![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFAmA1vMe_ZyCl5nu_QZ4ikUUjRBCrDM6RO3H20sM6njME_g0FelxvVuJDJN082ztgQaG35VS-bqRt5q21Hbhycwde3qDySPtVAvuIZsJkMsexdBjvP9d-IlLJ37PWJbQ2F1h6Dg/s1600/Painel+Projeto+Escola.jpg)
Imagem: Female Nude Reading (San Diego Museum of Art), do pintor do Abstracionismo e Cubismo francês Robert Delaunay (1885-1941).
Ouvindo a ópera em cinco atos – uma tragédia lírica - Les Danaides (1784), do compositor operístico italiano Antonio Salieri (1750-1825), com a cantora lírica e soprano espanhola Montserrat Caballé e a Orchestra e Coro della RAI di Roma Gianluigi Gelmetti (1983) – O enredo dessa ópera é baseado nos personagens mitológicos Danaus e Hipermnestra da tragédia grega.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYHF9RoZWKorzFBraHcRNQi8Ig77-FYYBjGidCao7SFbFJgdgOhyphenhyphenu_fl_coQScMDQyXhyphenhyphen9r5QKF9rc04Ky8Y0tXZcBFoS-OYTUnRhyphenhyphenbuQf7t9aC4-c0ehjT-iXVLrfOEVIM0qYRA/s1600/hipermnestra+Danaides+0007+www.templodeapolo.net.jpg)
A
ORIGEM DAS ESPÉCIES – O livro A
Origem das Espécies, no meio da seleção natural ou a luta pela existência na
natureza (Lello & Irmão, 2003), do naturalista britânico Charles Robert Darwin (1809 — 1882),
encontrei a seguinte observação do autor: [...] Ninguém se pode admirar que haja ainda tantos ponto s obscuros
relativamente à origem das espécies e das variedades, se refletirmos na nossa
profunda ignorância sobre tudo o que se prende com as relações recíprocas dos
inúmeros seres que vivem em redor de nós. Quem pode dizer a
razão por que tal espécie é mais numerosa e mais espalhada, quando outra
espécie vizinha é muito rara e tem um habitat muito restrito? Estas relações
têm, contudo, a mais alta importância, porque é delas que dependem a
prosperidade atual e, creio firmemente, os futuros progressos e a modificação
de todos os habitantes da Terra. Conhecemos ainda bem pouco das relações
recíprocas dos inúmeros habitantes da Terra durante os longos períodos
geológicos passados. Ora, posto que numerosos pontos sejam ainda muito
obscuros, se bem que devem ficar, sem dúvida, inexplicáveis por bastante tempo
ainda, vejo-me, contudo, após os estudos mais profundos e uma apreciação fria e
imparcial, forçado a sustentar que a opinião defendida até a pouco pela maior
parte dos naturalistas, opinião que eu próprio partilhei, isto é, que cada
espécie foi objeto de uma criação independente, é absolutamente errônea. Estou
plenamente convencido que as espécies não são imutáveis; estou convencido que
as espécies que pertencem ao que chamamos o mesmo gênero derivam diretamente de
qualquer outra espécie ordinariamente distinta, do mesmo modo que as variedades
reconhecidas de uma espécie, seja qual for, derivam diretamente desta espécie;
estou convencido, enfim, que a seleção natural tem desempenhado o principal
papel na modificação das espécies, posto que outros agentes tenham nela
partilhado igualmente. Veja detalhes aqui, aqui e aqui.
A EDUCAÇÃO PARA ALÉM DO
CAPITAL – Na obra A educação
para além do capital (Boitempo,
2005), do filósofo húngaro e um dos mais importantes
intelectuais marxistas da atualidade István Mészarós, destaco o
seguinte trecho: [...] O
impacto da lógica incorrigível do capital sobre a educação tem sido grande ao
longo do desenvolvimento do sistema. Apenas as modalidades de imposição dos
imperativos estruturais do capital no domínio educacional mudaram desde os
primeiros dias sangrentos da "acumulação primitiva" até ao presente,
em sintonia com as circunstâncias históricas alteradas, como veremos na próxima
secção. É por isso que hoje o significado da mudança educacional radical não
pode ser senão o rasgar do colete-de-forças da lógica incorrigível do sistema:
através do planeamento e da prossecução consistente da estratégia de quebrar a regra
do capital com todos os meios disponíveis, assim como com todos aqueles que
ainda têm de ser inventados neste espírito. [...] A educação institucionalizada, especialmente nos últimos cento e
cinquenta anos, serviu – no seu todo – o propósito de não só fornecer os
conhecimentos e o pessoal necessário à maquinaria produtiva em expansão do
sistema capitalista mas também o de gerar e transmitir um quadro de valores que
legitima os interesses dominantes, como se não pudesse haver nenhum tipo de
alternativa à gestão da sociedade ou na forma "internacionalizada"
(i.e. aceite pelos indivíduos "educados" devidamente) ou num ambiente
de dominação estrutural hierárquica e de subordinação reforçada
implacavelmente. A própria História tinha que ser totalmente adulterada, e de
facto frequentemente falsificada de modo grosseiro, para este propósito. [...]
As determinações abrangentes do capital
afetam profundamente cada domínio singular com algum peso na educação, e de forma
alguma apenas as instituições educacionais formais. Estas últimas estão
estritamente integradas na totalidade dos processos sociais. Elas não podem
funcionar adequadamente, exceto se estiverem em sintonia com as determinações educacionais abrangentes da sociedade
como um todo. [...] É neste espírito que se
podem reunir todas as dimensões da educação. Os princípios orientadores da
educação formal devem desta forma ser destrinçados do seu envolvimento com a
lógica de conformidade impositiva com o capital, movendo-se ao invés disso na
direção de um intercâmbio ativo e positivo com práticas educacionais mais
amplas. Eles precisam muito um do outro. Sem um intercâmbio progressivo
consciente com processos de educação abrangentes como "a nossa própria
vida" a educação formal não pode realizar as suas muito necessárias aspirações emancipadoras.
Se,
entretanto, os elementos progressistas da educação formal forem bem sucedidos
em redefinir a sua tarefa num espírito orientado em direção à perspectiva de
uma alternativa hegemônica à ordem existente, eles podem dar uma contribuição
vital para romper a lógica do capital não só no seu próprio limitado domínio
como também na sociedade como um todo. Veja mais detalhes aqui.
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![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTsGlkAmMkBqebk9X4zYqavBwQ9BNqNwvfQOzf03T8lBkBEscaZDFyOkcaFPg15FSt2bi5HiOOv047ZrvlAiQRdQExXq-YCtEPzVO3lL5MraRnr1-ASjtSjU-xQT9K-4Fj6AAmxw/s1600/o-batizado-da-vaca-autografado-por-chico-anysio-387001-MLB20255386518_032015-F.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF-mSWhWR_I70lh-zZ7S4B-1r7Hj39VaL-HYOsJ21ndQko8G2Oij3qtbMZCCxR_tEfVpKWgHETW26VGE58xl0iWeVqQevvi54Lb80UYXKKogP0uxi8iYYVtf1nbH0BTc_3eLzUyA/s1600/TALK+TO+HER+tn-mavcap_HDTV_paz_vega@talk_to_her_01.jpg)
IMAGEM DO DIA:
The Elder (1681, The Versailles Park and Gardens),
do escultor francês Pierre Le Gros
(1666-1719). Veja mais aqui.
Veja mais sobre:
Ganhar o mundo no rumo das ventas, O mito e a política de Jean-Pierre Vermant, a literatura de Cesare Pavese, a
pintura de Eugène Delacroix & Caroline Vos, a música de Wagner & Hélène Grimaud aqui.
E mais:
Brincarte do Nitolino, o Tratado Lógico-Filosófico de Ludwig
Wittgenstein, o Teatro Futurista de Filippo Marinetti, a literatura de Azar
Nafisi, a pintura de Eugène Delacroix, a música de Nelson Freire, a fotografia
de John De Mirjian, Augustine de Charcot, a arte de Stéphanie Sokolinski, a
cangaceira Dadá & Maria Iraci Leal aqui.
Do espírito das leis, de Montesquieu aqui.
Caxangá, a literatura de Cervantes & Lima
Barreto, o Abstracionismo & Vassili Kandinsky, a música de Sainkho
Namtchylak, o cinema de Anthony Minghella & Gwyneth Kate Paltrow, a pintura
de Guido Cagnacci, a arte de Adelaide Ristori & Clara Sampaio aqui.
A poesia de Gabriela
Mistral & William Wordsworth, a literatura de
Gregório de Matos Guerra & Ana Miranda, o cinema de Krzysztof
Kieslowski & Irène Jacob, a música de Ravi Shankar & a pintura de
Almada-Negreiros aqui.
Brincarte do Nitolino & Lendas do
Nordeste, Buda, O
caso Anna O de Freud & Bertha Pappenheim, A fenomenologia de Edmund
Husserl, a poesia de Basílio da Gama, o teatro de Edmond Rostand, a pintura de
Sergei Semenovich Egornov, a música de Steve Howe & a arte de Anne Brochet aqui.
O que deu, deu; o que não deu, paciência,
fica pra outra, A
teoria das emoções de Jean- Paul Sartre, a literatura de Dyonélio Machado, O
fim da modernidade de Gianni Vattimo, a pensamento de Friedrich Nietzsche,
Neurofilosofia & Neurociência, a música de Laurence Revey, a pintura de
Fernando Rosa & Jonas Paim, a fotografia de Faisal Iskandar & O
sisifismo na segunda de outra semana aqui.
Para quem vai & para quem vem, A filosofia da linguagem de Mikhail Bakhtin, a Fenomenologia
& o fenômeno de Armando Asti Vera, A gaia ciência de Friedrich Nietzsche, a
música de Djavan, a fotografia de Gal Oppido, a pintura de João Evangelista
Souza, A pancada insólita se alastra na culatra: viver, a arte de Luciah Lopez
& Elciana Goedert aqui.
Se o sonho pra se realizar está custoso
demais, paciência..., As origens da vida de Jules Carles,
Elementos da dialética de Alexander Soljenítsi, a poesia de Gilka Machado, a
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Friedrich Nietzsche, As torturas prazerosas de Quiba, Aos futuros poetas de J.
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irrespirável, a vida vai pro beleleu, O mundo de Albert Einstein, a literatura de Imre Kertész,
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que é e o que não é, jamais aprenderá a votar, a literatura de Marguerite Duras &
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CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na
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