DUAS: REINVENTO & SOBREPUJO – Voo sem leme ou bússola, apenas amanheço como
se eu não tivesse amparo, a não ser nos meus próprios gestos inseguros ou a me
debater tremulante aos estertores. Reinvento a clausura e o momento, Leibniz que alerta: Mais importante que as invenções é como
foram inventadas. Não é tempo que perdemos, é vida. Retomo a passada,
recrio caminhos antes ermos e sou direção da venta aonde for.
TRÊS: O QUE ME FALTA NÃO É PERDA - Minhas mãos
são ruas do lado de lá e de cá, porque ouvi de Bakunin: A liberdade do outro
estende a minha ao infinito. Não há nada tão estúpido como a inteligência
orgulhosa de si mesma. Sou voo livre palhássaro por fogáguas e terrares... Dê-me a sua mão, entrega. Até amanhã ou nunca mais. ©
Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais abaixo e aqui.


BACAMARTEIRO
[...] Todos os anos, no dia de São João, sobem ao
serrote do Bom Jesus duas centenas, talvez, de matutos com seus clavinotes e,
até a tardinha, divertem-se a fazer disparos cerrados, dando vivas ao santo
festejado. Escurecendo, descem agrupados com chapéus de couro, armas a
tiracolo, sacola de munições vazia, num vozear entusiástico, numa ruidosa
alegria [...].
BACAMARTEIRO - Trecho
extraído da obra A filha de dona Sinhá
(Casa do Estudante, 1952), do jornalista, escritor e professor Mario Sette (1886-1950). Nos dicionários
do Cascudo encontra-se que bacamarte é uma arma de fogo que se parece com uma
garrucha alongada, alargada na boca e reforçada na coronha, oriunda do bacamarte
de amurada que era uma das armas mais especializadas em uso nos séculos XVIII e
XIX, na França. E o bacamarteiro é atirador de bacamarte, antiga arma de fogo
com ruidosos disparos de efeitos psicológicos junto dos assistentes. Ainda
hoje, acompanhados por um zabumba, esses atiradores se apresentam durante as
festas joaninas assustando os menos avisados e oferecendo aos espectadores toda
a técnica de manejo do bacamarte e a prova da boa pólvora de indústria caseira,
sempre sob o comando de militares. Veja mais aqui e aqui.
A ARTE DE KJERSTI ALVEBERG
A arte da premiada coreógrafa, bailarina e dançarina norueguesa Kjersti
Alveberg. Veja mais aqui.
PERNAMBUCULTURARTES
Minha vida parece um filme, como se eu estivesse fazendo um documentário
de tudo. As músicas guardam minha memória visual, são HDs de lembranças.
A arte do
cantor, compositor, instrumentista e advogado Alceu Valença, que teve
uma mostra Ocupação Alceu Valença, organizada pelo Itaú Cultural, em São
Paulo, 2019/2020, com a trajetória do artista e que serviu de base para o
longa-metragem A luneta do tempo, um musical com direção e participação dele,
ganhador da melhor trilha musical do Festival de Gramado de 2014. Veja mais
aqui, aqui & aqui.
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A arte
do pintor, desenhista, ilustrador e professor Darel Valença Lins
(1924-2017) aqui, aqui & aqui.
A arte
do escultor, desenhista, gravador, ceramista e professor Abelardo da Hora
(1924-2014) aqui.
Os tempos da Praieira, do advogado, jornalista,
historiador e político brasileiro Costa Porto (1909-1984) aqui.
O sol além
da minha rua, do escritor e editor Paulo Caldas aqui.
O livro Palpo
a quimera e o tremor, de Vital Corrêa de Araújo aqui.
A poesia
do poeta popular Paulo José dos Santos
aqui.
Una dos
Ambulantes de Deus aqui.
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