TODO DIA É DIA DA MULHER – UMA: DANÇAR CONFORME A MÚSICA - Ora,
ora. Nestes tempos de turbulência estuporada, quem não sabe dançar, ou melhor,
quem não tem a presteza de adaptação às situações difíceis, não consegue
sobrevivência ideal: é preciso se comportar da maneira que a situação exige. Melhor
expressa Pina Bausch (1940-2009): Dance,
Dance… Senão estamos perdidos. Dançar é uma forma de amar. Você tem que deixar
que cada um se expresse por suas motivações internas. Esta a razão da gente
encontrar o sábio Zaratustra de Nietzsche dizendo: Eu só poderia crer em um Deus
que soubesse dançar. E o próprio Nietzsche arrematar: Considero desperdiçado qualquer dia em que
não dancei. Vambora dançar, gente! Eu mesmo balanço o esqueleto
como posso, aprendendo sempre. DUAS: OU
A MÚSICA ESTÁ RUIM DEMAIS, OU TEM GENTE ATRAPALHANDO O FREVO DA GENTE! É certo
que os dias de hoje se parecem mesmo uma barbárie com aquela história antiga da
dança macabra, vixe! Dança pela qual a Morte aparecia sedutora bailarina para conduzir
os homens de todas as idades e condições para a sepultura. Ou, a dos Macabeus –
os cadáveres que apareciam boiando nas águas francesas -, em que cada um
desaparecia, cada qual por sua vez, porque dela ninguém escapa até hoje. E isso
era lá pela Alemanha, França e Inglaterra, idos do século XIV, e que foi
retratada por Hans Holbein
(1497-1543). Quem diria, hem? Parece mais que hoje: ou a música está ruim para
dedéu – o que é muito provável por conta da líquida felicidade urgente -, ou tem
gente metendo as mãos pelas pernas e atrapalhando a dança de todo mundo. Oxe! Em
pleno século XXI, a gente ainda vive sem saber do que dizia Martha Graham
(1894-1991): A dança é a linguagem
escondida da alma. Eita! Eu mesmo que não sou besta nem nada, morrer agora
não, estou é me ajeitando aqui num Pas de Deux. TRÊS: A DANÇA DOS TANGARÁS
– Essa eu vou contar: ia lá pelas bandas do sul do país, quando me deparei com
um passarinho azulado, de asas pretas e crista vermelha que de repente apareceu
modulando um suave chilreio. Após o solo no galho de uma árvore, logo romperam
outros da mesma espécie em coro, pondo-se o primeiro solista a bailar, enquanto
os demais estridulavam aos movimentos de um bailado esplendoroso. Que espetáculo,
gente! Que passarinhos são estes? São conhecidos como Tangarás. Nossa, que
belo! Na hora me veio à memória uma frase de Helena Katz: E nada disso
altera o fato de que cada ser humano se constitui como um ser particular,
privado, único e insubstituível – um fim em si mesmo. Pelo contrario, valoriza
a singularidade que nos torna humanos. Vamos nessa! Inté não sei, visse? © Luiz
Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais abaixo e aqui.
DITOS
& DESDITOS: [...] Eu nem sempre com o mesmo contingente. As pessoas pensam que eu
vivi no luxo e que gostei de honrarias por ser a esposa de um oficial japonês.
Na verdade, eles me mandaram para lá duas vezes; Este foi o terceiro. Eles me
confiaram uma última missão, não havia escolha. Ele conhecia bem essa área, o
trabalho era importante e em pouco tempo eles não teriam encontrado outra pessoa.
Eles não me mandaram mais, curaram minha doença. Está tudo bem para mim, senti falta
dos meus pais e estou feliz por poder vê-los novamente. No entanto, minha mãe
está desesperada. Não importa o que sou ou não, apenas chorar. [...] Sofrendo? Perguntou Zhen Zhen como se eu estivesse pensando em um distante ontem. Agora
não tenho certeza, algumas dificuldades sofreram naquela época, lembrando-as
hoje não parece tão inclemente; outros não eram dolorosos, mas quando pensei
neles fiquei triste. Já faz mais de um ano, tudo pertence ao passado. Desta
vez, ao voltar, muitos me olharam estranhamente, as pessoas desta cidade me
veem como estrangeiro. [...] Meus parentes são os mesmos de sempre, me olham com desconfiança. [...] Desde então, eles concordaram em me enviar para Yan'an. Para me curar, pretendo
ficar lá para estudar. Ouvi dizer que é um lugar enorme, com muitas escolas e qualquer um pode estudar. [...]. Trechos
extraídos da obra Wen Cui (Beijing,
2002), da escritora chinesa Ding Ling (1904-1986),
autora de obras como O Diário da
senhorita Sofia e O sol brilha sobre
o rio Sangkan.
BRAZIL
Ilha na mesma latitude do sul da Irlanda. O nome talvez seja gaélico,
uma vez que Bresail é o nome de um antigo semideus pagão e ambas as sílabas
Bres e ail denotam admiração. Consiste em um grande anel de terra em torno de
um mar interior pontilhado de ilhotas. O mortal comem não pode vê-la e somente
uns poucos escolhidos foram, abençoados com a visão de Brazil.
BRAZIL - Trecho extraído da obra L’Isola Brazil (Gênova, 1325), do cartógrafo genovês Angelinus Dalorto ou Dulcert, que
operava em Palma de Maiorca no século XIV.
Nessa obra, as notas e lendas são escritas em latim, e o mapa se
caracteriza por representar aspectos desconhecidos das obras contemporâneas
produzidas em Gênova e na República de Veneza. A esse respeito, David
Hughes baseado em obras de Ignatius Donnelly (1882), de Christopher Gill
(1980), Charles Berlitz (1984), entre outros, assinala que a ilha misteriosa chamada
Hy-Brazil, mencionada na mitologia britânica, foi sem dúvida a Atlântida; pois
seu rei era chamado de "rei do mundo". Hy-Brazil aparece sob muitos
nomes diferentes nos mapas medievais. Muitos mapas após o tempo de Colombo ainda mostrassem uma ilha
com esse nome no Atlântico Norte, por ser a ponta mais ao norte da Atlântida e que estava na mesma latitude
da Irlanda, mas fora do mar. A capital da Atlântida, chamada "Brasileia"
por Piteas, onde se dizia que o "rei do mundo" residia, foi dito por
Platão, atestando o alto nível de civilização que os atlantes alcançaram na
antiguidade. Durante séculos, acreditava-se que sua existência era tão certa
que os geógrafos a desenharam em seus mapas até 1853. Acreditava-se geralmente
que Hy-Brasil estava no meio do oceano, centenas de quilômetros a oeste da
Irlanda. Posteriormente, apareceu no Atlas Catalão de 1375, que o
identificou como duas ilhas distintas e separadas, mas com o mesmo nome,
"Ilha de Brasil". Em 1572, a ilha
também apareceu no mapa de Abraham Ortelius, considerado por muitos como o
criador do atlas moderno. No artigo dos irmãos Pizigani de 1367, o nome Brasil é
dado, além de Hy-Brasil, a duas outras ilhas: Mam, localizada a oeste do Canal
da Mancha e a uma das ilhas dos Açores, Terceira. Depois de 1865, a ilha
continuou a aparecer em alguns mapas, mas sua posição não pôde ser verificada
com certeza. No entanto, ao longo dos séculos, as
histórias que circularam nessa ilha fantasma falaram dela como o lar de uma
civilização rica e avançada, embora as histórias apresentassem inúmeras
diferenças entre elas. Há também um verbete encontrado no Dicionário de lugares imaginários
(Companhia das Letras, 2003), de Alberto Manguel e Gianni Guadalupi. Veja mais
aqui, aqui & aqui.
A ARTE DE FÁTIMA FREITAS
O que me marcou realmente foram a garra, a disciplina e a perseverança,
ser constante nos projetos e acreditar neles, além de estar cercada de bons
profissionais e de ter tido muita sorte. O amor à arte é o que me mantém viva,
além, é claro, dos filhos e netas apaixonantes.
FÁTIMA FREITAS - A arte da bailarina, coreógrafa e produtora Fátima Freitas que iniciou sua carreira
aos 16 anos, mantendo-se como um dos principais nomes da dança brasileira. Veja
mais aqui.
TODO DIA É DIA DA MULHER PERNAMBUCANA
A arte da coreógrafa, dançarina, pesquisadora, professora e
produtora cultural Maria
Paula Costa Rego
aqui.
O folclore do escritor, advogado, pesquisador e folclorista Mario
Souto Maior (1920-2001) aqui, aqui & aqui.
A poesia de Margarida de Mesquita aqui.
A música de Silvério Pessoa aqui.
Literatura e Teatro Infantis na escola aqui.
&
OFICINAS ABI