A HISTÓRIA DA CANÇÃO - Imagem: arte digital da série Trígonos, de Madhu Maretiore - A música Desejo foi concebida na segunda metade dos anos 1980 e só nos anos
2000 é que ela ganhou expressão quando a cantora Sônia Mello a incluiu no seu álbum também denominado Desejo. Daí por diante, essa canção
seguiu sua própria vida: Quero ficar no
seu coração e assim poder sonhar toda aventura que pintar da emoção, toda
fervura que brotar das suas mãos pra iluminar a reticência que aprumou a minha
vida e um dia ser feliz e nada mais. Quero ficar no seu coração e assim me
agasalhar do frio impune que semeia a solidão e feito imune repetir a sensação
que vai pra lua na volúpia mais fervida e um dia ser feliz e nada mais. E quando
o jeito de você virar absoluta adoração será o véu perfeito e a ternura
abraçará minha ilusão. Quero o meu destino a confundir-se com o seu e sermos um
o que a sina prometeu. E o que sobrar de nós será um ninho verdadeiro e um dia
ser feliz e nada mais. (Desejo,
letra & música de Luiz Alberto Machado). Veja detalhes aqui, aqui, aqui e aqui.
Imagem: Friends lovers and other constellations: Ausstellung in Wien, do pintor e escultor norte-americano Eric Fischl. Veja mais aqui.
Ouvindo: The monologue Tick Tick Boom, do compositor e dramaturgo norte-americano Jonathan Larson (1960-1996)
CONTRIBUIÇÃO PARA A PAZ – Contribuo
para a paz quando me esforço para manifestar o melhor de mim em meus
relacionamentos com os outros. Contribuo para a paz quando uso minha
inteligência e minhas aptidões a serviço do bem. Contribuo para a paz quando
sinto compaixão pelos que sofrem. Contribuo para a paz quando tenho a mesma
consideração por todos os meus irmãos e irmãs, independente de raça, cultura ou
religião. Contribuo para a paz quando ouço com tolerância as opiniões que
diferem das minhas ou que são contrárias a elas. Contribuo para a paz quando
recorro ao diálogo em vez da força para dissipar qualquer conflito, Contribuo
para a paz quando respeito a Natureza e a preservo para as futuras gerações.
Contribuo para a paz quando não procuro impor aos outros o meu conceito de
Deus. Contribuo para a paz quando faço da Paz o alicerce dos meus ideais e da
minha filosofia. (Ralph M. Lewis, Contribuição
para a paz). Veja mais aqui e aqui.
NA LOJA DE FLORES – O poeta e roteirista francês Jacques Prévert (1900-1977) esteve
sempre voltado para as situações triviais do cotidiano e para o homem pequeno,
impiedosamente massacrado pela rotina do trabalho e engrenagens de uma sociedade que não favorece as
aspirações mais legitimas do ser. Seus poemas, de construção simples, mas
rigorosamente elaborada, caracterizam-se por lirismo contagiante, meios-tons de
humor, pitadas de sarcasmo e até mesmo pelo colorido inesperado de uma anedota.
Exemplo disso o seu Na loja de flores: “Um
homem entra na loja de flores / e escolhe flores / a florista embrulha as
flores / o homem enfia a mão no bolso / para pegar o dinheiro / dinheiro para
pagar as flores/ mas de repente e ao mesmo tempo / ele põe / a mão no coração /
e cai / Enquanto cai ; o dinheiro roda por terra / e depois as flores caem / ao
mesmo tempo que o homem / ao mesmo tempo que o dinheiro / e a florista fica ali
/ vendo o dinheiro que roda / as flores que murcham/ o homem que morre / tudo
isso é muito triste é claro / e é preciso que ela faça alguma coisa / a
florista / não sabe o que fazer / não sabe / por onde começar / Já tantas
coisas por fazer / pelo homem que morre / pelas flores que murcham / e com o
dinheiro / esse dinheiro que roda / que não para de rodar. Veja mais aqui.
O INSTANTÂNEO PRESENTE – Analisando a instantaneidade do nosso
tempo contemporâneo, o escritor, tradutor e professor Milton Hatoum expressou: Nosso
tempo parece hipnotizar-se com a voracidade e velocidade de imagens vazias e
com a aceitação de tudo o que causa sensação, escândalo, alvoroço. A literatura
é o oposto de tudo isso, pois exige do escritor e do leitor um certo tempo de
reflexão e interesse pela linguagem. O prazer do texto é também o do
conhecimento do mundo narrado. Sem essa leitura, que é a um só tempo critica e
prazerosa, corre-se o risco de trocar gatos por lebres ou gastos por livros.
Mas tudo isso faz parte do cinismo crescente que, de resto, não é apenas
contemporâneo. No século passado, Chateaubriand já afirmava que ‘o cinismo dos
costumes, ao aniquilar o senso moral, reaviva na sociedade uma espécie de
barbárie’”. Veja mais aqui e aqui.
DO ESTRELATO NAS TELAS PRA
HOMENAGEM EM DESEJO - A atriz
e modelo italiana, Monica Bellucci
abandonou o curso de Direito para brilhar nas passarelas e, posteriormente, nas
telas. No cinema a sua primeira aparição ocorreu em 1992, no filme Drácula de Bram Stocker, dirigido por Francis Ford Coppola. O
sucesso foi alcançado com o filme encantador Malèna, de Giuseppe Tornatore. Por causa desse filme ela foi
homenageada por mim no primeiro videoclipe feito pra minha canção Desejo, interpretada pela cantora Sonia Mello. Para ambas, lindas e
maravilhosas mulheres, nossas reiteradas homenagens. Afinal, todo dia é dia da
mulher. Veja mais aqui.
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A educação por água abaixo pra farra dos
mal-educados, o
cenário escolar, Friedrich Nietzsche, Gilles Deleuze & Félix Guattari,
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P de Teatro, Eulalia Valldosera, Roger de La Fresnaye, Jussara Silveira, Crânio
& Quando ciuço pacaru embarcou no maior revestrés aqui.
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Psicologia Ambiental & a arte na educação e direitos das comunidades,
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