SALVE O PLANETA TERRA! É AQUI QUE VIVEMOS! - UMA: TODO DIA É DIA DA TERRA! – O
planeta é a nossa morada, está muito estragado com a intervenção humana. Tenho
para mim que a Terra sou eu e todos nós, o abrigo, assim que eu sinto:
ela dispõe para que possamos viver e cumprir a nossa missão. Em troco, testamos
bombas nos mares e desertos, poluímos tudo, destruímos os ecossistemas e
insanamente proliferamos nossa destrutiva insanidade. Além disso, ainda
escravizamos e abusamos uns dos outros como se entre nós pudesse haver alguém
melhor ou privilegiado pela força, riqueza ou poder. Uma lição da Rita Levi-Montalcini: Não há raças, o cérebro dos homens é o mesmo. Existem racistas. Nós
devemos superá-los com as armas da sabedoria. Para que eu viva em paz e em
harmonia com tudo e todos, dela sigo: Melhor
acrescentar vida aos dias do que dias à vida. Assim sou e voo. DUAS: DO QUE SATISFAZ E NÃO! - A
vida em primeiro lugar. Não é possível que se promova a exposição humana diante
de uma situação tão devastadora e letal. É impossível que se pense em vendas e
lucros acima da condição humana, sobretudo numa situação emergencial. Recolho
de Immanuel Kant a fala mais que apropriada neste e em qualquer momento
desastroso: Eu não aceito que a ética do
mercado, que é profundamente malvada, perversa, a ética da venda, do lucro,
seja a que satisfaz ao ser humano. Só um louco pode desejar guerras. A guerra
destrói a própria lógica da existência humana. E dele o sentimento que me
faz consternado: A inumanidade que se
causa a um outro destrói a humanidade em mim. TRÊS: INVENTO VIVER! - Piso o chão e sou em direção ao Sol se não
houver caminhos aos ventos propícios. Persevero a cada passo e voo pelo que
inexiste nas aparências, essencialmente a seguir sem ter que mensurar de tempo
ou espaço. Ouço Vladimir Nabokov na
minha caminhada: Invente o mundo! Invente
a realidade! E assim persigo a minha trajetória, no que ele ecoa no
coração: Nossa existência não é mais que
um curto circuito de luz entre duas eternidades de escuridão. A vida é um
grande nascer do sol. Não vejo por que a morte não deve ser uma coisa ainda
maior. E renasço a cada dia. © Luiz Alberto Machado. Direitos
reservados. Veja mais abaixo e aqui.
DITOS & DESDITOS: Que
magia a linguagem do amor toma à poesia e às belas artes! Como é belo amar pelo
coração e pelo pensamento! Deixar-te penetrar pelas obras-primas da imaginação,
que dependem, todas, do amor; encontrar nas maravilhas da natureza e do gênio
algumas expressões a mais para revelar nosso próprio coração. Expressão da
romancista e ensaísta francesa, Anne-Louise Germaine Necker, baronesa de
Staël-Holstein e mais conhecida como Madame de Staël (1766-1817). Veja mais aqui.
MANGANGÁ & DICIONÁRIO HUMORÍSTICO
Não tenho medo de homem / nem do ronco que ele tem / o
mangangá também ronca; vai-se ver, não é ninguém.
MANGANGÁ - Provérbio popular no Nordeste, recolhido do
Dicionário humorístico (Leia, 1958), de Folco Masucci. O mangangá é um besouro
muito ruidoso, que às vezes assusta, pelo barulho que faz, mas é inofensivo.
Assim são certas pessoas, que fazem ameaças em altas vozes, mas se acovardam
quando encontram pela frente adversários destemidos. O provérbio serve de
advertência a pessoas de tal espécie. Veja mais aqui.
COLETIVO LUGAR COMUM
No Brasil, a dança sempre se organizou no sentido de companhias, com um
diretor que gerenciava tudo. Só nos anos 2000 em diante é começaram a surgir os
coletivos. Tentamos manter a individualidade e a força criativa de cada um, mas
cientes de que estamos tentando criar juntos um algo em comum.
COLETIVO LUGAR COMUM - Ao
iniciar suas atividades a partir de agosto de 2007, o grupo de dança Coletivo Lugar Comum reuniu artistas das mais diferentes linguagens, como dança, teatro,
música, artes visuais, performance e literatura, tornando-se em um espaço para
troca de saberes diversos na busca de propostas que tenham a potência de
transformar(nos), esteticamente, politicamente, culturalmente e artisticamente.
É formado por Lorena Cronemberger, Cyro Morais, Luciana Raposo, Maria Agrelli,
Paloma Granjeiro, Priscilla Figueiroa, Silvia Goes, Maria Clara e Vi Laraia,
agregando 14 artistas que se revezam dando aulas uns para os outros,
colaborando nas criações, na produção de projetos, na discussão de textos e
ideias, na realização de eventos e oficinas, entre outras atividades
artístico-culturais. Em 2019, lançou a publicação Comum Singular: 10/12 anos de Coletivo Lugar Comum, organizada por
Roberta Ramos, Liana Gesteira e Conrado Falbo, e construída a partir das
memórias individuais de cada um, tornando-se uma retrospectiva dos anos de
atuação do grupo. Veja mais aqui.
PERNAMBUCULTURARTES
Foram muitos mesmo os obstáculo quando
resolvi fazer da dança a minha procissão. Mas nenhum deles se remeteu a minha
condição de mulher. Sim, talvez um resquício de uma tradição antiga fizesse com
que algumas pessoas, diante da minha dedicação ao trabalho e minha seriedade,
estranhassem que sou bailarina. Talvez esperasse de uma bailarina alguém
vulgar, rasa. Como disse, um resquício de um tempo que minha profissão era um
eufemismo para puta – associação que é outra generalização. Mas quase nunca
senti isso. Sempre o estranhamento foi mais direcionado ao entendimento – ou
falta dele – de Dança no senso comum.
A arte
da bailarina, professora, intérprete e pesquisadora Elis Costa que é licenciada
em História pela UPE, Arte-Educadora pela UFPE e Universidade de
Coimbra/Portugal, especializanda em Estudos Cinematográficos pela UNICAP,
dedicando-se, ainda ao teatro e atuando como integrante do Meu Coletivo de
Teatro e da Compassos Cia. de Danças.
A música
da Orquestra Armorial e do Quinteto Armorial aqui.
A poesia
de Lourdes Sarmento aqui.
As
proezas do Biritoaldo aqui.