VAMOS APRUMAR A CONVERSA? MÃE
NATURA ENDOIDECEU –
Pudera, avalie. Então vou contar uma história. Era uma vez... isso mesmo, era
uma vez dois irmãos que nasceram normalmente como qualquer um da gente,
cresceram, se estranharam, fizeram pacto de sangue, amaram, arengaram, fizeram
de tudo, mas se mantiveram sob a assistência de um pai e de uma mãe, unidos e
desunidos pelos catombos da vida. Isso até o dia que um deles percebeu que o
outro tinha um privilégio: o que ele tinha era melhor que o dele. Ora, por que,
hem? Isso deu numa insatisfação que foi ganhando força com o passar do tempo,
alimentando uma raiva questionadora: se com um dava certo, por que a do outro
não dava? E tome tempo no desagrado. Esse descontentamento chegou ao ponto de
um matar o outro pra se apossar do que não era seu. Pronto. Aí começa todo o
desentendimento da humanidade. Bastou Caim matar Abel e começar toda a
discórdia na humanidade. Então, essa metáfora passou a representar o início da
acumulação e da geração seguinte de toda espécie humana. Dá pra entender ou
quer que eu desenhe? Vamos lá. A partir de então, pra ampliar o quinhão veio a
caça e a coleta de raízes, folhas, frutos e sementes para a sobrevivência. Depois,
a exploração e manipulação da pedra e de metais, seguindo-se a apropriação da Natureza
por meio da domesticação de animais e cultivo do pastoreio e do arado. O negócio
vai tomando jeito com a revolução agrícola que alcança os feudos com imensos
acres de terras aráveis circundando a aldeia na relação do senhor e seus
vassalos, assentando a servidão, a abastança com as pilhagens, o trabalho de camponeses
e escravos. E se amplia com a intervenção cada vez maior: a mineração e
fundição, o uso de metais como cobre, bronze, ferro, com as queimadas da
madeira, a mecanização e o consumo, tudo aumentando a necessidade energética e
a produção de alimentos. A riqueza e acumulação vão criando a ideia de
progresso e desenvolvimento pelo consumo, ampliando a capacidade de apropriação
e transformação dos recursos naturais que são alterados e degradados, não se
sabendo ainda que isso vai dar numa brabeza de resultados complexos e generalizados
dos problemas ambientais. Até aí nem se dá conta, tudo muito bom, tudo muito
bem, só quando o cenário sempre lindo e maravilhoso muda, com o a inadvertida
constatação de erosão do solo e da desertificação, da escassez de água doce, da
redução do número de animais, do desmatamento... que coisa!?! Pois é, tudo simplesmente
ação humana cada vez mais usando de forma desenfreada todas as tecnologias e
hábitos de consumo acentuados. Quando menos se espera, lá vem o enterro
voltando com a contaminação tóxica pela adoção de técnicas com uso de agrotóxicos
e pesticidas; instalação de reatores nucleares, bomba de todo tipo, bueiro
disso e daquilo, o diabo a quatro! Enfim, o Homo faber se transforma num
maçarico doido e insaciável devorando tudo na Terra, até chegar a se prever o
esgotamento e completo colapso dos recursos disponíveis. Eita! Quando paro para
ver, constato o autoenvenenamento. A gente busca nossa própria sobrevivência
com uma prática clara de autoenvenenamento mesmo. Danou-se tudo. Depois de
vista a merda, tem que consertar. E aí? O pior: ao emendar, dá-se uma porqueira
maior. Assim, ao longo de séculos e milênios no maior trupé, vai todo mundo enfiando
o pé na jaca, melando tudo: explora-se muito mais do planeta porque a
humanidade aumentou e precisa de mais comida e maior satisfação de desejos. É aí
que o autoenvenenamento aumenta mais ainda. Quer dizer: empiora o piormente. E
eu vou daqui entoando Vida Viva Verde (Canto Verde): Convém lembrar da vida aos olhos de todas as manhãs. Convém lembrar da
terra dos pés de todas as cores, coisas, raças e crenças.Convém lembrar de
todos os ventos,do rio de todos os peixes, todas as canoas, brejos, lagos e
lagoas; de todos os mares, oceanos e marés; de todas as várzeas, todos os
campos, todos os quintais de todas as frutas e infâncias; de todas as selvas
dos bichos de todas as feras e mansas; de todas as matas, de todas as flores e
folhas, de todas as aves, repteis e batráquios; de tudo que brilha pra gente um
outro sentido de vida. Convém lembrar, acima de tudo, o direito de viver e
deixar viver. Assim, eu canto e persisto cantando. Se não me ouvem, eu canto, a
vida segue. E tome mais na exploração ambiental, desconhecendo prejuízos e
danos. Aí, meu, Mãe Natura endoidece – parecida com a doidice
de Maria Banga no advento da Besta Fubana. E com uma perspectiva recolhida do poeta
Jayme Griz: ...E se Ela, que é Mãe, que é
Sábia, que é Única, a cabeça perdeu... quanto mais eu... quanto mais eu...!?!
E vamos aprumar a conversa aqui.
Imagem: Children playing on the rocks with gulls (Bonhams, London), da
pintora britânica Dorothea Sharp
(1874-1955).
Curtindo o dvd Recanto (ao vivo – Universal, 2013), da cantora Gal Costa.
BRINCARTE DO NITOLINO – Neste domingo, a partir das 10hs, realizamos
mais uma edição do programa Brincarte do
Nitolino pras crianças de todas as idades, no blog do Projeto MCLAM. Na
programação comandada pela Ísis Corrêa Naves muitas atrações: Turma da Mônica,
Telmo e Tula, Cosme e Damião, Kuka, Meimei Corrêa, Sid O Cientista, Nita & a alimentação infantil, A
Turma do Seu Lobato, Ana e as frutas, Patati e Patatá, Mastruz com Leite, Grupo Molejo & muito mais poesia,
brincadeira, histórias e entretenimento pra garotada. No blog, muitas dicas de
Educação, Psicologia, Direito das Crianças e Adolescentes, Teatro, Música e
Literatura infantil, com destaque pro Brincar da Criança e as historias em
quadrinhos dos Aventureiros do Una. Para
conferir online e ao vivo todas as novidades e programação, clique aqui ou
aqui.
EDUCAÇÃO E ÊXTASE – O livro Educação e êxtase: recuperando o prazer de ensinar e aprender
(Summus, 1998), de George Leonard,
trata do que é educação, o potencial humano, o meio ambiente desnudado, a
cadeia do aprendizado, o malandro como professor, escolas, o futuro agora, o
novo campo, os usos do extase, a grande mistificação da reforma escolar, entre
outros assuntos. Da obra destaco o trecho: [...] As escolas, em sua maioria, não mudaram realmente. Não se apropriaram
nem da brecha deixada pelo recuo dos primeiros educadores do passado, nem
alteraram de maneira significativa a substancia e o estilo de seus
ensinamentos. O método mais comum de instrução, hoje como na Renascença, é o
professor que se posicionou em pé ou sentado em uma aula, diante de alguns
alunos, quando então lhes apresentam fatos e técnicas de caráter
verbal-racional. Nossas expectativas quanto ao que o animal humano pode
aprender, fazer, ser, permanecem extraordinariamente baixas e temerosas. A
definição que temos dos propósitos fundamentais da educação continua
inadequadamente utilitária. O mapa que traçamos do território em que se dá o
aprendizado continua antiquado: treinamento vocacional, deveres de casa, aulas
de direção e outros temas superficiais, eles próprios limitantes e
fragmentadores, invadiram o currículo mas são, em geral, considerados fora do domínio central da
educação. Esse domínio, esse venerável bastião, ainda é um lugar onde as
pessoas são treinadas para dividir o seu mundo em sistemas simbólicos separados
entre si, como a melhor maneira de subjugá-lo e manipulá-lo. Essa educação
supra-racionalista e analítica ao extremo, tornou possível o colonialismo, a
linha de produção, a viagem espacial e a bomba H. mas não foi capaz de tornar
as pessoas felizes ou realizadas, nem atualmente lhes oferece meios de mudar,
mudar em profundidade, em uma época que brada com a mesma urgência que
caracteriza o voo do foguete: “Mudar ou morrer!”. Tudo que se faz hoje na
maioria das escolas e universidades, como veremos, é apenas uma pequena fatia
do que a educação pode vir a se tornar. Ainda assim, nossas instituições atuais
demonstram uma ineficácia de enlouquecer, até mesmo para lidar com essa pequena
fatia. [...] Diante disso, um
habitante de outro planeta que nos visitasse poderia chegar à conclusão de que
nossas escolas estão firmemente decididas a criar (em uma sociedade que oferece
lazer e exige criatividade) uma geração de escravos infelizes [...]. Veja mais aqui e aqui.
HISTÓRIA DE DRIMA – Entre os contos de Magreb encontra-se um conto cabila que é
oriundo dos berberes, povos do norte africano, que se distingue dos mzabita e
dos targui, e que circula na região montanhosa da Cabilia, no nordeste da
Argélia. Esse conto é denominado de História de Drima, a seguir transcrito: Amachabou! Escutem. Quem disser sim ganhará
a sorte. Havia uma jovem muito bela chamda Drima. Um dia em que foi lavar sua
longa cabeleira na fonte, um dos fios do seu cabelo ficou na água. Alguns
instantes depois, seu irmão veio dar de beber a seu cavalo na mesma fonte.
Assustado pelo cabelo que brilhava como um raio de sol, o cavalo recusou-se a
beber, nitriu, e escarvou o chão com a pata. O jovem olhou o que havia, retirou
da água o fio de cabelo, e tanto se perturbou que jurou casar-se com a sua
dona. Voltou para casa e pôs-se a comparar esse cabelo ao de todas as moças da
aldeis. Mas, nem pela cor nem pelo comprimento não concordava com nenhuma
delas. Acabou por reconhecer que era de sua própria irmã Drima. E resolveu
manter seu juramento, sem ousar, todavia, ainda revela-lo. Ele foi buscar tirgo
e disse à sua imrã: - Toma-o. Iremos fazer uma festa. Enquanto Drima moiua
trigo, o galo lhe dizia: - Dê-me qualquer coisa de comer, Drima, e eu lhe direi
alguma coisa de muito interessante. – Deixe-me sossegada. Estou preparando a
festa do meu irmão. – Dê-me qualquer coisa e eu lhe direi qualquer coisa. –
Deixe-me preparar a festa do meu irmão. – Dê-me qualquer coisa, Drima. É
interessante o que tenho a lhe dizer. – Seja, eu lhe darei um punhado de grãos.
– Não chega. – Eu lhe darei as duas mãos cheias. – Não chega. – Eu lhe darei um
balde cheio. – De acordo. – Pois bem! O que tem a me dizer? – Deixe-me antes
comer até que eu não tenha mais fome. E quando ele se satisfez, o galo
adiantou: - É com você, Drima, que seu irmão vai casar! Quase morta de vergonha
e pavor, Drima procurou um meio de fugir, enquanto os convidados se reuniam
para comer o cuscuz e o mechoui, escutar os cantores, dançar ao som das bendair
e das ghitas. Levou seu irmão mais moço, de três ou quatro anos, para um lado e
disse-lhe: - Quando eu montar no cavalo para o cortejo nupcial, você dirá que
está com vontade de fazer pipi; mas me recusará de fazê-lo com qualquer pessoa
que não seja eu. Ela conseguiu, dessa maneira, afastar-se de casa e fugiu no
traje de noive até uma floresta onde havia uma grande rocha. – Abte-te, rocha!
– disse ela, e a rocha abriu-se. Ela entrou. – Fecha-te, rocha! – e a rocha
fechou-se sobre ela. Dias e dias se passaram e ninghuem soube o que havia
acontecido à jovem desposada. Um rebanho de cabras veio passear na floresta. O
bode subiu na rocha e mijou. Sua urina caiu sobre Drima que não podia mover-se.
O cabreiro fez o mesmo e cantou uma canção. A voz de Drima fez-se então ouvir
debaixo da pedra: - Quem é que está cantando? Que ele vai dizer a meu pai e a
minha mãe que Drima está aqui na pedra. Advertidos, os pais e o irmão logo
acorreram. O bode e o cabreiro molharam de novo a rocha e a voz de Drima fez-se
novamente ouvir: - Vá dizer a meu pai e a minha mãe que Drima está na pedra. A
mãe se aproximou e suplicou: - Drima, minha filha! Drima, minha filha! Abra a
rocha. Mas Drima salmodiou: Antes era minha mãe, antes era minha mãe, agora é
minha sogra. Rocha, continua fechada. O pai veio por sua vez e disse: - Drima,
minha filha! Drima, minha filha, abra a rocha! Mas a voz respondeu: Antes era
meu pai, antes era meu pai, agora é meu sogro, rocha, continua fechada. Um dos
seus irmãos se aproximou e lhe disse: - Drima, minha irmã! Drima minha irmã!
Abra a rocha! Mas Drima respondeu: Antes era meu irmão, antes era meu irmão,
agora é meu cunhado, rocha, continua fechada. Enfim, o irmão e esposo
aproximou-se para convencê-la: - Drima, minha irmã! Drima, minha irmã! Abra a
rocha! Mas ele ouviu esta resposta: Antes era meu irmão, antes era meu irmão,
agora é meu marido. Rocha, continua fechada. Todos foram embora consternados,
menos o irmão esposo que subiu sobre a rocha e suplicou: - Minha irmã, minha
irmã, não me mostrará nem mesmo o seu dedinho? Ele viu sair do chão o dedinho
de Drima, apanhou sua faca e contou-o. – Meu irmão, - disse então a voz de
Drima – eu imploro a Deus que lhe faça inflamar no joelho um espinho e que
apenas eu possa extraí-lo com o dedo que cortaste! O irmão, com efeito, caiu do
cavalo sobre um espinheiro alguns dias mais tarde e teve que se imobilizar.
Nenhum remédio, nenhum médico, nenhum marabuto pode curá-lo. Drima começou a
achar o tempo longo e a passar fome no rochedo. Pediu a Deus que lhe mandasse
um cesto e um cajado. Saiu da pedra e partiu pelas estradas mendigando como uma
velhinha. Veio o dia em que chovia muito forte diante da casa da sua família.
Sua mãe compadeceu-se dela e fê-la entrar sem conhece-la. Drima aproximou-se do
fogo e, depois de se haver aquecido, perguntou quem vivia ali. – Ah! Senhora! –
disse a mãe, - Eu tinha uma filha e ela foi-se embora. Eu tenho um filho
vigoroso e este está com um espinho no joelho. Ninguém pode retirá-lo e tu o
vês deitado neste canto como um enfermo. – Deixe-me examiná-lo. Talvez Deus o
cure. Ela se aproximou do doente, tateou o joelho com a mão mutilada envolvida
por um pano e retirou o espinho sem dificuldade. Então seu irmão a reconheceu.
E fez-se uma grande festa durante sete dias e sete noites. Eis o que ouvimos.
Eis o que repetimos. Minha história andou de ribeiro em ribeiro. Contei-a a
todas as pessoas nobres. E veja mais aqui, aqui e aqui.
A PALAVRA & UM BRINDE
AO DESTINO – Conheci o
professor, compositor e poetamigo Eduardo
Proffa alguns anos atrás, quando eu apresentava o Tataritaritatá no programa Alagoas
Frente & Verso, com o jornalista João Marcos Carvalho, na Rádio
Difusora, em Maceió. A partir de então passei a acompanhar mais de perto seu
trabalho poético, quando concedi uma entrevista pro seu projeto Villa Caeté. Nesse meio termo ele publicou
o seu primeiro livro de poesia Ecos da
cidade (2007) e firmou uma parceria com o cantor e compositor Jan Claudio,
criando a dupla Nó na Garganta. Em
seguida ele empenhou-se no projeto Nós
Poetas – A Confraria e, como resultado, publicou este ano o seu segundo
livro de poesias Hospedaria, do qual
destaco inicialmente A palavra: Só quero
a palavra / fincada no corpo / a palavra com sua nudez / uma palavra insensata,
critica, ácida... / uma palavra humana, livre, profana / do jeito que vier. /
Quero a palavra por sede, por fome / quero a palavra com sobrenome / para a
vida e o amar. / E que seu desabrochar, seja tal qual uma flor / que traz
encanto / que traz magia / que traz imensidão... / Quero a palavra de forma
incerta, / metafórica ou reta / uma palavra que me cause superemacia / que me
torne fálico, bucólico e antagônico / - enquanto lacônico, prolixo e fugaz - /
quero a palavra solta do cais, / bradada na escuridão / onde a minha única
solução / é transformá-la num poema. E, também, Um brinde ao destino: O dia que corre / a vida que passa / o olhar
que procura... / então, cai a noite... / e entre o breu, o brilho e as paredes,
/ corpos e sons se misturam... / é! / Estamos em festa... / vamos celebrar o
amor. – Um brinde ao destino. E veja mais aqui, aqui, aqui e aqui.
PSICODRAMA TRANSFORMADOR – No livro Psicodrama e neurociência: contribuição para a mudança terapêutica
(Ágora, 2008), organizado por Heloisa Junqueira Fleury, Georges Salim Khouri e
Edward Hug, encontro o capítulo denominado O psicodrama transformador na
mudança terapêutica: diretrizes e recomendações, de Eduardo Hug e Heloisa
Junqueira Fleury, do qual destaco os seguintes trechos: Moreno, o criador do psicodrama, percebeu ainda no início do século XX
que tanto os indivíduos quanto as estruturas sociais necessitava de ajuda.
Desenvolveu as bases filosóficas para uma ação transformadora do ser humano
inserido em seu ambiente sociocultural, apoiado na convicção de que a
criatividade poderia maximizar o potencial individual e coletivo. Porém, com a
mudança paradigmática do final do século, a sociedade passou a conviver com o
imprevisível, perdendo a tranquilidada dada por parâmetros de certeza. Esse
novo modelo confirmou as bases filosóficas do psicodrama, ao considerar que
todo conhecimento resulta do intercambio social e, portanto, da
interdependência das pessoas. Ao negar a possibilidade uma verdade, contudo,
validou outras bases epistemológicas, o que revoluciou as ciências de modo
geral, inclusive as ciências sociais e a psicologia. [...] Assim, ao lidar a cada dia com um ser humano
diferente inserto num ambiente em continuo movimento, muitas vezes apresentando
um empobrecimento da vida emocional, o psicodramatista precisa ter muita
clareza dos fundamentos filosóficos do método psicodramático, base para a
ativação dos mecanismos terapêuticos nessa abordagem. A neurociência traz novos
elementos para reconhecermos fenômenos próprios da intersubjetividade e da
subjetividade humana [...]. Veja mais aqui, aqui, aqui e aqui.
UM SUPERMERCADO QUE VENDE
PALAVRAS – O filme 1,99 – um supermercado que vende palavras
(2003), dirigido por Marcelo Masagão e roteiro do diretor e de Gustavo
Steinberg, e música de Wim Mertens e André Abujamra, conta a história de um
supermercado que exibe todas as mercadorias em embalagens brancas, com clientes
– homens, mulheres, crianças, idosos, moços - que passam o tempo todo enchendo
carrinhos de compra sem conseguir deixar nada no local. Nas prateleiras
encontram-se apenas palavras cheias de frases publicitarias famosas e noções
como felicidade, sonhos, segurança pessoal, sexo, ideologias, havendo
personagens como desejo, angustia e compulsão. O filme é uma critica ao
consumismo, mostrado o domínio da vida pela mercadoria levando à destruição.
Veja mais aqui.
IMAGEM DO DIA
ENSINO, PESQUISA &
EXTENSÃO – O Centro Acadêmico Martín-Baró que reúne
os estudantes do curso de Psicologia do Centro Universitário Cesmac, realiza na
próxima quarta-feira, dia 30 de setembro, a partir das 17hs, na sala 23 do
Campus III, o debate sobre a temática Ensino, pesquisa e extensão: os três pilaresdo mundo acadêmico. O evento tem o intuito de fomentar a produção de
Pesquisa e Extensão na IES por meio de debate com estudantes pesquisadores e
extensionistas, que falarão suas experiências relacionadas a esses dois
fundamentos do mundo acadêmico. Além disso, contará com a participação de
alguns docentes que promovem a produção científica na instituição. Veja mais aqui e aqui.
Veja mais no MCLAM: Hoje é dia do
programa Programa Domingo Romântico,
a partir do meio dia, no blog do Projeto MCLAM, com reprise de toda programação
da semana e a apresentação sempre especial e apaixonante de Meimei Corrêa. Na programação: Em seguida, o programa Mix MCLAM, com Verney Filho e na
madrugada Hot Night, uma programação
toda especial para os ouvintes amantes. Para conferir online acesse aqui.
VAMOS APRUMAR A CONVERSA?
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