TODO DIA É DIA DA MULHER – PRIMEIRA: É COM ELAS QUE EU VOU: ELAS SIM! –
Gentamiga, está tudo muito chato! Nossa, a maior sem-gracice: quanta paranoia,
asneiras e retrocesso. Os coisomínios&mínias acharam de embaçar tudo, oh,
turminha retrógrada com suas beldades equivocadas! Pelo menos uma coisa se
salva, isso sim: as que estão reinventando este país desde o #Ele não! E na
lata da marmanjada! Estou com elas! E é com elas que vou e sempre! E, por
sinal, muito bem acompanhado da não menos idolatrada Chiquinha Gonzaga & cantando: Ô abre alas que eu quero passar! Com elas é sempre um dia de sol
com tudo colorido. Vamos nessa! SEGUNDA:
INVENTAR, REINVENTAR, DESINVENTAR - Todo dia invento, reinvento e
desinvento a minha vida: de manhã, saio de casa pro trabalho sobrecarregado de
sonhos e perspectivas. Não é pra menos, né? De tarde, se nada deu certo,
reinvento, sigo adiante. De noite, mesmo meio arreado, desinvento tudo, vou pra
prancha, repasso, reescrevo e, mais que baqueado, junto os cacos e, do que
sobrou dos trapos que restaram de mim, me sacudo na cama e ronco até o dia
raiar – às vezes chego antes. O hoje chega como se não houvesse amanhã, invento
tudo de novo, todo dia e o dia todo. E com Tarsila do Amaral: Eu invento tudo na minha
pintura. E o que eu vi ou senti, eu estilizo. Minha força vem da lembrança da
infância na fazenda, de correr e subir em árvores. E das histórias fantásticas
que as empregadas negras me contavam. Quer melhor companhia? Ora, ora, dou
minhas tacadas! TERCEIRA & ÚLTIMA
ASSOMBRANDO TUDO!- Agora, chega! De saco cheio não tem aquela de que um
elefante chateia (pior um só coisomínion ou a, unzinho só); dois, muito mais;
três, peraí, passou da conta, meu, paciência! Mas, isso sim, isso é que tem
graça pra mais da conta! O quê? É que Einstein também ressuscitou! De mesmo! E o melhor: mulher! Num diga? Ora se! E está
agora assombrando o mundo com apenas 26 aninhos, neném. O nome dele agora?
Anote: Sabrina Gonzalez Pasterski! Simplesmente uma gringuinha
estadunidense, lindinha, fofinha, física teórica e um amor de gente! Veja o que
ela disse quando foi assediada pela imprensa mundial: Levei como motivação. Eu não acho que eu
teria me importado tanto em ir bem academicamente se eu não tivesse algo a
provar. Hehehehehe! Danada, hem? E olhe que não sou papa-anjo,
sou muito mais uma rainha-loba poética, aí, sim! Destá! Se um já era bom, agora
mulher é muito melhor!!! Vamos aprumar a conversa, gente! © Luiz Alberto
Machado. Direitos reservados. Veja mais abaixo e aqui.
DITOS
& DESDITOS: [...] Não ser
submissa exige um combate constante e exaustivo. [...] Um dos exemplos mais evidentes é a submissão sexual. Mas não só. O que
está em jogo aqui é que as mulheres são educadas segundo normas sociais
marcadas pelo gênero. Essas normas dizem que a mulher deve esperar o príncipe
encantado, que um homem virá seduzi-la, que há uma oposição entre a passividade
das mulheres e a atividade dos homens, e que tudo isso constrói um erotismo e
uma vida interior que consiste em se considerar como uma presa. E ao se
considerar uma presa, há um sentimento de ter cumprido com o papel para o qual
foi programada. É complicado, especialmente às mulheres feministas: se casar e
dizer: “Finalmente um homem se casou comigo”. É difícil escapar dessas normas
sociais. E produzem prazer, a impressão de que se fez bem as coisas. Acho
interessante a reação de algumas mulheres com as tarefas de casa. Conheço
mulheres independentes e feministas que após passar roupa, e por mais que o
vejam como alienação, dizem a si mesmas: “Ah, sou uma boa mãe e uma boa esposa”.
Minha ideia de submissão implica um
mínimo de capacidade de ação. Não se pode falar de submissão a menos que as
mulheres tenham mais ou menos os mesmos direitos que os homens no plano legal.
Não podemos dizer que uma mulher que não tem nenhuma existência jurídica está
submetida a um homem: é sua escrava. Não têm a liberdade de consentir sua
submissão. [...]. Trechos da entrevista concedida pela filósofa francesa Manon Garcia, doutora em filosofia e
docente em várias universidades dos Estados Unidos, além de ser uma renovadora
do existencialismo, propondo uma releitura e atualização do feminismo, autora
do livro On ne naît pas soumise, on le devient (Não se nasce submissa,
torna-se – Flamarion, 2018), uma paráfrase à máxima de Beauvoir: Não se nasce
mulher, torna-se mulher. Veja mais aqui.
EDUCAÇÃO
– [...] Na escola, será o mestre que
aplicará tal método. Ele tornará seu trabalho mais interessante e mais fecundo,
porque seu ensino todos os dias não lhe servirá para instrução de seus alunos,
mas para a instrução de si mesmo sobre seus alunos. [...] O que me preocupa ainda é sobretudo a
harmonia entre os homens, aquela constante afabilidade, o respeito e a
confiança mútua que devem existir entre todos aqueles que convivem, construindo
o futuro e o presente [...] Movido
pelo simples sentimento de compaixão, como pela convicção mais radical, o povo
tem de se decidir a melhorar a sorte desta infância, hoje apenas miserável,
amanhã, talvez, miserável, revoltada e perigosa [...]. Trecho
extraído da obra Caso de imagem eidética
(Archives de Psychologic, 1927), da psicóloga e pedagoga Helena Antipoff (1892-1974). Sobre a sua vida e obra, está disponível
as publicações Helena Antipoff:
sua vida, sua obra (José Olympio, 1975),
escrito por seu filho Daniel Antipoff e, também, Helena Antipoff: Textos escolhidos (Massangana, 2010), elaborado pela professora Regina
Helena de Freitas Campos, e o documentário Helena Antipoff (Atta Mídia/Paulus,
2011). Veja mais aqui e aqui.
A MÚSICA YENNE LEE
A arte
da premiada violonista e professora sul-coreana Yenne Lee, que lançou seu primeiro álbum, Beautiful (2016), e possui uma sólida
formação em música clássica, com doutorado
da Manhattan School of Music e mestrado pela Mannes College of Music, afora o
bacharelato pela Seoul National University. Ela leciona violão no
Vassar College e na Rutgers University Mason Gross School of the Arts Extension
Division. Veja mais aqui.
&
TYLLA2
A arte
da dupla Erick & Tylla reunidos na nomenclatura Tylla2. Ela, Tylla de Jahfari
é cantora e apresentadora do programa Show Adventure; e ele, Erick Nelson, é compositor e
guitarrista. Eles já lançaram o álbum Babilônia
na Lona (2018) e ganharam o 2º lugar no Arte do Solo – Festival da Canção,
promovido pela Fundação de Hermilo Borba Filho. O programa Show Adventure vai
ao ar todos os sábados, a partir das 12:30hs, pela LigTV. Veja mais deles aqui,
aqui , aqui e mais aqui.
A ARTE DE GUITA CHARIFKER
A arte foi mais forte e me chamou. Hoje, sei que o ecumenismo é a única
saída para as intolerâncias religiosas. Deus é um só e é nele que creio. As
religiões são meras linguagens para falar de um mesmo Deus. Sou uma pessoa
mística, mas não frequento sinagogas. Nas minhas aquarelas posso me dar à
liberdade de pintar um menorah, um espelho de Oxum ou uma Santa Luzia com os olhinhos
na mão. Importa-me apenas o deleite artístico e espiritual.
GUITA CHARIFKER – A arte da pintora, desenhista, gravurista e
escultora Guita Charifker (1936-2017), estudou desenho e escultura no
Ateliê Coletivo da Sociedade de Arte Moderna (SAMR), no Recife, e organizou o Ateliê Coletivo, em Olinda, com pintor Gil
Vicente, José Cláudio e Gilvan Samico, entre outros, em 1985. Sua obra está
reunida no livro Viva a Vida! Guita Charifker: aquarelas, desenhos, pinturas
(Secult, 2001), e em 2003 são apresentadas exposições retrospectivas no Museu
Nacional de Belas Artes – MNBA, Rio de Janeiro, e na Pinacoteca do Estado de
São Paulo – Pesp. Veja mais aqui.
TODO DIA É DIA DA MULHER PERNAMBUCANA
A arte
da atriz, jornalista, professora, pianista e compositora Diná de Oliveira (Esmeraldina
Sarmento da Rosa Borges de Oliveira – 1907-1998), fundadora do Teatro de
Amadores de Pernambuco.
Documentário Nordeste, do médico, professor catedrático, pensador,
ativista político e embaixador do Brasil na ONU, Josué de Castro
(1908-1973) aqui & aqui.
Viagem pelas maravilhas de Recife & Olinda na arte
de André Cunha aqui.
&
OFICINAS ABI