TODO DIA É DIA DA MULHER – UMA: A VIDA EM PRETO-E-BRANCO - As lentes
dela e eu a pose entre os comuns e marginalizados, imigrantes desvalidos,
outsiders cotidianos da vida noturna, escândalos da arte pelas líricas e doces
e belas. Dela a timidez hesitante e eu só podia amá-la enquanto escrevia a
riqueza surreal da infância confinada: uma princesa num cenário obscuro da
Transilvânia de um péssimo filme. Era ela a fotografar a realidade que não
tinha contato, a vida em preto-e-branco, sua crueza e aberrações. E isso era eu
no seu jeito nada convencional, beijos e abraços na singeleza do nosso
desnudamento, o nosso intenso amor proibido, nossas entregas clandestinas pelos caminhos da vida, entre a
hepatite e a depressão, o barbitúrico e a navalha. Nada podia além de nós, eu a
sua redenção, ela a minha última chance. Nada mais entre nós na sua Revelations, ainda hoje vive inteira e
nua em mim. Quem? Diane Arbus: Uma fotografia é o segredo de um segredo.
Quanto mais diz, menos você sabe. Acredito sinceramente que existem coisas que
ninguém veria, se eu não as tivesse fotografado. DUAS: O POEMA DA LIBERDADE ERA ELA - Ela chegou com o desejo e o
jogo de Ese puerto existe, os
desastres das pulsões, a canção e a pintura existencial, transcendência e
animalidade. Apenas ouvia sua voz sagrada de Luz de día, enquanto eu podia concebê-la na minha querência vadia,
coisas além de morte e de vida. E nos permitimos os íntimos contatos pelas Valses y otras falsas confessiones em
que éramos poesia e paixão, queda e incêndio, o tanto de surrealismo de sua alma
lírica hispano-americana do Peru à Paris, de Florença à Washington, dela para
mim e toda em mim. As lambidas na sua carne iam além do que sou nela e dela, os
Ejercicios materialies se perdiam na
sua insaciável feitiçaria para o Concierto
animal. De mim, El falso teclado
nos toques de suas delicadas securas, era além do que sou e podia, era ela. Quem?
Blanca Varela: Acredito que a coisa mais
importante, o maior presente que pode ser dado a alguém que você ama, é dar a
ele a capacidade de escolher o que ele quer, dar-lhe liberdade. TRÊS: A
DEUSA ÍTTALA - Quando a vi em um gesto por outro, havia
ainda o alarde do Bandido da Luz Vermelha, e ela era a dama de ferro na minha
adolescência Pirangi. Desde então
sabia que todos os seus milagres estavam desde onde a arte não dormia com as
memórias das vivências, anotações, era sempre domingo o retrato de uma deusa. Se
eu crescia nem sabia do sonho de Vesta escritos com a alma colegial, eu só a
tinha nua, amor e traição. Comigo os
sonhos e ela pronta para a caçada de nossa Sagarana, nua tantas vezes e eu me
deliciava no teatro, no cinema, na vida: era o amor em campo minado. Eu me valia das possessões, a rainha nua da
minha comédia, o amor de meu DNA e esse tempo de desamor na nossa esperança. Quem?
Ittala Nandi: Há quem ache que essas minhas histórias são de verdade e há quem
duvide. Eu não confirmo nem desminto. A gente conquistou, por exemplo com a
pílula, uma liberdade sexual muito avantajada. Porém, a gente perdeu o amor.
Estamos vivendo no governo Bolsonaro, ou Bolsolini, como eu gosto de chamar, a
falta de amor. Esse é grande problema. Só tem ódio, liberação de armas, menos dinheiro
para a educação… O golpe de 64 era político. Este é afetivo. É um problema da
perda do amor… Só nos resta amar antes que seja tarde. © Luiz Alberto
Machado. Direitos reservados. Veja mais abaixo e aqui.
DITOS
& DESDITOS: [...] Ele não
descansará enquanto não estiver constantemente seguro também em sua posição
como mestre de sua vida interior mais pessoal. Ele sentirá a necessidade de
monitorar suas leituras, suas amizades, seus interesses fora de casa. Essa
tendência semiconsciente, que é, em muitos casos, meramente sugerida pela
tradição, continua a fazer incontáveis maridos hoje, desconfiados de toda séria
ambição por parte das mulheres para serem ativas além dos limites da casa.
[...]. Trecho da obra Max Weber: uma
biografia (Casa Jorge, 2003), da escritora e feminista alemã Marianne Weber (1870-1954), esposa do
biografado que a tratava por Frau Schnitger, autora de uma autobiografia e
vários outros livros sobre problemas femininos, expressando-se: A moderna, mulher intelectualmente desperta
certamente não precisa remover o ideal de dona de casa alemã do templo, no qual
ela presta homenagens do seu próprio esforço. Obviamente, isso deve manter sua
validade e poder para todas as gerações futuras. Mas nós destruímos seu poder
negativo como um valor absoluto e como uma meta exclusiva de desenvolvimento
para o sexo feminino, porque ele sufocou nosso desenvolvimento como seres
intelectuais e espirituais e, em geral, nossos poderes humanos e característica
comuns. Veja mais aqui e aqui.
CARO
COLEGA DO FUTURO – [...] No
exercício de minha profissão, encontrei indícios, vestígios, e propus hipóteses
sobre como vivia o Homem do passado, como usava suas ferramentas, como
preparava suas armas. [...] escrevo-lhe
como se estivesse dirigindo-me a um Homem. E escrevo-lhe com a emoção de um
Homem. Um Homem desse início de século que nos abriga. [...] No início, todos os Homens viviam como caçadores-coletores.
Para adquirir conhecimento e conviver com as outras espécies da natureza, para
sobreviver com os parcos recursos biológicos que tinham, esses Homens
necessitavam de grande coesão social. O saber era passado dos adultos para os
jovens, igualmente. Sabiam que não podiam ter proles numerosas porque, ao
contrário dos outros animais, o filhote humano levava anos para aprender e ser
capaz de sobreviver só. Todos executavam todas as tarefas, todos eram iguais.
Os chefes comandavam com base em sua força física, que, como todos os recursos
biológicos, nasce, atinge seu apogeu e definha. Assim, um chefe exercia seu
poder durante um tempo limitado, até que um outro membro da tribo, mais jovem,
mais forte, o suplantava. Os Homens
temiam a natureza, reconheciam seu poder, um poder que, para eles, emanava de
entidades sobrenaturais. E essas entidades sobrenaturais comandavam as águas,
os ventos, o fogo, os astros. Seres que viviam por sua conta e cuja passagem
pela vida dos Homens era eventual. Os espíritos! Em um momento dado de nossa história, alguém imaginou como fazer para
garantir um poder mais duradouro, que não dependesse unicamente dos recursos
biológicos. Como a morte é um fenômeno que assusta a todos os animais, esse
alguém imaginou uma história que tratava do além, da existência de seres
sobrenaturais, da boa vontade dos quais dependeria a vida e o destino pós-morte
de todos os Homens. Os Deuses! Nesse momento começaram a se diferenciar os
Homens. Aqueles que somente sabiam conviver com a natureza, que dependiam de
sua força para sobreviver, e aqueles que tratavam com os deuses: os sacerdotes.
Os últimos, constituíam uma casta privilegiada, com poder assegurado. Com o
poder assegurado, não tinham mais que enfrentar a vida difícil do dia-a-dia,
pois recebiam dádivas daqueles que não tinham o poder de tratar com as
divindades. Mas como os Deuses eram
muitos, havia a possibilidade de tratar com seus intermediários, e o poder se
diluía. Como concentrá-lo, então? Como colocar mais elementos de uma família,
de um clã, no exercício do poder? Novamente
um gênio inventou outra forma de poder. Os Deuses escolhiam e davam a um homem
o poder para que ele fosse o chefe de todo seu grupo. E esse privilégio passava
de pai a filho. Nasceram, assim, as dinastias. O poder concentrava-se cada vez
mais. As sociedades começaram a
crescer além dos limites permitidos pela natureza, pois, para que alguns
pudessem viver sem fazer nada, além de falar com os Deuses e dar ordens a seus
súditos, para que pudessem viver em palácios, mergulhados em rendas e comendo
iguarias, deveriam existir milhões de escravos, trabalhando para ter direito ao
pão, à água e à procriação, engendrando muitos futuros escravos. Templos,
túmulos monumentais e palácios, sempre exigiram multidões de escravos para
serem construídos e mantidos. Com o
aparecimento da escrita, das castas, o saber ficou concentrado naqueles que
dominavam. Não era mais todos ensinando a todos. Assim, começaram a aparecer as
classes cultivadas e os ignorantes. Sempre poucos letrados para muitos ignaros.
E depois? Depois, um novo passo foi dado
para concentrar e tornar o poder definitivamente esmagador. Um espírito genial
criou o Deus único, engendrou o monoteísmo. Concentrou-se o poder em um homem
que representava Deus, infalível, cuja palavra deveria ser seguida sem
discussões. Em torno dele toda uma corte, formando uma estrutura triangular,
sempre poucos no alto, muitos na base. O judaísmo, o catolicismo, o islamismo,
o protestantismo. Cada grupo inventando seu próprio Deus, único, o certo, o
bom, o que devia ser adorado. Quem nele não acreditasse, deveria ser
exterminado. Poder religioso e seu
derivado, o poder civil, nunca se dissociaram. Juntos escreveram páginas com o
sangue de todos os que se rebelavam e poderiam representar a menor ameaça a
esse estado de coisas. Assim, durante
milênios, a sociedade humana acostumou-se com as guerras, com o extermínio dos
que pensavam diferente, dos que não queriam se submeter e ser escravos. Guerras pelo domínio das terras e dos povos,
das riquezas do mundo. Guerras e perseguições contra os que negavam ou
duvidavam do poder divino. Os que
falavam da bondade de Deus, de sua misericórdia, eram os que torturavam,
mantinham em masmorras e matavam os que ousavam duvidar de sua palavra. Mesmo
aqueles que não duvidavam, mas que representavam uma presa interessante, pela
sua fortuna, por sua mulher, por suas terras, também eram perseguidos,
eliminados. E como o Poder nunca se
sacia, quanto mais baixo encontrava-se o Homem na escala social, mais filhos
deveria produzir. Sempre com a idéia de que, para sobreviver, necessitava de
muitas mãos, mãos que o ajudariam a trabalhar e, mais e mais, agradar ao Poder.
Assim vimos Homens torturando, matando,
chacinando outros Homens. Vimos a Idade Média, a Inquisição. A invasão das
Américas e o aniquilamento de milhões de seres humanos que compunham os
primeiros povos, que partilhavam as terras com todas as outras espécies, que
viam o verde das matas e escutavam a algaravia dos bichos. Em um dado momento, alguém se lembrou de um
tipo de governo que havia existido em um pequeno país, criador de uma
civilização, onde a cultura era difundida e o povo tinha suas tradições, a
democracia. Imediatamente, esse alguém pensou nas possibilidades que ela abriria
se fosse implantada em países com elites cultas e massas incultas. O povo
acreditou que estava elegendo seus representantes. E, assim, o Poder, ao invés
de ter que contentar milhões, teve unicamente de enriquecer, dar empregos e
acanalhar os representantes desses milhões, algumas centenas de cidadãos que
passaram a integrar um novo Poder. Assim nasceram os políticos, prometendo uma
vida maravilhosa para os que nele votassem, mas pedindo que esquecessem o que
haviam escrito ou prometido no instante em que se viram investidos de Poder.
Vimos agir o nazismo, o fascismo, o
comunismo. Homens sendo assassinados em câmaras de gás, fuzilados, torturados.
Hiroshima e Nagasaki. Os brancos rejeitando os negros e os amarelos, os negros
rejeitando os brancos e os amarelos, os amarelos rejeitando brancos e negros.
Os capitalistas. As classes trabalhadoras. E cada vez mais os donos do Poder
aprimoravam-se. A transmissão do saber, que havia sido concentrada, que havia
passado da Igreja para a Universidade, formando jovens capazes de pensar e
protestar, tinha de ser demolida. E a Universidade foi destruída. Ao invés do
saber, ofereciam-se diplomas. O Poder
concentrou-se na tecnologia. Os tecnocratas, sem pensar em algo mais
sofisticado, menos simplista, ativeram-se apenas às operações necessárias para
conseguir que uma máquina executasse uma tarefa específica, que o computador
resolvesse determinado problema. Tudo orquestrado para que a necessidade de
consumo aumentasse a cada instante, e mais impostos fossem pagos. Impostos que
garantiriam educação para seus filhos, saúde para a família, estradas, cidades
limpas e seguras, o direito ao lazer. E o Poder recebia os impostos e decidia o
que fazer com eles, mudando seus destinos, oferecendo escola de péssimo nível,
saúde que significava morte mais rápida, bandidos ameaçando a todos. O Poder
podia solicitar empréstimos, aceitar juros extorsivos, quando precisava de
dinheiro para uma fantasia qualquer, como construir uma capital nova! Mas quem
pagava os empréstimos, mais os juros, era o povo, cujos filhos já nasciam com
uma dívida enorme. O rosário de
sandices continuou: abriram a possibilidade para que o Homem fosse diferente
dos outros animais de sua família. O Homem poderia viver mais do que seus
primos macacos. Que felicidade... Para viver mais, trabalharia mais, e manteria
todo o sistema necessário, com isso continuaria arrastando seus males pelo
mundo. Num mundo onde só existia
espaço para a arrogância, as outras espécies passaram a existir apenas em
função das necessidades do Homem. Os animais eram torturados, viviam em pânico,
aterrorizados. Por quê? O porquê de
tanta atrocidade? É isso que está me perguntando, meu caro colega do futuro?
Apenas para produzir mais e para nutrir a
espécie que se fez dominante. E não parou por aí, não: milhares e milhares de
espécies vegetais foram destruídas, dando lugar apenas àquelas que interessavam
ao Homem. Animais e plantas foram modificados geneticamente para aumentar a
produtividade. Isso, apesar de continuarem pregando que Deus havia criado o
mundo, e tudo o que existia sobre a face da Terra. O Homem corrigia e melhorava
o que Deus havia feito! Para culminar, decidiram que nem mesmo os filhos
poderiam substituir os pais. O amor ao Poder era tal que criaram a técnica da
clonagem, e cada um foi substituído por si mesmo. A reprodução e os riscos de
ver nascer um filho que não fosse digno de seu patrimônio ficou relegada aos
que não tinham meios para se auto-reproduzir. Destruíram, meu caro colega, a beleza do mundo, o prazer da vida. As
primeiras sociedades humanas, pouco numerosas, eram solidárias. A generosidade
da natureza podia manter todos saudáveis. As sociedades humanas no início desse
nosso século são compostas por bilhões de pessoas. Sociedades, na sua grande
maioria, doentes, solitárias. A natureza foi destruída. Todo o alimento tem de
ser comprado. A água tem de ser comprada. Os dons da natureza, hoje, têm seus
donos: o Poder. O Poder, sob suas inúmeras formas. A competição é a regra da
vida, e todos os Homens, mesmo sem ter consciência, odeiam seus semelhantes,
potenciais competidores. E a eles atribuem a culpa de não poderem viver melhor.
E o que aconteceu com o Homem? É isso que
está querendo saber agora, meu caro colega? Infelizmente, não poderei lhe
responder a essa pergunta. Parti há muito. Mas tenho algumas curiosidades a
respeito do seu tempo. Me diga: o Sol que o aquece agora é o mesmo que vejo
brilhar lá fora, ou ele foi substituído por algo artificial? As geleiras dos
Pólos degelaram e invadiram territórios hoje ocupados por populações costeiras?
O que restou da camada de ozônio? Ela ainda existe? E a Floresta Amazônica, o
que foi feito dela? Esvaiu-se em fogo e fumaça? A caatinga sobreviveu? Ou você
nunca ouviu falar sobre ela? Você já ouviu falar em macaco-prego? Já ouviu
falar em veados-galheiros, vaga-lumes, bem-te-vis? Em tamanduás? Em tatus,
araras azuis e vermelhas, sapos, morcegos, onças, cobras, beija-flores, sabiás?
Já conjugou o verbo sonhar, sorrir, acreditar? E as mentes? Conseguiram eles,
por fim, dominar todas as mentes? Nesse instante, caro colega do futuro,
estendo o meu olhar pelo vastidão do que ainda é um pedaço do paraíso - um
pedaço do paraíso chamado Serra da Capivara -, que Poderes nada ocultos
insistem em ignorar, em destruir, e entrego-lhe este texto para que continue a
contar como prosseguiu a nossa história, a história de todos nós. Uma história
que, por séculos e séculos, tem sido de amargura, aflição e terror. Trechos
da Carta de uma arqueóloga do presente
(Carta Maior, 2004), da arqueóloga Niède
Guidon, conhecida mundialmente por lutar pela comprovação de sua teoria e
preservação do parque Nacional da Serra da Capivara.
UM TEXTO DE ALBA BRITO
[...] creio que estamos num lodo tão horroroso que
a questão me parece anterior a monogamia ou a não-monogamia, falando de um
relacionamento hétero: há um abismo entre os gêneros. Uma lacuna profunda,
aonde uma parte se RESPONSABILIZA EMOCIONALMENTE e a outra não. E isto está tão
encrustado e ainda há tanto medo da generalização por parte dos homens-cis que
eles permanecem a reproduzir velhos padrões com nomes, talvez, mais
moderninhos, como é o caso do AMOR-LIVRE, só que, na prática os caras não sabem
AMAR ou na real, nem se interessam por isso. Então eles se defendem e buscam
novos nomes, quando na verdade é preciso mudar a postura, a visão, A AÇÃO! Vejo
muito mulher maravilhosa adoecendo pois acredita na palavra que é dita, porém
os caras blefam coletivamente e a ação está longe de representar a fala. Aí
reside o PROBLEMA: uma construção social aonde a mentira impera, aonde a mulher
é descartável, aonde o cuidado e o respeito é esporádico. Muitos homens que não
bancam uma relação a dois, monogâmica, dizem bancar e traem. Muitos homens
ainda colocam em prática a ideia de que uma determinada mulher é pra casar e
outra não, entende-se casar aqui como : uma mulher merece “respeito” e outra
não. Enfim, muitos propõem relações não monogâmicas aonde a terceira ou quarta
pessoa é completamente descartável (e não sabem disso e aí as mentiras
aparecerão para que essa coisa mentirosa continue). Ao meu ver vale tudo, desde
que sua fala represente sua ação! Quer meter e somente meter loucamente: seja
claro! Se apaixonou? Assuma! Quer devorar a pessoa e não dividir com mais
ninguém, embarque! Enfim, tira a máscara e a roupa e seja quem você realmente
É. Um grande beijo.
ALBA BRITO - Texto da atriz, cantora, compositora,
contadora de histórias, artista-educadora e animadora de festas Alba Brito, que é formada
pela Escola Livre de Teatro de Santo André, Técnico em Música – canto popular –
pela ETEC de Artes. Veja mais aqui.
A FOTOGRAFIA DE GERTRUDE KÄSEBIER
A chave para a fotografia artística é elaborar seus próprios
pensamentos, por si mesmos. A imitação leva a um certo desastre.
GERTRUDE KÄSEBIER - A arte da fotógrafa estadunidense Gertrude Käsebier (1852-1934), conhecida
por suas imagens da maternidade, seus retratos de nativos americanos e sua
promoção da fotografia como uma carreira para mulheres. Veja mais aqui.
TODO DIA É DIA DA MULHER PERNAMBUCANA
RANÚSIA ALVES RODRIGUES
A ativista política Ranúsia
Alves Rodrigues (1945-1973), era estudante universitária de enfermagem da
UFPE e foi assassinada na Chacina de Jacarepaguá ou da Praça da Sentinela,
durante a ditadura militar. A sua certidão de óbito foi negada e o seu corpo
foi encontrado enterrado como indigente. As informações do Exército dão conta
que ela e seus companheiros eram seguidos desde o dia 8 de outubro, sendo
presos na manhã do dia 27, quando com ela teria sido encontrada farta
documentação política e que sua morte fora resultado de resistência à prisão e
consequente tiroteio.
Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do
oprimido, do educador, pedagogista e filósofo Paulo
Freire (1921-1997) aqui & aqui.
Arrelique de Ozi dos Palmares aqui.
Glosas sertanejas do poeta-vaqueiro Luís Dantas Quesado (1850-1930)
aqui.
Mistura heterogênea de Sylvia
Beltrão aqui.
Frevo, de Márcio Melo aqui.
&
OFICINAS ABI