PARA APRENDER NÃO PRECISA SER PELO PIOR – UMA: O CAPITALISMO PAROU, QUE
BOM! – Esse o lado bom da coisa! A mundialização, ou melhor,
a internacionalização dos mercados parou, as bolsas despencaram, o planeta
continua girando e todo mundo trancado dentro de casa. Ainda tem gente
desavisada que corre atrás de dinheiro, grana e mais pecúnias, ora. Temos a
oportunidade mais uma vez de aprender a lição. Quantas não já tivemos, afinal,
viver é outra coisa! Taí, vamos ver se assimilamos o aprendizado desta vez. Vou
de Márcia Tiburi: O amor é esse afeto aberto ao futuro. O ódio
é afeto fechado para o futuro. O motivo pelo qual amamos é inversamente
proporcional ao porque odiamos. No primeiro caso construímos, no segundo,
destruímos. - DOIS: COMO SERÁ LEMBRADO
DEPOIS? – Têm quem se saia bem na fita, outros tantos que queimam o filme
para valer. Quem faz na vera, não está preocupado na lembrança que ficará pros
filhos, netos e bisnetos. Enfim, para a posteridade. Isso porque muita gente
endeusa merecidamente pais, avós, bisavós, pela herança: arte, feitos,
contribuições. Já outros, nem tão simpáticos, passam por facínoras, ditadores,
nazistas, dendroclatas, golpistas, que retrato deixarão na memória? Nem são
capazes de pensar nisso. Eu mesmo ando meio Ismael Nery: Meu Deus, para
que me destes tantas almas num só corpo? Neste corpo neutro que não representa
nada do que sou, neste corpo que não me permite ser anjo nem demônio, neste
corpo que gasta todas as minhas forças para tentar viver sem ridículo tudo que
sou... O homem deveria ser uma bola com pensamento. TRÊS: HUMANO DEMAIS - Para quem não tem nada para fazer, invente, use da criatividade, da inovação. Eu mesmo vou driblando, escapando,
persistindo. Nunca é demais o que se possa fazer pela vida. Que o diga Ígor Stravinski: Para criar deve existir uma força dinâmica, e que força é mais potente
que o amor? O silêncio vai salvar-me de estar errado (e de ser idiota), mas que
também irá privar-me da possibilidade de estar certo. E vamos aprumar a
conversa! © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais abaixo
e aqui.
DITOS & DESDITOS: [...] nesse
momento atual, temos que lutar pela vida. Por quê? Porque estamos sendo mortas.
Porque estamos sendo estupradas. Porque somos atingidas por diversos tipos de
violência. Qual é a prioridade? A prioridade é a vida. [...]. Trecho da
entrevista concedida pela socióloga, escritora e professora mexicana Martha Robles, autora do livro Mulheres, mitos e deusas (Aleph, 2019), trazendo a
história e dilemas vividos por figuras como Afrodite, Cinderela, Simone de
Beauvoir e Virginia Woolf, uma viagem de resgate da essência perdida ao
ressignificar o papel feminino no mundo, revelando por meio de uma análise
inteligente dos arquétipos, dos mitos e das lendas construídos em torno da
mulher, demonstrando como eles acabaram por reafirmar o machismo na cultura
ocidental. Veja mais aqui.
ÁGUA DURA – com uma lata de banha colhi na infância / o lambari / em
segurança lhe deitei no aquário / ele escolheu o cerro de pedra depois / a
embarcação / os outros gostavam de ouvir as suas / lembranças da sanga selvagem
/ o lambari / primeira lição de amizade. Poema da poeta Juliana Meira,
autora de livros como poema
dilema (Porto Poesia, 2009), poema pássaro
(Patuá, 2015), na língua da manhã silêncio e sal (Modelo de Nuvem/Belas
Letras, 2017), livro vencedor do prêmio Minuano de Literatura na categoria
poesia 2018, água dura (Artes & Ecos, 2019), entre outros livros.
Integra a coletânea Blasfêmeas: mulheres de palavra (Casa Verde, 2016) e a
coletânea Treze mulheres e um verão (Feito no Ato/Psappha, 2018). Também
tem poemas em caixas de fósforo na Coleção Fogo do Verbo (2008), no
volume IX da Antologia Proyecto Cultural Sur-Brasil/Poesia do Brasil (2009); no
Caderno de Literatura da Ajuris (2010); na Z Revista de Poesia, números 1 e 2,
edição de Paco Cac (2012); na Coletânea Palavras, coordenação de Hilda Flores
(2013); na Revista de Poesia Cafeína nas Veias (Vidráguas, 2014) ; no ebook
Terrário (2015), além de ter participado de exposições como Poema em Foco, Código
Coletivo, Cartões Galantes e em publicações como Blocos Online, Portal de
Literatura e Cultura; Germina e Mallarmargens. Veja mais aqui.
A MÚSICA DE CAROLE KING
Quando você estiver para baixo e com sérios problemas e necessitar de
carinho ou alguns cuidados, e nada, nada estiver dando certo feche seus olhos e
pense em mim e logo lá eu estarei para iluminar sua noite ainda que ela esteja
sombria. Basta chamar pelo meu nome bem alto, pois você sabe que onde eu
estiver eu virei correndo ver você outra vez. Seja no inverno, primavera
verão,ou outono, tudo que você tem que fazer é me chamar e eu lá estarei! Porque
você tem um amigo.
CAROLE KING – A arte da premiada cantora e compositora
estadunidense Carole King, autora de uma extensa discografia que vem
desde o álbum Writer (1970) e mais de
duas dezenas de títulos que culminam com A Holiday Carole (2011), numa firme
carreira musical e poética.
&
ALESSANDRA LEÃO
O fio sou eu mesma e a minha relação com a “música de rua” (o que se
chama de música popular/tradicional, mas que sempre acho que ainda não
encontramos um termo em que caiba todo esse universo). O fio sou eu, na medida
em que cada um fala de mim num determinado tempo da minha vida. Mudamos ao
longo do tempo e permanecemos sendo os mesmos de muitas maneiras. E por mais
que mude, a força e a presença dessa minha “escola artística” ainda é a mesma,
pois ainda me move e me instiga de maneira absolutamente profunda.
ALESSANDRA LEÃO – A arte da cantora, percussionista e
compositora Alessandra Leão, percussionista, que integrou o grupo
Comadre Fulozinha e já atuou ao lado de músicos como Antônio Carlos Nóbrega,
Siba, Jorge Du Peixe, Isaar, Silvério Pessoa, Kimi Djabaté (Guiné Bissau),
Florencia Bernales (Argentina), Kiko Dinucci, Metá Metá, Rodrigo Campos e Rafa
Barreto. Em 2006, iniciou seu trabalho autoral com o disco Brinquedo de Tambor. Em 2008 idealizou, coordenou e produziu o projeto Folia de Santo, com um disco homônimo
lançado no mesmo ano. Em 2009, lançou seu segundo disco, Dois Cordões. Nesse mesmo ano compôs a trilha sonora do espetáculo
teatral Guerreiras, de Luciana Lyra,
lançado em livro e CD em 2010. Já realizou turnês no Brasil, Argentina,
Colômbia, França, Bélgica, Portugal e Holanda. Em 2014, a trilogia de EPs
intitulada Língua, lançando Pedra de Sal, Aço e Língua. Veja mais aqui.
A ARTE DE SVĚTLANA
ŽALMÁNKOVÁ
A arte da tcheca Světlana Žalmánková.
&
REGINA MELLO
Sim, arte é poesia e coadunam sempre! Costumo dizer que a poesia é a mãe
de todas as artes! É conceito, movimento, volume, sonho... Poesia é expressão,
comunicação, linguagem. A arte conceitual para mim é o “gênero” mas amplo,
atual e completo. Um estilo que permite mais reflexão, discussão e
criatividade, onde a arte e a poesia caminham de mãos dadas. A arte conceitual
pede síntese e isto é comigo mesma!
REGINA MELLO - A arte da artista
plástica, poeta, escultira e gestora cultural Regina Mello, que edita os blogs Regina Mello BR, Esculturas e A poesia das sombras. Veja mais aqui.
PERNAMBUCO ART&CULTURAS
A MÚSICA DE TIA AMÉLIA
A arte
da pianista e compositora Amélia Brandão Nery, mais conhecida como Tia
Amélia (1897-1983), pianista erudita que se dedicou ao choro, lançando os
álbuns Velhas Estampas (Odeon, 1959) Valência / Revoltado (Odeon, 1959) As
Músicas da Vovó no Piano da Titia (Odeon, 1960) Cuíca no Choro / Bom dia
Radamés Gnattali (RCA Victor, 1960) A Benção, Tia Amélia (Marcus Pereira, 1980/1985).
O teatro
de Luiz Marinho (1926-2002) aqui.
A arte
de Carlos Vanderlei Pinto aqui.
Até quarta, Isabela, do advogado, escritor e líder das Ligas
Camponesas nos anos de 1950, Francisco
Julião (1915-1999) aqui.
O Brasil
Holandês aqui.
O suco
de graviola aqui.
&
OFICINAS ABI – 2º SEMESTRE 2020