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objetivo de divulgar livros, resenhas, artigos, resumos, estudos acadêmicos
oriundos de teses de doutorado e dissertações de mestrado, informações e dicas
das mais diversas áreas do conhecimento. Confira aqui.
JUNO/HERA - Imagem: Juno, do pintor, arquiteto e escultor espanhol Alonso Cano (1601-1667)- Juno, na mitologia romana, é a rainha dos deuses e esposa de Júpiter. Corresponde na mitologia grega a Hera - rainha dos deuses e esposa e irmã de Zeus-, a deusa do casamento, da maternidade e das mulheres. Juno, representada pelo pavão, possuía muitas rivais por causa das investidas de seu marido com as belas Calisto e Io, ambas vítimas da fúria dela, bem como Hércules, filho do seu marido com Alcmena, razão pela qual ele é submetido aos doze trabalhos. Hera é retratada majestosa e solene, coroada com polos e uma romã na mão – símbolo da fertilidade – e representada pelo pavão. Possuía sete templos na Grécia e também fora agressiva e ciumenta por causa das relações extraconjugais do seu marido Zeus. Veja mais aqui.
Ouvindo Light my fire (Universal, 2012), da pianista e cantora Eliane Elias.
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QUE LÍNGUA, A NOSSA! – No livro As melhores crônicas, do escritor e jornalista mineiro Fernando Sabino (1923-2004), encontrei
essa maravilhosa crônica Que língua, a
nossa! que assim se desenvolve: Já
faz algum tempo, dei com um texto de um sociólogo brasileiro muito prestigiado
na época, que começava assim: “Os problemas que obstaculam o desenvolvimento do
Brasil..”. Consultei o dicionário: o verbo obstacular simplesmente não existia.
Em compensação, descobri que existia obstaculizar, no sentido de criar
obstáculos, impedir, dificultar. Por que não falar nos problemas que impedem,
dificultam o desenvolvimento do Brasil? Mania de complicar as coisas.
Resultado: o nosso sociólogo acabou cassado. Estávamos ainda nos primórdios do
tecnolês. Hoje em dia a coisa chegou a tal ponto que deixou para trás aquela
pessimista observação de George Orwell sobre a linguagem técnica do nosso
tempo. O escritor inglês ousou imaginar como seria escrito atualmente um trecho
bíblico – e tomou como exemplo esta passagem do Eclesiastes: “ Voltei-me para outra
coisa, e que debaixo do sol não é o prêmio para os que melhor correm, nem a
guerra para os que são mais fortes, nem o pão para os que são mais sábios, nem
as riquezas para os que são mais hábeis, nem o crédito para os melhores
artistas – mas que depende do tempo e das circunstâncias” (IX-11). Agora a
mesma coisa, na linguagem do nosso tempo: “Uma objetiva consideração dos
fenômenos contemporâneos leva-nos à conclusão de que o sucesso ou o fracasso
nas atividades competitivas não encerra a possibilidade de ser comensurável
pela capacidade inata, senão que um considerável elemento do imprevisível deve
invariavelmente ser levado em conta”. Pois muito bem: de lá para cá as coisas
pioraram muito. George Orwell, se ainda fosse vivo, poderia imaginar hoje a mesma
ideia expressa mais ou menos assim: “Ao equacionarmos o posicionamento das
formulações de sua unidade comunitária, inseridas no contexto de suas propostas
de relacionamento social, somos levados, pela conotação irreversível de sua
sistemática, a concluir que a operacionalização das atividades individuais, uma
vez deflagrada, gera um remanejamento pouco gratificante de suas virtualidades
intrínsecas, pois a adequação de suas fantasias à realidade circunstante não
corresponde à experiência inicialmente enfatizada, senão na medida de sua
reciclagem em face de fatores não-comensuráveis”. Só mesmo repetindo aquela
exclamação de Jânio Quadros, depois de uma frase em que me dizia “a
inteligência, Deus no-la deu...” – subitamente interrompida, jamais terminada:
No-la deu. Que língua, a nossa! Veja mais aqui.
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