O DOENTE IMAGINÁRIO – A peça O doente imaginário (Le malade imaginaire, 1673) é a última entre as escritas pelo
dramaturgo, ator e encenador francês Jean-Baptiste Poquelin, mais conhecido
como Molière (1622-1673).
Considerado um dos mestres da comédia satírica, essa peça composta em três
atos, critica os costumes da época ao contar a história de um velho
hipocondríaco Argan que se julga pesadamente doente sem realmente estar,
acatando cegamente toda as ordens do médico que se aproveita da situação. Por
outro lado, o doente quer por fim da força que sua filha Angélique contraia
matrimonio com um filho de médico para que possa receber gratuitamente do genro
o seu tratamento. Entretanto, a jovem filha está apaixonada por Cléante,
tornando-se livre para casar depois de um ardil tramado por seu irmão Bérald
para curar seu pai de sua fixação com médicos. Destaco o seu Quarto Ato: (Uma cena burlesca, de coração de grau de um médico.
Assembléia composta de porta-seringas, farmacêuticos, doutores. Argan, vestido
com a toga) Medicinae professores, Aqui estamos reunidos Para receber um novo
confrade Que, pela prática e longevidade, Não precisou cursar Faculdade.
Carissimi colegas presentes, por príncipes e reis admirados, devemos examinar o
bacharelando e saber se pode participar do nosso magnífico corpo docente. É
para isso que convocatti estis: Dono at interrogandum et a fundo examinandum In
suas capacitalibus. PRIMEIRO DOUTOR- Se mihi licentiam dat Et tanti docti
doctores El assistenti ilustres, Muito sábio bacharel, Que estimo e venero,
Opinium faz dormire Domando qual La causis et rationis? ARGAN- Mihi docto doctore, Domandatur causa et
rationem Opium facit dormire? Respondo que est do opium da sua própia natura A
virtude de fare dormire. CORO- Muito bem, muito bem, muito bem, Respondeu o
douto paciente. Dignus, dignus est intrare no nosso corpo docente. SEGUNDO
DOUTOR- Com a permissão de todos os presentes, gostaria de perguntar ao douto
bacharel, quae sunt remédio, quae in doença dita hidropisia, convenit facere. ARGAN- Clysterium donare, depois sangrare e logo
purgare. CORO- Muito bem, muito bem, muito bem, Respondeu o douto paciente.
Dignus, dignus est intrare no nosso corpo docente. TERCEIRO DOUTOR- Doctissimi
Facultatem et toda compania escutantem pergunto ao distinto bacharel: in grande
febrem, com dolorem cabecis, et pumonicis, ataque asmatiquis, et dificultatis
respirares; que cosa facere? ARGAN- Clysterium donare, depois sangrare e logo
purgare. CORO- Muito bem, muito bem, muito bem, Respondeu o douto paciente.
Dignus, dignus est intrare no nosso corpo docente. QUARTO DOUTOR- E se a doença
teimosa não quiser sangrare e logo purgare. Quid illi facere? ARGAN- Clysterium donare, depois sangrare e logo
purgare. REITOR- Jura guardare statuta per Facultatem prescrita com sensu e
julgamento? ARGAN- Juro. REITOR- Jura consultationibus i
mais velhi? ARGAN- Juro. REITOR- Jura de non jamais se
servir de nenhum remédio não indicado pela Faculdade? ARGAN- Juro. REITOR- Jura deixar que os doentes
morram de suas doenças? ARGAN- Juro. REITOR- Eu, com este diploma
venerabili e docto, dou e concedo virtutem et poder medicandi purgandi
sangrandi cortandi et matandi impune per totam terram. CORO- Et vivat, vivat,
cem vezes vivat, novus doctor que tão bem parlat mil, mil anos vivat per sempre
matat. Veja mais aqui.
Imagem: Reclining Nude(1906, oil on canvas), do poeta e pintor do movimento fauvista francês Maurice de Vlaminck (1876-1958)
Ouvindo o álbum King Bee (Blue Sky, 1981) do músico de blues estadunidense Muddy Waters (1913-1983)
DEUSA CYBELE – A deusa romana originária da Frígia Cybele ou Cibele, entre os gregos ela seria uma encarnação de Reia e denominada Potnia Theron – a Senhora dos Animais -, também relacionada com a lenda grega de Agdistis e Átis. Era considerada a Mãe dos Deuses ou a Deusa-mãe, simbolizando a fertilidade da natureza. Ela era esposa do seu filho Átis que a traiu com uma princesa, levando-a à vingança, matando todos os participantes de um baquete em honra à nova união do marido. O seu culto simboliza a chegada da primavera e o renascimento, incluindo manifestações orgíacas e, com a sua chegada, dava-se início ao Festival da Megalésia. Veja mais aqui.
CONTOS DO PANCHATANTRA – O Panchatantra
(Cultrix, 1962) é a primeira antologia de contos da antiga Índia, possui o
núcleo central nos primórdios da era cristã e penetrou fragmentado no Ocidente.
Nela encontrei O cocheiro, a mulher e o
amante, numa tradução de Fernando Correia da Silva: Vivia em certo lugar um cocheiro cuja mulher era publicamente censurada
por suas inúmeras aventuras amorosas. Querendo saber a verdade, disse o
cocheiro para consigo: - Como posso comprovar esses rumores? Aliás, é coisa que
não convém saber por que está escrito: tratando-se de rios, linhagens e monges
magnânimos, nunca trates de investigar a verdade, porque é tão difícil de
provar como como difícil é provar a má conduta das mulheres. Um monge gozou a
filha de Matsia, nascida do sêmen de Vasu; assim foi engendrado Viasa, dotado
de cem virtudes; e além do mais, interpretando por conta própria os Vedas, o
progenitor da família dos Curus, também foi afortunado; ajajá! Agir de acordo
com os ensinamentos sagrados é coisa que oferece muitas dificuldades. E a mesma
dificuldade encontra-se ao investigar-se as linhagens; tratando-se mesmo dos
magnânimos Pandavas, não se deve investigar a sua origem, porque nela
acabaremos por encontrar Cxetrajas. E o mesmo pelo que diz respeito às
mulheres; porque se puséssemos a descoberto sua má conduta, tornar-se-iam
manifestos muitíssimos pecados. Não é sem razão que está escrito: se o jogo
fosse frio, a lua quente, e o malvado homem de bem, só então poderia haver
virtude nas mulheres. De modo que se ela é ou não virtuosa, sei-o apenas pela
voz do povo. E está escrito: o que não se pode ler e achar nos Vedas e nos
livros, isso, todo mundo o conhece, porque está contido no ovo de Brama. Depois
de assim ter refletido, disse o cocheiro para sua mulher: - Querida, amanhã de
manhã viajo para outra aldeia, onde passarei alguns dias. Prepara-me, pois, uma
merenda para comer no caminho. Muito contente com tal noticia, dado o veemente
desejo que a inquietava, deixou todos os seus afazeres e preparou-lhe arroz com
manteiga e açúcar. Pois bem está escrito: no dia tempestuoso, a deusa
obscuridade, nas ruas estreitas e de difícil acesso da cidade, e na ausência do
marido, está o maior prazer da mulher lasciva. No dia seguinte, o cocheiro
levantou-se de madrugada e saiu de casa. Ela, que o viu ausentar-se, passou a
maior parte do dia cuidando do corpo e pintando o rosto, de forma provocadora.
Dirigiu-se depois à casa de uns malandros, e disse a um conhecido seu: - O meu
desalmado marido viajou para outra aldeia; hoje, quando o povo estiver
dormindo, vem a minha casa. E assim feita a combinação, o cocheiro, que passara
o dia no bosque, regressou ao anoitecer, e entrando em casa pela porta de trás,
escondeu-se debaixo da cama. Entretanto chega Devadata e deita-se na cama.
Quando o cocheiro o viu ficou furioso e pensou: - Que faço agora? Levanto-me e
mato-o, ou descarrego minha ira sobre ambos quando estiverem dormindo? Sim,
primeiro quero ver o que vai ela fazer, e ouvir o que os dois falam. Entretanto
ela fechava a porta, para logo se vir deitar na cama. Porém, seu pé bateu
casualmente na cabeça do cocheiro, e logo ela pensou: - Este maldito cocheiro
escondeu-se aqui para experimentar-me. Mas ele já vai ver o que pode o engenho
de uma mulher. E enquanto ela pensava isto, estava Devadata desejando ter
contato com ela. Mas ela, juntando as mãos em forma de arco, disse-lhe: - Varão
de nobres sentimentos, não toques em meu corpo porque eu sou virtuosa e fiel a
meu marido. Do contrário, rogar-te-ei uma praga que te reduzirá a cinzas. – Mas
então – replicou ele – para que me convisdaste a vir? – Ah! – respondeu ela –
escuta com atenção. Esta manhã fui ao templo de Chandica para adorar a deusa.
Ali, ouvi uma voz, vinda do ceu, e que me dizia: Filha, que posso eu fazer? Tu
és minha fiel; mas o destino exige que dentro de seis meses fiques viúva. E eu
respondi: - Ah! Bem-aventurada, assim como tu sabes a desgraça que vai
acontecer, também deves saber o remédio para evita-la. Existe algum que faça
meu marido viver cem anos? E a deusa respondeu-me: Filha, há e não há; porque é
um remédio tal que, certamente, não o quererais aplicar. Ao ouvir isto, disse
eu: - Deusa, se é a minha vida que está em jogo, di-mo-lo, porque não
hesitarei. Então a deusa falou: Se te deitas na mesma cama com um outro homem e
lhe das um abração, então a intempestiva morte que ameaça o teu marido cairá
sobre esse outro homem, e teu marido viverá duzentos anos. Foi por isso que te
convidei a vir a minha casa. Faz o que quiseres, mas a deusa disse que era esta
a única solução. O néscio do cocheiro, ouvindo as palavras da mulher, saiu de
baixo da cama, com os pelos do corpo arrepiados de alegria e disse-lhe: -
Bravo, mulher pura e fiel a seu marido; bravo, alegria de tua família; bravo!
Eu, com o coração pejado de suspeitas em virtude da maledicência dos
intrigantes, desejando experimentar-te, fingi que viajava para outra aldeia e
escondi-me aqui debaixo da cama. Vem, pois, e dá-me um abraço. Dito isto,
estreitou-a em seus braços, obrigou-a a escarranchar-se em suas costas, e disse
também para Devadata: - Oh! Varão de nobres sentimentos! Em virtude de minhas
boas ações em uma existência anterior, foste conduzido até aqui. E graças a ti,
logrei hoje uma vida de duzentos anos. Dá-me também um abraço, e sobe para cima
de minhas costas. Dizendo isto, e apesar de Devandata resistir, abraçou-o, e, à
força, carregou-o nas próprias costas. E, bailando aos acordes de um
instrumento musical, passeou-o por todas as ruas da aldeia. Por isso digo eu: O
néscio, apesar de ofendido frente a frente, pode ser apaziguado com palavras
conciliadoras, como o cocheiro que levou sobre as costas a mulher e o amante da
mulher. Veja mais aqui.
O CASO DORA – O caso da jovem Dora envolve o
psicanalista Sigmund Freud no tratamento do que ele chamaria de neurose
histérica – etiologia sexual, conflito psíquico e hereditariedade sifilítica –
no tratamento ministrado por ele a uma jovem virgem de dezoito anos, Ida Bauer (1882-1945), tornando-se
objeto privilegiado dos estudos feministas. A história é um drama burguês: um
marido fraco e hipócrita engana a sua mulher, uma dona de casa ignorante, com a
esposa de um de seus amigos, conhecida numa temporada de férias. A princípio
enciumado, depois indiferente, o marido enganado tenta, de inicio, seduzir a
governante de seus filhos. Depois, apaixona-se pela filha de seu rival e a
corteja durante uma temporada em sua casa de campo. Horrorizada, esta o
rejeita, pespega-lhe uma bofetada e conta a cena a sua mãe, para que ela fale
do assunto com seu pai. Este interroga o marido da amante, que nega
categoricamente os fatos pelos quais é recriminado. Preocupado em proteger seu
romance extraconjugal, o pai culpado faz com que a filha passe por mentirosa e
a encaminha para tratamento com um médico, que, alguns anos antes,
prescrevera-lhe um excelente tratamento contra a sífilis. A entrada de Freud em
cena transforma essa história de família numa verdadeira tragédia do sexo, do
amor e da doença. O drama gira em torno da introspecção da qual da qual a
heroína Ida mergulha, progressivamente, nas profundezas de uma subjetividade
que se oculta de sua consciência. Filha caçula, herdou da mãe dores abdominais
permanentes com quem pouca relação afetuosa, sendo criada por uma governanta
moderna e liberada, leitora de livros sobre a vida sexual e dava informações
sobre eles à sua aluna em segredo. Foi a governanta quem abriu-lhe os olhos
para o romance do pai com Peppina. Afetada por diversos distúrbios nervosos –
enxaquecas, tosse convulsiva, afonia, depressão, tendências suicidas – Ida deu
início ao tratamento com Freud, resultado das fantasias sexuais da moça, do
erro paterno e da mentira que se apoiava a vida familiar, bem como de rejeitar
as propostas amorosas de Hans Zellenka que o esbofeteara pelo acinte. Ela fora
acusada por Hans e por seu pai de ter inventado a cena de sedução, sendo
reprovada por Peppina que suspeitava que ela lesse livros pornográficos em particular.
Foi através de dois sonhos da moça – um referente a um incêndio na residência
da família e outro à morte do pai -, Freud reconstituiu a verdade: ela era dada
à masturbação e que, na realidade, estava enamorada de Hans Zellenla, dando-se
conta de que a paciente não suportou a revelação de seu desejo pelo homem a
quem havia esbofeteado. Interrompendo o tratamento, ela nunca se curou de seu
horror aos homens, mas seus sintomas se aplacaram. Após sua curta análise, ela
pôde vingar-se da humilhação sofrida, fazendo que a amante do pai confessasse o
romance e também ao marido confessar que a tentou no lago, dando ciência ao e
pai e rompendo a relação com o casal. Ela casou-se depois com Ernst Adler, um
compositor que trabalhava na fábrica de seu pai. Vinte anos depois sujeita a
novos distúrbios de vertigens, zumbidos no ouvido, insônia e enxaquecas,
revoltada com o egoísmo dos homens, de suas frustrações e de sua frigidez.
Quando tomou conhecimento dos estudos de Freud a seu respeito, os ataques
passaram e manifestou imenso orgulho por ter sido objeto de um texto tão
célebre na literatura psiquiátrica. Veja mais aqui e aqui.
O AMANTE – O premiado livro O amante (L´Amant -
Prêmio Goucourt, França 1984 - Nova Fronteira, 1985), da escritora francesa Marguerite Duras (1914-1996), trata da
história de amor e ódio, de riqueza afetiva e miséria material, da iniciação
sexual e dos momentos de prazeres e tristezas de uma menina branca de quinze
anos com um rico chinês de Saigon, doze anos mais velho que ela, que se torna o
seu amante. Essa paixão permitia à jovem adolescente dinheiro, presentes,
jantares e cuidados. Da obra destaco o trecho: [...] Talvez ela soubesse da existência da menina branca. Tinha empregados
nativos de Sadec que conheciam a história e que com certeza faziam comentários.
Ela não devia ignorar a dor do marido. Deviam ter a mesma idade, as duas,
dezesseis anos. Naquela noite, teria visto o marido chorar? E, vendo, o teria
consolado? Uma menina de dezesseis anos, uma noiva chinesa dos anos 30, poderia
ela sem faltar ao decoro consolar esse tipo de dor adultera da qual era vítima?
Quem sabe? Talvez estivesse enganada, talvez tivesse chorado com ele, sem uma
palavra, o restante da noite. E depois veio o amor, depois das lágrimas. Ela, a
menina branca, jamais soube coisa alguma acerca desses acontecimentos. Anos
depois da guerra, depois dos casamentos, dos filhos, dos divórcios, dos livros,
ele foi a Paris com a mulher. Telefonou-lhe. Sou eu. Ela reconheceu a voz. Ele
disse: queria apenas ouvir sua voz. Ela disse: sou eu, bom dia. Ele estava
intimidado, com medo, como antes. Sua voz começou a tremer de repente. E, com
esse tremor, subitamente ela reencontrou o sotaque da China. Ele sabia que ela
começara a escrever, soubera pela mãe, com quem se encontrou em Saigon. E
também sobre o irmãozinho, ficara triste por ela. E, depois não soube mais o
que dizer. E depois lhe disse. Disse que continuava como antes, que a amava
ainda, que jamais poderia deixar de amá-la, que a amaria até a morte. A
obra foi adaptada para o cinema em 1991, pelo cineasta francês Jean-Jacques
Annaud, destacando-se a atuação da
jovem atriz Jane March como protagonista da história. Veja mais aqui.
Veja mais sobre:
A terra & o porvir da humanidade, Fecamepa, a pintura de Paul Gauguin, a música de Nivaldo
Ornelas & a literatura de Adelino Magalhães aqui.
E mais:
A literatura de Hilda Hilst, o teatro de
Antonin Artaud, a História da Literatura de Silvio Romero, a Esfera Estética de
Max Weber, a música de Al Di Meola & Cynthia Makris, o cinema de Russ Meyer
& Lorna Maitland, a pintura de Ludovico Carracci, a poesia de Iramar Freire
Guimarães & Programa Tataritaritatá aqui.
A literatura de Clarice Lispector, o
pensamento de Emil Cioran & Hilton Japiassu, Darcy Ribeiro & Fecamepa aqui.
As fases da persecução penal brasileira e
o prazo razoável aqui.
Cantarau, a poesia de Thiago de Mello & Paul
Verlaine, Hannah Arendt, Melanie Klein, o teatro de José Celso Martinez Corrêa,
a pintura de Francisco de Goya & Vincent Van Gogh, a música de Tracy
Chapman, o cinema de Warren Beatty, a arte de Méry Laurent & Paulo Cesar
Barros aqui.
Nênia de Abril, Os filhos do barro de Octavio Paz, Jorge Tufic & Rogel
Samuel, o Cogito de René Descartes, a música de Joseph Haydn, o cinema de
Nagisa Oshima, a pintura de William Morris Hunt & Programa Tataritaritatá aqui.
Do amor e da vida, a História da Sexualidade de Michel
Foucault, a educação sexual de Isaura Guimarães, a pintura de Di Cavalcanti
& Daphne Todd, a música de Giacomo Meyerbeer, a poesia de
Antônio Cícero, Nascente & a entrevista de Marina Lima aqui.
Cantos do meu país, o Febeapá de Stanislaw Ponte Preta, o
pensamento de Mário Schenberg, a música de Ivan Lins & Vitor Martins, o
teatro de Plínio Marcos, a fotografia de Marcia Foletto, Claudia Alende & o
cinema de José Mojica Marins aqui.
Pelo jeito, o doro agora vai, a literatura de Antônio Alcântara Machado, a poesia de
Eugénio de Andrade, a biopsicologia de John P. J. Pinel, a música de Mary Jane Lamond, a fotografia de Harry
Fayt & a pintura de Ana Maia Nobre aqui.
História da mulher: da antiguidade ao
século XXI aqui.
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Educação aqui.
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