TODO
DIA É DIA DA MULHER: A MULHER NA ANTIGUIDADE – Ao longo desses dez anos de bandeira
empunhada na afirmação de que Todo dia é dia da mulher, realizei estudos
nas mais diversas publicações de gabarito e que redundaram em pesquisas pelas
mais diversas fontes bibliográficas de relevo, possibilitando que se formasse
um referencial teórico que permitiu efetuar uma revisão da literatura com abordagem
histórica acerca da Trajetória da Mulher na Antiguidade. Essas fontes
bibliográficas trouxeram a oportunidade de se ter conhecimento e poder identificar
a figura, o papel e a projeção da mulher entre os povos da História Antiga. Entre
esses povos, inicialmente pesquisei especificamente sobre os gauleses, assírios,
babilônios, celtas, fenícios, sumérios, germanos e vikings. Foi possível registrar
entre esses povos o destaque do papel exercido por deusas como Afrodite, Semíramis,
Rhianom, Astartéa, Cibele, Freya, Frigga, Ostara, Innana, Nisara, Nungal,
Nigirimm entre outras deidades. Também o de figuras representativas e que
exerceram papéis sociais e religiosos, como a Nossa Senhora de Babalon e da
besta que monta, bem como da Raínha Boudica, entre outras que exerceram poder e
mando de forma direta e indireta nas mais diversas localizações geográficas e
políticas desse tempo. Foi possível, ainda, identificar no contexto da hierogamia,
a representação de mulheres como Lilit, Jezabel, Kun-Bau de Kish, entre profetisas,
vestais, volvas, guerreiras, escravas revoltosas, poetas, tocadoras de músicas,
sacerdotisas, além de cortesãs e prostitutas que se destacaram no contexto
histórico dessa época. A partir disso foi possível começar a delinear uma
trajetória entre outros povos do tempo antigo, adentrando pela Idade Média e da
Modernidade até os dias atuais. O que se pode registrar dessa inicial abordagem
é que mesmo reprimida há milênios pela força e poder do macho e do
patriarcalismo, a mulher sempre esteve como figura representativa nas relações
sociais e na formação da humanidade (Luiz Alberto Machado).
Veja mais:
PICADINHO
Imagem: The Surprised Nymph (1859-61), do pintor
francês Edouard Manet (1832-1883). Veja mais aqui.
Curtindo o álbum May The Music Never End (Universal/Verve,
2003) da cantora e pianista estadunidense de jazz e pop Shirley Horn (1934-2005).
EPÍGRAFE
– [...] quanto mais você se importa com alguma
coisa, mais atenção presta – e quanto mais atenção presta, mais você se
importa. A atenção está entrelaçada com o amor. Frase recolhida do livro Foco: a atenção e seu papel fundamental para
o sucesso (Objetiva, 2014), do psicólogo norte-americano, Daniel Goleman. Veja mais aqui, aqui e
aqui.
QUANTUM
ELEMENTAR DE AÇÃO – Essa
foi a solução encontrada pelo físico alemão e Prêmio Nobel de Física de 1918, Max Planc, ao contestar o principio
dominante da irreversibilidade da troca de energia entre um oscilador e a
radiação que esse provoca, ao esbarrar nas diferenças causadas pela variedade
de extensão das ondas emitidas. Em vista disso, ele apresenta a fórmula
denominada de a constante de Planck, introduzindo um elemento de
descontinuidade e revolucionando a ciência física. É partir desse caminho que
Albert Einstein propõe a teoria da relatividade. Veja mais aqui.
BERENICE – No livro Histórias extraordinárias (Abril, 1978), do escritor
norte-americano Edgar Allan Poe
(1809-1840), encontro o conto Berenice do qual destaco o trecho inicial: O infortúnio é múltiplo. A infelicidade,
sobre a terra, multiforme. Dominando, como o arco-íris, o amplo horizonte, seus
matizes são tão variados com os desse arco e, minando o vasto horizonte como o
arco-íris! Como é que pude obter da beleza um tipo de fealdade? Como pude
conseguir, do pacto de paz, um símile de tristeza? Mas, como na ética, o mal é
uma consequência do bem e, assim, na realidade, da alegria nasce a tristeza. Ou
a lembrança da felicidade passada é a angustia de hoje, ou as agonias que são
têm a sua origem nos êxtases que poderiam ter sido. Veja mais aqui, aqui,
aqui e aqui.
O
FIO-DA-NAVALHA – Entre
os poemas da poeta estadunidense Louise
Glück, destaco O fio-da-navalha: Sempre
e de novo, sempre e de novo, amarro / meu coração na cabeceira desta cama /
enquanto meus gritos costurados no edredom / tornam-se duros contra sua mão.
Que ele está chateado... / eu vejo. Não lambo, por acaso, as suas esmolas, /
não coloco nágua seus buquês? Sobre a renda da mãe fico espiando / ele babar
sobre o bife mal passado, lascas de uma transa / por misericórdia... eu posso
sentir suas coxas contra mim / tendo em vista os filhos. Recompensa? / Nas
manhãs, frustrada com esta casa, / o vejo torrar sua torrada e provar seu café,
/ a se esquivar. O resto é o meu primeiro-almoço. Veja mais aqui.
DIÁRIO
SECRETO DE ADÃO E EVA –
Tive oportunidade de assistir no ano de 2000, no Teatro Leblon, no Rio de
Janeiro, à montagem da peça Diário
secreto de Adão e Eva, do
escritor e humorista norte-americano Mark
Twain (1835 – 1910), numa adaptação e direção de Antonio Ambujamra,
de forma satírica e poética, agressiva e pensativa tanto como as histórias de
aventuras e parábolas existenciais do autor. O destaque da peça fica por conta
da belíssima e talentosa atriz Ana Paula
Arósio. Veja mais aqui, aqui e aqui.
PASSION
OF MIND – O filme Passion
of Mind (2000), dirigido pelo diretor Alain Berliner, conta a
história de uma viúva com duas filhas que sonha com uma agente literária em
Manhattan, que, mesmo sendo duas mulheres, parecem iguais, o que vai levar a
questionamentos se são as mesmas pessoas, ou seja, uma que viva um duplo papel.
O destaque do filme vai para a atriz estadunidense Demi Moore. Veja mais
aqui.
IMAGEM DO DIA
A arte do ourives, editor e gravurista
alemão Johann Theodor de Bry (1528 –
1598).
DEDICATÓRIA
A edição de hoje é dedicada à atriz,
poeta, autora teatral e diretora artística Alessandra
Cavagna. Veja aqui.
Veja aqui.
Veja as homenageadas aqui.