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Imagem: Madame de Pompadour como Venus, pintura a óleo pequena, do pintor francês Charles André van Loo (1701-1765)
Ouvindo Frevo no álbum Nó Caipira (EMI-Odeon, 1978) do músico multi-instrumentista Egberto Gismonti.
A SENHORA DAS IMAGENS – A médica psiquiatra e psicoterapeuta
alagoana, Nise da Silveira
(1905-1999), foi aluna de Carl Gustav Jung e desenvolveu um trabalho de reconhecimento
internacional no tratamento revolucionário das doenças mentais no Brasil.
Autora de diversos livros, ela fundou o Museu de Imagens do Inconsciente, em
1952 e, posteriormente, A Casa da Palmeiras, em 1956, para o desenvolvimento
das atividades psiquiátricas e psicoterapêuticas. Entre os anos 1983/86, o
cineasta Leon Hirszman (1937-1987), realizou uma trilogia denominada Imagens do Inconsciente, baseado em um
roteiro de Nise. Em 2014, com direção de Roberto Berliner e estrelado por
Glória Pires, foi lançado o filme Nise da
Silveira – A senhora das imagens. Veja mais aqui e aqui.
UM ANJO DO GUETO DE VARSÓVIA – A enfermeira polaca, ativista católica dos
direitos humanos e salvadora de milhares de vida no gueto de Varsóvia durante a
invasão alemã nazista da Polônia, na II Guerra Mundial, em 1942, Irena Sendler (1910-2008), que adotava
o nome código de Jolanta, contribui para salvar mais de duas mil e quinhentas
vidas por conseguir que famílias cristãs escondessem judeus em suas
residências. Tornando-se conhecida como O
anjo do gueto de Varsóvia por usar uma braçadeira com a estrela de David em
sinal de solidariedade: “A razão pela qual
resgatei as crianças tem origem no meu lar, na minha infância. Fui educada na
crença de que uma pessoa necessitada deve ser ajudada com o coração, sem
importar a sua religião ou nacionalidade”. Em 1943 ela foi presa e brutalmente torturada pela Gestapo, pela qual
teve os ossos dos pés e das pernas quebrados, mesmo assim, negou-se a trair os
colaboradores das crianças ocultas. Foi condenada à morte e ao ser levada para
o interrogatório final, um soldado alemão ordenou-lhe que corresse, fugindo
dali. Seu nome estava entre os polacos executados e ela salvou-se pela
intervenção de amigos que subornaram os alemães, continuando a trabalhar com
identidade falsa. Durante uma revolta de Varsóvia, colocou duas listas com
nomes em dois frascos de vidro que foram enterrados num jardim, acaso ela
morresse. Quando findou a guerra, ela desenterrou-os para entregar ao primeiro
presidente do comitê de salvação dos judeus sobreviventes, Adolfo Berman. Em
1965, ela recebeu a outorga de Justa entre as Nações pela organização Yad
Vashem, de Jerusalém, tornando-se cidadã honorária de Israel. Depois, em 2003,
recebeu a Ordem da Águia Branca, do presente da República Aleksander
Kwásniewski. Em 2009, foi lançado o filme The Courageous Heart of Irena Sendler (O coração corajoso de Irena
Sendler), baseado em sua vida, de Anna Miezkowska, roteiro de Larry Spagnola e
direção de John Keth Harrison, estrelado
por Anna Paquin. Veja mais aqui.
BLOW UP – O inesquecível filme ítalo-britânico Blow-Up (Depois daquele beijo, 1966), do
cineasta italiano Michelangelo Antonioni (1912-2007), baseado no conto Las barbas del diablo (1959), do
escritor argentino Júlio Cortázar (1914-1984) e na vida do famoso fotógrafo
britânico da Swinging London, David
Bailey, com roteiro do diretor e de Edward Bond e Tonino Guerra, fotografia de
Carlo Di Palma e música de Herbie Hancock, conta a história do envolvimento
acidental com um crime de morte, com lindas mulheres no elenco, a exemplo de
Vanessa Redgrave, Sarah Miles e Jane Birkin, além da supermodelo Verushka
interpretando a si própria. O filme arrebatou o Grand Prix do Festival de
Cannes. Veja mais aqui.
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