terça-feira, abril 28, 2015

COLETTE, LAUREN CONRAD, AS MULHERES & MICHELLE PERROT


 

VIVA COLETTE - Aquela bela aquariana de Saint-Sauveur-en-Puisaye vivia na admiração pelo espírito libertário da mãe Adèle, enquanto seu pai era um cobrador de impostos, uma família abastada que faliu ruidosamente. Assim era Sido, na verdade Sidonie sobrecarregada de adjetivos, as leituras da adolescência abrigada na biblioteca de sua casa. Era também a Gabrielle que casou-se muito jovem e foi para Paris, com um marido 14 anos mais velho que ela. Passou-se o tempo e quem era Claudine, que tanto sucesso fazia? Ninguém sabia daquele marido armado da chantagem oportunista, com abuso e violência psicológica usurpando seu talento: a História é contada pela caneta de quem escreve. E era Claudine à l'école, à Paris, en ménage & s'en va... seu marido afanou os seus primeiros 4 volumes. Veio então Dialogues de Bêtes e, logo em seguida, separou-se para aventurar-se por outros relacionamentos, divorciando-se escandalosamente. Empobrecida, tornou-se dançarina de teatro interpretando a mesma Claudine em adaptações de seus livros, ganhando tão pouco que mal dava para viver. A fome e a doença, a falta de dinheiro desse período, tudo isso foi retratado em La Vagabonde. Brilhava no palco, pelas coxias dos musicais mambembes, por trás da ribalta até que um beijo na cena em outra mulher, nova reação pública de escândalo. Seguiram-se La Retraite Sentimentale, Les Vrilles de la vigne e L'Ingénue libertine – no qual Minne é uma garota desde a infância com incontestável vocação para a libertinagem. Ela então casou-se novamente e teve uma filha, para publicar L'Entrave e L'Envers du music hall. Era o tempo de trabalhar como jornalista na primeira guerra, relatando os avanços da França no fronte de batalha. Enquanto isso publicava La Paix Chez les Bêtes, Les Heures longues, L'enfant et les sortilèges – um libreto para ópera de Ravel; Dans la foule, Mitsou - Comment l'Esprit Vient Aux Filles e o que viria a ser um dos seus mais estrondosos sucessos Chéri – retratando o amor entre uma mulher mais velha com um homem bem mais novo e amante de uma cortesã rica. E vieram La Chambre éclairée, La Maison de Claudine e o polémico Le Blé en herbe – quando envolveu-se com o enteado, abordando a história de amor entre um jovem rapaz e uma mulher bem mais velha. Segue sua admiração por Proust e Balzac, divorcia-se e ingressa na Academia Real da Bélgica. Publica então La Femme cachée, La Fin de Chéri, La Naissance du Jour e Sido – este último retratando a sua própria mãe. Mantém então ainda mais vivos os traços autobiográficos de sua escrita, o universo feminino e as temáticas de amor e sexo nos livros que foram publicados a seguir: Le Pur et L'Impur, La Chatte e Duo, quando se casou novamente e foi pra Legião de Honra. Daí publicou Splendeur des papillons, Mes Apprentissages, Bella-Vista, os 4 volumes das críticas literárias e cinematográficas do La Jumelle noire, Le Toutounier, quando eclode a segunda guerra e ela produziu dois volumes de suas memórias, Journal à Rebours e De ma Fenêtre, escrevendo vários artigos para jornais pró-nazistas e até um romance chamado Julie de Carneilhan, contendo vários termos antissemitas. Contudo, com atuação bastante controversa, assim mesmo ajudou muitos judeus a fugir quando da ocupação da França pelos nazistas, inclusive seu marido era um deles que havia sido preso. Vem então Chambre d'hôtel, Le Képi, Nudité, Paris de ma fenêtre e estrondoso Gigi - a história de Gilberte Alvar, de apenas 16 anos, nascida em uma família mundana e se tornando cortesã para cativar um patrono rico, desafiando a tradição ao se casar com ele. Este sucesso foi adaptado logo para uma peça de teatro e, em seguida, para o cinema. Ela então se torna uma figura pública proeminente, porém acometida pela artrite e dores nas articulações. Manteve-se dedicada à escrita publicando L'Etoile Vesper e Le Fanal Bleu. Por conta disso foi indicada ao Prêmio Nobel, não sendo escolhida. Publica por fim Paradis terrestre, com fotografia de Izis Bidermanas. Escritora corajosa com atuação no protagonismo feminino, a linguagem poética simples, as críticas aos costumes, a temática erótica, a sua emancipação sexual e a sua liberdade de expressão, casos extraconjugais, seus relacionamentos lésbicos, além de sua luta por ser reconhecida como autora dos livros da série Claudine, a sua postura de contestação diante do conservadorismo francês, levou-a a ser cultuada como libertária, independente, amante dos prazeres da carne e da mesa. Com sua morte a igreja negou-se aos funerais, hoje descansa no Cemitério do Père-Lachaise. Veja mais abaixo e mais aqui e aqui.

 


DITOS & DESDITOS - Seja feliz. É uma maneira de ser sábio... É tão curioso: pode-se resistir às lágrimas e "comportar-se" muito bem nas horas mais duras do luto. Mas então alguém faz um sinal amigável atrás de uma janela, ou alguém percebe que uma flor que estava em botão ontem mesmo desabrochou de repente, ou uma carta escorrega de uma gaveta... e tudo desaba... Você fará coisas tolas, mas as fará com entusiasmo... Olhe por muito tempo para o que lhe agrada e por mais tempo para o que lhe causa dor... Pensamento da escritora francesa Sidonie Gabrielle Colette (1873-1954), que em sua obra Chéri (Record, 2010), ela expressa: [...] Eu amo meu passado. Eu amo meu presente. Não tenho vergonha do que tive, e não estou triste porque não o tenho mais. [...]. Veja mais aqui, aqui, aqui & aqui.

 

ALGUÉM FALOU: Às vezes você só precisa dar um passo para trás e perceber o que é importante na sua vida, com o que você consegue viver, mas o mais importante, sem o que você não consegue viver... Eu costumava me importar muito com o que as pessoas pensavam sobre mim, então aprendi que definitivamente não posso agradar a todos, algumas pessoas vão gostar de você e algumas vão odiar você, mas eu realmente não me importo de qualquer maneira. Não estou perdendo o sono por isso... O amor não é uma coisa talvez; você sabe quando ama alguém. Por que chegamos a pensar que o amor era uma coisa talvez?... Prefiro ter alguns amigos verdadeiros do que muitos falsos e ruins... A única coisa que resta a fazer é perdoar e esquecer. Pensamento da escritora e designer de moda estadunidense Lauren Conrad (Lauren Katherine Conrad).

 

O SILÊNCIO DAS MULHERES – [...] aceitar, conformar-se, obedecer, submeter-se e calar-se, esse mesmo silêncio, imposto pela ordem simbólica, não é somente o calar da fala, mas também o da expressão, gestual ou escriturária [...]. Trecho extraído da obra As mulheres e os silêncios da História (EDUSC, 2005), da estudiosa e pesquisadora francesa Michelle Perrot, sintetizando o silêncio e a invisibilização reiteradas através dos tempos pelas religiões, pelos sistemas políticos e pelos manuais de comportamento, reproduzidos na família, nos clubes, na igreja, tendo como objetivo impedir que as mulheres tivessem destaque. Veja mais aqui, aqui & aqui.

 

CANTO DE CIRCO – O livro Os gestos (José Olympio, 1957), do escritor pernambucano Osman Lins (1924-1978), reúne treze contos que foram escritos nos anos 1950, abordando sobre a impotência e angustia do ser humano. Do livro destaco esse trecho do Canto de Circo: Ergue a cabeça e contemplou o lugar onde tantas vezes se apresentara para os seus breves triungos no trapézio. No dia seguinte, desarmariam o Circo – pensava; e na próxima cidade, quando o reerguessem, ele estaria longe. Nunca, porém, haveria de esquecer aquela frahil armação de lona e tabique, as cadeiras desconjuntadas, o quebra-luz sobre oespelho partido e o modo como os aplausos e a música chegavam ali. Baixou os olhos, voltou a folhear a revista. Em algum ponto do corpo ou da alma, doía-lhe ver o lugar do qual despedia e que lembrava, de certo modo, o aposento de um morto, semelhança esta que seria maior, não fosse a indiferença quase rancorosa que o rodeava; pois, a despedida iminente, só ele sentia. Os colegas – o equilibrista, aqueles dois que conversavam em voz baixa, todos enfim – sabiam de sua história e não haviam preparado a mínima homenagem. Pelo contrário: fingiam desconhecer tudo, procuravam irritá-lo. Ainda há pouco, quando entrara no camarim dos homens, os que lá se encontravam tinham respondido friamente à saudação dele, como se fizessem um favor. Sentara-se então num banco, apanhara aquela velha revista e começara a folheá-la, sem interesse, para fugir ao contato dessas pessoas que já o haviam excluído de seu mundo e que, desde alguns dias, raramente lhe dirigiam a palavra – com uma simplicidade afetada, esforçando-se para dar a entender que sua ausência não seria sentida. Teriam inveja, talvez. Ou desprezo. Que lhe importava, porém: não precisava delas [...]. Veja mais aquiaqui.

Imagem do pintor, desenhista e professor português José Malhoa (1855-1033)

Ouvindo Capoeira de besouro (Quitanda, 2010), do poeta, letrista e compositor Paulo César Pinheiro.

PROGRAMA TATARITARITATÁ – O programa Tataritaritatá que vai ao ar todas terças, a partir das 21 (horário de Brasilia), é comandado pela poeta e radialista Meimei Corrêa na Rádio Cidade, em Minas Gerais. Confira a programação desta terça aquiNa programação do Tataritaritatá: George Gershwin, Egberto Gismonti, Lenine, Edson Natale, Nana Caymmi, Chico Buarque, Milton Nascimento & Elis Regina, Elba Ramalho & Geraldo Azevedo, Flor de Aruanda, Kleiton e Kledir, Zélia Duncan, Djavan, Selma Reis,, Vander Lee, Sonia Mello, Clara Redig, Elisete Reter, Katya Chamma, Jorge Medeiros, Paulinho Natureza & Sandra Regina Alves Moura, Julia Crystal & Mônica Brandão, Mazinho, Cantor Pitanga, Chiko Queiroga & Ana Vitória, Eros Fidelis, Assis Cavalcanti, Daniel Pissetti Machado, Ozi dos Palmares, Reggaebelde, Apokalypsis, & muito mais. Confira mais aqui.

TEATRO: ARTE VIVA – O texto Teatro: arte viva (Estétita Teatral, 1980), do arquiteto e encenador suíço do Teatro Simbolista Adolphe Appia (1862-1928), atacando a estética realista e utilizando elementos expressivos e simbólicos do teatrão, da música e da luz, influenciando as concepções modernas de iluminação teatral, expressa que: A arte drmática dirige-se, como as artes representativas, aos nossos olhosm, aos nossos ouvidos, ao nosso entendimento – em suma, à nossa presença integral. Porque reduzir a nada – e antecipadamente – qualquer esforço de síntese? Saberão os nossos artistas informar-nos? O poeta, de caneta na mão, fixa o seu sonho no papel. Fixa o ritmo, a sonoridade e as dimensões. Dá a ler, a declamar, o que escreveu; e, de novo, fixa-se no aspecto do leitor, na boca do declamador – o pintor, com os pincéis na mão, fixa a sua visão tal como a quer interpretar; e a tela ou a parede determinam as dimensões; as cores imobilizam as linhas, as vibrações, as luzes e as sombras. – O escultor para, na sua visão interior, as formas e os seus movimentos, no momento exato em que o deseja; depois, imobiliza-as no barro, na pedra ou no bronze. – O arquiteto fixa, minuciosamente, pelos seus desenhos, as dimensões, a ordem e as formas múltiplas da sua construção; depois, realiza-as no material conveniente. – O músico fixa nas páginas da partitura os sons e os ritmos; possui mesmo, em grau matemático, o poder de determinar a intensidade e, sobretudo, a duração; enquanto o poeta não poderia fazê-lo senão aproximadamente, pois o leitor pode ler, à sua vontade, depressa ou devagar. Eis, pois, os artistas cuja atividade reunida deveria constituir o apogeu da arte dramática: um texto poético definitivamente fixado; uma pintura, uma escultura, uma arquitetura, uma música definitivamente fixadas. Coloquemos em cena tudo isso: teremos a poesia e a música que se desenvolverão no tempo; a pintura, a escultura e a arquitetura que se imobilizam no espaço, e não se vê que maneira conciliar a vida própria de cada uma delas numa harmoniosa unidade! Ou haverá um meio de o fazer? O tempo e o espaço possuirão um elemento conciliatório – um elemento que lhes seja comum? A forma no espaço pode tornar a sua parte das durações sucessivas do tempo? E essas durações teriam ocasião de se propagar no espaço? Ora é a isto mesmo que o problema se reduz, se queremos reunir as artes do tempo e as artes do espaço num objeto. No espaço, a duração exprimir-se-á por uma sucessão de formas, portanto, pelo movimento. No tempo, o espaço exprimir-se-á por uma sucessão de palavras e de sons, isto é, por durações diversas que ditam a extensão do movimento. O movimento, a mobilidade, eis o princípio diretor e conciliatório que regulará a união das nossas diversas formas de arte, para fazê-las convergir, simultaneamente, sobre um ponto dado, sobre a arte dramática; e, como é único e indispensável, ordenará hierarquicamente essas formas de arte, subordinando-as umas às outras, tendendo para uma harmonia que, isoladamente, teriam procurado em vão. [...] A cena é um espaço vazio, mais ou menos iluminado e de dimensões arbitrárias. Umas das paredes que limitam esse espaço é parcialmente aberta sobre a sala destinada aos espectadores e forma, assim, um quadro rígido, para além do qual a ordenação dos lugares é rigidamente fixada. Só o espaço de cena espera sempre uma nova ordenação e, por consequência, deve ser apetrechado para mudanças continuas. É mais ou menos iluminado; os objetos que lá se colocam esperam uma luz que os torne visíveis. Esse espaço não será, portanto, de qualquer maneira, senão em potência (latente) tanto para o espaço como para a luz. – Eis dois elementos essenciais da nossa síntese, o espaço e a luz, que a cena contém em potência e por definição. [...] O corpo, vivo e móvel, do ator é o representante do movimento no espaço. O seu papel é, portanto, capital. Sem texto (com ou sem música) a arte dramática deixa de existir; o ator é o portador do texto; sem movimento, as outras artes não podem tomar parte na ação. Numa das mãos, o ator apodera-se do texto; na outra, detem, como num feixe, as artes do espaço; depois, reúne irresistivelmente as duas mãos e cria, pelo movimento, a obra de arte integral. O corpo vivo é, assim, o criador dessa arte e detem o segredo das relações hierárquicas que unem os diversos fatores, pois ele está à cabeça. É do corpo, plástico e vivo, que devemos partir para voltar a cada uma dessas nossas artes e determinar o seu lugar na arte dramática. O corpo não é apenas móvel: é plástico também. Essa plasticidade coloca-o em relação direta com a arquitetura e aproxima-o da forma escultural, sem poder, no entantro, identificar-se com ela, porque é imóvel. Por outro lado, o modo de existência da pintura não pode convir-lhe. A um objeto plástico devem corresponder sombras e luzes positivas, efetivas. Diante de um raio de luz, de uma sombra, pintados, o corpo plástico conserva-se na sua própria atmosfera, nas suas próprias luz e sombra. É o mesmo que se passa com as formas indicadas pela pintura; essas formas não são plásticas, não possuem três dimensões; o corpo tem três; a sua aproximação não é possível. As formas e a luz pintadas não têm, pois, lugar na cena; o corpo humano recusa-as. [...]. Veja mais aqui.

SOB UM SALGUEIRO – O livro Poesias (Civilização Brasileira, 1912), do poeta, professor e farmacêutico brasileiro, Alberto de Oliveira (1857-1937), reúne seus livros Canções Românticas (1878), Meridionais (1884), Sonetos e Poemas (1885), e Versos e Rimas (1895), que marcam a sua transição do Romantismo para o Parnasianismo, com temas sobre a natureza com linguagem apurada e metrificação rigorosa. Da obra destaco o poema Sob um salgueiro: Dorme uma flor aqui, - flor que se abria, / que mal se abria, cândida e medrosa, / rosa a desabrochar, botão de rosa, / cuja existência não passou de um dia. / Deixai-a em paz! A vida fugidia / como uma sombra, a vida procelosa / como uma vaha, a vida tormentosa, / a nossa vida não a merecia. / Em paz! Em paz! A essência delicada / do ajo gentil que este sepulcro encerra, / é hoje orvalh... cântico... alvorada / sopro, aragem do céu, talvez, que o pranto / anda a enxugar a uns olhos cá da terra, / doces olhos de mãe, que o amavam tanto. Veja mais aqui.

TRAVESSIA POÉTICA – Conheci o trabalho da escritora, compositora, professora de Literatura e História da Arte e Cinema Valéria Pisauro, no Clube Caiubi de Compositores. Ela se apresenta assim: Eu sou o ontem e o amanhã, / Tenho a idade do momento, / Sou pensamento e corpo presente, / Sem constrangimento... deliberadamente! / Sou estrela de mil faces, / Beta de Centauro ardente, / Sou a que ri e que chora, / De desejo complacente... insistentemente! / Eu sou Campinas, Minas Gerais e Manaus, / Cosmopolita, vales e mata, / Apaixonada pelas palavras, / Escrava da poesia e da música exata... intensamente! / Sou aquela que passa, / Navegando com o pensamento, / Paulicéia enlouquecida em festa de Icamiabas, / Sou o consentimento... liricamente! / Sou Palmeiras, Lula e Guarani, / Maré mansa traiçoeiramente, / Sou Jeca, rancheira e manauara, / Eu sou Valéria, hoje e... eternamente! Conheci dela o excelente blog Travessia Poética, no qual ela publica seu trabalho literário, de pesquisa, leituras, enfim, um ótimo espaço para se conhecer interessantes postagens. Da sua lavra destaco Cantilena: Num jardim bem distante / Vivia uma flor. / Semente menina, / Livre cantoria,/ Prosa, poesia, / Maçã de amor. / Regia passaradas, / Brisas, alvoradas / Aroma, fruto, sabor! / Semeava sonhos, / Céu de outono, / Estrelas do mar. / Bailava nua, / Anéis de Saturno, / Ciranda da lua, / A girar, a girar... / E ao som da flauta / Entoava o refrão: / Giramundo, / Giraflor, / Gira a saia da menina, / Nas asas de um beija-flor. / A vida é sarabanda, / Contra voz, Catavento, / Segue seu caminho, / E não para de girar. / Gira as pás do moinho / E o rosto no vento. / Gira a vida em corrupio, / Nas margens do tempo. Veja mais aqui.


VOLVER – O drama espanhol Volver (2006), com roteiro e direção do cineasta Pedro Almodóvar e música de Alberto Iglesias, conta a história três gerações de mulheres no universo de duas irmãs que retornam à casa da família após a morte dos pais num incêndio. Segundo palavras do cineasta, trata-se de um relato de sua própria vida e da região onde nasceu, da infância e do universo feminino, tornando-se um filme de atrizes. Destaque para premiada atriz espanhola Penélope Cruz. Veja mais aquiaqui, aqui, aqui, aquiaqui e aqui.

IMAGEM DO DIA
L´amour (Love, 1936-37), fotomontagem do poeta francês Paul Éluard (1895-1952). Veja mais aqui & aqui.


Veja mais sobre:
O direito à informação e qual informação, A formação social da mente de Lev Vygotsky, O retrato do Dorian Gray de Oscar Wilde, a poesia de Manuel Bandeira, a pintura de Vincent van Gogh & a música de Gonzaguinha aqui.

E mais:
O desditoso amor de Tomé & Vitalina aqui, aqui, aqui e aqui.
As funduras profundas do coração de uma mulher, A arte de amar de Erich Fromm, a música de Claude Debussy & Isao Tomita, a poesia de Paul Verlaine & Ledo Ivo, a pintura de Fabius Lorenzi, a arte de Cornelia Schleime & Lula Queiroga aqui.
Fonte, Mal-estar na civilização de Sigmund Freud, O jardineiro do amor de Rabindranath Tagore, O homem que calculava de Malba Tahan, Escritos loucos de Antonin Artaud, Amem de Costa-Gavras, a música de Fátima Guedes, a pintura de Vincent van Gogh, Cia de Dança Lia Rodrigues & Brincarte do Nitolino aqui.
Mulheres de Charles Bukowski, a poesia de Konstantínos Kaváfis, O entendimento humano de David Hume, O sentido e a máscara de Gerd Bornheim, a literatura de Gonzalo Torrente Ballester, a música de Brahms & Viktoria Mullova, o cinema de Imanol Uribe, a pintura de Monica Fernandez, Academia Palmarense de Letras (APLE), Velta & Emir Ribeiro aqui.
A paixão avassaladora quando ela é a terrina do amor & a pintura de Julio Pomar aqui.
A síndica dos seios oníricos, a fotografia de Luis Mendonça & Tataritaritatá no Palco Aberto aqui.
Função das agências reguladoras aqui.
Fecamepa: quando a coisa se desarruma, até na descida é um deus nos acuda aqui.
A educação no positivismo de Auguste Comte aqui.
Aurora Nascente de Jacob Boehme, A teoria quântica de Max Planck, A megera domada de William Shakespeare, a música de Pixinguinha, a pintura de Marcel René Herrfeldt, Bowling for Columbine de Michael Moore, a arte de Brigitte Bardot, a Biopoesia de Silvia Mota & PEAPAZ aqui.
Infância, Imagem e Literatura: uma experiência psicossocial na comunidade do Jacaré – AL, A trilha dos ninhos de aranha de Ítalo Calvino, Mademoiselle Fifi de Guy de Maupassant, A mandrágora de Nicolau Maquiavel, A paixão selvagem de Serge Gainsbourg & Jane Birkin, a arte de Maria de Medeiros, a música de Cole Porter, a pintura de Odilon Redon, Quasar Cia de Dança & Sopa no Mel de Ivo Korytowski aqui.
A lenda do açúcar e do álcool, História da Filosofia de Wil Durant, Educação não é privilégio de Anísio Teixeira, Não há estrelas no céu de r João Clímaco Bezerra, a música de Yasushi Akutagawa, a pintura de Madison Moore, o teatro da lenda da Cumade Fulôsinha & o espetáculo de dança Bem vinda Maria Flor aqui.
Cruzetas, os mandacarus de fogo, Concepção dialética da História de Antonio Gramsci, O escritor e seu fantasma de Ernesto Sábato, Sob o céu dos trópicos de Olavo Dantas, a pintura de Eliseo Visconti, a fotografia de Rita-Barreto, a ilustração de Benício & a música de Rosana Sabença aqui.
O passado escreveu o presente; o futuro, agora, Estudos sobre Teatro de Bertolt Brecht, A sociolingüística de Dino Preti, Nunca houve guerrilha em Palmares de Luiz Berto, a música de Adriana Hölszky, a escultura de Antonio Frilli, a arte de Thomas Rowlandson, a pintura de Dimitra Milan & Vera Donskaya-Khilko aqui.
O feitiço da naja, Sistema de comunicação popular de Joseph Luyten, Palmares e o coração de Hermilo Borba Filho, a poesia de Mário Quintana, o teatro de Liz Duffy Adams, a música de Vanessa Lann, a fotografia de Joerg Warda & Luciah Lopez aqui.
A rodagem de Badalejo, a bodega de Água Preta, O analista de Bagé de Luis Fernando Veríssimo, O enredo de Samira Nahid Mesquita, O teatro de Sábato Magaldi, a música de Meredith Monk, Pixote de Hector Babenco, a arte de Vanice Zimerman, a pintura de Robert Luciano & Vlaho Bukovac aqui.
Lasciva da Ginofagia aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.
História da mulher: da antiguidade ao século XXI aqui.
Palestras: Psicologia, Direito & Educação aqui.
A croniqueta de antemão aqui.
Fecamepa aqui e aqui.
Livros Infantis do Nitolino aqui.
&
Agenda de Eventos aqui.

CRÔNICA DE AMOR POR ELA
A arte do pintor italiano Francesco Hayez (1791-1882)
Veja mais aquiaqui e aqui.

CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na Terra:
Recital Musical Tataritaritatá - Fanpage.
Veja os vídeos aqui & mais aqui e aqui.


PARTICIPE DA PROMOÇÃO BRINCARTE DO NITOLINO
Veja detalhes aqui.


TERESA CÁRDENAS, LOUISA LAWSON, MARIE CORELLI & ARMANDO LÔBO

    Imagem: Acervo ArtLAM . Ao som do álbum Nascentes (Recorded in Berlin, 2020), da flautista, saxofonista, compositora e arranjadora Ma...