QUANDO TE VI – Outra de uma das minhas canções, das que foram
compostas lá pras bandas de antanho, Quando te vi foi uma delas e isso lá pela
segunda metade dos anos 1970: uma canção nascida do maravilhamento, do êxtase e
da confirmação de que o amor nasce para nos levar tanto ao ápice do
contentamento, como para mergulhar nas mais profundas águas das paixões e nunca
mais ser erradicado de nosso ser. Asssim seguiram-se os anos até que Jarbinhas
Barros fez uma maravilhosa interpretação instrumental, de não ser mais
necessário cantá-la, apenas ouvi-la. Fica aqui o registro da letra: Quando eu te
vi assim de vez / perdi o que havia em mim / e no olhar fervia a lei / de não
predestinar o fim / enquanto o sim / fosse o teu talvez / talvez sonhar / talvez
sofrer / talvez a vida fosse assim / talvez / Quando eu te vi assim de vez / a
timidez se socorreu em mim / e pela luz de tua tez / pensei haver nascido enfim
/ o mundo novo que eu sempre quis / talvez sonhar / talvez sofrer / talvez a
vida fosse assim / talvez / mas a profundeza que esse amor legou / e se fez em
flor / refloresceu em si / foi muito / o sonho / a dor / o riso / a tua cor / ficou
em mim. Veja mais aqui, aqui, aqui e aqui.
Imagem: Natalie Portman no filme de suspense e drama psicológico dirigido por Darren Aronofsky, Cisne Negro (Black Swan, 2010). Veja mais aqui.
Curtindo Duofel com a trilha sonora para o filme Olho de Boi, dirigido por Hermano Penna, ganhador dos prêmios de melhor ator e melhor roteiro no Festival de Gramado de 2007. Veja mais aqui e aqui.
Imagem: Female nude, da artista plástica polonesa Ewa Kienko Gawlik
DOS PAPÉIS DE PAIS E FILHOS – Em seu revolucionário livro Pais e Filhos: novas soluções para velhos
problemas (Bloch, 1968), o psicólogo israelense Haim G. Ginott (1922-1973), traz a abordagem inovadora da
necessidade de parentalidade, envolvendo empatia, disciplinamento e novas
técnicas de comunicação na relação entre os pais e filhos, com a eguinte
reflexão: “Nenhum pai acorda pela manhã
planejando tornar infeliz a vida do seu filho. Nenhuma mãe diz a si mesma:
“Hoje vou repreender, chatear e brigar com meu filho tanto quanto possível”. Ao
contrário, pela manhã todos pensam: “Hoje teremos um dia tranquilo”. No entanto,
a despeito dessas intenções, a guerra que ninguém deseja, explode de novo. E
uma vez nos encontramos dizendo coisas que não queremos, num tom no qual não
gostamos”. Veja mais aqui.
A TRÁGICA HISTÓRIA DO
DOUTOR FAUSTO – O poeta e dramaturgo do período elizabetano
inglês Christopher Marlowe
(1564-1593), é considerado o maior renovador da forma teatral desse período com
a introdução dos versos brancos, assassinado ainda jovem corroborando misterio
na sua vida e morte, com muitas versões de heresia, facadas, espionagens, entre
outras. Entre as suas obras, está a peça A
história trágica do Doutor Faustos (The Tragical History of Doctor Faustus, 1588),
escrita parte em verso e parte em prosa, baseada na lenda alemã sobre os
praticantes das ciências ocultas, contando a história do homem que vende a alma
ao diapo objetivando conhecimento e poder, ou seja, o Dr. Fausto insatisfeito
com os recursos da ciência medieval, procura sucesso na magia e, para tal,
recepciona Mefistófeles, o demônio cético, com quem lavra um pacto de sangue
medieval, para que o mesmo atenda seus desejos em troca da sua alma. Com os
seus desejos realizados, ele tomba e morre. A respeito dos seus pensamentos, o
autor entendia que: “Considero a
religião como um brinquedo infantil, e acho que o único pecado é a ignorância”.
Veja mais aqui e aqui.
A DESCOBERTA DO PROCONSUL - A arqueóloga e paleoantropóloga
inglesa Mary Leakey (1913-1996),
ainda jovem participou das expedições da arqueóloga Gertrude Caton–Thompson,
quando conheceu Louis Leakey, com quem desenvolveu trabalhos até se envolverem
e dessa aventura tiveram três filhos, vivendo em sítios arqueológicos. Com a
morte dele, ela manteve com os filhos os trabalhos de escavações, sendo ela,
posteriormente, responsável pela descoberta dos primeiros fósseis Proconsul, um
gênero de primatas que viveram aproximadamente por volta dos 15 milhões de anos
atrás no Mioceno africano, considerado um antropóide primitivo que já trazia
traços dos símios. Essa, portanto, uma mulher de destaque merecedora das homenagens
da campanha todo dia é dia da mulher. Veja mais aqui, aqui e aqui.
O HOMEM QUE AMAVA AS
MULHERES – O filme O homem que amava as mulheres (L’Homme
Qui Aimait Les Femmes,
1977), do cineasta francês François
Truffaut (1932-1984), com argumento e roteiro dele e da Suzanne Schiffman e
Michel Fermaud, fotografia de Néstor Almendros e música de Maurice Jaubert, é
uma apologia às pernas das mulheres, abusando das cenas em que a câmara é colocada
bem perto do chão, acompanhando o andar delas e mostrando desde o início das
saias ou de seus vestidos até os sapatos. A principal estrela do filme são as
pernas de belíssimas mulheres como Brigitte Fossey, Nelly Borgeaud, Geneviève
Fontanel, Leslie Caron, Nathalie Baye, Valérie Bonnier, Sabine Glaser, Nella
Barbier, Anne Bataille, Martine Chassaing, Roselyne Puyo, Ghylaine Dumas,
Monique Fury, Anna Perrier, Marie-Jeanne Montfajon, Valerie Pêcheur, Thi Loan
N’Guyen, e Suzanne Schiffman. O mote do filme é: “As pernas das mulheres são compassos que circulam pelo globo terrestre
em todos os sentidos, dando a ele seu equilíbrio e sua harmonia”. Veja mais aqui, aqui e aqui.
A MULHER DE VERDE E ROSA DE
CARTOLA À MANGUEIRA – A
simpaticíssima sambista Euzébia Silva do Nascimento (1913-2003), simplesmente
Dona Zica, é uma dessas extraordinárias mulheres que a gente não se cansa de
homenagear. Essa simplesmente é meritória não só por ter sido uma sambista da
velha guarda da Estação Primeira de Mangueira, nem por ter sido a última mulher
do sambista Cartola. Ela foi e continua sendo o símbolo do carnaval carioca e
meritória do troféu simpatia da campanha todo dia é dia da mulher. Veja mais
aqui.
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cenário escolar, Friedrich Nietzsche, Gilles Deleuze & Félix Guattari,
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P de Teatro, Eulalia Valldosera, Roger de La Fresnaye, Jussara Silveira, Crânio
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