

O IMPÉRIO DO EFÊMERO – O livro O império do efêmero: a moda e seu destino nas sociedades modernas
(Companhia das Letras, 2009), do filósofo, professor e teórico da
Hipermodernidade Gilles Lipovetsky,
trata de temas sobre o feérico das aparências, a moda consumada, a sedução das
coisas, a cultura à moda mídia e os deslizamentos progressivos do social, entre
outros assuntos. Do livro destaco: A moda não pertence a todas as épocas nem a todas
as civilizações: essa concepção está na base das análises que se seguem. Contra
uma pretensa universidade transhistórica da moda, ela é colocada aqui como
tendo um começo localizável na história. Contra a ideia de que a moda é um
fenômeno consubstancial à vida humano-social, afirmamo-la como um processo
excepcional, inseparável do nascimento e do desenvolvimento do mundo moderno
ocidental. Durante dezenas de milênios, a vida coletiva se desenvolveu sem
culto das fantasias e das novidades, sem a instabilidade e a temporalidade
efêmera da moda, o que certamente não quer dizer sem mudança nem curiosidade ou
gosto pelas realidades do exterior. Só a partir do final da Idade Média é
possível reconhecer a ordem própria da moda, a moda como sistema, com suas
metamorfoses incessantes, seus movimentos bruscos, suas extravagâncias. A
renovação das formas se torna um valor mundano, a fantasia exibe seus artifícios
e seus exageros na alta sociedade, a inconstância em matéria de formas e
ornamentações já não é exceção mas regra permanente: a moda nasceu. [...] Torrentes
de “pequenos nadas” e pequenas diferenças que fazem toda a moda, que
desclassificam ou classificam imediatamente a pessoa que os adota ou que deles
se mantém afastada, que tornam imediatamente obsoleto aquilo que os precede. Com
a moda começa o poder social dos signos ínfimos, o espantoso dispositivo de
distinção social conferido ao porte das novidades sutis. Impossível separar
essa escalada das modificações superficiais da estabilidade global do vestir: a
moda só pôde conhecer tal mutabilidade sobre fundo de ordem; foi porque as
mudanças foram módicas e preservaram a arquitetura de conjunto do vestuário que
as renovações puderam disparar e dar lugar a “furores”. Certamente, não que a
moda não conheça igualmente verdadeiras inovações, mas elas são muito mais raras
do que a sucessão das pequenas modificações de detalhe. Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.


AMERICANTO AMAR AMÉRICA – O excelente livro Americanto amar América e outros poemas do século XX – 40 anos de
poesia (Panamérica Nordestal, 2010), reúne os poemas e livros publicados do
poeta, editor e gestor cultural pernambucano Juareiz Correya. O livro traz desde as suas publicações no Jornal
Olho (1970), as antologias Poetas dos Palmares, os seus livros Um doido e a maldição da lucidez (1975),
Recity Recife Um (1976), O amor é uma canção proibida (1979), América Indignada (1986), entre outros
poemas e livros. Para conferir melhor clique aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui
e aqui.

Veja mais sobre:
Um dia no meio das voltas que o mundo dá, o pensamento de Alan Watts, a música de Tatiana Catanzaro, a
pintura de Joan Miró & Educação
para paternidade/maternidade aqui.
E mais:
Alvoradinha, o curumim caeté, a literatura de Lygia Fagundes Telles, a poesia de Manuel
Bandeira, o teatro de Qorpo Santo, o cinema de Tim Fywell & Ashley Judd,
Marilyn Monroe & Jayne Mansfield, a pintura de Fernando Botero, a música de
Roberto Carlos, Psicologia Social: infância, imagem & literatura aqui.
Eu & ela na festa do céu, Academia Virtual Sala de Poetas e Escritores (AVSPE),
Umbigocentrismo, Doro & a embromação do banco aqui.
Itinerância, O segredo das mulheres de Albertus Magnus, a literatura de
Bruce Chatwin & Eça de Queiroz, o teatro de Elias Canetti, a pintura de
Henri Rousseau, a música de Samantha Fox, Políticas Públicas, a
arte de Ana Claudia Talancón & Nobuo Mitsunashi aqui.
Maceió, uma elegia para os que ousam
sonhar, a literatura
de Mario Vargas Llosa & Autran Dourado, o teatro de Máximo Gorki, a música
de Sarah Vaughan, o cinema de Suzana Amaral, a pintura de Carl Barks, o
folclore de Luís da Câmara Cascudo, a arte de Dianne Wiest, a fotografia de
Jannyne Barbosa & A burrinha de padre aqui.
Pra tudo tem jeito, menos pro que não
pode ou não quer, A
consciência fragmentada de Renato Ortiz, A teoria e a prática de Adalberto
Marson, o teatro de Rubens Rewald, o cinema de Wayne Wang & Gong Li, a
pintura de Geraldo de Barros & Katia Almeida, a música de Paula
Morelembaum, a escultura de Émile Antoine Bourdelle, a coreografia de Eugenio
Scigliano, a entrevista de Ulisses Tavares, a arte de Lisa Yuskavage & Wanda Pepi, Baghavad Gita, Neuroeducação & Até tu, Zé
Corninho aqui.
Tudo tem seu lado bom & ruim &
vice-versa, a obra secreta de Hermes Trismegistus, A
linguagem de Ludwig Wittgenstein, O homem criador e sensato de Alan Watts, a
música de Mozart & Alicia De Larroch, a poesia de Mariana Ianelli, a
coreografia de Merce Cunningham, o teatro de Maria Adelaide Amaral &
Marília Pêra, o cinema de Don Ross & Christina
Ricci, a escultura de Aristide Maillol, a pintura de Johfra Bosschart
& Sharon Sieben, a fotografia de Luiz Cunha, a ilustração de Ana Starling,
Flor do Una de Juarez Carlos, a entrevista de Valquiria Lins, a arte de Rodrigo
Branco, A criança: Vygotsky e o Teatro & O evangelho segundo Padre Bidião aqui.
Precisamos discutir sobre os próximos 20
anos, As vitórias e
derrotas de Zygmunt Bauman, A vida íntima e privada de Fernanda Bruno, a
coreografia de Janice Garrett, a poesia de Carolina de Jesus, o teatro de
Tennessee William, o cinema de Jules Dassin &
Melina Mercouri, a entrevista de Rejane Souza, a arte de Arlinda Fernandes & Alessandra Tomazi,
a música de Irina Costa, Brincarte & Literatura Infantil, Luciah
Lopez & Canção de quem ama além da conta aqui.
Aprendi a voar nas páginas de um livro, o pensamento de Carl Gustav Jung, O homem e a sociedade de
Wilfred Ruprecht Bion, A atualidade de Georg Simmel, a escultura de Wilhelm Lehmbruck,
a literatura de Eduardo Caballero Calderón, o teatro de Oduvaldo Vianna Filho
& Helena Varvaki, a arte de Tracey Emin & Samuel
Szpigel, a entrevista de Katia Velo, a música de
Tarita de Souza, a fotografia de Rebeka Barbosa, a arte de Karen Robinson &
Luiz Paulo Baravelli, Cidadania nas Escolas, Por mais que a gente faça nunca
será demais & Do que fui e o que não sou mais aqui.
O que deu, deu; o que não deu, só na
outra, Platão, O
afeto e o apego de Edward John Bowlby, Nascente & a entrevista de Geraldo Azevedo, Sociedade sem escolas de Ivan Illich,
o teatro de Nelson Rodrigues, a pintura de Cândido Portinari, a música de Zap
Mama & Marie Daulne, a coreografia de Katherine Lawrence,
a fotografia de Ryan Galbrath & Mario Testino, a
poesia de Bastinha Job, o cinema de Shohei
Imamura & Misa Shimizu, A Notícia & Jamilton
Barbosa Correia, a arte de Rachel Howard, Depois das eleições & De
cara pro futuro, levando tudo nos peitos, munheca em dia & pé na tábua aqui.
&
CRÔNICA DE AMOR POR ELA
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Recital
Musical Tataritaritatá - Fanpage.