
VIVA COLETTE - Aquela bela
aquariana de Saint-Sauveur-en-Puisaye vivia na admiração pelo espírito
libertário da mãe Adèle, enquanto seu pai era um cobrador de impostos, uma família
abastada que faliu ruidosamente. Assim era Sido, na verdade Sidonie
sobrecarregada de adjetivos, as leituras da adolescência abrigada na biblioteca
de sua casa. Era também a Gabrielle que casou-se muito jovem e foi para Paris, com
um marido 14 anos mais velho que ela. Passou-se o tempo e quem era Claudine,
que tanto sucesso fazia? Ninguém sabia daquele marido armado da chantagem
oportunista, com abuso e violência psicológica usurpando seu talento: a
História é contada pela caneta de quem escreve. E era Claudine à l'école,
à Paris, en ménage & s'en va... seu marido afanou os seus
primeiros 4 volumes. Veio então Dialogues de Bêtes e, logo em seguida, separou-se
para aventurar-se por outros relacionamentos, divorciando-se escandalosamente.
Empobrecida, tornou-se dançarina de teatro interpretando a mesma Claudine em
adaptações de seus livros, ganhando tão pouco que mal dava para viver. A fome e
a doença, a falta de dinheiro desse período, tudo isso foi retratado em La
Vagabonde. Brilhava no palco, pelas coxias dos musicais mambembes, por trás
da ribalta até que um beijo na cena em outra mulher, nova reação pública de
escândalo. Seguiram-se La Retraite Sentimentale, Les Vrilles de la
vigne e L'Ingénue libertine – no qual Minne é uma garota desde a
infância com incontestável vocação para a libertinagem. Ela então casou-se
novamente e teve uma filha, para publicar L'Entrave e L'Envers du
music hall. Era o tempo de trabalhar como jornalista na primeira guerra,
relatando os avanços da França no fronte de batalha. Enquanto isso publicava La
Paix Chez les Bêtes, Les Heures longues, L'enfant et les sortilèges
– um libreto para ópera de Ravel; Dans la foule, Mitsou - Comment l'Esprit
Vient Aux Filles e o que viria a ser um dos seus mais estrondosos sucessos Chéri
– retratando o amor entre uma mulher mais velha com um homem bem mais novo e
amante de uma cortesã rica. E vieram La Chambre éclairée, La Maison
de Claudine e o polémico Le Blé en herbe – quando envolveu-se com o
enteado, abordando a história de amor entre um jovem rapaz e uma mulher bem
mais velha. Segue sua admiração por Proust e Balzac, divorcia-se e ingressa na
Academia Real da Bélgica. Publica então La Femme cachée, La Fin de
Chéri, La Naissance du Jour e Sido – este último retratando a sua própria
mãe. Mantém então ainda mais vivos os traços autobiográficos de sua escrita, o
universo feminino e as temáticas de amor e sexo nos livros que foram publicados
a seguir: Le Pur et L'Impur, La Chatte e Duo, quando se casou
novamente e foi pra Legião de Honra. Daí publicou Splendeur des papillons,
Mes Apprentissages, Bella-Vista, os 4 volumes das críticas
literárias e cinematográficas do La Jumelle noire, Le Toutounier, quando
eclode a segunda guerra e ela produziu dois volumes de suas memórias, Journal
à Rebours e De ma Fenêtre, escrevendo vários artigos para jornais
pró-nazistas e até um romance chamado Julie de Carneilhan, contendo
vários termos antissemitas. Contudo, com atuação bastante controversa, assim
mesmo ajudou muitos judeus a fugir quando da ocupação da França pelos nazistas,
inclusive seu marido era um deles que havia sido preso. Vem então Chambre
d'hôtel, Le Képi, Nudité, Paris de ma fenêtre e estrondoso Gigi
- a história de Gilberte Alvar, de apenas 16 anos, nascida em uma família
mundana e se tornando cortesã para cativar um patrono rico, desafiando a
tradição ao se casar com ele. Este sucesso foi adaptado logo para uma peça de
teatro e, em seguida, para o cinema. Ela então se torna uma figura pública
proeminente, porém acometida pela artrite e dores nas articulações. Manteve-se
dedicada à escrita publicando L'Etoile Vesper e Le Fanal Bleu.
Por conta disso foi indicada ao Prêmio Nobel, não sendo escolhida. Publica por
fim Paradis terrestre, com fotografia de Izis Bidermanas. Escritora
corajosa com atuação no protagonismo feminino, a linguagem poética simples, as
críticas aos costumes, a temática erótica, a sua emancipação sexual e a sua
liberdade de expressão, casos extraconjugais, seus relacionamentos lésbicos,
além de sua luta por ser reconhecida como autora dos livros da série Claudine,
a sua postura de contestação diante do conservadorismo francês, levou-a a ser
cultuada como libertária, independente, amante dos prazeres da carne e da mesa.
Com sua morte a igreja negou-se aos funerais, hoje descansa no Cemitério do
Père-Lachaise. Veja mais abaixo e mais aqui e aqui.

DITOS &
DESDITOS - Seja feliz. É uma maneira de ser sábio... É tão curioso: pode-se resistir às lágrimas e "comportar-se"
muito bem nas horas mais duras do luto. Mas então alguém faz um sinal amigável
atrás de uma janela, ou alguém percebe que uma flor que estava em botão ontem
mesmo desabrochou de repente, ou uma carta escorrega de uma gaveta... e tudo
desaba... Você fará coisas tolas, mas as fará com entusiasmo... Olhe por muito
tempo para o que lhe agrada e por mais tempo para o que lhe causa dor... Pensamento
da escritora francesa Sidonie Gabrielle Colette (1873-1954), que em sua
obra Chéri (Record, 2010), ela expressa: [...] Eu amo meu passado. Eu amo meu presente. Não tenho vergonha do que tive, e
não estou triste porque não o tenho mais. [...]. Veja mais aqui, aqui, aqui & aqui.
ALGUÉM FALOU: Às vezes você
só precisa dar um passo para trás e perceber o que é importante na sua vida,
com o que você consegue viver, mas o mais importante, sem o que você não
consegue viver... Eu costumava me importar muito com o que as pessoas pensavam
sobre mim, então aprendi que definitivamente não posso agradar a todos, algumas
pessoas vão gostar de você e algumas vão odiar você, mas eu realmente não me
importo de qualquer maneira. Não estou perdendo o sono por isso... O amor não é
uma coisa talvez; você sabe quando ama alguém. Por que chegamos a pensar que o
amor era uma coisa talvez?... Prefiro ter alguns amigos verdadeiros do que
muitos falsos e ruins... A única coisa que resta a fazer é perdoar e esquecer. Pensamento
da escritora e designer de moda estadunidense Lauren Conrad (Lauren
Katherine Conrad).
O SILÊNCIO DAS
MULHERES – [...] aceitar, conformar-se, obedecer, submeter-se e calar-se,
esse mesmo silêncio, imposto pela ordem simbólica, não é somente o calar da
fala, mas também o da expressão, gestual ou escriturária [...]. Trecho
extraído da obra As mulheres e os silêncios da História (EDUSC, 2005),
da estudiosa e pesquisadora francesa Michelle Perrot, sintetizando o
silêncio e a invisibilização reiteradas através dos tempos pelas religiões,
pelos sistemas políticos e pelos manuais de comportamento, reproduzidos na
família, nos clubes, na igreja, tendo como objetivo impedir que as mulheres
tivessem destaque. Veja mais aqui, aqui & aqui.

CANTO DE CIRCO – O livro Os gestos (José Olympio, 1957), do escritor pernambucano Osman Lins (1924-1978), reúne treze
contos que foram escritos nos anos 1950, abordando sobre a impotência e
angustia do ser humano. Do livro destaco esse trecho do Canto de Circo: Ergue a cabeça e contemplou o lugar onde
tantas vezes se apresentara para os seus breves triungos no trapézio. No dia
seguinte, desarmariam o Circo – pensava; e na próxima cidade, quando o
reerguessem, ele estaria longe. Nunca, porém, haveria de esquecer aquela frahil
armação de lona e tabique, as cadeiras desconjuntadas, o quebra-luz sobre
oespelho partido e o modo como os aplausos e a música chegavam ali. Baixou os
olhos, voltou a folhear a revista. Em algum ponto do corpo ou da alma, doía-lhe
ver o lugar do qual despedia e que lembrava, de certo modo, o aposento de um
morto, semelhança esta que seria maior, não fosse a indiferença quase rancorosa
que o rodeava; pois, a despedida iminente, só ele sentia. Os colegas – o
equilibrista, aqueles dois que conversavam em voz baixa, todos enfim – sabiam
de sua história e não haviam preparado a mínima homenagem. Pelo contrário:
fingiam desconhecer tudo, procuravam irritá-lo. Ainda há pouco, quando entrara
no camarim dos homens, os que lá se encontravam tinham respondido friamente à
saudação dele, como se fizessem um favor. Sentara-se então num banco, apanhara
aquela velha revista e começara a folheá-la, sem interesse, para fugir ao
contato dessas pessoas que já o haviam excluído de seu mundo e que, desde
alguns dias, raramente lhe dirigiam a palavra – com uma simplicidade afetada,
esforçando-se para dar a entender que sua ausência não seria sentida. Teriam
inveja, talvez. Ou desprezo. Que lhe importava, porém: não precisava delas
[...]. Veja mais aqui & aqui.
Imagem do pintor, desenhista e professor português José Malhoa (1855-1033)
Ouvindo Capoeira de besouro (Quitanda, 2010), do poeta, letrista e compositor Paulo César Pinheiro.
PROGRAMA TATARITARITATÁ – O programa Tataritaritatá que vai ao ar todas terças, a partir das
21 (horário de Brasilia), é comandado pela poeta e radialista Meimei Corrêa na Rádio Cidade, em Minas Gerais.
Confira a programação desta terça aqui. Na programação do Tataritaritatá: George Gershwin, Egberto Gismonti, Lenine, Edson Natale, Nana Caymmi, Chico Buarque, Milton Nascimento & Elis Regina, Elba Ramalho & Geraldo Azevedo, Flor de Aruanda, Kleiton e Kledir, Zélia Duncan, Djavan, Selma Reis,, Vander Lee, Sonia Mello, Clara Redig, Elisete Reter, Katya Chamma, Jorge Medeiros, Paulinho Natureza & Sandra Regina Alves Moura, Julia Crystal & Mônica Brandão, Mazinho, Cantor Pitanga, Chiko Queiroga & Ana Vitória, Eros Fidelis, Assis Cavalcanti, Daniel Pissetti Machado, Ozi dos Palmares, Reggaebelde, Apokalypsis, & muito mais. Confira mais aqui.
TEATRO: ARTE VIVA – O texto Teatro: arte viva (Estétita Teatral, 1980), do arquiteto e
encenador suíço do Teatro Simbolista Adolphe
Appia (1862-1928), atacando a estética realista e utilizando elementos
expressivos e simbólicos do teatrão, da música e da luz, influenciando as
concepções modernas de iluminação teatral, expressa que: A arte drmática dirige-se, como as artes representativas, aos nossos
olhosm, aos nossos ouvidos, ao nosso entendimento – em suma, à nossa presença
integral. Porque reduzir a nada – e antecipadamente – qualquer esforço de
síntese? Saberão os nossos artistas informar-nos? O poeta, de caneta na mão,
fixa o seu sonho no papel. Fixa o ritmo, a sonoridade e as dimensões. Dá a ler,
a declamar, o que escreveu; e, de novo, fixa-se no aspecto do leitor, na boca
do declamador – o pintor, com os pincéis na mão, fixa a sua visão tal como a
quer interpretar; e a tela ou a parede determinam as dimensões; as cores
imobilizam as linhas, as vibrações, as luzes e as sombras. – O escultor para,
na sua visão interior, as formas e os seus movimentos, no momento exato em que
o deseja; depois, imobiliza-as no barro, na pedra ou no bronze. – O arquiteto
fixa, minuciosamente, pelos seus desenhos, as dimensões, a ordem e as formas
múltiplas da sua construção; depois, realiza-as no material conveniente. – O
músico fixa nas páginas da partitura os sons e os ritmos; possui mesmo, em grau
matemático, o poder de determinar a intensidade e, sobretudo, a duração;
enquanto o poeta não poderia fazê-lo senão aproximadamente, pois o leitor pode
ler, à sua vontade, depressa ou devagar. Eis, pois, os artistas cuja atividade
reunida deveria constituir o apogeu da arte dramática: um texto poético
definitivamente fixado; uma pintura, uma escultura, uma arquitetura, uma música
definitivamente fixadas. Coloquemos em cena tudo isso: teremos a poesia e a
música que se desenvolverão no tempo; a pintura, a escultura e a arquitetura
que se imobilizam no espaço, e não se vê que maneira conciliar a vida própria
de cada uma delas numa harmoniosa unidade! Ou haverá um meio de o fazer? O
tempo e o espaço possuirão um elemento conciliatório – um elemento que lhes
seja comum? A forma no espaço pode tornar a sua parte das durações sucessivas
do tempo? E essas durações teriam ocasião de se propagar no espaço? Ora é a
isto mesmo que o problema se reduz, se queremos reunir as artes do tempo e as
artes do espaço num objeto. No espaço, a duração exprimir-se-á por uma sucessão
de formas, portanto, pelo movimento. No tempo, o espaço exprimir-se-á por uma
sucessão de palavras e de sons, isto é, por durações diversas que ditam a
extensão do movimento. O movimento, a mobilidade, eis o princípio diretor e
conciliatório que regulará a união das nossas diversas formas de arte, para
fazê-las convergir, simultaneamente, sobre um ponto dado, sobre a arte
dramática; e, como é único e indispensável, ordenará hierarquicamente essas
formas de arte, subordinando-as umas às outras, tendendo para uma harmonia que,
isoladamente, teriam procurado em vão. [...] A cena é um espaço vazio, mais ou menos iluminado e de dimensões
arbitrárias. Umas das paredes que limitam esse espaço é parcialmente aberta
sobre a sala destinada aos espectadores e forma, assim, um quadro rígido, para
além do qual a ordenação dos lugares é rigidamente fixada. Só o espaço de cena
espera sempre uma nova ordenação e, por consequência, deve ser apetrechado para
mudanças continuas. É mais ou menos iluminado; os objetos que lá se colocam
esperam uma luz que os torne visíveis. Esse espaço não será, portanto, de
qualquer maneira, senão em potência (latente) tanto para o espaço como para a
luz. – Eis dois elementos essenciais da nossa síntese, o espaço e a luz, que a
cena contém em potência e por definição. [...] O corpo, vivo e móvel, do ator é o representante do movimento no
espaço. O seu papel é, portanto, capital. Sem texto (com ou sem música) a arte
dramática deixa de existir; o ator é o portador do texto; sem movimento, as
outras artes não podem tomar parte na ação. Numa das mãos, o ator apodera-se do
texto; na outra, detem, como num feixe, as artes do espaço; depois, reúne
irresistivelmente as duas mãos e cria, pelo movimento, a obra de arte integral.
O corpo vivo é, assim, o criador dessa arte e detem o segredo das relações
hierárquicas que unem os diversos fatores, pois ele está à cabeça. É do corpo,
plástico e vivo, que devemos partir para voltar a cada uma dessas nossas artes
e determinar o seu lugar na arte dramática. O corpo não é apenas móvel: é
plástico também. Essa plasticidade coloca-o em relação direta com a arquitetura
e aproxima-o da forma escultural, sem poder, no entantro, identificar-se com
ela, porque é imóvel. Por outro lado, o modo de existência da pintura não pode
convir-lhe. A um objeto plástico devem corresponder sombras e luzes positivas,
efetivas. Diante de um raio de luz, de uma sombra, pintados, o corpo plástico
conserva-se na sua própria atmosfera, nas suas próprias luz e sombra. É o mesmo
que se passa com as formas indicadas pela pintura; essas formas não são
plásticas, não possuem três dimensões; o corpo tem três; a sua aproximação não
é possível. As formas e a luz pintadas não têm, pois, lugar na cena; o corpo
humano recusa-as. [...]. Veja mais aqui.
SOB UM SALGUEIRO – O livro Poesias (Civilização Brasileira, 1912), do poeta, professor e
farmacêutico brasileiro, Alberto de
Oliveira (1857-1937), reúne seus livros Canções Românticas (1878),
Meridionais (1884), Sonetos e Poemas (1885), e Versos e Rimas (1895), que
marcam a sua transição do Romantismo para o Parnasianismo, com temas sobre a
natureza com linguagem apurada e metrificação rigorosa. Da obra destaco o poema
Sob um salgueiro: Dorme uma flor aqui, -
flor que se abria, / que mal se abria, cândida e medrosa, / rosa a desabrochar,
botão de rosa, / cuja existência não passou de um dia. / Deixai-a em paz! A
vida fugidia / como uma sombra, a vida procelosa / como uma vaha, a vida
tormentosa, / a nossa vida não a merecia. / Em paz! Em paz! A essência delicada
/ do ajo gentil que este sepulcro encerra, / é hoje orvalh... cântico...
alvorada / sopro, aragem do céu, talvez, que o pranto / anda a enxugar a uns
olhos cá da terra, / doces olhos de mãe, que o amavam tanto. Veja mais
aqui.
TRAVESSIA POÉTICA – Conheci o trabalho da escritora,
compositora, professora de Literatura e História da Arte e Cinema Valéria Pisauro, no Clube Caiubi de Compositores. Ela se
apresenta assim: Eu sou o ontem e o
amanhã, / Tenho a idade do momento, / Sou pensamento e corpo presente, / Sem
constrangimento... deliberadamente! / Sou estrela de mil faces, / Beta de
Centauro ardente, / Sou a que ri e que chora, / De desejo complacente...
insistentemente! / Eu sou Campinas, Minas Gerais e Manaus, / Cosmopolita, vales
e mata, / Apaixonada pelas palavras, / Escrava da poesia e da música exata...
intensamente! / Sou aquela que passa, / Navegando com o pensamento, / Paulicéia
enlouquecida em festa de Icamiabas, / Sou o consentimento... liricamente! / Sou
Palmeiras, Lula e Guarani, / Maré mansa traiçoeiramente, / Sou Jeca, rancheira
e manauara, / Eu sou Valéria, hoje e... eternamente! Conheci dela o excelente
blog Travessia Poética, no qual ela publica seu trabalho literário, de
pesquisa, leituras, enfim, um ótimo espaço para se conhecer interessantes
postagens. Da sua lavra destaco Cantilena: Num
jardim bem distante / Vivia uma flor. / Semente menina, / Livre cantoria,/
Prosa, poesia, / Maçã de amor. / Regia passaradas, / Brisas, alvoradas / Aroma,
fruto, sabor! / Semeava sonhos, / Céu de outono, / Estrelas do mar. / Bailava
nua, / Anéis de Saturno, / Ciranda da lua, / A girar, a girar... / E ao som da
flauta / Entoava o refrão: / Giramundo, / Giraflor, / Gira a saia da menina, / Nas asas de um
beija-flor. / A vida é sarabanda, / Contra voz, Catavento, / Segue seu caminho,
/ E não para de girar. / Gira as pás do moinho / E o rosto no vento. / Gira a
vida em corrupio, / Nas margens do tempo. Veja mais aqui.

VOLVER – O drama espanhol Volver (2006), com
roteiro e direção do cineasta Pedro
Almodóvar e música de Alberto Iglesias, conta a história três gerações de
mulheres no universo de duas irmãs que retornam à casa da família após a morte
dos pais num incêndio. Segundo palavras do cineasta, trata-se de um relato de
sua própria vida e da região onde nasceu, da infância e do universo feminino,
tornando-se um filme de atrizes. Destaque para premiada atriz espanhola Penélope Cruz. Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.
IMAGEM DO DIA
L´amour (Love,
1936-37), fotomontagem do poeta francês Paul
Éluard (1895-1952). Veja mais aqui & aqui.
Veja mais sobre:
O direito à informação e qual informação, A formação social da mente de Lev
Vygotsky, O retrato do Dorian Gray de Oscar Wilde, a poesia de Manuel Bandeira,
a pintura de Vincent van Gogh & a música de Gonzaguinha aqui.
E mais:
As funduras profundas do coração de uma
mulher, A arte de
amar de Erich Fromm, a música de Claude Debussy &
Isao Tomita, a poesia de Paul Verlaine & Ledo Ivo, a pintura de Fabius Lorenzi, a arte de Cornelia Schleime & Lula Queiroga aqui.
Fonte, Mal-estar na civilização de Sigmund
Freud, O jardineiro do amor de Rabindranath Tagore, O homem que calculava de
Malba Tahan, Escritos loucos de Antonin Artaud, Amem de Costa-Gavras, a música
de Fátima Guedes, a pintura de Vincent van Gogh, Cia de Dança Lia Rodrigues
& Brincarte do Nitolino aqui.
Mulheres de Charles Bukowski, a poesia de
Konstantínos Kaváfis, O entendimento humano de David Hume, O sentido e a
máscara de Gerd Bornheim, a literatura de Gonzalo Torrente Ballester, a música
de Brahms & Viktoria Mullova, o cinema de Imanol Uribe, a pintura de Monica
Fernandez, Academia Palmarense de Letras (APLE), Velta & Emir Ribeiro aqui.
A paixão avassaladora quando ela é a
terrina do amor &
a pintura de Julio Pomar aqui.
A síndica dos seios oníricos, a fotografia de Luis Mendonça & Tataritaritatá no Palco
Aberto aqui.
Função das agências reguladoras aqui.
Fecamepa: quando a coisa se desarruma,
até na descida é um deus nos acuda aqui.
A educação no positivismo de Auguste
Comte aqui.
Aurora Nascente de Jacob Boehme, A teoria
quântica de Max Planck, A megera domada de William Shakespeare, a música de
Pixinguinha, a pintura de Marcel René Herrfeldt, Bowling for Columbine de
Michael Moore, a arte de Brigitte Bardot, a Biopoesia de Silvia Mota &
PEAPAZ aqui.
Infância, Imagem e Literatura: uma
experiência psicossocial na comunidade do Jacaré – AL, A trilha dos ninhos de aranha de Ítalo
Calvino, Mademoiselle Fifi de Guy de Maupassant, A mandrágora de Nicolau
Maquiavel, A paixão selvagem de Serge Gainsbourg & Jane Birkin, a arte de
Maria de Medeiros, a música de Cole Porter, a pintura de Odilon Redon, Quasar Cia
de Dança & Sopa no Mel de Ivo Korytowski aqui.
A lenda do açúcar e do álcool, História da Filosofia de Wil Durant, Educação
não é privilégio de Anísio Teixeira, Não há estrelas no céu de r João Clímaco
Bezerra, a música de Yasushi Akutagawa, a pintura de Madison
Moore, o teatro da lenda da Cumade Fulôsinha & o espetáculo de dança
Bem vinda Maria Flor aqui.
Cruzetas, os mandacarus de fogo, Concepção dialética da História de Antonio Gramsci, O escritor e seu fantasma de Ernesto Sábato,
Sob o céu dos trópicos de Olavo Dantas, a pintura de Eliseo
Visconti, a fotografia de Rita-Barreto, a ilustração de Benício & a música de Rosana Sabença aqui.
O passado escreveu o presente; o futuro,
agora, Estudos sobre
Teatro de Bertolt Brecht, A sociolingüística de Dino Preti, Nunca houve
guerrilha em Palmares de Luiz Berto, a música de Adriana Hölszky, a escultura
de Antonio Frilli, a arte de Thomas Rowlandson, a
pintura de Dimitra Milan & Vera Donskaya-Khilko aqui.
O feitiço da naja, Sistema de comunicação popular de Joseph Luyten, Palmares e o coração de Hermilo Borba Filho, a poesia de Mário Quintana, o teatro de
Liz Duffy Adams, a música de Vanessa Lann, a
fotografia de Joerg
Warda & Luciah Lopez aqui.
A rodagem de Badalejo, a bodega de Água
Preta, O analista de
Bagé de Luis Fernando Veríssimo, O enredo de Samira Nahid Mesquita, O teatro de
Sábato Magaldi, a música de Meredith
Monk, Pixote de Hector Babenco, a arte de Vanice Zimerman, a pintura de Robert Luciano & Vlaho Bukovac aqui.
História da mulher: da antiguidade ao
século XXI aqui.
Palestras: Psicologia, Direito &
Educação aqui.
A croniqueta de antemão aqui.
Livros Infantis do Nitolino aqui.
&
CRÔNICA DE AMOR POR ELA
A arte
do pintor italiano Francesco Hayez
(1791-1882)
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na
Terra:
Recital
Musical Tataritaritatá - Fanpage.
PARTICIPE DA PROMOÇÃO
BRINCARTE DO NITOLINO