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sábado, abril 25, 2015

ISSA RAE, NATALIE WOOD, FRIDA, CIORAN & KADARÉ

 

O SEGREDO DE NATALIE... – O seu sonho era ter uma origem cigana na alma dos pais russos imigrantes: a mãe divorciada fugitiva da guerra refugiada na China, o pai carpinteiro russo de Ussuriysk, migraram para Vancouver e, depois, para a Califórnia, onde nasceu aquela Natasha que, um dia, ainda menina seria notada por uma equipe de filmagem no centro de Santa Rosa e logo atuou como atriz infantil. Atuando ganhou o sobrenome “Wood”, realizava o sonho da mãe ortodoxa, que a levava sempre ao cinema: Minha mãe costumava dizer que o cinegrafista que apontou sua lente para a plateia no final do noticiário da Paramount estava tirando minha foto. Eu posava e sorria como se ele fosse me fazer famosa ou algo assim. Eu acreditava em tudo o que minha mãe me dizia... Aos 5 anos de idade estrearia Happy Land. Aos 7 anos, em Tomorrow Is Forever, ao lado de Orson Welles. E fez sucesso em Miracle. Mais de 20 filmes na infância e tornou-se a estrela mais empolgante da Parents. Adolesceu nas filmagens com as inquietações juvenis, até ser capturada pelo Elia Kazan pro Splendor in the Grass, contracenando com Warren Beaty: uma protagonista linda demais, ela agarrava as coisas com os olhos. Só que com naquele olhar ela guardava um segredo jamais revelado: o Chateau Marmont Hotel. E para encobri-lo fez outra revelação: Eu tenho medo da água, e ainda assim parece que eu sou forçada a entrar nela em cada filme que eu faço... Não se sabia o que motivava o seu sofrimento de depressão e ansiedade, tentou várias vezes suicídio e lutava para largar o cigarro e barbitúricos. Aos 18 anos encontrou aquele que era a paixão despertada desde a infância. Casou-se e depois a inquieta garota latina de West Side Story brilhou em outras películas até ser indicada por três vezes a prêmios aos 25 anos de idade: Não sabia quem eu era. Eu era quem eles queriam que eu fosse... Não demorou muito e foi pessoalmente receber o prêmio de pior atriz do ano passado, deste ano e do próximo. Levou na esportiva e continuou em cena até engravidar. Casou-se com a mesma paixão que foi alimentada desde a infância, atuou de forma esporádica e recusando papéis. Foi parar na televisão e mais um ou outro filme. Separou-se e, depois, casou-se de novo com a mesma antiga paixão: A minha mãe costumava dizer-me: não importa o que te perguntem, diga sempre que sim. Você pode aprender mais tarde... Estava filmando para Brainstorm e programada para dois outros, quando desapareceu prematuramente e em circunstância misteriosas, numa viagem a bordo do iate Splendour. Seu corpo foi encontrado apenas na manhã seguinte, ao lado de um pequeno bote inflável encalhado, com hematomas inexplicáveis no corpo e nos braços, uma escoriação na bochecha esquerda, um arranhão no pescoço, outra escoriação superficial na testa, teor alcoólico com analgésicos no sangue, vítima de hipotermia, afogamento acidental e outros fatores indeterminados. Ela não sabia nadar e possuía um medo intenso de água. Seu segredo foi sepultado nas ondas do Pacífico. Veja mais abaixo e mais aqui e aqui.

 


DITOS & DESDITOS - À noite, quando o céu está cheio de estrelas e o mar está calmo, você tem a maravilhosa sensação de estar flutuando no espaço... Nem mesmo a análise, por si só, pode transformá-lo. Você ainda deve fazer a mudança... Quase todas as moças se apaixonam pelo homem errado, suponho que faz parte do crescimento... O estrelato é apenas um subproduto da atuação. Eu não acho que ser uma estrela de cinema é uma razão boa o suficiente para existir... Pensamento da atriz estadunidense Natalie Wood (Natalia Nikolaevna Zacharenko – 1938-1981).

 

ALGUÉM FALOU: Pare de tentar tanto ser alguém que você não é... Pare de dar desculpas; você é o único que está te impedindo... Por que as pessoas não entendem que ninguém quer ouvir o que elas deveriam ter feito quando algo já aconteceu?... Por muito tempo, eu me defini pelo que eu não era… Minha vida mudou quando eu foquei no que eu era, no que eu era bom, no que eu mais gostava em mim e no que me fazia sobressair. Uma vez que eu aprendi a gostar de mim mais do que os outros, então eu não tive que me preocupar em ser o mais engraçado ou o mais popular ou o mais bonito. Eu era o melhor de mim e eu só tentava ser isso... Eu prospero em obstáculos. Se me dizem que algo não pode ser feito, então eu me esforço mais... A diversidade ainda é um grande problema. Precisamos de mais pessoas de cor em posições de poder para dar sinal verde para conteúdo. Se você quer ver conteúdo de cor, então ele tem que estar nas mãos de pessoas de cor... Pensamento da atriz, escritora, diretora, produtora e criadora estadunidense Issa Rae, que na sua obra The Misadventures of Awkward Black Girl: A Bestselling Memoir (37, 2015), expressou que: […] Vocês sabem sobre vampiros?... Vocês sabem, vampiros não têm reflexos no espelho? Existe essa ideia de que monstros não têm reflexos no espelho. E o que eu sempre pensei não é que monstros não têm reflexos no espelho. É que se você quer transformar um ser humano em um monstro, negue a ele, no nível cultural, qualquer reflexo de si mesmo. E crescendo, eu me sentia como um monstro de algumas maneiras. Eu não me via refletido de forma alguma. Eu pensava: "Ei, tem algo errado comigo? Que a sociedade inteira parece pensar que pessoas como eu não existem?" E parte do que me inspirou foi esse desejo profundo de que, antes de morrer, eu faria alguns espelhos. Que eu faria alguns espelhos para que crianças como eu pudessem se ver refletidas de volta e não se sentissem tão monstruosas por isso. [...] Quão difícil é retratar uma mulher de cor tridimensional na televisão ou no cinema? Estou cercada por elas. Elas são minhas amigas. Falo com elas todos os dias. Como é que Hollywood não nos reconhece? Somos uma piada para elas? Agora, tendo estado na indústria por alguns anos, não tenho certeza se é racismo flagrante, como eu já havia presumido. É mais complicado do que isso. Como Ralph Ellison uma vez postulou, somos invisíveis para elas. Simplesmente não estamos no radar delas. Enquanto as pessoas que estão no comando não formos nós, as coisas nunca mudarão. Meninas [...].

 

EXERCÍCIO DE ADMIRAÇÃO – A obra Exercício de Admiração (1986), do filósofo romeno Emil Cioran (1911-1995) é constituída de dezesseis artigos, ensaios, prefácios e cartas, considerado pelo autor como “[...] uma espécie de autorrevelação através dos outros, um autorretrato camuflado”, expressando seu pensamento dotado de caráter orgânico, fisiológico e existencial, expresso por um estilo elíptico, lacônico e de sofisticada ironia: “Quantas angústias, quantas crises sinistras venci graças a esses remédios insubstanciais!”. Nesse livro o autor trata de política, história, a personalidade poética de Paul Valéry, Mallarmé, Poe, Leonardo da Vinci, Beckett, Mircea Eliade, Jorge Luís Borges, sobre a idolatria dos inícios e obsessão pelas origens que, segundo o autor, é a marca do pensamento reacionário, investido em uma visão estática do mundo, necessitando-se, segundo ele, “libertar o homem do culto das origens” a que o condena à metafísica e à religião: [...] É claro que, estabelecendo até aqui uma distinção tão nítida entre Revolução e Reação, nos submetemos necessariamente à ingenuidade ou à preguiça, ao conforto das definições. […] O concreto, vindo felizmente denunciar a comodidade das nossas explicações e dos nossos conceitos, nos ensina que uma revolução que teve êxito, que se estabeleceu, transformada no oposto de uma fermentação e de um nascimento, deixa de ser uma revolução, porque imita e tem que imitar as características, o aparato e até o funcionamento da ordem que derrubou. [...] Somos todos espíritos religiosos sem religião. Não se enraizar, não pertencer a nenhuma comunidadeessa foi e é a minha divisa. Veja mais aqui, aquiaqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.

Imagem: Woman Nude, do pintor, designer, artista gráfico, escritor e escultor neerlandês, co-fundador do grupo CoBrA, Karel Appel (1921-2006). Veja mais aqui, aqui, aqui & aqui.

Ouvindo Wonderland (eDGe music/ Universal, 2006), da cantora, compositora, violonista e percussionista brasileira Badi Assad. Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui & aqui.




CAIUBI 13 ANOS – Parece que foi ontem. No início dos anos 2000, a gente participando de uma rede música na internet, quando o parceiramigo Sonekka – Osmar Lazzarini, me fez um convite para participar do ClubeCaiubi de Compositores. Nem pestanejei e, na hora, fiz questão de atender ao pedido do parceiramigo que, como ele se portava na rede que participávamos, sempre teve essa do bloco de nós todos – contra o chatíssimo e predominante bloco do eu sozinho que tanto impera por aí. Hoje o clube reúne quase 8.500 caiubistas de todas as regiões do país e do exterior, integrando a maior diversidade da música na atualidade. Pra minha honra, tive a oportunidade de ser parceiro de Sonekka e de realizar uma entrevista com ele. Confira aqui e aqui.

ABRIL DESPEDAÇADO – O romance Abril despedaçado (Prilli i Thyer, 1978), do premiado escritor albanês Ismail Kadaré, foi escrito quando o autor esteve de visita ao norte da Albânia, contando a história de Kanun – a matança entre famílias por imposição do código moral albanês – e seus rituais sangrentos. A história se passa na localidade nos anos 1930, narrando a vingança de um matador. Da obra destaco: [...] Naquele mesmo instante Gjorg andava a grandes passadas pela Estrada dos Flamur, que alcançara uma hora antes. Sentiam-se no ar as primeiras friagens do crepúsculo quando ele ouviu um grito cortante de um lado do caminho: “Gjorg, lembrança a Zef Krye...” Seu braço fez um movimento brusco em busca da arma que trazia ao ombro, mas o ato de erguer o braço se confundiu com o grito “qyq”, a parte final do nome odiado, que mal chegou à sua consciência. Ele viu a terra se mover, em seguida o seu Rrafsh se erguer com fúria, atingindo-o na face. Caíra. De repente o mundo emudeceu por completo, depois ele ouviu passos em meio ao mutismo. Sentiu duas mãos que faziam alguma coisa com seu corpo. “Viraram-me para cima”, pensou. No mesmo momento algo frio, o cano do seu fuzil talvez, tocou sua face direta. “Ó Deus, tudo conforme as regras”. Tentou abrir os olhos. Não se deu conta se conseguira abri-los ou não. Deu-se conta apenas de que, no lugar do gjaks, enxengava alvos restos de neve que ainda não derreteu, e no meio deles um boi preto que não havia como vender. “Isso é tudo”, pensou, “e até que durou demais”. Ainda ouviu os passos se afastando e ficou a indagar de quem seriam. Pareciam-lhe familiares. Ah, claro, ele os conhecia bem, assim como conhecia as mãos que o tinham virado... “Eram as minhas”, disse. Em 17 de março, na estrada perto de Brezftoht... Por um instante perdeu a consciência, depois voltou a ouvir os passos e voltou a pensar que eram os seus, que era ele e ninguém mais quem fugia assim, deixando para trás, estendido no caminho, seu próprio cadáver que acabava de matar. Esta obra inspirou o drama homônimo lançado em 2001, dirigido por Walter Salles e adaptado por Karim Aïnouz, transportando-se da Albânia para o sertão do Brasil, no ano de 1910, com um time de primeira de atores brasileiros, contando a história de Tonho que é pressionar a vingar a morte do seu irmão, assassinado por uma família rival. Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui, aquiaqui.

O TEATRO DE ARTE DE MOSCOU – No texto A experiência do teatro estúdio (Estética teatral, 1980), do ator, diretor e téorico de teatro russo Vsevolod Emilevich Meyerhold (1874-1940), o autor porcurava com a estilização [...] evitar a reprodução precisa do estilo de uma época ou de um acontecimento determinado, próprio da fotografia. O conceito de estilização deve estar indissoluvelmente unido a idéia de convencionalismo, da generalização, do símbolo. Estilizar uma época ou um acontecimento significa colocar em relevo, com todos os meios expressivos a síntese de uma época ou de um acontecimento determinado; significa reproduzir os traços característicos escondidos, como resultam no estilo velado de fundo de certas obras de arte [...]. Refletia o autor a partir do entendimento de que: [...] O Teatro de Arte de Moscou tem duas facetas: por um lado é um teatro naturalista, por outro, um teatro dos estados de alma. Foi buscar o seu naturalismo ao Meininguer, com o seu princípio fundamental da reprodução exata da natureza: tanto quanto é possível, tudo o que se passa em cena é verdadeiro: textos, cornijas esculpidas, chaminés, papéis pintados, frigideiras, etc. Em cena cai uma cascata ou então uma chuva verdadeira [...] O teatro naturalista pede ao ator uma expressão clara, acabada, precisa; não admite um jogo alusivo, voluntariamente impreciso. É por isso que, mais frequentemente, este ator faz demasiadas coisas. Ora, ao interpretar uma personagem não é para nada necessário precisar rigorosamente os contornos para tornar a figura nítida. O espectador possui a faculdade de completar a alusão através da sua própria imaginação. Muitos, e muito justamente, são solicitados para o teatro pelo seu mistério e pelo desejo de nele penetrar. O teatro naturalista parece se recursar ao público este poder de sonhar e completar, poder que exerce ao ouvir a música. [...] Será necessário precisar o veredicto sugerido pelo próprio Tchekhov face ao teatro naturalista? Este teatro nunca deixou de procurar a grande parede, empurrando-o para o absurdo. Tornou-se prisioneiro do atelier. Queria que tudo fosse em cena como na vida, e assim se transformar numa loja de objetos de museu. Veja mais aqui.

A MEGERA DE QUELUZ: A FILHA DA LOUCA – A rainha consorte do reino unido de Portugal, Brasil e Algarve, Carlota Joaquina Teresa Caetana de Bourbón e Bourbón (1775-1830), também Imperatriz do Brasil (1825-1826), era espanhola mandona e irascível que conspirou contra seu marido, tornando-se mais conhecida como A Megera de Queluz, filha da rainha D. Maria I, A Louca. A sua história foi contada jocosamente no filme histórico e satírico Carlota Joaquina, Princesa do Brasil (1994), com direção de Carla Camurati e estrelado pela atriz Marieta Severo, que expressou uma mulher arrogante, rude, grosseira, desbocada, desprezava o Brasil e traía o marido. Essa película conta parte da história da monarquia lusitana quando da elevação do Brasil de colônia para reino unido, por ocasião da fuga da corte portuguesa das tropas de napoleônicas que invadiam Portugal, transferida às pressas para um exílio de treze anos no Rio de Janeiro. Veja mais aqui e aqui.

IMAGEM DO DIA
Todo dia é dia de Magdalena Carmen Frieda Kahlo y Calderón, a pintora mexicana Frida Khalo (1907-1954). Veja mais aqui, aqui, aquiaqui & aqui.



Veja mais sobre:
O direito à informação e qual informação, A formação social da mente de Lev Vygotsky, O retrato do Dorian Gray de Oscar Wilde, a poesia de Manuel Bandeira, a pintura de Vincent van Gogh & a música de Gonzaguinha aqui.

E mais:
O desditoso amor de Tomé & Vitalina aqui, aqui, aqui e aqui.
As funduras profundas do coração de uma mulher, A arte de amar de Erich Fromm, a música de Claude Debussy & Isao Tomita, a poesia de Paul Verlaine & Ledo Ivo, a pintura de Fabius Lorenzi, a arte de Cornelia Schleime & Lula Queiroga aqui.
Fonte, Mal-estar na civilização de Sigmund Freud, O jardineiro do amor de Rabindranath Tagore, O homem que calculava de Malba Tahan, Escritos loucos de Antonin Artaud, Amem de Costa-Gavras, a música de Fátima Guedes, a pintura de Vincent van Gogh, Cia de Dança Lia Rodrigues & Brincarte do Nitolino aqui.
Mulheres de Charles Bukowski, a poesia de Konstantínos Kaváfis, O entendimento humano de David Hume, O sentido e a máscara de Gerd Bornheim, a literatura de Gonzalo Torrente Ballester, a música de Brahms & Viktoria Mullova, o cinema de Imanol Uribe, a pintura de Monica Fernandez, Academia Palmarense de Letras (APLE), Velta & Emir Ribeiro aqui.
A paixão avassaladora quando ela é a terrina do amor & a pintura de Julio Pomar aqui.
A síndica dos seios oníricos, a fotografia de Luis Mendonça & Tataritaritatá no Palco Aberto aqui.
Função das agências reguladoras aqui.
Fecamepa: quando a coisa se desarruma, até na descida é um deus nos acuda aqui.
A educação no positivismo de Auguste Comte aqui.
Aurora Nascente de Jacob Boehme, A teoria quântica de Max Planck, A megera domada de William Shakespeare, a música de Pixinguinha, a pintura de Marcel René Herrfeldt, Bowling for Columbine de Michael Moore, a arte de Brigitte Bardot, a Biopoesia de Silvia Mota & PEAPAZ aqui.
Infância, Imagem e Literatura: uma experiência psicossocial na comunidade do Jacaré – AL, A trilha dos ninhos de aranha de Ítalo Calvino, Mademoiselle Fifi de Guy de Maupassant, A mandrágora de Nicolau Maquiavel, A paixão selvagem de Serge Gainsbourg & Jane Birkin, a arte de Maria de Medeiros, a música de Cole Porter, a pintura de Odilon Redon, Quasar Cia de Dança & Sopa no Mel de Ivo Korytowski aqui.
A lenda do açúcar e do álcool, História da Filosofia de Wil Durant, Educação não é privilégio de Anísio Teixeira, Não há estrelas no céu de r João Clímaco Bezerra, a música de Yasushi Akutagawa, a pintura de Madison Moore, o teatro da lenda da Cumade Fulôsinha & o espetáculo de dança Bem vinda Maria Flor aqui.
Cruzetas, os mandacarus de fogo, Concepção dialética da História de Antonio Gramsci, O escritor e seu fantasma de Ernesto Sábato, Sob o céu dos trópicos de Olavo Dantas, a pintura de Eliseo Visconti, a fotografia de Rita-Barreto, a ilustração de Benício & a música de Rosana Sabença aqui.
O passado escreveu o presente; o futuro, agora, Estudos sobre Teatro de Bertolt Brecht, A sociolingüística de Dino Preti, Nunca houve guerrilha em Palmares de Luiz Berto, a música de Adriana Hölszky, a escultura de Antonio Frilli, a arte de Thomas Rowlandson, a pintura de Dimitra Milan & Vera Donskaya-Khilko aqui.
O feitiço da naja, Sistema de comunicação popular de Joseph Luyten, Palmares e o coração de Hermilo Borba Filho, a poesia de Mário Quintana, o teatro de Liz Duffy Adams, a música de Vanessa Lann, a fotografia de Joerg Warda & Luciah Lopez aqui.
A rodagem de Badalejo, a bodega de Água Preta, O analista de Bagé de Luis Fernando Veríssimo, O enredo de Samira Nahid Mesquita, O teatro de Sábato Magaldi, a música de Meredith Monk, Pixote de Hector Babenco, a arte de Vanice Zimerman, a pintura de Robert Luciano & Vlaho Bukovac aqui.
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CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Art by Ísis Nefelibata
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CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na Terra:
Recital Musical Tataritaritatá - Fanpage.
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sábado, abril 18, 2015

ARUNDHATI ROY, PAGU, GROTOWSKI, ALESHIA BREVARD & HIPÓLITA

 


LITERÓTICA: A PODEROÍSSIMA SEDUÇÃO DE HIPÓLITA... - Soube dela certo dia e sequer podia adivinhar a maldição de ser por ela movido. Fui possuído pelo poder de sua sedução e, por causa dela, empreendi o que seria a loucura da vida. Fui tomado e completamente obcecado naveguei até a foz do rio Termodonte e lá cheguei ao Ponto Euxino de Termiscira para dar de frente com suntuoso palácio. As portas todas se abrirão como se adivinhassem minha recepção. Adentrei e, naquele espaço colossal, fui recebido pela rainha das amazonas. Ela me sorriu impressionada porque não me atrevi a raptar nem vencer em combate a sua irmã Melanipe, nem exigi nenhum resgate, muito menos enfrentamento. Apenas queria vê-la cativado por sua extremada beleza. Destemida por sua personalidade forte, revelou-se altiva ao perceber que eu não seria um inimigo gárgaro e, de vontade própria, me deu por recepção todo o seu poder e autoridade do cinturão mágico – o cinturão da guerra do primeiro dragão. Abdiquei do presente porque só queria vê-la para satisfazer meu encantamento. Ela então correspondendo aos meus sentimentos tentou me abduzir confessando-se derrotada pela minha adoração. Então ofereceu-me o seu trono amazona. E, mais uma vez, renunciei a honraria, mas tudo fiz para que ela se tornasse o meu troféu amoroso. Então, enlevada de paixão com as vestes soltas, ela puxou a barra da saia, levantando-a a expor suas torneadas pernas, suas voluptuosas coxas e ofertando o mais cobiçado ventre em ebulição. Desnudei-a e ela dançou nua em mim a Ercole su'l Termodonte de Vivaldi, embriagando-me de prazeres inaugurais sucessivos do Sonho de Uma Noite de Verão, numa Ilha do Paraíso. Durante a volúpia confessou-me Jacinta e me convocou para a conjuração mineira. Revelou-se mais: a inconfidente da Fazenda Ponta do Morro. Era o seu feitiço para mim e que inadvertida foi também envolvida ao entregar-me a carta com as instruções dos conjurados para que montasse uma reação a partir do Serro. Provocou-me sedutora: Quem não é capaz para as coisas, não se mete nelas. Era a oferta entre as suas pernas da Vila Rica de todos os seus encantos, e me montou a cavalgar insaciável em meu ventre de alazão incansável por dias e noites infindas. Veja mais aqui, aqui & aqui.

 


DITOS & DESDITOS - É triste admitir que nenhuma palavra cautelosa de quase sabedoria poderia ter me impedido de me aventurar em ruas perigosas. Enquanto o ódio e a incompreensão existirem, o abuso também existirá... Quando alguém morre... você simplesmente coloca um pé adiante e segue em frente. Isso parece maldoso... mas, pense... que outra escolha realmente temos?... Eu nunca presumiria dizer aos outros como viver melhor suas vidas; só posso esperar que aqueles que assim se inclinam encontrem seus sonhos realizados... Pensamento da atriz, modelo, professora e escritora estadunidense Aleshia Brevard (1937-2017), autora do livro The Woman I Was Not Born to Be (Temple University Press, 2001).

 

ALGUÉM FALOU: Uma luta política que não tem mulheres no centro, acima, abaixo e dentro dela não é luta nenhuma... Pensamento da escritora e ativista indiana Arundhati Roy. Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui & aqui.

 

HOJE É DIA DE MONTEIRO LOBATO – Quando li o livro Urupês (1918), do escritor Monteiro Lobato (1882-1948), fiquei impressionado. A razão disso? Uso as palavras do antropólogo Darcy Ribeiro (1922-1997), no seu Aos trancos e barrancos (Guanabara, 1985): Monteiro Lobato alcança enorme êxito, assumindo a liderança da vida intelectual do país com o livro de Urupês – mal ilustrado por ele próprio -, ambientado nas fazendas de café de São Paulo. Retifica, aí, seu célebre retrato do caipira, admitindo que seus males vêm da falta de saúde, de instrução e de assistência: “Perdoa, pois, pobre opilado e crê no que te digo ao ouvido: tens no sangue e nas tripas todo um jardim zoológico... és tudo isto sem tirar uma vírgula, mais ainda és a melhor coisa desta terra. Os outros, os que falam francês e, senhores de tudo, te mantêm nesta gueena infernal para que possam, a seu salvo, viver vida folgada à custa de teu dolorido trabalho, esses, meu caro Jeca Tatu, esses têm na alma todas as verminoses que tu tens no corpo. Doente por doente, antes tu, doente só de corpo”. Aí vieram as leituras de Problema Vital (1918), Cidades Mortas (1919), Ideias de Jeca Tatu (1919), Negrinha (1920), A Onda Verde (1921), Mundo da Lua (1923), O macaco que se fez homem (1923), Jeca Tatuzinho (1923), O choque das raças ou O Presidente Negro (1926), Mr. Slang e o Brasil (1927), Ferro (1931), América (1932), Na antevéspera (1933), O escândalo do Petróleo (1936), A barca de Gleyre (1944), Prefácio e entrevistas (1946) e o incrível livro Zé Brasil (1947), do qual destaco o trecho inicial: Zé Brasil era um pobre coitado. Nasceu e sempre viveu em casebres de sapé e barro, desses de chão batido e sem mobília nenhuma – só a mesa encardida, o banco duro, o mocho de três pernas, uns caixões, as cuias. Nem cama tinha. Zé Brasil sempre dormiu em esteiras de tábua. Que mais na casa? A espingardinha, o pote d´água, o caco de sela, o rabo de tatu, a arca, o facão, um santinho na parede. Livros, só folhinhas – para ver as luas e se vai chover ou não, e aquele livrinho do Fontoura com a história do Jeca Tatu. – Coitado deste Jeca! -, dizia Zé Brasil olhando para aquelas figuras. – Tal qual eu. Tudo que ele tinha, eu também tenho. A mesma opilação, a mesma maleita, a mesma miséria e até o mesmo cachorrinho. Pois não é que meu cachorro também se chama Joli?... [...]. Veja mais aqui, aquiaqui e aqui.
  
Imagem: Indígena & População indígena do Cantagalo (1926), do pintor e desenhista francês Jean-Baptiste Debret (1768-1848). Veja mais aqui.

Ouvindo: Tudo e todas as coisas (1984), do grupo instrumental Uakti, formado por Marco Antônio Guimarães, Artur Andrés Ribeiro, Paulo Sérgio Santos e Décio Ramos. Veja mais aqui e aqui.

EM BUSCA DE UM TEATRO POBRE – O livro Em busca de um teatro pobre (Civilização Brasileira, 1971), do diretor de teatro polaco e figura central do teatro experimental e de vanguarda, Jerzy Grotowski (1933-1999), o autor defende que: [...] Nossos postulados não são novos. Exigimos das pessoas as mesmas coisas que todo verdadeiro trabalho de arte exige, seja a pintura, a escultura, a música, a poesia ou a literatura. Não satisfazemos o espectador que vai ao teatro para cumprir uma necessidade social de contato com a cultura: em outras palavras, para ter alguma coisa de que falar aos seus amigos e poder dizer que viu esta ou aquela peça, que foi muito interessante. Não estamos no teatro para satisfazer sua “sede cultural”. Isto é trapaça. [...] Estamos interessados que sinta uma genuína necessidade espiritual, e que realmente deseje, através de um confronto com a representação, analisar-se. Estamos interessados no espectador que não para num estágio elementar de integração psíquica, satisfeito com sua mesquinha estabilidade espiritual, geométrica, sabendo exatamente o que é bom e o que é ruim sem jamais pôr-se em dúvida. Não foi para ele que El Greco, Norwid, Thomas Mann e Dostoiévski falaram, mas para aquele que empreende um processo interminável de autodesenvolvimento, e cuja inquietação não é geral, mas dirigida para uma procura da verdade de si mesmo e da sua missão na vida. [...] O teatro deve reconhecer suas próprias limitações. Se não pode ser mais rico que o cinema, então assuma sua pobreza. Se não pode ser superabundante como a televisão, assuma seu ascetismo. Se não pode ter uma atração técnica, renuncie a qualquer pretensão técnica. Dessa forma chegamos ao ator “santo” e ao teatro pobre. [...] Portanto, o teatro deve atacar o que se chama de complexos coletivos da sociedade, o núcleo do subconsciente coletivo, ou talvez do superconsciente (não importa como seja chamado), aqueles mitos que não constituem invenções da mente, mas que são, por assim dizer, herdados através de um sangue, uma religião, uma cultura e um clima [...]. Veja mais aqui, aqui, aqui, aquiaqui.

SONETOS DE ANTERO – Do livro Sonetos Completos (Portuense, 1886), do escritor português Antero de Quental (1842-1891), destaco, primeiramente, Mors amor: Esse negro corcel, cujas passadas /Escuto em sonhos, quando a sombra desce, / E, passando a galope, me aparece / Da noite nas fantásticas estradas, Donde vem ele? Que regiões sagradas / E terríveis cruzou, que assim parece / Tenebroso e sublime, e lhe estremece / Não sei que horror nas crinas agitadas? / Um cavaleiro de expressão potente, / Formidável, mas plácido, no porte, / Vestido de armadura reluzente, / Cavalga a fera estranha sem temor: / E o corcel negro diz: “Eu sou a morte! / “Responde o cavaleiro: “Eu sou o Amor!”. Também da sua lavra, destaco Mors liberatriz: Na tua mão, sombrio cavaleiro, / Cavaleiro vestido de armas pretas, / Brilha uma espada feita de cometas, / Que rasga a escuridão, como um luzeiro. / Caminhas no teu curso aventureiro, / Todo envolto na noite que projectas... / Só o gládio de luz com fulvas betas / Emerge do sinistro nevoeiro. / - «Se esta espada que empunho é coruscante / (Responde o negro cavaleiro andante), / É porque esta é a espada da Verdade: / Firo mas salvo... Prostro e desbarato, / Mas consolo... Subverto, mas resgato... / E, sendo a Morte, sou a liberdade. Veja mais aqui, aquiaqui.  

PAGU – No livro Parque Industrial (José Olympio, 2006), a escritora, diretora de teatro, desenhista, jornalista, militante comunista e musa do Modernismo brasileiro, Patrícia Galvão, ou simplesmente Pagu (1910-1962), encontro para destaque os seguintes textos: [...] As seis têm olhos diferentes. Corina, com dentes que nunca viram dentista, sorri lindo, satisfeita. É a mulata do atelier. Pensa no amor da baratinha que vai passar para encontrá-la de novo à hora da saída. Otávia trabalha como um autômato. Georgina cobiça uma vida melhor. Uma delas, numa crispação de dedos picados de agulha que amarrotam a fazenda. – Depois dizem que não somos escravas. [...] - Você pensa que vou desgostar mademoiselle por causa de umas preguiçosas! Hoje haverá serão até uma hora. – Eu não posso, madame, ficar de noite! Mamãe está doente. Eu preciso dar remédio pra ela! – Você fica! Sua mãe não morre por esperar umas horas. – Mas eu preciso! – Absolutamente. Se você for é de uma vez. A proletária volta para seu lugar entre as companheiras. Estremece à ideia de perder o emprego que lhe custara tanto arranjar. [...] - O voto para as mulheres está conseguido! É um triunfo! – E as operárias? – Essas são analfabetas. Excluídas por natureza. [...]. Para se ter uma ideia da importância dessa mulher, o antropólogo Darcy Ribeiro (1922-1997), no seu Aos trancos e barrancos (Guanabara, 1985), diz dela: Patrícia Galvão – Pagu -, moderna, bela, assanhada, a brasileira mais inteligente de sua geração, escreve e desenha, menina ainda, seu primeiro livro: Pagu. Um caderninho sacaníssino. Sua vida foi contada no filme Eternamente Pagu (1987), direção de Norma Benguel, protagonizado por Carla Camurati, afora ter sido tema de dois documentários: Patrícia Galvão – livre na imaginação no espaço e no tempo (Unisanta, 1988) de Lúcia Maria Teixeira Furlani, dirigido por Rudá de Andrade e Marcelo Tasara, e Eh, Pagu!, Eh!, do cineasta Ivo Branco. Também tema-título de uma parceria musical entre Rita Lee & Zélia Duncan, afora ter sido tema nos palcos teatrais, a exemplo do espetáculo Dos Escombros de Pagu, baseado no livro homônimo assinado por Tereza Freire, além da fotobiografia Viva Pagu, de Lúcia Maria Teixeira Furlani e Geraldo Galvão Ferraz. Veja mais aqui, aqui, aquiaqui.






CHORO: APOIO AO PROJETO QUEBRA CABEÇA
O grupo instrumental Sacudindo Choro, formado por Bruno Vinci (Violão 7 Cordas), Rafael Mota Rodrigues (Percussão), Rafael Nascimento (Violão 6 Cordas) e Fabrício Rosil (Cavaquinho), está lançando o seu primeiro disco Quebra Cabeça, com composições autorais e voltado para difusão do choro. Confira e apoie o projeto aqui.


Veja mais sobre:
Uma canção de amor, a literatura de Geoff Dyer & Victor Hugo, a música de Miles Davis & O Jazz de New Orleans, a fotografia de Robert Mapplethoppe, a arte de Debra Hurd & Lisa Lyon, a pintura de C. Vernet & Pedro Cabral aqui.

E mais:
Corações solitários, Hipócrates, Isaac Newton & Catherine Barton Conduitt, O homem & pós-homem de Fernanda Bruno, a literatura de Carlos Castañeda, a poesia de William Wordsworth, a música de Elena Papandreou, O teatro do Bharata, a arte de Luis Fernando Veríssimo, a entrevista de Claudia Telles, a pintura de Cristina Salgado, o cinema de Júlio Bressane & Josie Antello aqui.
Solilóquio na viagem noturna do sol, A Educação no Brasil, o pensamento de Sêneca, a música de Maria Esther Pallares, a coreografia de Paula Águas, a pintura de Terry Miura & Amenaide Lima aqui.
Solilóquio das horas agudas, O mito de Sísifo de Albert Camus, Neurofilosofia & Neurociências, a música de Meg Myers, a pintura de José Manuel Merello, Hipócrates & Luciah Lopez aqui.
Solilóquio do umbigocentrismo, Rio São Francisco - Velho Chico, Richard Bach, Quando todo dia é segunda-feira, Chamando na grande & mandando ver no lero aqui.
O espectro da fome de Josué de Castro, Ilíada de Homero, a música de Mercedes Sosa & Martha Angerich, a pintura de Tamara de LempickaAna Botafogo, Eliezer Augusto & Genesio Cavalcanti aqui.
Quem desiste jamais saberá o gosto de qualquer vitória, A ciência da linguagem de Roman Jakobson, a literatura de Marcel Proust, a música de Secos & Molhados & Luiza Possi, a pintura de Henry Asencio, a arte de Regina José Galindo, a fotografia de Thomas Karsten & Tortura é crime aqui.
Boa noite, Penedo, às margens do São Francisco, a literatura de Adonias Filho & Georges Bataille, A história social do Brasil de Manoel Maurício de Albuquerque, a música de Bach & Rachel Podger, a arte de Marcel Duchamp, a pintura de Jaroslav Zamazal, a fotografia de Karin van der Broocke, Vanguard & Kéfera Buchmann aqui.
E a dança revelou o amor, a literatura de Manuel Scorza, A busca fálica de James Wyly, a música de Gabriel Fauré & Ina-Esther Joost, a pintura de Francisco Soria Aedo, a coreografia de Merce Cunningham, a arte de Yves Klein & a fotografia de Richard Rutledge aqui.
Três poemas & a dança revelou o amor..., a pintura de Andrew Atroshenko & Ton Dubbeldam, a fotografia de Klaus Kampert & a arte de Jeremy Mann aqui.
Quando ela dança tangará no céu azul do amor, A condição pós-moderna de Jean-François Lyotard, A estética da desaparição de Paul Virilio, a música de Anna-Sophia Mutter, a pintura de Alex Alemany & Eloir Junior, a arte de David Peterson & Luciah Lopez, Carlos Zemek & & Isabel Furini aqui.
A dança dos meninos, a poesia de Manuel Bandeira & Amiri Baraka, A bailarina de João Cabral de Melo Neto, O Kama Sutra de Vatsyayana, A dançarina de Yasunari Kawabata, a música de Isabel Soveral & António Chagas Rosa, a pintura de Jose Manuel Abraham, a fotografia de M. Richard Kirstel, Pas de deux & Ary Buarque aqui.
O voo da mulher, Dicionário de lugares imaginários, o teatro de Federico Garcia Lorca, a música de Duke Ellington, o cinema de Lars von Trier & Nicole Kidman, a arte de Tatiana Parcero & Caco Galhardo, Rô Lopes & Como veio a primeira chuva aqui.
Saúde no Brasil, O Fausto de Goethe, o pensamento de Terêncio, Ética & Fecamepa, Os sentidos da integralidade de Ruben Araújo de Mattos & Remexendo as catracas do quengo e queimando as pestanas com coisas, coisitas e coisões aqui.
Todo dia é dia de dançar o amor aqui.
O alvoroço do poema na horagá do amor & a pintura de Oscar Sir Avendaño aqui.
Literatura de cordel : quebra pau no STF, de Bob Motta aqui.
A pingueluda aqui.
A arte de Marcya Harco aqui.
O pensamento de Georg Lukács, A psicanálise de Jacques Lacan, o teatro de Samuel Beckett, a literatura de Henry James, a música de Morton Subotnick, o cinema de Jane Campion & Nicole Kidman, a pintura de Aurélio D'Alincourt, a arte de Fady Morris & As poesias pontilhadas de Dorothy Castro aqui.
Pindura aí, meu! O negócio tá ficando feio, Cidadania insurgente de James Holston, a poesia de Sérgio Frusoni, A cidadania de Maria de Lourdes Manzine Covre, a música de Sol Gabetta, a fotografia de Mara Saldanha, a arte de Stanley Borack & a pintura de Fernando Rosa aqui.
Lasciva da Ginofagia aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.
História da mulher: da antiguidade ao século XXI aqui.
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CRÔNICA DE AMOR POR ELA
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VERA IACONELLI, RITA DOVE, CAMILLA LÄCKBERG & DEMOROU MUITO

    Imagem: Acervo ArtLAM . Ao som dos álbuns Tempo Mínimo (2019), Hoje (2021), Andar com Gil (2023) e Delia Fischer Beyond Bossa (202...