
RÁDIO TATARITARITATÁ:
Hoje na Rádio Tataritaritatá especial com a música do compositor japonês Shigeru Umebayashi: In the Mood for Love, Lovers & Main Theme ; da
harpista e compositora estadunidense Dorothy
Ashby (1930-1986): Concierto de Aranjuez, Django/Misty & The Rubaiyat; & muito mais nos mais de 2 milhões de acessos ao blog
& nos 35 Anos de Arte
Cidadã. Para conferir é só ligar o
som e curtir.
PENSAMENTO DO DIA – [...] Se a carne é falsidade assim como seus sofrimentos, o espírito é falsidade
assim como seus milagres [...]. Pensamento extraído da obra Políticas da escrita (34, 1995), do
filósofo e professor francês Jacques Rancière. Veja mais aqui.
REFLEXÃO - [...] Uma montanha,
somente pela sensação de grandeza física que nos faz experimentar, inculca-nos
um sentimento de sublime, mas não podemos dizer que experimentamos um efeito
semelhante com a contemplação da própria Colombíada. Mesmo as revistas
trimestrais não sentem nada [...] Se
admitir que esforço constante produziu uma epopeia, admiremos, pois o esforço
(se é que existe nisso alguma coisa admirável), mas certamente não a epopeia
por causa do esforço [...]. Trechos extraídos da obra Contes – essais, poèmes (Laffont, 1989), do escritor
norte-americano Edgar Allan Poe (1809-1840). Veja mais aqui.
JANELA SOBRE O TEMPO – Em Cajamarca, janeiro é tempo de tecer. Em
fevereiro aparecem as flores delicadas e as faixas coloridas. Os rios ecoam, há
carnaval. Em março ocorre a parição das vacas e das batatas. Em abril, tempo de
silêncio, crescem os grãos do milho. Em maio, é tempo de colheita. Nos secos
dias de junho, a terra nova é preparada. Há festa em julho, e há casamentos, e
os abrolhos do Diabo aparecem nos sulcos. Agosto, céu vermelho, é tempo de
ventos e de pestes. Com a lua madura, não a lua verde, semeia-se em setembro.
Outubro suplica a Deus que solte as chuvas. Em novembro, os mortos mandam. Em
dezembro, a vida é celebrada. Extraído da obra As palavras andantes (L&PM, 2007), do jornalista e escritor
uruguaio Eduardo Galeano (1940-2015). Veja mais aqui.
CALIBAN – [...] Não tenhas
medo; a ilha está cheia de ruídos, / Sons, doces melodias, que deleitam sem
ferir. / Por vezes sons agudos de mil instrumentos / Zumbem aos meus ouvidos;
outras vezes são vozes / Que me fazem adormecer mesmo quando desperto / Após um
prolongado sono. E então, em sonhos, / Parece-me que as nuvens se abrem
mostrando riquezas / Prestes a cair sobre mim, e, quando acordo, / Desespero
por adormecer de novo. [...]. Trecho
extraído da peça teatral A tempestade
(L&PM, 2002), do poeta, dramaturgo e ator inglês William Shakespeare
(1564-1616), na qual Caliban é considerado um escravo selvagem e deformado,
tratado com desdém e alvo de chacota. Veja mais aqui.
A ARTE DE MÁRIO CRAVO NETO
A arte do
fotógrafo, escultor e desenhista Mario Cravo Neto (1947-2009). Veja mais
aqui.
&
O vexame no xambrego, a
literatura infantil de Monteiro Lobato,
o pensamento de Marilena Chauí
& a arte de Márcia Haydée aqui.
&
&
A paixonite do besouro doido inventando moda, a música
de Noel Rosa & João Bosco, a literatura de Bram Stocker, a arte de Juan Yanes & Mario Cravo Neto aqui.