HISTÓRIA DA LITERATURA
BRASILEIRA – A coleção História
da literatura brasileira, do advogado, jornalista, critico literário e escritor
sergipano Silvio Romero (1851-1914),
aborda no primeiro volume os trabalhos estrangeiros e nacionais sobre a
literatura brasileira, teorias da história do Brasil, a filosofia, fisiologia,
a nação brasileira como grupo etnográfico e produto histórico, as contribuições
para o estudo do folclore brasileiro, o Brasil social e os elementos que o
plasmaram, da crítica e sua exata definição, primeira época ou período de
formação, período de desenvolvimento autonômico, período de transformação
romântica, diversas manifestações na prosa e relações antirromânticas. No
segundo volume trata sobre o período de formação e o período de desenvolvimento
autonômico – escola mineira. No terceiro volume trata sobre a transição entre
os clássicos e os românticos – período de transformação romântica. O quarto
volume trata do período de transformação romântica atinente à poesia, teatro e
romance. O quinto e último volume trata do período de transformação romântica,
as diversas manifestações na prosa, história, publicistas e oradores, reações
antirromânticas, artigos esparsos e quadro sintético da evolução dos gêneros na
literatura brasileira. Veja mais aqui.
Imagem: Gli incanti di Medea, do pintor italiano Ludovico Carracci (1555-1619). Veja mais aqui e aqui.
Ouvindo All your life: a tribute to The Beatles (Inssbruck Records, 2013) do guitarrista estadunidense Al Di Meola.
PROGRAMA TATARITARITATÁ – O programa Tataritaritatá que vai ao ar todas terças, a partir das
21 (horário de Brasilia), é comandado pela poeta e radialista Meimei Corrêa na Rádio Cidade, em Minas Gerais.
Confira a programação desta terça aqui. Na programação: Nando Lauria, Tavito, Yes, Geraldo Azevedo, Djavan, Milton Nascimento, Chico Buarque, Elis Regina, Maria Bethania, Oswaldo Montenegro, Maria Rita, Caetano Veloso, Marisa Monte, Celso Viáfora & Ivan Lins, Sonia Mello, Júlia Crystal, Mazinho, Sonekka, Ricardo Machado, Elisete Retter, Nilson Chaves & Felipe Cerquize, Monsyerrá Batista, Dery Nascimento, Franco do Valle, Marisa Serrano, Mirianês Zabot, Cikó Macedo, Ozi dos Palmares, Zé Linaldo, Azymuth, Vale das Maçãs, Leno Azevedo & Lílian Knapp, Daniel Johns & muito mais numa programação repleta de novidades com desfile de grandes nomes da música nacional e internacional, sempre destacando novidades no cenário musical. Confira mais aqui.
A ESFERA ESTÉTICA – No livro Ensaios de sociologia (LTC, 1982), do sociólogo e econômica alemão,
Max Weber (1864-1920), na parte Rejeições religiosas do mundo e suas
direções, encontrei a esfera estética debatida pelo autor, a qual destaco o
seguinte trecho: A ética religiosa da
fraternidade situa-se em tensão dinâmica com qualquer comportamento
consciente-racional que siga as suas próprias leis. Em proporções não menores,
essa tensão também ocorre entre a ética religiosa e as forças de vida “deste
mundo”, cujo caráter é essencialmente não-racional, ou basicamente
anti-racional. Acima de tudo, há tensão entre a ética da fraternidade religiosa
e as esferas da vida estética e erótica. A religiosidade mágica está numa
relação muito íntima com a esfera estética. Desde seu início, a religião tem
sido uma fonte inesgotável de oportunidades de criação artística, de um lado, e
de estilização pela tradicionalização, do outro. Isso se evidencia em vários
objetos e processos: ídolos, ícones e outros artefatos religiosos; na
padronização das formas comprovadas magicamente, o que constitui um primeiro
passo na superação do naturalismo por uma fixação de “estilo”; na música, como
meio de êxtase, exorcismo ou mágica apotropaica; em feiticeiros que eram
cantores e dançarinos mágicos; em relações de tom comprovadas magicamente e
portanto magicamente padronizadas — as primeiras fases preparatórias na
evolução dos sistemas tonais; nos passos de dança magicamente provados como uma
das fontes de ritmo e como uma técnica de êxtase; nos templos e igrejas, como
as maiores de todas as edificações, com sua tarefa arquitetônica estereotipada
(e, com isso, formando um estilo) como consequência de finalidades
estabelecidas de uma vez por todas, e com formas estruturais que se tornam
estereotipadas através da eficiência mágica; em paramentos e implementos de
igreja de todos os tipos, que serviram como objetos da arte aplicada. Todos
esses processos e objetos foram classificados de acordo com a riqueza das
igrejas e templos oriunda do zelo religioso. [...] O desenvolvimento do intelectualismo e da racionalização da vida
modifica essa situação. Nessas condições, a arte torna-se um cosmo de valores
independentes, percebidos de forma cada vez mais consciente, que existem por si
mesmos. A arte assume a função de uma salvação neste mundo, não importa como
isto possa ser interpretado. Proporciona uma salvação das rotinas da vida
cotidiana, e especialmente das crescentes pressões do racionalismo teórico e
prático. Com essa pretensão a uma função redentora, a arte começa a competir
diretamente com a religião salvadora. [...] Para o artista criador, porém, bem como para a mente esteticamente
excitada e receptiva, a norma ética, como tal, pode parecer facilmente como uma
coação à sua criatividade autêntica e ao mais íntimo de seu eu. [...] Na realidade empírica, histórica, essa
afinidade psicológica entre a arte e religião levou a alianças sempre renovadas,
bastante significativas para a evolução da arte. A grande maioria das religiões
participa, de alguma forma, dessas alianças. Quanto mais desejavam ser
religiões universalistas de massa, e assim se voltavam para a propaganda
emocional e os apelos de massa, tanto mais sistemáticas eram as suas alianças
com a arte. Mas todas as religiões virtuosas autênticas continuaram muito
tímidas frente à arte, em consequência da estrutura interior da contradição
entre a religião e a arte. Isso ocorre na religiosidade virtuosa em sua
manifestação ascética ativa, bem como em sua manifestação mística. Quanto mais
a religião ressaltou a supramundanidade de seu Deus, ou a ultramundanidade da
salvação, tanto mais duramente rejeitada foi a arte. Veja mais aqui.
COM OS MEUS OLHOS DE CÃO – O livro Com os meus olhos de cão (Globo, 2006), da escritora e dramaturga
brasileira Hilda Hilst (1930-2004),
traz a historia do protagonista da novela Amós Kéres que possui apenas duas
opções na busca de Deus: o deboche – a mais pura abjeção e afronta dos
costumes; e o abando e o despojamento pessoal de tudo – a entrega à vida
experimentada como pura vivência animal, sem qualidades. Da obra destaco o
trecho: [...] Dou várias cambalhotas.
Espelho e botas. Sou náufrago de mim mesmo e jardineiro. Estou no fundo mas
semeio como se estivesse fora. Sou verdugo numa sala de aula. Se me perguntam
não respondo. Este sou eu. Cambalhota, afago, peixe, sedas na cauda, água
reboliço de nuvens neste aquário. Os olhos me olham. Os rostos encostam seu
narizes no meu espaço. Mudo continuo rolando pela sala. Há entre nós um círculo
de vidro. Há muita gente no vestíbulo: aquele é o professor? O ipê. Revisito a
janela nos seus amarelos. Perguntas são nós de um extenso barbante
inconclusivo. Deito-me sobre o fio, o barbante me aninha, se faz côncavo, se
alarga, se faz rede, durmo ouvindo gemidos e queixas. Os que me veem estão
muito aborrecidos. Um homem atravessa a sala, senta-se, peida sobre minha
cadeira negra. Pergunto: disse o seu nome, senhor? Há risos nas carteiras mais
no fundo. Alguém me entrega um jasmim. Entedio-me mudo. As perguntas crescem e
formam cubos no ar. Se entrechocam. Estico-me no liso das esteiras. Um cubo
fere-me o cotovelo gasto. Um outro se abate sobre a testa, testeia meu osso
pardo de peias. Mulheres invadem a sala. Pisoteiam-me com seus saltos.
Sádico-lúbrico estou suando e rindo. Grotesco me esparramo. Há sangue
respingando as paredes do circulo. Um avalanche de cubos recobre meus tecidos
de carne. Estou vazio de bens. Pleno de absurdo. Levanta-me, Luminoso, até a
opulência do teu ombro. Com meus olhos de cão paro diante do mar. Tremulo e
doente. Arcado, magro, farejo um peixe entre madeiras. Espinha. Cauda. Olho o
mar mas não lhe sei o nome. Fico parado em pé, torto, e o que sinto também não
tem nome. Sinto meu corpo de cão. Não sei o mundo nem o mar a minha frente.
Deito-me porque o meu corpo de cão ordena. Há um latido na minha garganta, um
urro manso. Tento expulsá-lo mas homem-cão sei que estou morrendo e que jamais
serei ouvido. Agora sou espírito. Estou livre e sobrevivo meu ser de miséria,
meu abandono, o nada que me coube e que me fiz na Terra. Estou subindo, úmido
de névoa. Veja mais aqui e aqui.
O TEATRO DA CRUELDADE:
PRIMEIRO MANIFESTO/A TÉCNICA
– No primeiro manifesto do Teatro da
Crueldade – a técnica (Estética Teatral, 1980), o escritor, dramaturgo e
diretor de teatro francês de aspirações anarquistas Antonin Artaud (1906-1948), manifestou-se assim: O teatro não poderá voltar a ser ele
próprio, quer dizer, constituir um meio de ilusão verdadeira, a menos que
proporcione ao espectador precipitados verídicos de sonhos, em que o seu apreço
pelo crime, as suas obsessões eróticas, a sua selvageria, as suas quimeras, o
seu sentido utópico da vida e das coisas, o seu canibalismo até, transbordem,
num plano que não é suposto nem ilusório, mas interior. Por outros termos, o
teatro deve empenhar-se, por todos os meios, em repor em causa não só os
aspectos do mundo objetivo e descritivo externo, mas do mundo interno, quer
dizer, do homem considerado metafisicamente. Unicamente assim, cremos,
poderemos falar de novo, em teatro, dos direitos da imaginação. Nem o humor,
nem a poesia, nem a imaginação, significam coisa alguma, a não ser que, por uma destruição anárquica geradora duma
poderosa descarga de formas que constituirão todo os espetáculos, consigam
voltar a por em causa organicamente o homem, as suas ideais sobre a realidade,
e a sua situação poética na realidade. Considerar o teatro uma função
psicológica ou moral de segunda mão, e crer que os próprios sonhos apenas são
também uma função de substituição é diminuir o alcance poético profundo tanto
dos sonhos como do teatro. Se o teatro é, como os sonhos, sanguinário e inumano
é assim, muito mais do que por isso apenas, para manifestar e enraizar
inesquecivelmente, em nós, a ideia dum conflito perpetuo e dum espasmo em que a
vida é entrecortada de minuto a minuto, em que tudo na criação se eleva e se
exerce contra o nosso estado de seres constituídos, é assim para perpetuar duma
maneira concreta e atual as ideais metafisicas de certas Fábulas cuja precisa
atrocidade e cuja energia chegam para revelar a origem e o teor em princípios
essenciais. Sendo assim, compreende-se que pela sua proximidade em relação aos
princípios que lhe comunicam poeticamente a sua energia, esta linguagem nua do
teatro, linguagem não virtual, mas real, deve permitir, pela utilização do
magnetismo nervoso do homem, a transgressão dos limites habituais da arte e da
fala, para realizar ativamente, quer dizer, magicamente, em termos verdadeiros,
uma espécie de criação total onde nada mais resta ao homem senão retomar o seu
lugar entre o sonho e os acontecimentos [...]. Veja mais aqui e aqui.
O HOMEM, DEIXA & NÓS – A poeta e professora de Itapeninga
(BA), Iramar Freire Guimarães reúne
seu trabalho poético no Recanto das Letras que comporão o seu livro Ira explícita, ainda inédito. Dela
destaco primeiramente o seu O homem: A
força e beleza do mistério que nos faz existir e me prende... / Que ao som de
qualquer bicho solto me embala / tem cheiro gostoso que me narcotiza... / É
estranha e divinamente / tua presença rara. / Aparecestes com origem e sem
destino / deixando minha carne ávida e minha esperança fugaz. / Sinto vontade
de fulminar esse fremir gigantesco / que é tua ausência pertinaz. / Que vontade
animalesca de beijar-te a boca / lamber tua carne de aspirar teu cheiro
afrodisíaco / que incita meu tino e aguça meus desejos sexuais mas meu medo
insano / me confunde e atormenta agigantando meu fogo / pelo mais lindo dos mortais.
Também merece destaque o seu Deixa: Deixa
eu te ver apalpar-te sentir teu cheiro apertar teu cheiro contra o meu forte,
bem forte como se quisesse tatuar-te em mim beijar-te como se quisesse
fundir-me em ti. Deixa eu ir pra cama contigo e agir como se tu fosses
"meu" primeiro ou último homem ou minha primeira ou última vez quero
ir pra cama contigo e vou saciar minha fome da tua carne minha sede da tua
saliva do teu suor, do teu sêmen, das tuas "lágrimas"... e sentir
doer-me as entranhas como se "um bicho as rasgassem". Deixa eu te
sentir antes que morra em mim a essência humana. Deixa. Amanhã? Não sei se
apenas minha saudade-vontade terá que recordar-te. Deixa? Por fim, destaco
o seu Nós: Eu vou te olhar eu vou tirar
tua roupa eu vou te cheirar eu vou te apalpar teu corpo inteiro lamber eu vou
me deliciar com teu sabor eu vou açular teu juízo despudorar nossas carnes
nossas vontades eu vou tocar cada reentrância da tua geografia como se deve
tocar um recém-nascido fazendo latejar minha derme, epiderme e alterar meu
relógio biológico. Sentirei o teu fogo incitando minha libido sentirei tua
virilidade jorrando teu néctar seminal dentro de mim e ainda dentro de mim teu
gozo nutritivo e na tua cara, teu sorriso atrativo nossos corpos descobrirão
juntos e ao mesmo tempo a satisfação única de sem pressa nem cansaço gozar... E
com muita disposição reiniciar... Conheceremos a grandeza de sermos fêmea e
macho mulher e homem meu e você nós! Veja mais aqui.
LORNA – O drama erótico e gótico independente Lorna (1964), produzido e dirigido pelo
cineasta e fotógrafo estadunidense Russ
Meyer (1922-2004), escrito pelo diretor e por James Griffith, é o primeiro
dos três filmes com Barbara Popejoy,
popularmente conhecida por Lorna Maitland. Conta a história de uma esposa
insatisfeita com seu casamento, envolvendo-se com outros homens na ausência do
marido até ser descoberta por suas traições. É segundo o seu diretor, o exame
brutal das realidades importantes de poder, profecia, liberdade e justiça na
sociedade atual, num contexto de luxúria e violência, onde a simplicidade é
apenas uma fachada. Destaque para a atriz estadunidense Lorna Maitland. Veja mais aqui.
IMAGEM DO DIA
A premiada cantora lírica soprano e
professora de Programação Neurolinguística estadunidense Cynthia Makris
Veja mais sobre:
Credibilidade da imprensa brasileira, a literatura de Cervantes, a História
da imprensa de Nelson Werneck Sodré, a Imprensa de Millôr
Fernandes, a música de Eduardo Gudin, Beijo no asfalto
de Nelson Rodrigues & a arte da jornalista Enki Bracaj aqui.
E mais:
Todo dia o Sol se põe para uma nova
alvorada..., O homem
unidimensional de Herbert Marcuse, a literatura de Amos Oz & Machado de
Assis, a poesia de Safo, a música de Händel & Caroline Dale, o cinema de
Blake Edwards & Audrey Hepburn, a arte de Keith Haring, o humor de Ronald
Golias, a pintura de Frederic Edwin Church & François Gerard aqui.
Luís Vaz de Camões, aaqui. Jean de La Fontaine, O cartesianismo
científico de Paulo Cesar Sandler, A lenda do Cavalo sem cabeça de Luís da
Câmara Cascudo, Hécuba de Eurípedes, a Esther
Góes, o cinema de Woody Allen, Tiradas do Doro, a Gustave Courbet
Brincarte do Nitolino, a literatura de Nélida Piñon, a música
de Igor Stravinski, a poesia de Augusto dos Anjos, O antiteatro de Eugène
Ionesco, o cinema de Graeme Clifford & Jessica Lange, a arte de Frances
Farmer, a pintura de Joan Miró, As emoções de Suely Ribella, Papel no Varal
& Ricardo Cabus aqui.
Freyaravi & o circo dos prazeres, Cultura de consumo pós-moderna de Mike Featherstone, Os contos brasileiros de Julieta de
Godoy Ladeira, O kama sutra de Vātsyāyana, a música de Marisa
Monte, a fotografia de Ralf Mohr, a pintura de Crystal Barbre & Luciah Lopez aqui.
Lualmaluz, De segunda a um ano de John Cage,
Técnica e ciência de Jürgen Habermas. a História da literatura de Nelson Werneck Sodré, a música de Sally Seltmann, a performance de Marni Kotak, a pintura de Théodore
Géricault, a escultura de George Kurjanowicz, a arte
de Moisés Finalé & Luciah Lopez aqui.
Quando tudo é manhã do dia pra noite, A agonia da noite de Jorge Amado, a
música de Bizet & Adriana Damato, o Folclore musical de
Wagner Ribeiro, a pintura de Aleksandr Fayvisovich,
Postuman bodies de r Judith Halbertam & Ira Livingstone, a
fotografia de Christian Coigny & Bryan Thompson, a
arte de Mirai Mizue & Luciah Lopez aqui.
Uma coisa quando outra, o pensamento de Marshall Berman, a
literatura de Adolfo Casais Monteiro, Arquiteturas líquidas de Marcos Novak, a
música de Tom Jobim & Maucha Adnet, Adriana Garambone, a pintura de Renie Britenbucher, a arte de Alyssa Monk
& Luciah Lopez aqui.
Feliz
aniversário: resiliência,
perspectivas & festas, o
pensamento de Paulo Freire, a literatura de Octavio Paz, A resiliência de Makilim Nunes Baptista, a música de Midori
Goto, a pintura de Luis Crump, Babi Xavier, a
arte de Fabrice Du Welz & Luciah Lopez aqui.
&
CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Art by Ísis Nefelibata
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na
Terra:
Recital
Musical Tataritaritatá - Fanpage.
PARTICIPE DA PROMOÇÃO
BRINCARTE DO NITOLINO
Confira os detalhes aqui.