quinta-feira, setembro 03, 2015

GALEANO, ALDIR, HEGEL, MIGNONE, GISELE, WERTMÜLLER, EDWIN, FEIRA LITERÁRIA DE CAMBUQUIRA & RAÍZES & FRUTOS.



VAMOS APRUMAR A CONVERSA? RAÍZES & FRUTOS – Em 1972, eu tinha doze anos de idade, quando tive às mãos a antologia Poetas de Palmares, organizada pelo poeta Juareiz Correya. Lá constavam dois sonetos do meu pai, Rubem de Lima Machado. O primeiro Meu Orgulho: Alimentei em mim uma paixão: orgulho. / Vivi sonhando a zombar de tudo quanto / era sublime. Jogando ao pedregulho / o Bem, e transformando o diabo em santo. / Quis demais. Vaguei... Toquei o infinito. / Revolvi as trevas, transpus o pensamento / e junto ao Deus desabrochou meu peito num grito / de amor que hoje transborda sofrimento. / Que diabo! Inferno vivo a recompensa / do mal que fiz a mim, a ti, a todo mundo. Fui mal, sou mal, desafiei a Deus a crença. / Entre os imundos fui e sou o mais imundo / o descarado vilão mais presunçoso / o perigo e puro suco da ofensa. O segundo denominado de Soneto: Tantos dias passados, tantos anos. / Sei lá quando... os dias já passaram. / Fiz tanto mal, dia a dia causei danos / e meus dias, outros dias trucidaram. / E este mal que ainda me acompanha / me enoja. Deturpa minha vida. / Fui mal, sou mal, o mal em mim se entranha, / tenho existência d’alma pervertida. / Veja estes meus olhos: outros se comparam? / Veja meus lábios: por mim escancarados? / Veja minhas mãos que outras mãos esbarram. / Não são olhos nem lábios, só amaras / de coração e mente endiabrados / que fizeram-me das mãos temíveis garras. Esses dois sonetos viraram minha cabeça. Se ele já era o meu herói da infância, transformava-se no meu ideal. E não resisti à arte, já era muito achegado para fazer-me indiferente. Eu já me insinuava desde menino a fazer umas quadrinhas para a professora do primário, quadrinhas essas, algumas delas, publicadas no suplemento infantil Júnior do Diário de Pernambuco. E por causa dela, sempre rabisquei versinhos infantis que, depois dos Sonetos do meu pai, tomaram vulto e danei-me a encher cadernos e mais páginas com as minhas garrancheiras manuscritas em supostos poemas infindos. Até inventei de musicá-los por canções inauditas e desafinadas, até aprumá-los, segundo meu juízo de então, em dois livros: Para viver o personagem do homem (1982) e A intromissão do verbo (1983). Mas meu pai sempre fora um sonetista boêmio de virar noites recitando e construindo versos com causos e lorotas, até poemas carregados de sentimentos admiráveis. Foi então que fazendo parte das Edições Bagaço à época, resolvi desafiar-lhe a publicar um livro. De pronto ele respondeu: - Só se você dividir comigo. Resisti à ideia porque já preparava o meu Canção de Terra e não tinha nada de novo para publicar, mas mantive a cobrança. Até depois de muita insistência ceder-mos numa parceria. Foi então que nasceu Raízes & Frutos, lançando em 1985, com apresentação do Juhareiz Correia e Arnaldo Afonso Ferreira, com capas e orelhas de Ângelo Meyer. A primeira parte, Raízes, só poemas do meu pai; a segunda, Frutos, os meus poemas. Uma parceria de pai e filho que muito me envaidece. E lançamos numa festa muito bonita no Teatro Cinema Apolo – depois conto como foi esse lançamento. E vamos aprumar a conversa aqui.


Imagem: Female nude, do pintor e gravurista galês Augustus Edwin John (1878-1961).


Curtindo o álbum tripo A música para Flauta de Francisco Mignone (2010/2011), com obras do pianista, regeste e compositor erudito Francisco Mignone (1897-1986), com o flautista professor da UniRio, Sérgio Barrenechea, a pianista Lúcia Barrenechea e outros músicos convidados.

A FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO – A obra A fenomenologia do espírito (1807 - Vozes, 1992), do filósofo alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831), trata de temas como a certeza sensível ou o isto e o visar, a força e entendimento, fenômeno e mundo suprassensível, a verdade da certeza de si mesmo, a independência e dependência da consciência de si, liberdade da consciência-de-si: Estoicismo versus Cepticismo, a percepção ou a coisa e a ilusão, dominação e escravidão, consciência infeliz, certeza e verdade da razão, razão observadora, observação da natureza, a observação da consciência-de-si em sua pureza e em referência à efetividade exterior: leis lógicas e leis, observação da consciência-de-si em sua efetividade imediata, a efetivação da consciência-de-si racional através de si, a lei do coração e o delírio da presunção psicológica, fisiognomia e frenologia, o prazer e a necessidade, a virtude e o curso do mundo, a individualidade que é para si real em si e para o reino animal do espírito e a impostura, ou a razão examinando as leis, entre outros assuntos. Da obra destaco o trecho A Percepção ou: a coisa e a ilusão: A certeza sensível não se apossa do verdadeiro, já que a verdade dela é o universal, mas a certeza sensível quer captar o isto. A percepção, ao contrário, toma como universal o que para ela é o essente. Como a universalidade é seu princípio em geral, assim também são universais seus momentos, que nela se distinguem imediatamente: o Eu é um universal, e o objeto é um universal. Para nós esse princípio emergiu [como resultado]; por isso, nosso apreender da percepção não é mais um apreender aparente, [fenomenal], como o da certeza sensível, mas sim um apreender necessário. No emergir do princípio, ao mesmo tempo vieram-a-ser os dois momentos que em sua aparição [fenomenal] apenas ocorriam fora, a saber - um, o movimento do indicar; outro, o mesmo movimento, mas como algo simples: o primeiro, o perceber, o segundo o objeto. O objeto, conforme a essência, é o mesmo que o movimento: este é o desdobramento e a diferenciação dos momentos,  nquanto o objeto é seu Ser-reunido-num-só. Para nós - ou em si -, o universal como princípio é a essência da percepção, e frente a essa abstração os dois momentos diferenciados - o percebente e o percebido - são o inessencial. De fato porém, por serem ambos o universal ou a essência, os dois são essencialmente. Mas enquanto se relacionam como opostos um ao outro, somente um pode ser o essencial na relação; e tem de se repartir entre eles a distinção entre o essencial e o essência, indiferente a ser ou não percebida; mas o perceber, como o movimento, é o inconsistente, que pode ser ou não ser, e é o inessencial. A esta altura, é mister determinar mais de perto esse objeto; determinação que se deve brevemente desenvolver a partir do resultado conseguido, pois aqui não seria pertinente um desenvolvimento mais completo. O princípio do objeto - o universal - é em sua simplicidade um mediatizado; assim tem de exprimir isto nele, como sua natureza: por conseguinte se mostra como a coisa de muitas propriedades. Pertence à percepção a riqueza do saber sensível, e não à certeza imediata, na qual só estava presente como algo em-jogo-ao-lado. Com efeito, só a percepção tem a negação, a diferença, ou a múltipla variedade em sua essência. Assim, o isto é posto como não isto, ou como suprassumido; e portanto, não como nada, e sim como um nada determinado, ou um nada de um conteúdo, isto é, um nada disto. Em conseqüência ainda está presente o sensível mesmo, mas não como devia estar na certeza imediata - como um singular visado -, e sim como universal, ou como o que será determinado como propriedade. O suprassumir apresenta sua dupla significação verdadeira que vimos no negativo: é ao mesmo tempo um negar e um conservar. O nada, como nada disto, conserva a imediatez e é, ele próprio, sensível; porém é uma imediatez universal. No entanto, o ser é um universal, por ter nele a mediação ou o negativo. À medida que exprime isso em sua imediatez, é uma propriedade distinta determinada. Dessa sorte estão postas ao mesmo tempo muitas propriedades desse tipo, sendo uma o negativo da' outra. Enquanto expressas na simplicidade do universal, essas determinidades - que só são a rigor propriedades por meio de uma determinação ulterior que lhes advém - relacionam-se consigo mesmas, são indiferentes umas às outras: cada uma é para si, livre da outra. Mas a universalidade simples, igual a si mesma, é de novo distinta e livre dessas determinidades: é o puro relacionar-se consigo ou o meio, onde são todas essas determinidades. Inter-penetram-se nela como numa unidade simples, mas sem se tocarem; porque são indiferentes para si, justamente por meio da participação nessa universalidade. Esse meio universal abstrato, que pode chamar-se coisidade em geral ou pura essência, não é outra coisa que o aqui e agora como se mostrou, a saber: como um conjunto simples de muitos. Mas os muitos são, por sua vez, em sua determinidade, simplesmente universais. Este sal é um aqui simples, e ao mesmo tempo múltiplo; é branco e também picante, também é cubiforme, também tem peso determinado etc. Todas essas propriedades múltiplas estão num aqui simples no qual assim se interpenetram: nenhuma tem um aqui diverso do da outra, pois cada uma está sempre onde a outra está. Igualmente, sem que estejam separadas por aquis diversos, não se afetam mutuamente por essa interpenetração. O branco não afeta nem altera o cúbico, os dois não afetam o sabor salgado etc; mas por ser, cada um, simples relacionar-se consigo, deixa os outros quietos, e com eles apenas se relaciona através do indiferente também. Esse também é portanto o puro universal mesmo, ou o meio: é a coisidade que assim engloba todas essas propriedades. [...] Veja mais aqui.

AS VEIAS ABERTAS DA AMÉRICA LATINA – O livro As veias abertas da América Latina (L&PM, 1971), do jornalista e escritor uruguaio Eduardo Galeano (1940-2015), trata de uma análise sobre a história da América Latina desde o período da colonização europeia até a Idade Contemporânea, argumentando contra a exploração econômica e a dominação política do continente, primeiramente pelos europeus e seus descendentes e, mais tarde, pelos Estados Unidos. A exploração do continente foi acompanhada de constante derramamento de sangue índio e devido à exposição de eventos de grande impacto para o conhecimento da história do continente, o livro foi banido na Argentina, Brasil Chile e Uruguai durante as ditaduras militares destes países. Da obra destaco o trecho inicial: A divisão internacional do trabalho significa que alguns países se especializam em ganhar e outros em perder. Nossa comarca no mundo, que hoje chamamos América Latina, foi precoce: especializou-se em perder desde os remotos tempos em que os europeus do Renascimento se aventuraram pelos mares e lhe cravaram os dentes na garganta. Passaram-se os séculos e a América Latina aprimorou suas funções. Ela já não é o reino das maravilhas em que a realidade superava a fábula e a imaginação era humilhada pelos troféus da conquista, as jazidas de ouro e as montanhas de prata. Mas a região continua trabalhando como serviçal, continua existindo para satisfazer as necessidades alheias, como fonte e reserva de petróleo e ferro, de cobre e carne, frutas e café, matériasprimas e alimentos, destinados aos países ricos que, consumindo-os, ganham muito mais do que ganha a América Latina ao produzi-los. Os impostos que cobram os compradores são muito mais altos do que os valores que recebem os vendedores. Como declarou em julho de 1968 Covey T. Oliver, coordenador da Aliança para o Progresso, “falar hoje em dia de preços justos é um conceito medieval. Estamos em plena vigência do livre-comércio”. Quanto mais liberdade se concede aos negócios, mais cárceres precisam ser construídos para aqueles que padecem com os negócios. Nossos sistemas de inquisidores e verdugos não funcionam apenas para o mercado externo dominante, também proporcionam caudalosos mananciais de lucros que fluem dos empréstimos e dos investimentos estrangeiros nos mercados internos dominados. “Já se ouviu falar de concessões feitas pela América Latina para o capital estrangeiro, mas não de concessões feitas pelos Estados Unidos para o capital de outros países (...). É que nós não fazemos concessões”, advertia o presidente norteamericano Woodrow Wilson, por volta de 1913. Ele estava convicto: “Um país”, dizia, “é possuído e dominado pelo capital que nele foi investido”. E tinha razão. Pelo caminho perdemos até o direito de nos chamarmos americanos, embora os haitianos e os cubanos já estivessem inscritos na História, como novos povos, um século antes que os peregrinos do Mayflower se estabelecessem nas costas de Plymouth. Agora, para o mundo, América é tão só os Estados Unidos, e nós quando muito habitamos uma sub-América, uma América de segunda classe, de nebulosa identidade. É a América Latina, a região das veias abertas. Do descobrimento aos nossos dias, tudo sempre se transformou em capital europeu ou, mais tarde, norte-americano, e como tal se acumulou e se acumula nos distantes centros do poder. Tudo: a terra, seus frutos e suas profundezas ricas em minerais, os homens e sua capacidade de trabalho e de consumo, os recursos naturais e os recursos humanos. O modo de produção e a estrutura de classes de cada lugar foram sucessivamente determinados, do exterior, por sua incorporação à engrenagem universal do capitalismo. Para cada um se atribuiu uma função, sempre em benefício do desenvolvimento da metrópole estrangeira do momento, e se tornou infinita a cadeia de sucessivas dependências, que têm muito mais do que dois elos e que, por certo, também compreende, dentro da América Latina, a opressão de países pequenos pelos maiores seus vizinhos, e fronteiras adentro de cada país, a exploração de suas fontes internas de víveres e mão de obra pelas grandes cidades e portos (há quatro séculos já haviam nascido dezesseis das 20 cidades latino-americanas atualmente mais populosas). Para os que concebem a História como uma contenda, o atraso e a miséria da América Latina não são outra coisa senão o resultado de seu fracasso. Perdemos; outros ganharam. Mas aqueles que ganharam só puderam ganhar porque perdemos: a história do subdesenvolvimento da América Latina integra, como já foi dito, a história do desenvolvimento do capitalismo mundial. Nossa derrota esteve sempre implícita na vitória dos outros. Nossa riqueza sempre gerou nossa pobreza por nutrir a prosperidade alheia: os impérios e seus beleguins nativos. Na alquimia colonial e neocolonial o ouro se transfigura em sucata, os alimentos em veneno. Potosí, Zacatecas e Ouro Preto caíram de ponta-cabeça da grimpa de esplendores dos metais preciosos no fundo buraco dos socavões vazios, e a ruína foi o destino do pampa chileno do salitre e da floresta amazônica da borracha; o nordeste açucareiro do Brasil, as matas argentinas de quebrachos ou certos povoados petrolíferos do lago de Maracaibo têm dolorosas razões para acreditar na mortalidade das fortunas que a natureza dá e o imperialismo toma. A chuva que irriga os centros do poder imperialista afoga os vastos subúrbios do sistema. Do mesmo modo, e simetricamente, o bem-estar de nossas classes dominantes – dominantes para dentro, dominadas de fora – é a maldição de nossas multidões, condenadas a uma vida de bestas de carga.A diferença se acentua. [...] Veja mais aqui e aqui.

BAILE DE FORMATURA, ANGÚSTIA DE INFLUÊNCIA & HEFESTO – No livro A poesia de Aldir Blanc (Irmãos Vitale, 2001), do compositor e escritor Aldir Blanc, destaco inicialmente Baile de Formatura: Eu não sonhei / que você estava linda. / Eu realmente fui ao baile / e vi você de relance, linda, / de uniforme de normalista, / e seus olhos eram olhos / de uma mulher enamorada, / parecida com a Malu Mader. / Sentindo frio em minhalma, / procurei o bar / pra tomar cuba-libre e coragem. / Quando voltei pro salão / você não estava. / Tinha casado e mudado. / Ainda havia flamingos, / viagens sentimentais, / encantamentos, convites, / damas apaixonadas, / sofisticadas e vagabundas, / a quem amei, mesmo sabendo / que isso não pode ser amor. / Não adianta me chamar / de irresponsável. / Eu estava me sentindo um tolo / por querer você. / Ainda assim, tive luas azuis, / luas pálidas, / luas brilhando sobre / cidades desconhecidas / e um caso para relembrar / e esquecer, / e novo tempo de partir / e o que será, será, / as luzes da cidade / refletindo / um sorriso na lembrança, / um certo sorriso de verão, / cerca de meia-noite, / um sorriso de velhos amigos / embora estranhos no paraíso, / e esse sorriso reacendeu / minha velha chama: / eu dançaria a noite inteira / de rosto colado, / dançando no escuro / canções de setembro, / dançando na chuva, / nas areias da maré baixa, / mas você ainda não estava / dançando a melodia imortal, / você era uma estrela / piscando acima do arco-íris, / e de repente havia fumaça / em seus olhos, / amores clandestinos, / minha garota melancólica, / até nosso reencontro, / mas depois daquela última dança, / corpo e alma, / nunca mais seremos os mesmos. / Hoje a canção é você / e eu estou feliz / por ser infeliz nessa fascinação / entre folhas mortas, / gardênias azuis, / serenatas ao luar, / canções da Índia, / cartas de amor... / With a song in my heart / eu te esperei vinte anos, / acordado e triste, / no salão silencioso e apagado. / Você mudou, noite e dia, / mudou suave e adoravelmente, / e ainda tem os mesmos olhos, / olhos de mulher apaixonada, / olhos de Malu Mader, / e agora, por causa de você, / por tudo que você é, / eu posso finalmente sonhar / que durante todo esse tempo / você não flertou com ninguém, / e que olha só para mim, / meu amor, / meu par. Também Angústia de Influência: A mulher e o toureiro têm em comum o cheiro / de sangue no esmero da roupa / têm em comum a graça / com que transpassam / a besta com a capa e a espada / têm em comum o estro / poético do gesto antes da / morte, os olhos de martírio / o homem-fera / babuja a bainha da Valquíria / quando / o infinito / lavra no lacre / seu sinete: / a besta expira, atônita / diante da verônica / de Manolete. Por fim o poema Hefesto: Um dia inteiro / para / em queda livre / beijar o solo. / No tempo mitológico / o dia é a vida. / Os filhos que ficam / grudados na mãe / passam toda a vida / caindo. Veja mais aqui.

DE SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO À ESPERANÇA VEM DO LIXO – A trajetória da bela atriz Gisele Fróes seguiu-se logo depois que ela se formou no curso para atores da Cara das Artes de Laranjeiras (CAL), estreiando no teatro com a peça teatral Sonho de uma noite de verão (1985), seguindo-se de Olho de gato (1985), Nosferatu (1986), Ataca, Felipe! (1986), Lampião (1991), O tiro que mudou a história (1991), Tiradentes, inconfidência no Rio (1992), O congresso dos intelectuais (1993), Senhora dos afogados (1994), Don Juan de Molière (1997), A alma boa de Set-Suan (1998), Cabaré 3: para quem gosta de mim (1999), Carícias (2001) e A prova (2002), quando em 2004 ela ganha o Prêmio Shel de melhor atriz por Deve haver algum sentido em mim que basta, da Companhia de Teatro Autônomo do Rio, seguindo-se outros espetáculos teatrais como E agora nada é mais uma coisa só (2005), Divã (2005), O mundo dos esquecidos (2007) e Oréstia (2012). No cinema ela estreou com o filme Riscado (2010), seguindo-se Vips (2011), Boa sorte (2014) e Trash: a esperança vem do lixo (2014). Daqui os nossos aplausos e desejo de sucesso para esta maravilhosa e bela atriz. Veja mais aqui.

FERDINANDO E CAROLINA – A comédia histórica Ferdinando e Carolina (1999), dirigido pela cineasta italiana Lina Wertmüller, é ambientada no Palácio Real de Caserta e em locais que lembram os esplendores dos tribunais de Bourbon do século XVIII, contando a alegria contagiosa, explosiva e incontrolável de um homem e as loucuras da juventudo pelo amor de uma mulher que é uma princesa de Medina com quem pretende se casar, quando seu pai já o tenha arranjado para outro casamento com uma filha da imperatriz, passando para uma historia para lá de interessante e sobrecarregada de uma sensualidade muito envolvente. Veja mais aqui.

 

II FEIRA LITERÁRIA DE CAMBUQUIRA – Está prevista a abertura para esta sexta, dia 4 de setembro, da II Feira Literária de Cambuquira (MG), coordenada por Olga Nunes e Maria Cecília Santos Carvalho. A feira se prolongará até o dia 7 setembro e na programação do evento, quando ocorrerá uma homenagem ao saudoso poeta Argemiro Corrêa, pai da nossa querida Meimei Corrêa que fará parte da mesa literária no último dia, a partir das 16:30hs. Mais detalhes da feira confira aqui.

IMAGEM DO DIA
Imagens de Diana de Poitiers (1499-1566), a preferida de Henrique II.


Veja mais no MCLAM: Hoje é dia do programa SuperNova, a partir das 21hs, no blog do Projeto MCLAM, com a apresentação sempre especial e apaixonante de Meimei Corrêa. E para conferir online acesse aqui.

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KARIMA ZIALI, ANA JAKA, AMIN MAALOUF & JOÃO PERNAMBUCO

  Poemagem – Acervo ArtLAM . Veja mais abaixo & aqui . Ao som de Sonho de magia (1930), do compositor João Pernambuco (1883-1947), ...