PAGU - A escritora, diretora de
teatro, desenhista, jornalista, militante comunista e musa do Modernismo
brasileiro, Patrícia Galvão, ou simplesmente Pagu (1910-1962),
foi a primeira mulher presa por motivações políticas no Brasil. Filha do
advogado e jornalista Thiers Galvão de França e de Adélia Rehder Galvão, era ela
a Zazá, a terceira de quatro irmãos de uma família conservadora e tradicional, extravagante
e avançada para os padrões do seu tempo, fumando, usando blusas transparentes,
cabelos curtos e falando palavrões. Em 1925, passou-se a assinar como Patsy,
colaborando no Brás Jornal, passando a integrar o movimento antropofágico de
Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral. Passando a se chamar Pagu, depois de um
poema que lhe foi dedicado pelo poeta Raul Bopp, ela tornou-se o pivô de um
escândalo que casou a separação de Tarsila e Oswald, quando este casa-se com
ela e entram para a militância do Partido Comunista Brasileiro. Foi presa em
1931 ao participar da organização de uma greve de estivadores em Santos, sendo
esta a primeira das vinte e três prisões a que fora submetida durante toda a
sua vida. Abandonando tudo, resolve ela fazer uma viagem pelo mundo em 1933,
quando publica o romance Parque Industrial, sob o pseudônimo de Mara Lobo. Em 1935
foi presa em Paris como comunista estrangeira, com identidade falsa e
repatriada para o Brasil. Ao se separar do marido, retoma as atividades de
jornalista, quando foi presa e torturada por cinco anos pelas forças da
ditadura de Getúlio Vargas. Em 1940, sai da prisão e rompe com o Partido
Comunista, defendendo o socialismo trotskista e integrando A Vanguarda
Socialista. Casa-se novamente e lança o seu romance A Famosa Revista, escrito
em parceria com o marido Geraldo Ferraz. Em 1952, depois de freqüentar a Escola
de Arte Dramática de São Paulo, apresentou seus espetáculos de teatro de
vanguarda, traduzindo A Cantora Careca, de Ionesco, Fando e Liz, de Fernando
Arrabal, e poemas de Guilhaume Apollinaire, incentivando a carreira do jovem
ator e dramaturgo à época, Plinio Marcos e do compositor Gilberto Mendes. Acometida
com um câncer, tentou suicídio depois de uma cirurgia malograda em Paris.
Durante sua trajetória artística adotou o pseudônimo de King Shelter para seus
contos policiais, traduzindo obras de James Joyce e Octávio Paz. Ela foi tema
de um filme de Carla Camuratti e dois documentários, além de ser homenageada em
uma canção de Rita Lee e Zélia Duncan. Veja mais aqui e aqui.
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