I – Na sua ausência prolongada, você me permite\
uso da terra, antecipando\ algum retorno sobre o investimento. Eu tenho que
relatar\ falha na minha tarefa, principalmente\ em relação às plantas de
tomate.\ Eu acho que eu não deveria ser encorajado a crescer\ Tomates. Ou, se
eu for, você deve reter\ As fortes chuvas, as noites frias que vêm\ muitas
vezes aqui, enquanto outras regiões obtêm\ Doze semanas de verão. Tudo isso\ pertence
a ti: por outro lado,\ Eu plantei as sementes, eu assisti os primeiros brotos\ como
asas rasgando o solo, e era meu coração\ quebrado pela praga, o ponto preto tão
rapidamente\ multiplicação nas fileiras. Eu duvido\ Você tem um coração, em
nossa compreensão de\ esse termo. Você que não discrimina\ entre os mortos e os
vivos, que são, em consequência,\ imune a prenúncios, você pode não saber\ quanto
terror levamos, a folha manchada,\ As folhas vermelhas do bordo caindo\ Mesmo
em agosto, na escuridão precoce: eu sou responsável\ para essas vinhas. II – Uma
vez eu acreditei em você, eu plantei uma figueira.\ Aqui, em Vermont, país\ de
nenhum verão. Era um teste: se a árvore vivesse,\ Significa que você existiu.\ Por
essa lógica, você não existe. Ou você existe\ exclusivamente em climas mais
quentes,\ na fervorosa Sicília e no México e na Califórnia,\ Onde são
cultivadas o inimaginável\ Aprico e pêssego frágil. Talvez\ eles vêem seu rosto
na Sicília; aqui mal vemos\ a orla da sua roupa. Eu tenho que me disciplinar\ para
compartilhar com João e Noé a colheita de tomate.\ Se há justiça em algum outro
mundo,\ como eu, a quem a natureza força\ em vidas de abstinência, deve\ A
maior parte de todas as coisas, todas\ Objetos da fome, ganância\ O elogio de
você. E ninguém elogia\ mais intensamente do que eu, com mais\ Desejo
dolorosamente verificado, ou mais merece\ para sentar à sua mão direita, se
existir, participando\ do perecível, o figo imortal,\ que não viaja. Poemas da
premiada poeta e ensaísta estadunidense Louise Gluck (1943-2023), que
também expressa: Sinto-me atraída pela elipse, pelo não dito, pela sugestão, pelo
silêncio eloquente e deliberado. O não dito, para mim, exerce um grande poder:
muitas vezes gostaria que um poema inteiro pudesse ser feito nesse vocabulário.
É análogo ao invisível... A vantagem da poesia sobre a vida é que a
poesia, se for suficientemente nítida, pode durar... Veja mais aqui e aqui.
SACADOUTRAS
ESCRITOS - A obra Escritos,
do psicanalista, médico, neurologista e psiquiatra francês, Jacques Lacan
(1901-1981), traz o seminário sobre A carta roubada, os antecedentes, para além
do principio de realidade, o estádio do espelho como formador da função do eu,
a agressividade em psicanálise, introduções teóricas sobre as funções da
psicanálise em criminologia, formulações sobre a causalidade psíquica, o tempo
lógico e a asserção de certeza antecipada, intervenção sobre a transferência,
do sujeito, funções e campos da fala e da linguagem em psicanálise, variantes
do tratamento padrão, introdução ao comentário de Jean Hyppolite sobre Freud, a
coisa freudiana, a psicanálise e seu ensino, situação da psicanálise e formação
do psicanalista, a instancia da letra no inconsciente, a razão desde Freud,
questão preliminar a todo tratamento possível da psicose, a direção do
tratamento e os princípios de poder, psicanálise e estrutura da personalidade,
a significação do falo, a memoria de Ernest Jones, a teoria do simbolismo,
diretrizes para um congreso sobre a sexualidade feminina, juventide de Gide, a
letra e o desejo, Kant com Sade, subversão do sujeito e dialética do desejo no
inconsciente freudiano, posição do inconsciente, Freud e o desejo do
psicanalista, a ciência e a verdade, entre outros temas. REFERÊNCIAS: LACAN,
Jacques; Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998. Veja mais aqui e aqui.
ENSAIO
ACERCA DO ENTENDIMENTO HUMANO – A obra Ensaio acerca do entendimento humano, do
filósofo, ideólogo do Liberalismo e principal representante do Empirismo
britânico, John Locke (1632 – 1704), trata de temas como princípios inatos na
mente, as ideias em geral e suas origens, ideias simples, de solidez, de
reflexão, da sensação, percepção, retenção, discernimento e outras operações da
mente, ideias complexas, de duração, de número, infinidade, poder, relação,
causa e efeito, ideias claras e obsuras, distintas e confusas, palavras ou
linguagem em geral, o significado das palavras, termos gerais, nomes das
ideias, nomes dos modos mistos e das relações, os nomes das substancias, termos
abstratos e concretos, imperfeições das palavras, o abuso das palavras,
remédios para os abusos e imperfeições, conhecimento, os graus do conhecimento,
a extensão do conhecimento humano, a realidade do conhecimento, a verdade,
proposições universais, verdade e certeza, máximas, proposições frívolas,
conhecimento da existência, aperfeiçoamento do conhecimento, julgamento,
probabilidade, os graus do assentimento, razão, fé, erro e a divisão das
ciências. REFERÊNCIA: LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano.
Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 1999. Veja mais aqui e aqui.
NOVOS ENSAIOS SOBRE O ENTENDIMNTO HUMANO – A obra Novos ensaios sobre o entendimento humano – pelo autor do sistema da
harmonia preestabelecida, do filósofo,
cientista, matemático, diplomata e bibliotecário alemão Gottfried Wilhelm
Leibniz (1646 – 1716), aborda temas como as noções inatas, as ideias, as
palavras ou a linguagem geral, a significação, os termos gerais, os nomes dos
modos mistos e as relações, os nomes das substâncias, as partículas, os termos
abstratos e concretos, a imperfeição e abuso das palavras, os remédios que se
podem aplicar contra as imperfeições e abusos de que se acaba de falar, o
conhecimento, os graus e a extensão do conhecimento, a realidade e a verdade,
as proposições universais, as proposições denominadas máximas ou axiomas, as
proposições frívolas, o conhecimento da existência, os meios para aumentar o
conhecimento, o julgamento, a probabilidade, os graus de assentimento, a razão,
a fé e a razão, o entusiasmo, o erro e a divisão das ciências. REFERÊNCIA: LEIBNIZ,
Gottfried Wilhelm Leibniz, Novos ensaios sobre o entendimento humano: pelo
autor do sistema da harmonia preestabelecida. São Paulo: Abril Cultural, 1980. Veja mais aqui e aqui.
DISTANÁSIA - A distanásia, segundo Martin (2007), é um termo
científico que foi cunhado por Morache, em 1904, em seu livro "Naisance et
mort", publicado em Paris. Oriunda do grego “dis”, significando mal, algo mal feito, e “thánatos”, morte, segundo o autor mencionado, é etimologicamente o
contrário da eutanásia e é utilizada como
a forma de prolongar a vida de modo artificial, sem perspectiva de cura ou
melhora. Tendo por base as ideia expressas por Sousa (1994), Carneiro
(2007) e Cabral (2007), a distanásia encontra-se conceituada como sendo a
aplicação aos moribundos sofrimentos adicionais que, não conseguirão afastar a
morte, mas apenas atrasá-la umas horas ou uns dias, sem respeitar o direito do
paciente a uma morte digna. Segundo Borges (2007), ela é o contrário da
eutanásia, também chamada de intensificação ou obstinação terapêutica, e
consiste em atrasar o mais possível o momento da morte usando todos os meios,
proporcionados ou não, ainda que não haja esperança alguma de cura, e ainda que
isso signifique infligir ao moribundo sofrimentos adicionais e que, obviamente,
não conseguirão afastar a inevitável morte, mas apenas atrasá-la umas horas ou
uns dias em condições deploráveis para o enfermo. Revela a autora mencionada
que a expressão obstinação terapêutica, oriunda do francês l'acharnement
thérapeutique, foi
introduzida na linguagem médica francesa por Jean-Robert Debray, no início dos
anos 50, e foi definida como sendo o comportamento médico que consiste em
utilizar processos terapêuticos cujo efeito é mais nocivo do que os efeitos do
mal a curar, ou inútil, porque a cura é impossível e o benefício esperado, é
menor que os inconvenientes previsíveis, é uma postura ligada especialmente aos
paradigmas tecnocientífico e comercial-empresarial da medicina. Já com base em
Carvalho (2001), o termo distanásia vem sendo utilizado para designar a
obstinação terapêutica ou futilidade médica, consistindo, portanto, na
utilização injustificada de processos terapêuticos que prolongam
artificialmente a vida do paciente. E, neste sentido, chama a autora atenção
para o fato de que a insistência terapêutica, portanto, caracteriza-se quando
for possível avaliar-se que o estado de um determinado paciente terminal não
pode ser revertido pela terapia a ele imposta, a qual, sendo retirada,
importará na iminente constatação de sua morte cerebral. Contudo, torna-se
passível de questionamento se a interrupção dos meios terapêuticos
extraordinários pode caracterizar a eutanásia, no caso a chamada ortotanásia, à
medida que a conduta do agente, que deixa de utilizar os meios adequados à
manutenção (prolongamento) da vida do doente, poderia estar causando a sua
morte. Fica, portanto, entendido que a distanásia é a prática pela qual se continua através de meios artificiais a vida de
um enfermo incurável e representa atualmente uma questão de bioética e biodireito.
Nesta condução,
encontra-se que o Código de Ética Médica vigente no Brasil, desde 1988,
estabelece, em seu artigo 57, ser vedado ao médico: "deixar de utilizar todos os meios disponíveis de diagnóstico e
tratamento a seu alcance em favor do paciente". Já no seu artigo 130, veda
ainda ao médico: "realizar
experiências com novos tratamentos clínicos ou cirúrgicos em paciente com
afecção incurável ou terminal, sem que haja esperança razoável de utilidade
para o mesmo, não lhe impondo sofrimentos adicionais". Observa-se,
portanto, que com base nas ideia de Ramos (2003), que a partir da publicação
dos Códigos de Ética Médica 1984 e 1988 a abordagem dos direitos do paciente
terminal a não ter seu tratamento complicado, ao alívio da dor e a não ser morto
pelo médico, entra numa nova fase com o surgimento de novos elementos, em
grande parte trazidos pelo progresso da tecnociência. Também chama atenção o
autor, para o fato que no Código de 1984 percebe-se a existência das tensões
inerentes à aliança entre a benignidade humanitária, o modelo
científico-tecnológico e o medicocentrismo autoritário. Sua benignidade
humanitária insiste sobre o "absoluto respeito pela vida humana", já
exigido pelos Códigos de 1953 1965, e reforçado pelo principio 9° do Código de
1984 com o seguinte acréscimo ao texto da frase: "desde a concepção até a morte". Ressalta, portanto, Augusto
César Ramos que a dificuldade é que esta valorização da vida tende a se
traduzir numa preocupação com a máxima prolongação da quantidade de vida biológica
e no desvio de atenção da questão da qualidade da vida prolongada. Desta forma,
há um passo rumo à recuperação da valorização da boa morte cultivada no artigo
6° do Código de 1988 que diz ser antiético para o médico utilizar "seus conhecimentos para gerar sofrimento
físico ou moral". Mais significativo ainda, porém, é o art. 61,
parágrafo 2°, que incentiva o médico a não abandonar seu paciente "por ser este portador de moléstia crônica ou
incurável" e a "continuara
assisti-lo ainda que apenas para mitigar o sofrimento físico ou psíquico".
Este cuidado em mitigar não apenas o sofrimento físico, mas também o psíquico é
sintomático de uma nova preocupação com integralidade da pessoa, que vai além
da dor física. Este novo cuidado se reflete no reconhecimento do direito do
paciente terminal a não ter seu tratamento complicado. Como no art. 23 do
Código de 1984, há, no art. 60 do Código de 1988, a proibição de "complicar a terapêutica". Com isso,
o autor menciona que fica também claro no Código de 1988 a obrigação de o
médico "utilizar todos os meios
disponíveis de diagnóstico e tratamento a seu alcance", mas a medida
do seu uso não é sua eficácia em resolver o problema técnico de como controlar
o sofrimento e a morte, mas sim o benefício do paciente. Isto nos permite
questionar se a gestão técnica do sofrimento e o adiar o momento do morrer são
sempre do interesse do paciente, situação hoje muito freqüente na fase final da
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS. Silva (2007) chama atenção para
um outro aspecto importante no Código de 1988, no que se refere ao direito do
paciente de não ter seu tratamento complicado, é a preocupação em regulamentar
pesquisas médicas em pacientes terminais. O art. 130 proíbe ao médico
"Realizar experiências com novos tratamentos clínicos ou cirúrgicos em
paciente com afecção incurável ou terminal sem que haja esperança razoável de
utilidade para o mesmo, não lhe impondo sofrimentos adicionais". Aqui não
se trata de uma rejeição da ciência e tecnologia, reconhece-se a legitimidade
de recorrer a tratamentos experimentais, mas a partir de um critério bem
definido: existência de uma esperança razoável de que o tratamento será útil
para o próprio doente e que este não sofrerá desnecessariamente. Vê-se,
portanto, que a distanásia é uma das questões contraditórias que permeia os
debates médico-jurídicos no presente, confrontando posicionamentos
progressistas e religiosos de matéria alusiva à bioética e ao biodireito. No
Brasil, na tradição da ética médica codificada, baseada no atual Código de
Ética Médica, encontra-se que a medicina com o compromisso pela saúde e no
bem-estar da pessoa, objetiva prolongar ao máximo o tempo de vida de uma
pessoa, tem-se encontrado o confronto entre o paradigma médico da benignidade
solidária e humanitária e a teologia moral, na discussão que envolve o ideal
comportamento mediante as questões atinentes à saúde e vida como bens
fundamentais. Desta forma, confrontam-se as correntes de natureza religiosas e
morais frente a perspectiva da benignidade humanitária e solidária,
discutindo-se a atitude médica da distanásia de prolongar a vida e postergando
a morte ao máximo possível do paciente. Indubitavelmente é uma questão
polêmica, complexa e controversa, ficando, pois, de importante, a necessidade de
aprofundados debates para que, com exaustivas discussões, se chegue a um
denominador comum. Veja mais aqui e aqui.
REFERÊNCIAS
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BORGES, Roxana Cardoso. Eutanásia,
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investir sem agredir? São Paulo: Faculdades Integradas, 2005.
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SOUSA, Deusdedith. Eutanásia, ortotanásia e distanásia. Revista
dos Tribunais 706/283, agosto, 1994.
COACHING & MENTORING - A temática do Coaching
Empresarial na construção de talentos e na gestão de pessoas considera a
estratégia e importante ferramenta de gestão na contribuição do
desenvolvimento de competências comportamentais e operacionais dos liderados,
bem como atende a necessidade da organização de ambientes que
oportunizem tanto melhor qualidade de vida e bem-estar de seus colaboradores,
como o desenvolvimento de talentos, competências e habilidades para o
desempenho desejado. Destaca-se o Coaching por ser uma relação de
parceria no contexto da organização contemporânea, possibilitando o
desenvolvimento do Capital Intelectual, a promoção de talentos e a gestão de
pessoas dentro do ambiente de trabalho. A gestão de pessoas, para
Vergara
(2009), possui a característica fundamental de promover a formação,
participação, capacitação, envolvimento e desenvolvimento do capital humano das
organizações, tendo a função de processar a humanização das empresas. É,
conforme a autora, no Departamento de Recursos Humanos que se desenvolve a
promoção, o planejamento, a coordenação e o controle das atividades
relacionadas com o desempenho, capacitação, qualificação e acompanhamento das
pessoas no âmbito organizacional, conduzindo a gestão de pessoas com o
envolvimento de treinamentos e desenvolvimento pessoal recrutamento e seleção,
remuneração, avaliação, entre outras. Tal condução é dada pelas exigências de
vigência da sociedade do conhecimento, uma vez que as capacidades e talentos
humanos são vistos, segundo a autora mencionada, como fatores competitivos no
mercado de trabalho globalizado. A construção de talentos, na visão de
Chiavenato (2002) e Barbosa (2009), se dá por meio de ações e medidas que
procurem melhorar o desempenho dos funcionários da organização para atingimento
das metas e resultados previstos, orientando-se por meio do foco no resultado
organizacional. Essas ações, conforme Barbosa (2009), compreendem motivação
profissional e pessoal dos colaboradores, adequação das pessoas nos diversos
cargos e setores e formação do patrimônio humano para retenção e atração de
talentos. Essas ações também, conforme Chiavenato (2002) e Barbosa (2009), se
direcionam para descoberta, reconhecimento, atração, desenvolvimento e
manutenção dos talentos no âmbito organizacional. Encontra-se, portanto, que
esse é o papel do coach na
organização, entendendo-se que se trata de uma liderança que atua na promoção
de talentos e no desenvolvimento de capacidades e competências. A base de
conhecimento do coach, para
Chiavenato (2002) está em conhecer a organização e suas necessidades básicas;
conhecer as pessoas e a sua natureza humana; conhecer o cliente interno e suas
necessidades; conhecer o ambiente de negócios da organização; conhecer os meios
de compatibilizar tudo isso. Assim sendo, para o autor mencionado, o coach deve saber compatibilizar
administrando a tensão do cotidiano e desenvolver sua auto-atenção e resolver
criativamente os problemas. Por essa razão, o papel do coach é preparar e orientar pessoas, ter liderança renovadora e ser
impulsionador de talentos. Com isso, ele lidera, orienta, guia, aconselha,
treina, desenvolve, estimula, impulsiona o aprendiz. No dizer de Chiavenato
(2002, p. 85), o “[...] coaching é uma abordagem comportamental de benéficos
múltiplos para pessoas e organizações. Constitui um processo estratégico que
agrega valor tanto ao coach como à base da organização”. Assinala
Garcia (2011, p. 22) que o coaching é “[...] um processo de
aprendizagem contínuo tanto no âmbito profissional quanto pessoal”, abarcando
com isso, a possibilidade de reflexão de grupos e pessoas sobre a visão do
mundo crenças e valores, incorporando, por consequência, novas aprendizagens. Também
pode ser vista, segundo Chiavenato (2002,, p. 34), como: [...] uma técnica de
supervisão, orientação, treinamento e de gestão do desempenho. É uma maneira
direta e eficaz de motivar e estimular as pessoas, dar-lhes orientação e rumo
na vida profissional, incentivar a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal e
melhorar a qualidade de vida no trabalho. O foco do processo do coaching, conforme Krausz (2007, p. 28) está na ação de “[...] investimento na
adoção de novas posturas, valores e comportamentos correspondentes que
possibilitarão alcançar os resultados almejados”.Assim, para Mussak (2010) e
Blanco (2006), o objetivo do coaching é aumentar o desempenho do ser humano no trabalho. Trata-se,
portanto, de ferramenta indispensável para a autocorreção do comportamento e
aprendizado dentro da organização e que é utilizada no desenvolvimento e
aprimoramento de competência, ampliando os níveis de desempenho tanto da
liderança, como de toda organização. Veja mais aqui.
REFERÊNCIAS
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Administração, São Paulo, v.27, n.4, p. 16-29, out /dez. 1992.
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Campus, 2000.
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Construção de talentos: coaching & mertoring – as novas ferramentas da
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________. Administração de Organizações sem fins Lucrativos. São Paulo:
Pioneira, 1994.
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Marcos Aurélio. Coaching – um estudo exploratório sobre a percepção dos
envolvidos: organização, executivo e coach. São Paulo: USP, 2008.
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Ana Lucia. O processo de coaching nas organizações empresariais. Porto Alegre:
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José Claudio. Gestão do conhecimento: o grande desafio empresarial. São Paulo:
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VERGARA,
S. C. Gestão de pessoas. São Paulo: Atlas, 2009.
COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR – A obra Comportamento do consumidor, de James E. Engel, Roger D. Blackwell
e Paul W. Miniard, trata de temas como as perspectivas e ponto de vista do
consumidor, segmentação de mercado e análise demográfica, os mercados
consumidores, estrutura e estratégia, os processos decisórios, o reconhecimento
de necessidade e a busca, avaliação de alternativa pré-compra, compra, consumo,
satisfação, descarte, diferenças individuais, recursos do consumidor, conhecimento,
atitudes, motivação e autoconceito, personalidade, valores e estilo de vida,
processos psicológicos, aprendizagem, influencias nas atitudes e
comportamentos, cultura, influências étnicas, classe social e status, família e
domicilio, estratégias de marketing, varejo, difusão de inovações, consumerismo
e responsabilidade ética, entre outros importantes temas. REFERÊNCIAS: ENGEL,
James; BLACKWELL, Roger; MINIARD, Paul. Comportamento do consumidor. Rio de
Janeiro: LTC, 2000. Veja mais aqui e aqui.
VENDAS – A obra “Vendas:
fundamentos e novas práticas de gestão” de Charles M. Futrell, aborda temas
a respeito de vendas como profissão, vida, experiências e carreira do
profissional de vendas, marketing de relacionamento, questões sociais, éticas e
legais de vendas, programação para a venda de relacionamento, a psicologia de
vendas, a comunicação na construção de relacionamentos, conhecimentos de
clientes, produtos e tecnologias, o processo de venda de relacionamento,
prospecção como alva das vendas, planejamento das visitas de vendas, seleção
cuidados dos métodos de apresentação, apresentação estratégica, as objeções do
cliente, o fechamento, os serviços e acompanhamento para manutenção do cliente,
gerenciamento de si mesmo, carreira, organização e recrutamento, motivação,
remuneração, liderança e avaliação de profissionais, dramatizações das visitas,
guia de tecnologias, entre outros. REFERÊNCIAS: FUTRELL, Charles. Vendas:
fundamentos e novas práticas de gestão. São Paulo: Saraiva, 2003. Veja mais
aqui.
Lara
Vichiatto é uma jovem artista de Três Corações (MG) – (Info. Meimei Corrêa).
Veja mais sobre:
Enquanto a vida
passa..., Lidia Wylangowska, Victor Meirelles &
Suzanne Marie Leclair aqui.
E mais:
Sanha, Erich Fromm, Moacyr Scliar, Akira
Kurosawa, Nikolai Rimsky-Korsakov, Menotti Del Picchia & Jean-Hippolyte Flandrin
aqui.
Federico Garcia Lorca aqui.
Frineia, Euclides da Cunha, Federico
Fellini, Ana Terra, Amedée Ernest Chausson, Antonio Parreiras, Jean-Léon Gérôme & Programa Tataritaritatá aqui.
AIDS & Educação, John Dewey. & EaD
aqui.
Sincretismo religioso aqui.
O trabalho da mulher aqui.
Levando os direitos a
sério, de Ronald Dworkin aqui.
A luta pelo direito, de
Rudolf von Ihering aqui.
Quando a folia é maior em mim, A lenda Vapidiana Árvore de Tamoromu
& Antúlio Madureira aqui.
A folia do frevo no meu coração, Galo da Madrugada, Nelson
Ferreira & Jae Ellinger aqui.
Uma prosa nos entreversos do amor, Marco Ferreri & Andréa Ferréol,
Fernado Alves, Maestro Duda & Luciah Lopez aqui.
A folia do biritoaldo desandou no
carnaval, Frevo do mundo & Mário Hélio aqui.
Proezas do Biritoaldo aqui.
História da
mulher: da antiguidade ao século XXI aqui.
Palestras:
Psicologia, Direito & Educação aqui.
A croniqueta de
antemão aqui.
Livros Infantis
do Nitolino aqui.
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CRÔNICA DE AMOR POR ELA
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