
Imagem: Infanta nude (2011), do premiadíssimo fotógrafo estadunidense Ralph Gibson.
Curtindo o dvd Alma Lírica Brasileira ao vivo (2011), da cantora Mônica Salmaso.
INTERPRETAÇÃO E IDEOLOGIAS – A obra Interpretação e ideologias (F.
Alves, 1990), do filósofo francês Paul
Ricoeur (1913-2005) aborda temas como a tarefa da hermenêutica numa
trajetória que vai da epistemologia à ontologia, a função hermenêutica do
distanciamento, a efetuação da linguagem como discurso, o discurso como obra, a
relação entre a fala e a escrita, o mundo do texto, compreender-se diante da
obra, a ciência e a ideologias, os critérios do fenômeno ideologia, as ciências
sociais e ideologia, a dialética da ciência e da ideologia, a alternativa de
uma hermenêutica crítica, os neoconflitos das sociedades industriais avançadas,
ausência de projeto coletivo, o mito do simples e esgotamento da democracia
representativa, a ideologia da conciliação e do conflito a todo preço, a nova
estratégia do conflito, entre outros assuntos. Na obra destaco o seguinte
trecho: A marginalização constitui, sem dúvida,
o maior perigo, que correm atualmente os grupos de contestação. Essa
marginalização é a contrapartida do reforço de todos os poderes estabelecidos,
num sentido cada vez mais repressivo e policialesco. A polarização —que se
pretende nos impor a todo preço — está em vias de produzir no mundo todo seus
frutos amargos: o ciclo contestação repressão está esboçado, mas funciona cada
vez mais em proveito do poder e em detrimento das liberdades públicas. Quanto à
ação, ou antes, à pseudo-ação, já se encontra contaminada pela busca do
espetacular, pela teatralização. Ê interessante
notar como a ação, ao tornar-se ineficaz, tende a converter-se em espetáculo.
Certamente' compreendo a intenção: quando a palavra ordinária perdeu sua
eficácia, pode parecer hábil aplicar uma terapêutica de choque nas massas
cloroformadas. Mas o efeito é tão desastroso sobre aqueles que aplicam o
remédio quanto sobre os que o recebem. É o que chamo de a teatralização. Por
teatralização, entendo a substituição da política real por uma espécie de política-ficção,
incapaz de separar a fantasia do real, e reduzida a uma encenação. Bem que eu
gostaria que a "guerilla-theater",
tal como a vi funcionar nas universidades americanas, fosse um meio novo
e eficaz para abrir as massas à política, mas parece que ela indica apenas que
a própria ação se tornou teatral. Sem dúvida, a ação simbólica tem sua força,
como a tinham os gestos simbólicos dos antigos profetas de Israel. Mas o que há
de mais perigoso que uma ação reduzida a uma fantasia e sub-repticiamente
subtraída às condições reais da ação eficaz? A ação possui suas leis, sua
racionalidade própria. Um dos sinais da contracultura consiste em negar essas
leis e essa racionalidade. Mas há um preço a pagar: a impotência de influir
sobre a sociedade. O mais grave de tudo é o progresso da não-comunicação na sociedade. A
patologia do conflito em nossa sociedade chega ao cúmulo quando o adversário
nem mesmo é reconhecido. Já se falou da sociedade em migalhas, em todos os
planos: profissional, cultural, religioso. O aspecto mais grave da sociedade em
migalhas consiste na ruptura do vínculo social no nível do casamento, dos estilos
de vida, e no surgimento de uma sociedade paralela ou, como dizem os
americanos, da altemative society. Mas
que alternativa, senão a dissidência que deixa tudo no mesmo lugar, que inquieta
e ameaça, mas sem lançar as sementes de mudança? Veja mais aqui.

LARA, DUPLA IDENTIDADE – Neste sábado, dia 28
de fevereiro, acontecerá o lançamento de mais um romance da série "Lara - Dupla Identidade", do poeta
e escritor tricordiano Ronaldo Urgel
Nogueira. Serviço: Dia 28/02, das 17 às 21 horas, na Savel no Santa Tereza,
em Três Corações, sul de Minas (Info: Meimei Corrêa). Veja mais aqui.
SALOMÉ DE AÍDA GOMEZ –O encantador filme Salomé (2002), do cineasta e roteirista espanhol Carlos Saura, começa como se fosse um
documentário sobre os bastidores de preparação para o espetáculo Salomé, com o
diretor passando as instruções para os bailarinos. Na cena os iluminadores e
cenografistas estão trabalhando simultaneamente. Entre os ensaios, os
bailarinos apresentam a encenação da peça. Eis que surge a magistral bailarina
e coreógrafa Aída Gomez e encanta
toda cena. Imperdível. Veja mais aqui.
Veja mais sobre:
Cybele, Molière, Marguerite Duras, Contos
de Panchatantra, Freud & Ida Bauer, Maurice de Vlaminck & Muddy Waters aqui.
E mais:
Segura o jipe, A prima de Vera Indignada & Pedro
Cabral aqui.
Fecamepa: enquanto os caras bufam por
aumento no governo, aqui embaixo a gente só paga mico, né aqui.
O recomeço a cada dia, Ibn el-Arabi & Indries Shah,
Petrina Sharp & Faisal Iskandar aqui.
Dignidade humana, educação & meio
ambiente, Esther
Hamburger, Nina Kozoriz & Niura Bellavinha aqui.
Ninquem vem pra vida de graça, Marcel Proust, Josephine Wall & Annibale Carraci aqui.
As pedras se encontram nos mundos
distantes, Rafael
Piccolotto de Lima, Sing & Luciah Lopez aqui.
Tudo passa pra quem não sabe o desprezado, Maurice Merleau-Ponty, Shane Turner
& Martina Shapiro aqui.
Crônica de amor para ela, José Condé, Ruth Kligman, Pablo Milanés
& Joaquín Sabina aqui.
O sonho de infância &os dissabores da
vida, Diná de
Oliveira, Eurípedes, Ferenc Gaál & Mohammed
Al-Amar aqui.
O amor no salto das sete quedas, Taiguara,História da Mulher &
Luciah Lopez aqui.
O sonho do sequestro malogrado, Juca Chaves, Étienne-Jules Marey, Leonid Afremov & História do Cinema aqui.
Mario Quintana, Wang Tu, Tácita, Vera
Drake, Eduardo Souto Neto, Mike Leight, Ansel Adams & Carlito Lima aqui.
Wystan Hugh Auden, Stanislaw Ponte Preta,
Anaïs Nin & Maria de Medeiros, Francisco Manuel da Silva, Alberti Leon
Battista & Luli Coutinho aqui.
Arthur Schopenhauer, José Cândido de Carvalho,
Johann Nikolaus Forkel, Luís Buñuel, Victor Brecherer, Iremar Marinho &
Bestiário Alagoano aqui.
História da mulher: da antiguidade ao
século XXI aqui.
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Educação aqui.
A croniqueta de antemão aqui.
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