sábado, janeiro 23, 2016

A MULHER NA ANTIGUIDADE, PLANCK, POE, TWAIN, HORN, MANET, GOLEMAN, GLÜCK, ARÓSIO, ALESSANDRA CAVAGNA & MUITO MAIS!!!!!

TODO DIA É DIA DA MULHER: A MULHER NA ANTIGUIDADE – Ao longo desses dez anos de bandeira empunhada na afirmação de que Todo dia é dia da mulher, realizei estudos nas mais diversas publicações de gabarito e que redundaram em pesquisas pelas mais diversas fontes bibliográficas de relevo, possibilitando que se formasse um referencial teórico que permitiu efetuar uma revisão da literatura com abordagem histórica acerca da Trajetória da Mulher na Antiguidade. Essas fontes bibliográficas trouxeram a oportunidade de se ter conhecimento e poder identificar a figura, o papel e a projeção da mulher entre os povos da História Antiga. Entre esses povos, inicialmente pesquisei especificamente sobre os gauleses, assírios, babilônios, celtas, fenícios, sumérios, germanos e vikings. Foi possível registrar entre esses povos o destaque do papel exercido por deusas como Afrodite, Semíramis, Rhianom, Astartéa, Cibele, Freya, Frigga, Ostara, Innana, Nisara, Nungal, Nigirimm entre outras deidades. Também o de figuras representativas e que exerceram papéis sociais e religiosos, como a Nossa Senhora de Babalon e da besta que monta, bem como da Raínha Boudica, entre outras que exerceram poder e mando de forma direta e indireta nas mais diversas localizações geográficas e políticas desse tempo. Foi possível, ainda, identificar no contexto da hierogamia, a representação de mulheres como Lilit, Jezabel, Kun-Bau de Kish, entre profetisas, vestais, volvas, guerreiras, escravas revoltosas, poetas, tocadoras de músicas, sacerdotisas, além de cortesãs e prostitutas que se destacaram no contexto histórico dessa época. A partir disso foi possível começar a delinear uma trajetória entre outros povos do tempo antigo, adentrando pela Idade Média e da Modernidade até os dias atuais. O que se pode registrar dessa inicial abordagem é que mesmo reprimida há milênios pela força e poder do macho e do patriarcalismo, a mulher sempre esteve como figura representativa nas relações sociais e na formação da humanidade (Luiz Alberto Machado).

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PICADINHO


Imagem: The Surprised Nymph (1859-61), do pintor francês Edouard Manet (1832-1883). Veja mais aqui.


Curtindo o álbum May The Music Never End (Universal/Verve, 2003) da cantora e pianista estadunidense de jazz e pop Shirley Horn (1934-2005).

EPÍGRAFE – [...] quanto mais você se importa com alguma coisa, mais atenção presta – e quanto mais atenção presta, mais você se importa. A atenção está entrelaçada com o amor. Frase recolhida do livro Foco: a atenção e seu papel fundamental para o sucesso (Objetiva, 2014), do psicólogo norte-americano, Daniel Goleman. Veja mais aqui, aqui e aqui.

QUANTUM ELEMENTAR DE AÇÃO – Essa foi a solução encontrada pelo físico alemão e Prêmio Nobel de Física de 1918, Max Planc, ao contestar o principio dominante da irreversibilidade da troca de energia entre um oscilador e a radiação que esse provoca, ao esbarrar nas diferenças causadas pela variedade de extensão das ondas emitidas. Em vista disso, ele apresenta a fórmula denominada de a constante de Planck, introduzindo um elemento de descontinuidade e revolucionando a ciência física. É partir desse caminho que Albert Einstein propõe a teoria da relatividade. Veja mais aqui.

BERENICE – No livro Histórias extraordinárias (Abril, 1978), do escritor norte-americano Edgar Allan Poe (1809-1840), encontro o conto Berenice do qual destaco o trecho inicial: O infortúnio é múltiplo. A infelicidade, sobre a terra, multiforme. Dominando, como o arco-íris, o amplo horizonte, seus matizes são tão variados com os desse arco e, minando o vasto horizonte como o arco-íris! Como é que pude obter da beleza um tipo de fealdade? Como pude conseguir, do pacto de paz, um símile de tristeza? Mas, como na ética, o mal é uma consequência do bem e, assim, na realidade, da alegria nasce a tristeza. Ou a lembrança da felicidade passada é a angustia de hoje, ou as agonias que são têm a sua origem nos êxtases que poderiam ter sido. Veja mais aqui, aqui, aqui e aqui.

O FIO-DA-NAVALHA – Entre os poemas da poeta estadunidense Louise Glück, destaco O fio-da-navalha: Sempre e de novo, sempre e de novo, amarro / meu coração na cabeceira desta cama / enquanto meus gritos costurados no edredom / tornam-se duros contra sua mão. Que ele está chateado... / eu vejo. Não lambo, por acaso, as suas esmolas, / não coloco nágua seus buquês? Sobre a renda da mãe fico espiando / ele babar sobre o bife mal passado, lascas de uma transa / por misericórdia... eu posso sentir suas coxas contra mim / tendo em vista os filhos. Recompensa? / Nas manhãs, frustrada com esta casa, / o vejo torrar sua torrada e provar seu café, / a se esquivar. O resto é o meu primeiro-almoço. Veja mais aqui.

DIÁRIO SECRETO DE ADÃO E EVA – Tive oportunidade de assistir no ano de 2000, no Teatro Leblon, no Rio de Janeiro, à montagem da peça Diário secreto de Adão e Eva, do escritor e humorista norte-americano Mark Twain (1835 – 1910), numa adaptação e direção de Antonio Ambujamra, de forma satírica e poética, agressiva e pensativa tanto como as histórias de aventuras e parábolas existenciais do autor. O destaque da peça fica por conta da belíssima e talentosa atriz Ana Paula Arósio. Veja mais aqui, aqui e aqui.

PASSION OF MIND – O filme Passion of Mind (2000), dirigido pelo diretor Alain Berliner, conta a história de uma viúva com duas filhas que sonha com uma agente literária em Manhattan, que, mesmo sendo duas mulheres, parecem iguais, o que vai levar a questionamentos se são as mesmas pessoas, ou seja, uma que viva um duplo papel. O destaque do filme vai para a atriz estadunidense Demi Moore. Veja mais aqui.

IMAGEM DO DIA
A arte do ourives, editor e gravurista alemão Johann Theodor de Bry (1528 – 1598).

DEDICATÓRIA
A edição de hoje é dedicada à atriz, poeta, autora teatral e diretora artística Alessandra Cavagna. Veja aqui.

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PATRICIA CHURCHLAND, VÉRONIQUE OVALDÉ, WIDAD BENMOUSSA & PERIFERIAS INDÍGENAS DE GIVA SILVA

  Imagem: Foto AcervoLAM . Ao som do show Transmutando pássaros (2020), da flautista Tayhná Oliveira .   Lua de Maceió ... - Não era ...