CLARA SCHUMANN (1819- 1896) – A pianista e compositora do Romantismo
alemão, Clara Schumann, nascida Clara Josephine Wieck, era filha do professor
de piano e canto Friedrich Wieck, e trouxe no sangue essa herança musical,
predestinada a se tornar uma pianista destacada pela extraordinária vocação que
demonstrava durante os estudos que fez desde os cinco anos de idade. Ao
completar nove anos, ela se apresentou publicamente em Leipzig, despertando o
seu talento atenção precoce. Aos dez anos de idade conquistou sucesso nos
Concerts Gewandhaus, ocasião em que foi ouvida por Goethe. Por esse tempo
chegou à cidade um jovem pianista Robert Schumann, que fora ter aulas com
Friedrich Wieck. Contava ele com dezenove anos e Clara com 10, e uma grande
amizade os envolveu, despertando no jovem artista a maior admiração,
tornando-se ele encantado pela menina que se revelava artista nata. Desde então
suas afinidades foram completas e juntos, costumavam exercitar, tocando a
quatro mãos. Em 1831, ela fez sua primeira turnê por varias cidades da Alemanha
e apresentou-se em 1832, em Berlim, Viena e Paris, tornando-se solista no
Gewandhaus Concerts, no Concerto de Moscheses em Sol Menor. Sua técnica
aprimorava cada vez mais e seu temperamento romântico dava às peças que tocava
um encantamento especial. Todos os grandes mestres admiravam Clara que tocou
para Paganini. Em 1840, ela se casa com Robert, continuando sua carreira de
concertista que atingiu o nível que passou a ser considerada a maior pianista
da Europa. Para Robert ela era a verdadeira musa inspiradora e sua interprete
ideal e, para ele, compôs Carnaval, os Estudos Sinfônicos, as Cenas Infantis e
várias outras maravilhosas peças que ela executava magistralmente. Sua
atividade era intensa e todos os grandes centros a reclamavam, realizando turnê
a partir de 1842, por toda Europa e Rússia. Ela era a grande divulgadora da
obra de Robert, interpretando também peças de Beethoven e Chopin. Seu grande
êxito foi a execução do Concerto para piano e orquestra, de Robert Schumann, bem
como a 2ª Sinfonia dele, ambas sob a regência de Mendelshon. Nessa época Brahms
passou a conviver com o casal, como também a amizade com o grande violinista
Joseph Joachim. Depois da morte do marido em 1863, ela dedicou-se ao ensino do
piano, tornando-se professora do Conservatório de Frankfurt, no período compreendido
entre 1878-1892. Dotada também de força criadora, escreveu grande número de
peças para piano, violino e vários
Lieder, inclusive os que compôs em colaboração com Schumann, sob poetas de
Rückert. Ela foi uma das mais encantadoras artistas do romantismo musical,
tendo uma longa vida e seu nome lembrado ao lado de Robert Schumann e Brahms,
vivendo até a idade de 77 anos. Suas principais obras musicais são As quatro polonesas, Op. 1
(1828-30), Études (década de 1830), Valses romantiques, Op. 4
(1833-35), Quatro peças características, Op. 5 (1835-6), Soirées
musicales, Op. 6 (1835-6), Scherzo em Dó menor, Op. 14 (1845), Quatre
pièces fugitives, Op. 15 (1845), Concerto para piano em lá menor,
Op. 7 (1835-6), Scherzo para orquestra (1830-31, perdido) e Piano
Trio em Sol menor, Op. 17 (1846), entre outras.
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