terça-feira, fevereiro 24, 2015

RITA JOE, ELIF SHAFAK, KAKÁ WERÁ & CATHERINE DENEUVE

 


NELA, O TRÂMITE: O QUE É DA VIDA SENÃO AMOR... - Não tenho asas e nem sei onde estou. Ela Boadicea me sorria para que não me sentisse recusado Manet no Le Havre et Guadaloupe, nem levado pelos mares tenebrosos de Conrad. Seu abraço de Ninfa surpresa juntou meus pedaços e vivi em suas feições marcantes o apaziguamento da minha perdição: era o afeto mais real que vinha de sua contumaz transparência, como quem caísse do telhado nua de céu. Jogava-me suas cartas como Aura de Fuentes e dos seus olhos escuros quão tardia indômita Melodia de Backer. Era Morisot elegantemente refinada entre violetas, com sua boca de véspera e eu mais que assíduo no seu jeito entreaberto. Insinuava-se tal gata de Nise no fio de Bastet: um olhar faminto na boca sedenta. Deu-me o sistro com a mão direta e, com a outra, a efígie com cabeça de leoa coroada pelo disco solar e serpente uraues: era a filha de Rá desvelando os segredos piramidais. E me fez Anúbis amante na assimetria das horas em plena madrugada, com sua nudez iluminada e o surpreendente nascia do quase impossível. Tudo nela onírica Dama do Lago de Cocaigne, no reino de Anaitis. E nela adormecia e sonhava tantas noites de outras vezes: a salvação era ela inopinada cheia de luz, fogos de artifícios nas minhas veias, trovões no meu coração. Desse no meio da solidão seria outro dia e mesmo que não tivesse para onde ir era nela: o amor valia a vida. Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.

 


DITOS & DESDITOS - Pare de correr atrás das ondas. Deixe o mar vir até você... Todo amor e amizade verdadeiros são uma história de transformação inesperada. Se somos a mesma pessoa antes e depois de amar, isso significa que não amamos o suficiente... Pensamento da escritora turca Elif Shafak, que no seu livro The Forty Rules of Love: The magical tale of love and self-discovery from the bestselling author of The Island of Missing Trees (Penguin, 2009), expressa que: […] Aconteça o que acontecer em sua vida, não importa o quão preocupantes as coisas possam parecer, não entre na vizinhança do desespero. Mesmo quando todas as portas permanecerem fechadas, Deus abrirá um novo caminho somente para você. Seja grato! [...] Se somos a mesma pessoa antes e depois de amar, isso significa que não amamos o suficiente. [...] Não vá com o fluxo. Seja o fluxo [...] Como o amor pode ser digno de seu nome se alguém seleciona somente as coisas bonitas e deixa de fora as dificuldades? É fácil aproveitar o bom e não gostar do ruim. Qualquer um pode fazer isso. O verdadeiro desafio é amar o bom e o ruim juntos, não porque você precisa aceitar o áspero com o suave, mas porque você precisa ir além dessas descrições e aceitar o amor em sua totalidade. [...] Paciência não significa suportar passivamente. Significa ser clarividente o suficiente para confiar no resultado final de um processo. O que paciência significa? Significa olhar para o espinho e ver a rosa, olhar para a noite e ver o amanhecer. Impaciência significa ser tão míope a ponto de não conseguir ver o resultado. Os amantes de Deus nunca perdem a paciência, pois sabem que é preciso tempo para que a lua crescente fique cheia. [...] Como vemos Deus é um reflexo direto de como nos vemos. Se Deus traz à mente principalmente medo e culpa, significa que há muito medo e culpa acumulados dentro de nós. Se vemos Deus como cheio de amor e compaixão, nós também somos. [...].

 

ALGUÉM FALOU: É preciso ter liberdade e confiança absolutas para se expressar verdadeiramente. Eu me esforço para ser autêntica e fiel a mim mesmo, em vez de me conformar com as expectativas da sociedade. Eu encontro consolo e alegria na solidão. Ela me permite conectar com meu eu interior. Eu sei quem eu sou, como eu era. Eu não quero saber como eu serei porque ninguém sabe disso... É melhor não se preparar, porque o que você preparar sempre estará errado... Fortaleça sua mente em qualquer lugar e a qualquer hora. Acredito no poder do silêncio. Às vezes, as palavras podem diluir a essência de um momento. Gentileza e empatia são as verdadeiras medidas de caráter. Pensamento da atriz francesa Catherine Deneuve. Veja mais aqui, aqui, aqui & aqui.

 

PERDI MINHA FALA - Perdi minha fala \ A fala que você levou embora. \ Quando eu era uma garotinha \ Na escola Shubenacadie. \ Você a arrebatou: \ Eu falo como você \ Eu penso como você \ Eu crio como você \ A balada embaralhada, sobre meu mundo. \ Duas maneiras de falar \ Ambos os caminhos eu digo, \ Seu jeito é mais poderoso. \ Então gentilmente ofereço minha mão e peço, \ Deixe-me encontrar minha fala \ Para que eu possa lhe ensinar sobre mim. Poema da escritora indígena canadense Rita Joe (1932-2007), membro da tribo Mi’kmaq, tendo aos 10 anos tornado-se órfã e aos 12 anos, entrado para uma escola indígena, onde as críticas destrutivas quanto à sua cultura de origem constantemente a incentivaram a começar a escrever como forma de resistência. O poema escrito em 1989, I Lost My Talk, foi destacado em uma entrevista que ela concedeu mencionando: Meu maior desejo é que haja mais escrita do meu povo, e que os nossos filhos a leiam. Eu já disse repetidas vezes que a nossa história seria diferente se tivesse sido expressa por nós mesmos...

 

A TERRA DOS MIL POVOS – [...] A palavra tem espírito [...] E nesse contar eu sou o espírito de cada folha, cada planta, cada brisa pronunciada. Eu sou cada pedra no caminho e cada vento, cada dia de sol e cada dia noite de lua e cada brisa; e cada brilho de cada estrela. Nesse contar eu sou o fluxo límpido da cachoeira e do rio, e de toda água que preenche o grande mar [...]. Trechos extraídos da obra A terra dos mil povos: história do Brasil contada por um índio (Peirópolis, 1998), do escritor, ambientalista e conferencista indígena tapuia, Kaká Werá Jecupé (Carlos Alberto dos Santos), que no livro Oré awé roiru’a ma - Todas as vezes que dissemos adeus (TRIOM, 2002), Kaká expressa:[...] É entre o sul e o norte que Mãe Terra expira as almas. Por estes quatro cantos flui a grande vida. Por estes quatro cantos os nomes descem à Terra. Por estes Quatro cantos as palavras encarnam, tornando-se gente. Apontava-me o Leste, o Norte, o Sul, o Oeste. - Por esta respiração sagrada o ‘espírito-nomeado’ contempla seu último desdobrar, indobrando-se na terra virando semente, depois é que a pequena mãe terrena concebe o corpo do nome na barriga. Quando Pai e Mãe abraçam o abraço de criar. Quando dois viram um. No abraço do ‘fogo-amor’, recomeça a magia do desdobrar da semente: vira música, vira dança, vira voo e passa a caminhar pelo chão da vida terrena. [...]. Já no livro Tupã Tenondé: a criação do Universo, da Terra e do Homem segundo a tradição oral Guarani (Peirópolis, 2001), Kaká traz esse belíssimo momento poético: Os fundamentos do ser foram concebidos \ Na origem da futura linguagem humana,\ Tecida da sabedoria contida em sua própria divindade\ E em virtude de sua sabedoria criadora\ Concebeu como primeiro fundamento o Amor.\ Antes de existir a terra,\ Em meio à Noite Primeira\ E antes de ter-se conhecimento das coisas,\ O amor era [...] O ser humano é percebido como “alma-palavra” – é o que se expressa mediante a linguagem e por meio do pensamento. Ser e som têm o mesmo sentido. Para essa percepção é necessário ampliar o nosso conceito de som para além da vibração sonora, percebê-lo como corpo-vida, princípio dinâmico da luz cuja forma denominamos “consciência” [...] uma tonalidade da Grande Música Divina colocada em pé, encarnada, dentro de um assento chamado corpo-carne, para entoar a criação no mundo terreno, para ser na Terra o que sua essência sagrada é no céu – escultor, tecelão, cantor e transformador da vida [...].  O grande movimento da vida é qualificado como Amor incondicional e Sabedoria. É com base na qualidade do amor e na sabedoria que o universo torna-se supraconsciente, consciente e subconsciente de si mesmo. Equilibra os mundos, sustenta as dimensões, gera o Cosmos. O Grande Espírito torna-se Música Celeste, ritmo e movimento. Desdobra-se em Espíritos Co-Criadores, chamados também de Seres-Trovões. Sonha e manifesta a morada terrena. Os Seres-Trovões estabelecem moradas espirituais nas quatro direções e agora recebem a responsabilidade de gerarem palavras-almas, tonalidades de suas essências, para encarnarem na Terra [...].

 

O MISTÉRIO DA CONSCIÊNCIA – No livro Psicologia Social crítica como prática de libertação (EdiPucRS, 2009), o filósofo, sociólogo, professor e doutor em Psicologia Social, Pedrinho Guareschi, aborda no segundo capítulo a questão acerca do Mistério da consciência, expressando que: Somos seres limitados, em processo, não apenas imortais, mas eternos, em busca do infinito. O mistério é sempre invisível, intocável, inefável [...] Chega-se a ele através da contemplação, da meditação profunda, onde nossos olhos se fecham, nossos ouvidos se cerram, nossas mãos descansam, onde não necessitamos pronunciar palavras. Quem experimentou, sabe. [...] a consciência é a resposta que conseguimos dar às perguntas: quem sou eu: que são as coisas que me rodeiam? A consciência seria o quanto de resposta conseguimos dar a essas perguntas. Quando mais resposta, mais consciência. A consciência é, portanto, um processo infinito, de busca e de construção de respostas. Vamos crescendo em consciência na medida em que conseguimos respostas. [...] É a consciência que leva à liberdade. Isto é, que só é livre quem tem consciência. Através do processo de descoberta, investigação, reflexão meditação, contemplação, vamos identificando a r5azão de nós sermos o que somos e de por que as coisas que nos rodeiam são do modo que são. Esse seria o caminha para a liberdade, processo também infinito. [...] só é livre quem tem consciência; a consciência é um pressuposto indispensável para que alguém possa ser considerado livre. E a responsabilidade? [...] passa pelo caminho da consciência e da liberdade. Poderíamos então afirmar: a consciência conduz à liberdade; e a consciência e a liberdade conduzem à responsabilidade. O especifico do conceito de responsabilidade é que ele implica uma ação de resposta, um incentivo à ação: responsabilidade vem de resposta [...]. Veja mais aqui e aqui.

PROGRAMA TATARITARITATÁ – O programa Tataritaritatá que vai ao ar todas terças, a partir das 21 (horário de Brasilia), é comandado pela poeta e radialista Meimei Corrêa na Rádio Cidade, em Minas Gerais. Confira a programação desta terça aqui Logo mais, a partir das 21hs, acontecerá mais uma edição do programa Tataritaritatá, com muita festa e a apresentação da querida Meimei Corrêa, com as seguintes atrações na programação: Egberto Gismonti, Duofel, Nando Lauria, Gal Costa & Caetano Veloso, Djavan, Geraldo Azevedo, Chico Buarque, Chico César, Sônia Mello, Roberto Toledo, Mazinho, Julia Crystal & Monica Brandão, Elisete Retter & Edward Brown, Irina Costa & Mácleim, Ricardo Machado, Ely Camargo & Reisado de Alagoas, Frederico Amitrano, Zé Linaldo & Ramanir, Zé Ripe & Paulo Profeta, Tirso Florence de Biasi & Banda Tres, Sóstenes Lima, Jan Cláudio & Eduardo Proffa, Ju Mota, Rusty Young, David Sylvian, Pedro Abrunhosa, Wilson Simonal, Daniel & muito mais! Veja mais aqui.

SERVIÇO:
O que? Programa Tataritaritatá
Quando? Hoje, terça, 24 de fevereiro, a partir das 21hs
Onde? No MCLAM - blog do Programa Domingo Romântico
Apresentação: Meimei Corrêa

Imagem do pintor norueguês Johan Christian Dahl (1788-1857)

Ouvindo Pablo Milanés ao vivo no Brasil (Philips, 1984) do cantor cubano Pablo Milanés. Veja mais aqui.

SE EU FOSSE PINTOR... – No livro Ilusões do mundo (Nova Aguilar, 1976), a escritora, pintora, professora e jornalista Cecília Meireles (1901-1964) traz a crônica Se eu fosse pintor, na qual ela se expressa assim: Se eu fosse pintor começaria a delinear este primeiro plano de trepadeiras entrelaçadas, com pequenos jasmins e grandes campânulas roxas, por onde flutua uma borboleta cor de marfim, com um pouco de ouro nas pontas das asas. Mas logo depois, entre o primeiro plano e a casa fechada, há pombos de cintilante alvura, e pássaros azuis tão rápidos e certeiros que seria impossível deixar de fixa-los, para dar alegria aos olhos dos que jamais os viram ou verão. Mas o quintal da casa abandonada ostenta uma delicada mangueira, ainda com moles folhas cor de bronze sobre a cerrada fronde sombria, uma delicada mangueira repleta de pequenos frutos, de um verde tenro, que se destacam do verde-escuro como se estivessem ali apenas para tornar a árvore um ornamento vivo, entre outros brancos, os pios vermelhos, o jogo das escadas e dos telhados em redor. E que faria eu, pintor, dos inúmeros pardais que pousam nesses muros e nesse telhados, e aí conversam, namoram-se, amam-se, e dizem adeus, cada um com seu destino, entre floresta e os jardins, o vento e a névoa? Mas por detrás estão as velhas casas, pequenas e tortas, pintadas de cores vivas, como desenhos infantis, com seus varais carregados de toalhas de mesa, saias floridas, panos vermelhos e amarelos, combinados harmoniosamente pela lavadeira que ali os colocou. Se eu fosse pintor, como poderia perder esse arranjo, tão simples e natural, e ao mesmo tempo de tão admirável efeito? Mas depois disso, aparecerem várias fachadas, que se vão sobrepondo umas às outras, dispostas entre palmeiras e arbustos vários, pela encosta do morro. Aparecem mesmo dois ou três castelos, azuis e brancos, e um deles tem até, na ponta da torre, um galo de metal verde. Eu, pintor, como deixaria de pintar tão graciosos motivos? Sinto, porém, que tudo isso por onde vão meus olhos, ao subirem do vale à montanha, possui uma riqueza invisível, que a distância abafa e desfaz: por detrás dessas paredes, desses muros, dentro dessas casas pobres e desses castelinhos de brinquedo, há criaturas que falam, discutem, entendem-se e não se entendem, amam, odeiam, desejam, acordam todos os dias com mil perguntas e não sei se chegam à noite com alguma resposta. Se eu fosse pintor, gostaria de pintar esse último plano, esse último recesso da paisagem. Mas houve jamais algum pintor que pudesse fixar esse móvel oceano, inquieto, incerto, constantemente variável que é o pensamento humano? Veja mais aqui, aquiaqui.


O PERU DA FESTA COM AS HISTÓRIAS QUE AS NOSSAS BABÁS NÃO CONTAVAM - Entre os humoristas brasileiros que mais apreciei, um deles foi o memorável humorista e ator Lírio Mário da Costa (1923-1995), mais conhecido como Costinha. Tive a oportunidade de adquirir quatro dos sete elepês que ele lançou com o título O Peru da Festa, como tive acesso as duas edições das Proibidas do Costinha, ler os livros As melhores do Costinha e O Humor de Costinha, bem como de assistir uma penca de filmes com participação dele na década de 1970, principalmente o Histórias que as nossas babás não contavam e o impagável Costinha, o Rei das Selvas, entre outros. Uma coisa posso dizer: morria de rir só com a cara dele. Uma maravilha! Daí a minha homenagem. Veja mais aqui.

CONQUISTA DO VOTO FEMININO NO BRASIL – O voto feminino no Brasil passou a ser garantido a partir da edição do Decreto nº 21.076, de 24 de fevereiro de 1932. Entretanto, o primeiro direito foi garantido cinco anos antes, quando a professora potiguar Celina Guimarães Viana adquiriu na Comarca de Mossoró (RN), o direito do registro para votar, tornando-a primeira mulher eleitora do país. O movimento tomou corpo por iniciativa da bióloga e ativista Bertha Maria Julia Lutz (1894-1976) que acompanhou os movimentos feministas na Europa e nos Estados Unidos, participando no Brasil da criação da Liga para Emancipação Intelectual da Mulher e representar a Liga das Mulheres Eleitoras, criando a Federação Brasileira Pelo Progresso Feminino, instituindo o movimento sufragista que conseguiu o grande êxito em 1932. Veja mais aqui


JE VOUS SALUE MARIE – Um dos inesquecíveis filmes que assisti foi indubitavelmente o polêmico filme Je vous salue, Marie (1985), do não menos polêmico e provocador cineasta franco-suíço Jean-Luc Godard que tem um elenco de peso, notadamente a participação das atrizes Juliette Binoche e Myriem Roussel nas duas estórias paralelas narradas na película, a primeira que conta a história de uma estudante Maria que trabalha num posto de gasolina do pai, e de um jovem taxista José que descobre que sua namorada está grávida e ele a acusa de traição exigindo a separação, recendo aconselhamento e convencimento do anjo Gabriel a aceitar os planos divinos dela. Na segunda, envolve um professor de história que se envolve com uma das suas alunas. Ambas histórias mostram a difícil convivência entre o espírito e o corpo. Veja mais aqui, aquiaqui

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A vida é uma canção de amor & Milo Manara aqui.

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Pode até ser, mas se não for, nunca será, Lina Cavalieri, Chris Maher & Eloir Amaro Júnior aqui.
A desmedida correria para perder o bom da vida, Heitor Villa Lobos, Francis Bacon & Fúlvio Pennnacchi aqui.
O maravilhoso mistério da vida, Ana Torroja, Rebecca West, Alan Bridges, Marie-Louise Garnavault & Julie Christie aqui.
Quem quer diferente tem que fazer diferente, Cândido Portinari, Xiomara Fortuna, Marcus Garvey & Emmanuel Villanis aqui.
O prazer de amar e de ser amado, Joyce, Bigas Luna, Aitana Sánchez-Gijón & Luciah Lopez aqui.
Todo dia um novo ano, Egberto Gismonti, John Poppleton, Sy Miller & Jill Jackson aqui.
Betinho, Augusto de Campos, SpokFrevo Orquestra, Alan Parker, Graça Carpes, Rinaldo Lima, Bader Burihan Sawaya & Tempo de Morrer aqui.
Galileu Galilei & Bertolt Brecht, Nise da Silveira, Egberto Gismonti, Michelangelo Antonioni, Irena Sendler, Glória Pires, Anna Paquin & Charles André van Loo aqui.
Imre Madách & A tragédia humana, Pierre Rode, Robert Joseph Flaherty, Franz West, Vera Ellen, Anne Chevalie & Sarah Clarke aqui.
Adolfo Bécquer, Paulo Moura, Pedro Onofre, Antônio Miranda & Gárgula – Revista de Literatura, Marcos Rey & Marta Moyano, Mihaly von Zick, Associação de Blogs Literários do Nordeste (ABLNE), Virna Teixeira & Programa Tataritaritatá aqui.
Marlos Nobre, André Breton, Nikos Kazantzákis, Toni Morrison, Milos Forman & Natalie Portman, Adolf Ulrik Wertmüller & Tanussi Cardoso aqui.
Nicolau Copérnico, Carson McCullers, Alberto Dines & Observatório da Imprensa, Rogério Tutti, Capinam, István Szabó, Krystyna Janda & Max Klinger aqui.
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CRÔNICA DE AMOR POR ELA
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PATRICIA CHURCHLAND, VÉRONIQUE OVALDÉ, WIDAD BENMOUSSA & PERIFERIAS INDÍGENAS DE GIVA SILVA

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