PSEUDOPATAFÍSICOS DAQUI, Ó! - Os patafísicos
daqui do Reino do Fecamepa são
assim: só um rótulo mesmo. Como é que é? Dentro do frasco, só fumaça ou catinga
de soretes! Talqualzinhos a maioria dos “istas” todos que povoam o panteão de
patetas engomadinhos metidos a besta do Brasil: feitos nas coxas dos daqui, ao
seu modo – capazes de plagiar batendo o pé por originalidade, o real expediente
da cópia malfeita, borrada, corrompida. Pato o quê? Sequer leram os de lá e,
contraditoriamente, batem no peito como se seguissem ao pé da letra, como se
manjassem do riscado. Para ver qual a deles é só perguntar se sacaram a do
Alfred Jarry? Quem? A da magnificência de Sandomir? Nunca vi mais gordo. E a do
Luc Etienne? Nunca ouvi falar! Julien Torma? Oxe! Nem sequer sabem de Queneau e
o grupo da OuLiPo, Miró, Boris Vian, Max Ernst, Man Ray e oulipoetas que estudaram
as leis das exceções e jogaram belotas antes que o absurdo desabasse. Nem sabem
que aqui é a terra do patafísico, ora! Que doidice é essa, meu? Ué? Nada, não
manjaram. Qual é? Execram quem os coloca em palpos de aranha, amaldiçoam. Os daqui?
Oxe, nem só isso: o absurdo fica por conta das suas patacoadas! Ora, se! São pródigos
em dar cabeçadas, cair no ridículo e armar o grotesco quando não o impensável
dos absurdos. Misturam-se às tribos parasitárias com pose santificada e, ao
mesmo tempo, com falácias do tempo do ronca, arrotando verdades como oráculos pós-modernos
e vociferando como profetas escatológicos virados da breca! Vixe! Que é que é
isso, meu? Ninguém ainda não viu nada, enrustidos entre fabos, cafos &
outras tranqueiras, camuflados na pele de pastores, apóstolos, videntes e
outros tipos de pseudopitonisos! Já empestaram os canais de tevê aberta e
fizeram fortuna como se construíssem templos suntuosos e o marketing na ponta
da língua! O que levam a sério? Nem eles mesmos, ora. Afinal, nem sabem que se
passam por pseudopatafísicos do Fecamepa!
© Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais abaixo e aqui.
DITOS & DESDITOS: Às
vezes, a pior coisa que acontece com você, a coisa à qual você pensa que não
pode sobreviver... é aquilo que te torna melhor do que costumava ser.
Pensamento da escritora judia estadunidense Jennifer Weiner, que
escreveu a coluna regular Geração XIII, do Center Daily Times, de State College,
até se tornar repórter freelancer do The Philadelphia Inquirer e para outras
publicações. Ela é autora dos
romances Good in Bed (Bons de cama, 2001), In her shoes (Na sua pele, 2002), Little
Earthquakes (2004), Goodnight Nobody (2005), The Guy Not Taken
(2006), Certain Girls (2008), Best Friends Forever (2009), Fly
Away Home (2010), Then Came You (2011), The Next Best Thing
(2012), All Fall Down (2014), Who Do You Love (2015) e Hungry
Heart: Adventures in Life, Love, and Writing (2016). O romance
Em seu lugar (2002) foi transformado em longa-metragem. No total ela já publicou
oito romances e uma coletânea de histórias curtas. Ela também é co-criadora e
produtora executiva de série da ABA, State of Georgia, e conhecida por
live-twittar que se autodenomina de feminista.
O QUE
SERÁ DE NÓS... – [...] Após
o coronavírus, o mundo não voltará a ser o que era [...] Não tem como retomar o que existia antes.
Precisamos nos adequar a uma nova economia e ao trabalho remoto. Todos os
países estão fazendo alguma coisa. É uma questão de tempo. O tempo é daqui para
agosto. Mais do que o teto de mortes, que pode ser um desastre, o intervalo
para agir é curto. É urgente e isso dá ânsia para avisar. Felizmente, a maioria
dos estados aderiu à quarentena ou reduziram a circulação. Uma ou duas semanas
mais pra frente poderiam representar dezenas de milhares de mortos que não
precisavam morrer. [...] Quem nega o
aquecimento global vai ver os efeitos em 30 anos. Os afetados não serão eles.
Quem não vacina os filhos, provoca um surto dez anos depois. Com a covid-19, a
consequência virá rapidamente. Quem está negando, só tem que esperar. A
situação vai mudar em duas ou três semanas. [...] Faltam ações. Quem trabalha com epidemiologia já fala que são possíveis
epidemias sérias. Torço para que este seja um preparo. Não é a pior epidemia
possível. Podemos ter epidemias que cheguem aos números de hoje em um mês. É
uma possibilidade concreta. [...] Vemos
um desprezo pelas ciências humanas. Elas que poderiam mostrar aonde ações
deveriam ser aplicadas. O melhor cenário é renovar o respeito [...] Temos duas ferramentas que estavam em
descrédito. É bom renovar a confiança. A imprensa, que vem sendo atacada, é de
extrema importância, é confiável gente competente que apura informação. A outra
é a ciência. Seja histórica, para reconstruir e construir cenários, ou para
prever, como a biologia [...]. Trechos extraídos da entrevista concedida
pelo biólogo e pesquisador doutor em virologia, Átila Iamarino, ao programa de TV Roda Viva, da TV Cultura. Ele apresenta
o canal Nerdologia e integra o grupo Jovem Nerd, uma plataforma digital de
cultura pop, jogos eletrônicos e conteúdo jovem, e trabalha na Pró-Reitoria de
Pesquisa da USP como designer institucional, no desenvolvimento de cursos
online.
O LIVRO DO ATOR, FLAVIO DE SOUZA
[...] eu conto minhas aventuras como ator de
teatro, televisão e cinema (além de explicar algumas coisas sobre essa
profissão, é claro). O caso é que os atores estão sempre num palco, quando
representam. Mesmo quando estão em estúdios de cinema ou televisão, numa praia,
numa rua, num beco sem saída ou numa cidade cenográfica. Palco é aquele lugar
onde você finge que é outra pessoa e quem assiste finge que acredita. [...]
O LIVRO DO ATOR - A obra O livro do ator (Companhia das
Letrinhas, 2001), do escritor e roteirista Flavio
de Souza, é uma publicação que alterna relatos autobiográficos com um
apanhado histórico do teatro no mundo e no Brasil, acrescido de um depoimento
sobre a profissão de ator e apresentação de uma galeria de profissionais que se
tornaram "monstros sagrados", além de revelar quem são os seus
"deuses pessoais". O autor também é conhecido como criador e
roteirista de séries para a TV - Mundo da lua e Castelo Rá-Tim-Bum, entre outros. Veja mais aqui, aqui & aqui.
A FOTOGRAFIA DE LATOYA RUBY FRAZIER
Eu me identifiquei com a luta social e econômica dela por
causa de onde eu sou. O nome dela era Florence Owens Thompson. Então comecei a
me fazer uma pergunta: se Florence Owens Thompson pudesse fazer seus próprios
auto-retratos, como eles seriam? Comecei a colaborar e a fazer retratos com
minha mãe e minha avó, pensando em como recuperar nossa agência e como impactar
a narrativa e a história que sai de Braddock. Historicamente, não há histórias
sobre mulheres - e muito menos mulheres afro-americanas - nas cidades
siderúrgicas. Elas não existem.
LATOYA RUBY FRAZIER - A arte da fotógrafa, artista e professora
estadunidense LaToya Ruby Frazier,
que trabalha na Escola do Instituto de Arte de Chicago. Ela começou a fotografar sua família e cidade natal aos 16 anos,
revisando o documentário social tradicional de Walker Evans e Dorothea Lange
para imaginar a documentação de dentro e pela comunidade e a colaboração entre
o fotógrafo e seus súditos. Inspirada por Gordon Parks, que promoveu a câmera
como uma arma para a justiça social, ela usa seu foco para tornar aparente o
impacto de problemas sistêmicos, do racismo à desindustrialização e degradação
ambiental, em corpos, relacionamentos e espaços individuais. Em seu trabalho,
ela se preocupa em trazer à luz esses problemas, que ela descreve como questões
globais. Veja mais aqui.
PERNAMBUCO ART&CULTURAS
É sempre o mundo / que em nós principia / nas fundas grutas / de fontes
secretas: / faíscam lumes de estrelas bravias / deliram rosas plenamente
abertas.
MARIA DE
LOURDES HORTAS
Palmarinalidades poéticas, do
escritor e pesquisador Bhasílio Santtos
aqui.
Arte na
Usina aqui.
Artes pegando
fogo aqui.
A
barragem de Serro Azul aqui.
&
OFICINAS ABI – 2º SEMESTRE 2020