“Como mulher que sou, com um sentido superior de altruísmo, tenho me
preocupado com a necessidade de minorar o sofrimento humano e de se atingir uma
melhor distribuição da Justiça”.
LEOLINDA DALTRO – A professora, sufragista e
indigenista baiana Leolinda de Figueiredo
Daltro (1859-1935), foi uma das fundadoras do
Partido Republicano Feminino, juntamente com a escritora Gilka Machado,
liderando a passeata que exigiu a extensão do voto às mulheres. Em suas lutas,
mãe de cinco filhos e separada do marido, tornou-se precursora do indigenismo
no Brasil, defendendo a alfabetização laica que a fez percorrer o Brasil no
desenvolvimento do seu projeto, enfrentando a igreja e os proprietários de
terras, além de ser ridicularizada pela imprensa brasileira. Foi perseguida e
recebeu o apelido de mulher do diabo, chegando a publicar em 1920 um livro, Da catequese dos índios do Brasil: notícias e
documentos para a história, relatando episódios
e o atentado que sofreu em Conceição do Araguaia. Lutou pela cidadania plena
das mulheres, requerendo alistamento eleitoral que foi recusado por ocasião da
vigência da Constituição de 1891. Participou e contribuiu para criação da Linha
de Tiro Feminina Orsina da Fonseca, para treinamento das mulheres com armas de
fogo e participação na guerra. Ela se candidatou à Intendência Municipal do
Distrito Federal, em 1919, denunciando a discriminação e a desigualdade social
e de gênero, mantend0-se em luta até a conquista do voto pelas mulheres em
1932.
REFERÊNCIAS
DALTRO, Leolinda. Catechese dos índios no Brasil. Notícias e documentos
para a História. Rio de Janeiro: Typographia da Escola Orsinba da Fonseca,
1920.
Veja
mais sobre:
A mulher na antiguidade, Max
Planc, Edgar Allan Poe, Louise Glück, Daniel Goleman, a música de Shirley
Horn, Mark Twain, a pintura de Edouard Manet, a gravura de Johann Theodor de Bry, Ana Paula
Arósio, Demi Moore & Alessandra
Cavagna aqui.
E mais:
Mário
Quintana, François Truffaut, Voltaire, a comunicação de Juan Diaz Bordenave,
o folclore de Luís da Câmara Cascudo, a música
de Daniela Spielmann, o teatro de Sérgio Roveri
& Tuna Dwek, a arte de Jeanne Moreau, a pintura
de Hans Temple & Anita Malfatti, Gerusa Leal &
Todo dia é dia da mulher aqui.
Helena
Blavatsky, João Ubaldo Ribeiro, Stendhal, a pintura de Édouard Manet, a música
de Vital Farias, Cacá Diégues & Jeanne Moreau aqui.
Proezas
do Biritoaldo: quando
risca fogo, o rabo inflamável sofre que só sovaco de aleijado aqui.
Invasão
da América aos sistemas penais de hoje, Joan Nieuhof, Décio Freitas & Palmares, Pesquisa em História, Guerra
dos Cabanos, Luta Camponesa & História do Brasil aqui.
Hannah
Arendt, Eric Hobsbawm, Fundamentos da História do Direito, Fernand Braudel
& a História, Abraham Kaplan & A Conduta na Pesquisa aqui.
Das
quedas, perdas & danos aqui.
Violência
contra a mulher, Heleieth Saffioti, Marta Nascimento & Poetas do Brasil aqui.
O
Feminismo & a História da Mulher, Masculino & Feminino, Psicologia
Escolar & Educacional, Pluralidade de Família & União Estável aqui.
Pierre
Lévy, Cibercultura, Capitalismo Global, Linguagens Líquidas & Narrativas
Midiáticas Contemporâneas aqui.
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Fumian, Frederico Spencer & Suzana Za’za Jardim aqui.
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hoje mais um rol de homenageadas.
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