DIÁRIO DE QUARENTENA (Imagem: arte da poeta, artista visual & blogueira Luciah Lopez)– UMA: AS COISAS VÃO NO FECAMEPA QUE NEM SEI - Bem, se o Brasil não endoidou no Fecamepa, está de cabeça para baixo no
fundo do poço. É que as coisas estão tão enganchadas que passa da anomalia para
o disforme, senão amorfo. O Coisonário
para se sustentar, faz de tudo para o desgoverno: coleira de Centrão, agrados
para milicos e ricos, tapa o céu dos filhos com uma peneira esfarrapada e,
ainda por cima, não sabe se a doidice dos engalobados ministrecos vai mesmo
arrombar com a festa: vão fazer a farra da cloroquina sobre zilhões de
cadáveres tanto da Covid19 como de suas trapalhadas risíveis. A calamidade é só
tragicomédia! Vai valer o processo de “kafta” meeesmo: para cara de pau só óleo
de peroba, oxente! E arrevira o bumba que, pelo que parece, o pisoteio não vai
parar nem tão cedo, gente! E viva o Fecamepa
aê!!!!
DUAS: SE O DORO NÃO BATEU AS BOTAS, ESTÁ NAS BEIRADAS – O Doro foi na Coiso: É só uma gripezinha!
Não era e o cara se agoniou: Tem algum encosto acochando meu gogó, não posso
respirar! Aí ele foi inchando corado, estrebuchando, chega ter um troço e ploft!
O cabra caiu estendido, tão inquieto que teve de ser levado amarrado numa maca
pra emergência. Diagnóstico na batata! Quando ouviu, sussurrou maluvido de
ninguém entender o que dizia: Hem? Sacudido nos confins duma UTI, dizem as más línguas
que ele já foi pro saco faz tempo, mais de mês que não se tem notícias dele:
Acho que jogaram aquela alma sebosa numa vala qualquer! Foi nada? Se não tiver
insepulto aí pros urubus! Eita! Muitos só no sarcasmo: Bem empregado pro
desinfeliz! Quem mandou ele achar que era invencível, taí, lascou-se, é mais um
para as estatísticas da pandemia! O que será que o enjeitado está fazendo entre
o céu, o inferno e o purgatório? Veja aqui.
TRÊS: FIZ UMA CANÇÃO, LUZ&AR - Fiz uma canção! Na verdade, uma cançoneta,
quase vinheta! Luz&ar! Mais um dos meus tantos pedaços: mais de 200 fragmentos musicais
e nada mais do que me resta. Tudo feito com muito coração. Aliás, todo coração.
Principalmente para ela que foi, é e será, sempre: Luciah Lopez. Feliz aniversário! Até amanhã. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja
mais abaixo e aqui.
DITOS & DESDITOS: A descoberta de estrelas
variáveis: como as variáveis [cefeidas] provavelmente estão à mesma distância
da Terra, seus períodos estão aparentemente associados à emissão real de luz,
conforme determinado por sua massa, densidade e brilho da superfície. Uma linha
reta pode ser facilmente traçada entre cada uma das duas séries de pontos
correspondentes aos máximos e mínimos, mostrando assim que existe uma relação
simples entre o brilho das variáveis e seus
períodos. Vale ressaltar que na Tabela das
variáveis mais brilhantes têm períodos mais longos. Também é perceptível que
aqueles com períodos mais longos parecem ser tão regulares em suas variações
quanto aqueles que passam por suas mudanças em um dia ou dois. Espera-se que o
estudo sistemático das mudanças de luz de todas as variáveis, com quase dois
mil números, nas duas Nuvens de Magalhães possa em breve ser realizado neste
Observatório. Aparentemente, nenhuma linha divisória aguda pode ser traçada
entre as verdadeiras estrelas de Algol e aquelas cujas variações são contínuas.
Períodos de nove variáveis nessa região, que são do tipo Algol ou se assemelham
a ele, foram determinados e são discutidos aqui. Pensamento da
astrônoma estadunidense Henrietta Leavitt (1868-1921),
que ficou famosa por seu trabalho sobre estrelas variáveis que, por resultado,
passou a ser utilizado por Edwin Hubble para calcular a distância das galáxias
— à época chamadas de "nebulosas". Com isso, ele pôde mostrar que
algumas dessas "nebulosas" eram na verdade outras galáxias, pondo fim
a um longo debate sobre a natureza desses objetos e sobre as dimensões do
Universo. O conhecimento dessas distâncias permitiu ainda que Hubble concluísse
que o Universo está em expansão, o que demonstra a importância dos trabalhos de
Henrietta Leavitt que foi bastante injustiçada, fato que a incluiu entre as
integrantes do Efeito Matilda. Veja mais a respeito aqui.
DESTAQUE:
O que você faz, faz a diferença, e você tem
que decidir que tipo de diferença você quer fazer.
Pensamento da primatóloga, etóloga e antropóloga britânica Jane Godall, que estudou a vida social e familiar dos chimpanzés (Pan
troglodytes) em Gombe, na Tanzânia, ao longo de 40 anos. Os seus
estudos contribuíram para o avanço dos conhecimentos sobre a aprendizagem
social, o raciocínio e a cultura dos chimpanzés selvagens. Tornou-se,
posteriormente, mensageira da paz das Nações Unidas, fundou o Jane Goodall
Institute e é afiliada ao grupo defensor dos animais Humane Society of
the United States. O seu trabalho é reconhecido: a cientista já foi homenageada
em muitas ocasiões com honrarias acadêmicas diversas e prêmios científicos. Veja mais aqui e aqui.
A MÚSICA DE HEATHER NOVA
Costumo precisar de
distância de um evento antes de poder escrever sobre ele. A ideia da música é que
escolhemos nosso caminho, consciente ou inconscientemente. Às vezes, é mais
fácil culpar outras pessoas ou situações, mas se percebermos que precisamos
passar por algo doloroso para crescer ou chegar a um lugar mais brilhante, tudo
faz um pouco mais de sentido e, francamente, é muito melhor!
Escrever, para mim, é um processo solitário. Eu moro em
casa nas Bermudas e escrevo. Não toco nada para ninguém até terminar uma
coleção de músicas. Ando todos os dias na natureza e moro à beira-mar. Esse é
um elemento importante para mim na minha escrita - minha conexão com a natureza
me ajuda a me conectar comigo mesmo, minhas emoções, minha verdade. Bem, o som é o meu próprio coquetel de
guitarras sujas e distorcidas, guitarras deslizantes crescentes, violoncelos
bem-humorados, violões frágeis, uma seção rítmica e meus vocais, é claro.
HEATHER NOVA - A música
da poeta, compositora e cantora bermudense de rock alternativo, Heather Nova,
autora de muitos sucessos desde o início da sua carreira em 1990 com o álbum Blow, tornando-a depois de dezenas de
álbuns gravados e lançados na sua trajetória, uma das referências do pop-rock feminino
e autora do livro de poemas e desenhos com o título, Sorrowjoy.
&
A ARTE DE BEL BRAZIL KOHLRAUSCH
Sou de antes e agora / Sou flor e espinho / Sou água, sou o vinho / Simples....
/ Sagrada mulher...
BEL BRAZIL KOHLRAUSCH - A arte da cantora Bel
Brazil Kohlrausch.
Veja mais aqui.
A ARTE DE ODILON
REDON
O valor da arte está em seu poder de aumentar nossa força
moral ou aumentar sua influência. Embora reconheça a necessidade de ter a
realidade como base, a verdadeira arte reside na realidade que é percebida. Minha
originalidade consiste em dar vida a seres improváveis de uma maneira humana e
fazê-los viver de acordo com as leis da probabilidade, mas
colocando - na medida do possível - a lógica do visível a serviço do invisível.
ODILON REDON - A arte do
pintor e artista gráfico francês Odilon Redon (1840-1916). Veja mais
aqui.
&
A ARTE DE DE BARROS
Gosto de gente quando sabe
hora certa de não ter hora para ser feliz.
A arte
do artista plástico De Barros (Paulo
César Barros). Veja mais aqui.
PERNAMBUCULTURARTES
É difícil se fazer uma música que busque originalidade e que não tenha
prejuízo. Há outra coisa: não basta só a obra, você tem que fazer o social, ter
prestígio nas relações sociais. Vejo pessoas que, depois de um tempo de
fracassos, vestem a roupa da hipocrisia, de forma a conseguir com a vida social
o que a obra não conseguiu. É preciso manter a dignidade. O artista tem que ser
fiel a uma visão. Quando ele começa a virar um burocrata, um ser social demais,
o foco fica mais na vaidade do que na própria expressão artística.
A arte do
premiado cantor, compositor, arranjador, instrumentista, poeta e professor Armando Lôbo que desenvolve estilos e gêneros musicais com uma diversidade ímpar,
utilizando experimentalismo com simbiose com a filosofia, a literatura e a
história. Ele já lançou quatro álbuns, entre eles Alegria dos homens (2003),
Vulgar & sublime (2008), Técnicas modernas do êxtase (2011) e tem se
dedicado à música erudita contemporânea. Veja mais dele aqui.
&
Evangelho
na taba & outros problemas inculturais brasileiros, do
escritor e dramaturgo Osman Lins (1924-1978) aqui e aqui.
A poesia
Vital Absoluta de Vital Correa de Araújo aqui.
O teatro
de Fenelon Barreto aqui.
A arte do artista Maurício Silva aqui.
Museu do Caxiado aqui.
Justiça &
injustiça aqui.
&