quinta-feira, março 12, 2020

NIÈDE GUIDON, MARIANNE WEBER, ALBA BRITO, GERTRUDE KÄSEBIER & RANÚSIA ALVES RODRIGUES


TODO DIA É DIA DA MULHER – UMA: A VIDA EM PRETO-E-BRANCO - As lentes dela e eu a pose entre os comuns e marginalizados, imigrantes desvalidos, outsiders cotidianos da vida noturna, escândalos da arte pelas líricas e doces e belas. Dela a timidez hesitante e eu só podia amá-la enquanto escrevia a riqueza surreal da infância confinada: uma princesa num cenário obscuro da Transilvânia de um péssimo filme. Era ela a fotografar a realidade que não tinha contato, a vida em preto-e-branco, sua crueza e aberrações. E isso era eu no seu jeito nada convencional, beijos e abraços na singeleza do nosso desnudamento, o nosso intenso amor proibido, nossas entregas clandestinas pelos caminhos da vida, entre a hepatite e a depressão, o barbitúrico e a navalha. Nada podia além de nós, eu a sua redenção, ela a minha última chance. Nada mais entre nós na sua Revelations, ainda hoje vive inteira e nua em mim. Quem? Diane Arbus: Uma fotografia é o segredo de um segredo. Quanto mais diz, menos você sabe. Acredito sinceramente que existem coisas que ninguém veria, se eu não as tivesse fotografado. DUAS: O POEMA DA LIBERDADE ERA ELA - Ela chegou com o desejo e o jogo de Ese puerto existe, os desastres das pulsões, a canção e a pintura existencial, transcendência e animalidade. Apenas ouvia sua voz sagrada de Luz de día, enquanto eu podia concebê-la na minha querência vadia, coisas além de morte e de vida. E nos permitimos os íntimos contatos pelas Valses y otras falsas confessiones em que éramos poesia e paixão, queda e incêndio, o tanto de surrealismo de sua alma lírica hispano-americana do Peru à Paris, de Florença à Washington, dela para mim e toda em mim. As lambidas na sua carne iam além do que sou nela e dela, os Ejercicios materialies se perdiam na sua insaciável feitiçaria para o Concierto animal. De mim, El falso teclado nos toques de suas delicadas securas, era além do que sou e podia, era ela. Quem? Blanca Varela: Acredito que a coisa mais importante, o maior presente que pode ser dado a alguém que você ama, é dar a ele a capacidade de escolher o que ele quer, dar-lhe liberdade. TRÊS: A DEUSA ÍTTALA - Quando a vi em um gesto por outro, havia ainda o alarde do Bandido da Luz Vermelha, e ela era a dama de ferro na minha adolescência Pirangi. Desde então sabia que todos os seus milagres estavam desde onde a arte não dormia com as memórias das vivências, anotações, era sempre domingo o retrato de uma deusa. Se eu crescia nem sabia do sonho de Vesta escritos com a alma colegial, eu só a tinha nua, amor e traição. Comigo os sonhos e ela pronta para a caçada de nossa Sagarana, nua tantas vezes e eu me deliciava no teatro, no cinema, na vida: era o amor em campo minado. Eu me valia das possessões, a rainha nua da minha comédia, o amor de meu DNA e esse tempo de desamor na nossa esperança. Quem? Ittala Nandi: Há quem ache que essas minhas histórias são de verdade e há quem duvide. Eu não confirmo nem desminto. A gente conquistou, por exemplo com a pílula, uma liberdade sexual muito avantajada. Porém, a gente perdeu o amor. Estamos vivendo no governo Bolsonaro, ou Bolsolini, como eu gosto de chamar, a falta de amor. Esse é grande problema. Só tem ódio, liberação de armas, menos dinheiro para a educação… O golpe de 64 era político. Este é afetivo. É um problema da perda do amor… Só nos resta amar antes que seja tarde. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais abaixo e aqui.

DITOS & DESDITOS: [...] Ele não descansará enquanto não estiver constantemente seguro também em sua posição como mestre de sua vida interior mais pessoal. Ele sentirá a necessidade de monitorar suas leituras, suas amizades, seus interesses fora de casa. Essa tendência semiconsciente, que é, em muitos casos, meramente sugerida pela tradição, continua a fazer incontáveis maridos hoje, desconfiados de toda séria ambição por parte das mulheres para serem ativas além dos limites da casa. [...]. Trecho da obra Max Weber: uma biografia (Casa Jorge, 2003), da escritora e feminista alemã Marianne Weber (1870-1954), esposa do biografado que a tratava por Frau Schnitger, autora de uma autobiografia e vários outros livros sobre problemas femininos, expressando-se: A moderna, mulher intelectualmente desperta certamente não precisa remover o ideal de dona de casa alemã do templo, no qual ela presta homenagens do seu próprio esforço. Obviamente, isso deve manter sua validade e poder para todas as gerações futuras. Mas nós destruímos seu poder negativo como um valor absoluto e como uma meta exclusiva de desenvolvimento para o sexo feminino, porque ele sufocou nosso desenvolvimento como seres intelectuais e espirituais e, em geral, nossos poderes humanos e característica comuns. Veja mais aqui e aqui.

CARO COLEGA DO FUTURO – [...] No exercício de minha profissão, encontrei indícios, vestígios, e propus hipóteses sobre como vivia o Homem do passado, como usava suas ferramentas, como preparava suas armas. [...] escrevo-lhe como se estivesse dirigindo-me a um Homem. E escrevo-lhe com a emoção de um Homem. Um Homem desse início de século que nos abriga. [...] No início, todos os Homens viviam como caçadores-coletores. Para adquirir conhecimento e conviver com as outras espécies da natureza, para sobreviver com os parcos recursos biológicos que tinham, esses Homens necessitavam de grande coesão social. O saber era passado dos adultos para os jovens, igualmente. Sabiam que não podiam ter proles numerosas porque, ao contrário dos outros animais, o filhote humano levava anos para aprender e ser capaz de sobreviver só. Todos executavam todas as tarefas, todos eram iguais. Os chefes comandavam com base em sua força física, que, como todos os recursos biológicos, nasce, atinge seu apogeu e definha. Assim, um chefe exercia seu poder durante um tempo limitado, até que um outro membro da tribo, mais jovem, mais forte, o suplantava. Os Homens temiam a natureza, reconheciam seu poder, um poder que, para eles, emanava de entidades sobrenaturais. E essas entidades sobrenaturais comandavam as águas, os ventos, o fogo, os astros. Seres que viviam por sua conta e cuja passagem pela vida dos Homens era eventual. Os espíritos! Em um momento dado de nossa história, alguém imaginou como fazer para garantir um poder mais duradouro, que não dependesse unicamente dos recursos biológicos. Como a morte é um fenômeno que assusta a todos os animais, esse alguém imaginou uma história que tratava do além, da existência de seres sobrenaturais, da boa vontade dos quais dependeria a vida e o destino pós-morte de todos os Homens. Os Deuses! Nesse momento começaram a se diferenciar os Homens. Aqueles que somente sabiam conviver com a natureza, que dependiam de sua força para sobreviver, e aqueles que tratavam com os deuses: os sacerdotes. Os últimos, constituíam uma casta privilegiada, com poder assegurado. Com o poder assegurado, não tinham mais que enfrentar a vida difícil do dia-a-dia, pois recebiam dádivas daqueles que não tinham o poder de tratar com as divindades. Mas como os Deuses eram muitos, havia a possibilidade de tratar com seus intermediários, e o poder se diluía. Como concentrá-lo, então? Como colocar mais elementos de uma família, de um clã, no exercício do poder? Novamente um gênio inventou outra forma de poder. Os Deuses escolhiam e davam a um homem o poder para que ele fosse o chefe de todo seu grupo. E esse privilégio passava de pai a filho. Nasceram, assim, as dinastias. O poder concentrava-se cada vez mais. As sociedades começaram a crescer além dos limites permitidos pela natureza, pois, para que alguns pudessem viver sem fazer nada, além de falar com os Deuses e dar ordens a seus súditos, para que pudessem viver em palácios, mergulhados em rendas e comendo iguarias, deveriam existir milhões de escravos, trabalhando para ter direito ao pão, à água e à procriação, engendrando muitos futuros escravos. Templos, túmulos monumentais e palácios, sempre exigiram multidões de escravos para serem construídos e mantidos. Com o aparecimento da escrita, das castas, o saber ficou concentrado naqueles que dominavam. Não era mais todos ensinando a todos. Assim, começaram a aparecer as classes cultivadas e os ignorantes. Sempre poucos letrados para muitos ignaros. E depois? Depois, um novo passo foi dado para concentrar e tornar o poder definitivamente esmagador. Um espírito genial criou o Deus único, engendrou o monoteísmo. Concentrou-se o poder em um homem que representava Deus, infalível, cuja palavra deveria ser seguida sem discussões. Em torno dele toda uma corte, formando uma estrutura triangular, sempre poucos no alto, muitos na base. O judaísmo, o catolicismo, o islamismo, o protestantismo. Cada grupo inventando seu próprio Deus, único, o certo, o bom, o que devia ser adorado. Quem nele não acreditasse, deveria ser exterminado. Poder religioso e seu derivado, o poder civil, nunca se dissociaram. Juntos escreveram páginas com o sangue de todos os que se rebelavam e poderiam representar a menor ameaça a esse estado de coisas. Assim, durante milênios, a sociedade humana acostumou-se com as guerras, com o extermínio dos que pensavam diferente, dos que não queriam se submeter e ser escravos. Guerras pelo domínio das terras e dos povos, das riquezas do mundo. Guerras e perseguições contra os que negavam ou duvidavam do poder divino. Os que falavam da bondade de Deus, de sua misericórdia, eram os que torturavam, mantinham em masmorras e matavam os que ousavam duvidar de sua palavra. Mesmo aqueles que não duvidavam, mas que representavam uma presa interessante, pela sua fortuna, por sua mulher, por suas terras, também eram perseguidos, eliminados. E como o Poder nunca se sacia, quanto mais baixo encontrava-se o Homem na escala social, mais filhos deveria produzir. Sempre com a idéia de que, para sobreviver, necessitava de muitas mãos, mãos que o ajudariam a trabalhar e, mais e mais, agradar ao Poder. Assim vimos Homens torturando, matando, chacinando outros Homens. Vimos a Idade Média, a Inquisição. A invasão das Américas e o aniquilamento de milhões de seres humanos que compunham os primeiros povos, que partilhavam as terras com todas as outras espécies, que viam o verde das matas e escutavam a algaravia dos bichos. Em um dado momento, alguém se lembrou de um tipo de governo que havia existido em um pequeno país, criador de uma civilização, onde a cultura era difundida e o povo tinha suas tradições, a democracia. Imediatamente, esse alguém pensou nas possibilidades que ela abriria se fosse implantada em países com elites cultas e massas incultas. O povo acreditou que estava elegendo seus representantes. E, assim, o Poder, ao invés de ter que contentar milhões, teve unicamente de enriquecer, dar empregos e acanalhar os representantes desses milhões, algumas centenas de cidadãos que passaram a integrar um novo Poder. Assim nasceram os políticos, prometendo uma vida maravilhosa para os que nele votassem, mas pedindo que esquecessem o que haviam escrito ou prometido no instante em que se viram investidos de Poder. Vimos agir o nazismo, o fascismo, o comunismo. Homens sendo assassinados em câmaras de gás, fuzilados, torturados. Hiroshima e Nagasaki. Os brancos rejeitando os negros e os amarelos, os negros rejeitando os brancos e os amarelos, os amarelos rejeitando brancos e negros. Os capitalistas. As classes trabalhadoras. E cada vez mais os donos do Poder aprimoravam-se. A transmissão do saber, que havia sido concentrada, que havia passado da Igreja para a Universidade, formando jovens capazes de pensar e protestar, tinha de ser demolida. E a Universidade foi destruída. Ao invés do saber, ofereciam-se diplomas. O Poder concentrou-se na tecnologia. Os tecnocratas, sem pensar em algo mais sofisticado, menos simplista, ativeram-se apenas às operações necessárias para conseguir que uma máquina executasse uma tarefa específica, que o computador resolvesse determinado problema. Tudo orquestrado para que a necessidade de consumo aumentasse a cada instante, e mais impostos fossem pagos. Impostos que garantiriam educação para seus filhos, saúde para a família, estradas, cidades limpas e seguras, o direito ao lazer. E o Poder recebia os impostos e decidia o que fazer com eles, mudando seus destinos, oferecendo escola de péssimo nível, saúde que significava morte mais rápida, bandidos ameaçando a todos. O Poder podia solicitar empréstimos, aceitar juros extorsivos, quando precisava de dinheiro para uma fantasia qualquer, como construir uma capital nova! Mas quem pagava os empréstimos, mais os juros, era o povo, cujos filhos já nasciam com uma dívida enorme. O rosário de sandices continuou: abriram a possibilidade para que o Homem fosse diferente dos outros animais de sua família. O Homem poderia viver mais do que seus primos macacos. Que felicidade... Para viver mais, trabalharia mais, e manteria todo o sistema necessário, com isso continuaria arrastando seus males pelo mundo. Num mundo onde só existia espaço para a arrogância, as outras espécies passaram a existir apenas em função das necessidades do Homem. Os animais eram torturados, viviam em pânico, aterrorizados. Por quê? O porquê de tanta atrocidade? É isso que está me perguntando, meu caro colega do futuro? Apenas para produzir mais e para nutrir a espécie que se fez dominante. E não parou por aí, não: milhares e milhares de espécies vegetais foram destruídas, dando lugar apenas àquelas que interessavam ao Homem. Animais e plantas foram modificados geneticamente para aumentar a produtividade. Isso, apesar de continuarem pregando que Deus havia criado o mundo, e tudo o que existia sobre a face da Terra. O Homem corrigia e melhorava o que Deus havia feito! Para culminar, decidiram que nem mesmo os filhos poderiam substituir os pais. O amor ao Poder era tal que criaram a técnica da clonagem, e cada um foi substituído por si mesmo. A reprodução e os riscos de ver nascer um filho que não fosse digno de seu patrimônio ficou relegada aos que não tinham meios para se auto-reproduzir. Destruíram, meu caro colega, a beleza do mundo, o prazer da vida. As primeiras sociedades humanas, pouco numerosas, eram solidárias. A generosidade da natureza podia manter todos saudáveis. As sociedades humanas no início desse nosso século são compostas por bilhões de pessoas. Sociedades, na sua grande maioria, doentes, solitárias. A natureza foi destruída. Todo o alimento tem de ser comprado. A água tem de ser comprada. Os dons da natureza, hoje, têm seus donos: o Poder. O Poder, sob suas inúmeras formas. A competição é a regra da vida, e todos os Homens, mesmo sem ter consciência, odeiam seus semelhantes, potenciais competidores. E a eles atribuem a culpa de não poderem viver melhor. E o que aconteceu com o Homem? É isso que está querendo saber agora, meu caro colega? Infelizmente, não poderei lhe responder a essa pergunta. Parti há muito. Mas tenho algumas curiosidades a respeito do seu tempo. Me diga: o Sol que o aquece agora é o mesmo que vejo brilhar lá fora, ou ele foi substituído por algo artificial? As geleiras dos Pólos degelaram e invadiram territórios hoje ocupados por populações costeiras? O que restou da camada de ozônio? Ela ainda existe? E a Floresta Amazônica, o que foi feito dela? Esvaiu-se em fogo e fumaça? A caatinga sobreviveu? Ou você nunca ouviu falar sobre ela? Você já ouviu falar em macaco-prego? Já ouviu falar em veados-galheiros, vaga-lumes, bem-te-vis? Em tamanduás? Em tatus, araras azuis e vermelhas, sapos, morcegos, onças, cobras, beija-flores, sabiás? Já conjugou o verbo sonhar, sorrir, acreditar? E as mentes? Conseguiram eles, por fim, dominar todas as mentes? Nesse instante, caro colega do futuro, estendo o meu olhar pelo vastidão do que ainda é um pedaço do paraíso - um pedaço do paraíso chamado Serra da Capivara -, que Poderes nada ocultos insistem em ignorar, em destruir, e entrego-lhe este texto para que continue a contar como prosseguiu a nossa história, a história de todos nós. Uma história que, por séculos e séculos, tem sido de amargura, aflição e terror. Trechos da Carta de uma arqueóloga do presente (Carta Maior, 2004), da arqueóloga Niède Guidon, conhecida mundialmente por lutar pela comprovação de sua teoria e preservação do parque Nacional da Serra da Capivara.

UM TEXTO DE ALBA BRITO
[...] creio que estamos num lodo tão horroroso que a questão me parece anterior a monogamia ou a não-monogamia, falando de um relacionamento hétero: há um abismo entre os gêneros. Uma lacuna profunda, aonde uma parte se RESPONSABILIZA EMOCIONALMENTE e a outra não. E isto está tão encrustado e ainda há tanto medo da generalização por parte dos homens-cis que eles permanecem a reproduzir velhos padrões com nomes, talvez, mais moderninhos, como é o caso do AMOR-LIVRE, só que, na prática os caras não sabem AMAR ou na real, nem se interessam por isso. Então eles se defendem e buscam novos nomes, quando na verdade é preciso mudar a postura, a visão, A AÇÃO! Vejo muito mulher maravilhosa adoecendo pois acredita na palavra que é dita, porém os caras blefam coletivamente e a ação está longe de representar a fala. Aí reside o PROBLEMA: uma construção social aonde a mentira impera, aonde a mulher é descartável, aonde o cuidado e o respeito é esporádico. Muitos homens que não bancam uma relação a dois, monogâmica, dizem bancar e traem. Muitos homens ainda colocam em prática a ideia de que uma determinada mulher é pra casar e outra não, entende-se casar aqui como : uma mulher merece “respeito” e outra não. Enfim, muitos propõem relações não monogâmicas aonde a terceira ou quarta pessoa é completamente descartável (e não sabem disso e aí as mentiras aparecerão para que essa coisa mentirosa continue). Ao meu ver vale tudo, desde que sua fala represente sua ação! Quer meter e somente meter loucamente: seja claro! Se apaixonou? Assuma! Quer devorar a pessoa e não dividir com mais ninguém, embarque! Enfim, tira a máscara e a roupa e seja quem você realmente É. Um grande beijo.
ALBA BRITO - Texto da atriz, cantora, compositora, contadora de histórias, artista-educadora e animadora de festas Alba Brito, que é formada pela Escola Livre de Teatro de Santo André, Técnico em Música – canto popular – pela ETEC de Artes. Veja mais aqui.

A FOTOGRAFIA DE GERTRUDE KÄSEBIER
A chave para a fotografia artística é elaborar seus próprios pensamentos, por si mesmos. A imitação leva a um certo desastre.
GERTRUDE KÄSEBIER - A arte da fotógrafa estadunidense Gertrude Käsebier (1852-1934), conhecida por suas imagens da maternidade, seus retratos de nativos americanos e sua promoção da fotografia como uma carreira para mulheres. Veja mais aqui.

TODO DIA É DIA DA MULHER PERNAMBUCANA
RANÚSIA ALVES RODRIGUES
A ativista política Ranúsia Alves Rodrigues (1945-1973), era estudante universitária de enfermagem da UFPE e foi assassinada na Chacina de Jacarepaguá ou da Praça da Sentinela, durante a ditadura militar. A sua certidão de óbito foi negada e o seu corpo foi encontrado enterrado como indigente. As informações do Exército dão conta que ela e seus companheiros eram seguidos desde o dia 8 de outubro, sendo presos na manhã do dia 27, quando com ela teria sido encontrada farta documentação política e que sua morte fora resultado de resistência à prisão e consequente tiroteio.
Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido, do educador, pedagogista e filósofo Paulo Freire (1921-1997) aqui & aqui.
Arrelique de Ozi dos Palmares aqui.
Glosas sertanejas do poeta-vaqueiro Luís Dantas Quesado (1850-1930) aqui.
Mistura heterogênea de Sylvia Beltrão aqui.
Frevo, de Márcio Melo aqui.
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