Meu trabalho não tem nada a ver com a intimidade. Quando
uso minha vida, não é minha vida, é uma obra colocada na parede. Algumas coisas
que me acontecem eu uso como o motor para um projeto, mas isso não significa
para mim ensinar a intimidade, mas sim a poesia que vem das coisas banais, o
que acontece com todo mundo. Eu trato de brigar com uma parede e fazer
exposições. Não me interessa a quantidade de intimidade, ou de ausência, que
está em minha obra. Esse é o trabalho do crítico. Essa é sua linguagem, não a
minha. O que diferencia muitos de meus trabalhos é o fato de que eles são,
também, minha vida. Eles aconteceram. Isso me distingue e faz com que as
pessoas gostem ou desgostem intensamente do que faço. É por isso, também, que
tenho um público além do mundo da arte.
A arte da escritora, fotógrafa
e artista visual conceitual francesa Sophie Calle, que evoca o movimento literário francês Oulipo,
utilizando suas experiências pessoais como ponto de partida para construir
narrativas que desprezam os limites entre realidade e ficção, transformando
situações banais em poesia e atingindo um público que transcende o mundo
artístico. Veja mais abaixo.
DA MENINA-MENINO, IT GIRL & BETTY BOOP - Tributo à atriz estadunidense Clara Bow (1905-1965) - A pobretã leonina
de Prospect Heighs foi a única sobrevivente filha da família vítima do frio e da
pouca comida. Dela, as impressões do passado: Não
acredito que alguém tenha olhado para a morte tão diretamente quanto minha mãe
e eu naquela manhã em que eu nasci. Estávamos quase desistindo, mas de alguma
forma conseguimos sobreviver. As privações, as roupas surradas, o bulliyng das colegas, o cabelo desgrenhado, uma infância difícil de
fome e frio, a violência e a miséria. O pai era inteligente, mas não batia bem
da bola e vivia de malogro e a ausência: Não
creio que minha mãe tenha amado meu pai. Ele sabia disso. E isso o deixou muito
infeliz, porque sempre a idolatrara. Até isso retocava a moldura das dores. E ela preferia
estar entre os meninos e se trocava com eles, envolvendo-se em brigas. Gostava de
esportes e cogitou uma carreira de instrutora, até ver um acidente em que um de
seus colegas foi queimado vivo até a morte. Coisas de marcar fundo na alma. E a
adolescente nova-iorquina do Brooklyn, desde a adolescência, passou a cuidar da
mãe por conta de uma queda que a levou à paranoia e a comportamentos agressivos:
ela preferia me ver morta e me atacou com
uma faca afiada para cortar o pescoço, coitada, findou internada num sanatório
e faleceu durante uma crise epiléptica: Minha mãe não era má, isso era efeito
da doença. Meu pai se jogou no túmulo dela e, depois, me estuprou. Tudo era
muita dor. Uma esquisita desajeitada foi tomando feições femininas e decidiu
ser atriz. Era confiante, determinada e incrivelmente ambiciosa. Foi quando
surgiu Beyond the Rainbow (1921), ela
largou a escola e foi trabalhar num escritório. As cenas em que ela aparecia
foram cortadas na edição final, mas seu nome permaneceu na legenda como
ganhadora de prêmio e nos cartazes. O pai a encorajava, mesmo que ela se
sentisse baixinha e gorda. Ela o amava. Alguém precisou de uma Maria-rapaz e
viram sua foto numa revista, era a chance e foi a estrela de Down to the Sea in Ships. Um sucesso,
tornou-se a queridinha da Western. Veio então The Daring Years, quando aprendeu a usar maquiagem e dançou seminua
no Enemies of women, esbando sex appeal: Todo esse tempo eu
estava como um animal selvagem, eu acho, no sentido de tentar me divertir…
Talvez isso tenha sido uma coisa boa, porque eu acho que muito do excitamento,
daquela alegria da vida, acaba indo para dentro da tela. Com Grit
começou a namorar o operador de câmera. Daí, mudou-se para Hollywood Boulevard,
família e namorado ficaram para trás. Tudo para trás, perseguia o seu sonho, lasciva
e desavergonhada. Tornou-se sex-symbol
com It – nascia Betty Lou, e
envolveu-se com amantes e o sucesso de Mantrap,
orgias e loucuras entre os musculosos Trojans, e Asas: o que era cena muda, virou aventura falada na fagulha do seu
fogo divino: Pela primeira vez na vida eu sabia que havia
beleza no mundo. Pela primeira vez eu vi terras distantes, serenas, belos
lares, romance, nobreza e glamour. Sempre tive um estranho sentimento pelos
atores e atrizes na tela... Sabia que teria feito algo ali de maneira
diferente. Não tinha como criticar, mas era algo que eu sempre senti. Era para Victor Fleming um
Stradivarius: Toque-a e ela responderá com
genialidade. Sim, os olhos expressivos da ruiva em todas as
direções e todos os outros estavam nela e vivia o presente para o seu ponto de
ruptura com o excesso de trabalho, a pressão da fama, os escândalos. Casou-se e
foi para o seu paraíso no deserto, teve dois filhos. Retraída e com insônia
crônica, comportamento bizarro e sintomas de doença psiquiátrica, tentou
suicídio: preferia a morte a ter uma vida pública. Estava esquizofrênica. Viveu
sozinha: Um símbolo sexual é uma carga pesada demais para se
carregar. Sim, ela não sabia, era uma tendência e
inspirou Max Fleischer: Betty Boop. E foi interpretada pela atriz Jennifer
Tilly no Return to Babylon: uma
assombração que transformou a imagem dos participantes distorcidas e em formas
grotescas, afora eventos estranhos como a atriz se sentia observada e tocada por
forças invisíveis. Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.
DITOS & DESDITOS - Existem dois tipos de homens: os que fazem história e os
que sofrem com ela. O mal dos que creem ser os donos da verdade é que quando
precisam demonstrá-lo não acertam uma.
Pensamento do escritor e jornalista espanhol vencedor do Prêmio
Nobel de Literatura, Camilo José Cela (1916-2002). Veja mais aqui e
aqui.
ALGUÉM FALOU: Há uma teoria que indica que
sempre que qualquer um descobrir exatamente o que, para que e porque o universo
está aqui, o mesmo desaparecerá e será substituído imediatamente por algo ainda
mais bizarro e inexplicável... Há uma outra teoria que indica que isto já
aconteceu. Pensamento do
escritor e comediante britânico Douglas
Adams (1952-2001).
TORTURAS DA DOR – Estávamos na nossa casa em Atibaia. Éramos eu,
meu marido e meus filhos. A polícia cercou a casa, arrebentou o portão e bateu
na porta. Meu marido estava dormindo. Mandaram chamá-lo e queriam levá-lo para
prestar esclarecimento, mas ele pegou um fuzil e disse que não ia. Quando ele
saiu na porta, a bala já bateu no peito dele, mas ele ainda estava vivo. Quando
caiu, deram trinta, quarenta balas no corpo. O último foi na cabeça. Foi aí que
ele morreu, e todos os homens entraram na casa. Eles diziam: ‘Mata ela e os fi
lhos dela, mata essa puta’. Saquearam a casa toda. Lá era um aparelho, tinha
todo o material da organização e muitas armas. Quando eu cheguei na delegacia,
o pau comeu solto: arrancaram os meninos de mim, me jogaram no chão, pisaram em
cima de mim, eu rolava no chão toda ensanguentada. Aí, começaram a vir os
homens da Oban. Era soco, pontapé, batiam no meu quadril. Apanhei tanto na boca
que a dentadura enganchou na gengiva. Minha boca fi cou toda inchada, cheia de
dentes quebrados. De madrugada, me levaram para São Paulo, para a Operação Bandeirante,
onde eu fiquei 23 dias apanhando. Era choque, choque, choque todo santo dia. Eu
me urinava toda, e eles berravam: ‘Essa mulher tá podre, tira essa mulher
fedorenta daqui’. Minha vagina ficou toda arrebentada por causa dos choques. Eu
tive de fazer uma operação em Cuba, onde levei noventa pontos. Meu útero e
minha bexiga ficaram para fora, eu estou viva por um milagre. Também levei
muita porrada, muito soco na bunda. Fiquei completamente arrebentada, foi muito
sofrimento. Nesses dias, eu não conseguia comer, porque, além da comida parecer
‘resto’, cheia de ponta de cigarro e palito, eu estava com a boca inchada.
Então, só tomava uma xícara de café. Tinha também xingamento dos nomes mais
pesados. De vez em quando, vinham e davam uma bofetada na nossa cara. Depoimento da doméstica e feirante nordestina
negra Damaris Lucena, militante
política na luta por direitos, memória viva e resistência operária que foi
presa e torturada em 20 de fevereiro de 1970 pela repressão da ditadura
militar. O seu marido foi assassinado em casa e seu corpo permanece
desaparecido. Veja mais aqui, aqui e aqui.
CUIDE DE SI
MESMO – [...] Recebi uma carta de rompimento. E
não soube respondê-la. Era como se ela não me fosse destinada. Ela terminava
com as seguintes palavras: “Cuide de você”. Levei essa recomendação ao pé da
letra. Convidei 107 mulheres, escolhidas de acordo com a profissão, para
interpretar a carta do ponto de vista profissional. Analisá-la, comentá-la,
dançá-la, cantá-la. Esgotá-la. Entendê-la em meu lugar. Responder por mim. [...]. Trecho extraído da obra Cuide de
si mesmo - Prenez Soin de Vous (Actes Sud, 2007), da escritora, fotógrafa e artista visual
conceitual francesa Sophie Calle,
que assim se expressou durante o seu trabalho Mas pu saisir la mort (Impossível capturar a morte,
2007),
filmando o momento em que sua mãe faleceu: Em vez de contar os dias que
faltavam para a morte dela, passei a contar de forma obsessiva os minutos que
faltavam para trocar a fita, desloquei a angústia. Quando ela morreu, eu estava
efetivamente presente, vi seu sorriso.
PÃO - Lentamente, a
(s) luta (s) do sonho branco ganham vida / mãos moldando o sal e os campos de
milho estrangeiros / a carne fria amassada pelos dedos / está pronto para o
carvão para a esposa negra / de calor os anos de verde dormindo no vulcão. / o
sonho se torna mais difícil. Estabelecendo-se em sua forma / como uma rã-touro.
Sóis nascem e elétrons / toque isso. Paredes derretem em
marrom. movendo-se para crocante e estaladiço / ponta da faca do forno. /
Barulho da loja. barulho do fazendeiro. Mercado. / Nesta laje de
senhor. nesta mesa com seu pano de pele oleosa / neste altar do osso. Este
sacrifício / de Isaac. / Mortos quentes. Mercadoria quente. / Mais do que
mercadoria desgastada / vida / em si. O sonho do próprio solo / carne do deus
que você quebra. Paz aos seus lábios. Contenda / das multidões que uivam o dia
todo por seu salvador / que precisam de suas migalhas como peixes. / Piscando
através de seu elemento verde / precisa de uma ampla sabedoria vítrea / para
manter seus gemidos vivos / e este pão aqui. Vida / agora interrompido. Mais e
mais água / itive. O sonho menos claro. O solo mais distante / sua oração de
mesa. Abençoe de lábios. Mais difícil de alcançar com penns. A faca / isso
deveria ter cortado. As mãos que deveriam ter quebrado abrem sua vitória / de
crostas em sua garganta. Balaam assistindo com vazamento vermelho / olhos
brilhantes. Os ratos / encontrando apenas esta jovem casca vazia / afiando suas
catracas. Sua esposa / saindo para as ruas. Procurando procurando seus pés
batendo. As luzes do motor / carros assistindo assistindo rodando-mudando a
forma de seu cinto. As costas dela nuas / rolou noite adentro sem manhã / rolou
de morto para morto sem visão / rolou para a vida sem sonho. Poema do escritor e crítico literário bahamense Kamau Brathwhaite (1930-2020).
INCLUSÃO & EDUCAÇÃO ESPECIAL - A
Educação Especial é uma modalidade de ensino, transversal ao ensino básico, que
garante a crianças e jovens com necessidades especiais de aprendizagem o
direito constitucional de ingressar no sistema educacional de ensino, desde a
educação infantil até o ensino médio. Isto, portanto, está previsto no art. 58
da LDB, envolvendo educandos com necessidades especiais e que possuam
necessidades incomuns, diferentes dos outros alunos. Tudo atinente às
aprendizagens curriculares compatíveis com suas idades, assegurando a essa
clientela nos sistemas de ensino, conforme previsto no art. 59, currículos,
métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos para atender
às suas necessidades; além de terminalidade
específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a
conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências e aceleração
para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados;
professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para
atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacidades
para a integração desses educandos nas classes comuns; educação especial para o
trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive
condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no
trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem
como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística,
intelectual ou psicomotora; e acesso igualitário aos benefícios dos programas
sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular
(Brasil, 1999; Carneiro, 1998). Os alunos desta modalidade educacional estão
distribuídos entre os portadores de deficiência mental, física, auditiva,
visual, múltipla; os portadores de condutas típicas, portadores de síndromes e
quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos com repercussão sobre o
desenvolvimento e comprometimento no relacionamento social; as crianças de alto
risco que possuem o desenvolvimento fragilizado em decorrência de fatores como
gestação inadequada, alimentação imprópria ou nascimento prematuro; e os
portadores de altas habilidades, crianças que exibem elevada potencialidade na
capacidade intelectual geral, criativa e produtiva, além de um talento especial
para as artes (Brasil, 1999: Carneiro, 1998). Carneiro (1998:41) ressalta que
"(...) estas crianças têm direito a um atendimento educacional
especializado. Preferencialmente, devem ter o seu espaço de aprendizagem em
classes normais, ao lado das demais crianças, evitando-se desta forma, qualquer
modalidade de segregação". Objetiva-se, então, a inclusão destes alunos, e
no dizer de Godoy (2000:119): Evidencia-se o papel da escola comum do ensino
regular em todos os seus níveis e etapas no sentido de acolher a diversidade
dos alunos, de realizar uma avaliação de próprio processo educativo, de definir
sua responsabilidade no estabelecimento de relações que possibilitem a criação
de espaços inclusivos Isto quer dizer que o objetivo geral da educação volta-se
para a formação e capacitação do educando em três aspectos entendidos como o
individual (de auto-realização); individual e social (qualificação para o
trabalho) e social (preparo de uma cidadania consciente) (Godoy, 2000). Há mais
de dez anos, o princípio da inclusão escolar de alunos com necessidades
educacionais especiais é uma preocupação dos educadores comprometidos com
qualidade da educação e desenvolvimento humano. E o professor tem assumido o
compromisso pedagógico de participar do processo de inclusão social através do desenvolvimento de
atividades educativas que possibilitem o preparo desses estudantes para vida e
para o trabalho. Neste sentido, alerta Santos (1997:6) que "(...) é preciso fazer com que os preceitos
constitucionais - que garantem o direito à educação ao educando com
deficiência, preferencialmente, na rede regular de ensino, da forma mais
integrada possível - saiam do papel e ocupem o cotidiano de nossas escolas".
Nessa perspectiva, a inclusão escolar dos alunos com necessidades educacionais
especiais torna-se parte do princípio maior da educação: a inclusão social por
meio de uma escola pública de qualidade para todos. É conveniente observar
preliminarmente que a inclusão tem sido o desafio daqueles que priorizam a
qualidade do ensino regular com a aprendizagem no centro das atividades e a
meta no sucesso dos alunos, proporcionando-lhes o pleno exercício da cidadania,
conforme preceitua a LDB 9.394/96. Sendo a inclusão mais do que acomodar uma
criança ou adolescente dentro de uma sala de aula, onde tudo ao seu redor é
novo e antes a excluíra, é imprescindível uma reforma considerável da escola
que será seu novo ambiente, principalmente dos profissionais que irão trabalhar
com esses alunos. Desses profissionais, o educador é o que irá exercer um papel
primordial, pois é ele que estará presente em todos os momentos dessa
implantação. Os professores encontram-se, portanto, diante de uma situação
inovadora, onde a inclusão de alunos portadores de necessidades especiais, mas
sem nenhum preparo necessário para um bom desempenho, criando um desafio como o
de atendê-los e de transmitir os conhecimentos adquiridos durante sua
caminhada, colocando-os em condição de igualdade com os demais, desenvolvendo
sentimentos de respeito às diferenças e beneficiando a todos os alunos. Desta
forma, observa Mazzotta (2000:26) que: (...) sendo um espaço público de capital
importância na construção da cidadania para cumprir esse papel, a escola tem de
ser organizada de modo a atender a diversidade dos educandos, configurando-se
como uma instituição social aberta e destinada a todos, com sentido integrador
e inclusivo. O fundamental, pois, é que a escola se firme como espaço
privilegiado das relações sociais para todos, não ignorando, portanto, aqueles
que apresentem necessidades educacionais especiais. Tal compromisso implica
absorção de mudanças nos papéis desempenhados pelos membros da organização
escolar, no sentido de criticamente articular o estudante à aprendizagem e à
vida participativa na sociedade e no seu meio, através do reconhecimento da
diversidade dos talentos humanos e a valorização do trabalho de cada pessoa,
compartilhando o saber e proporcionando um processo emancipatório de cidadania.
Apreende-se daí o que observa Godoy (2000:118): Educação inclusiva é a
transformação do sistema educacional, proporcionando o atendimento diferenciado
para cada indivíduo: educação para todos. Exige igualdade de oportunidades
educacionais, que é a possibilidade de oferecer a cada indivíduo meios de
desenvolver o máximo de suas potencialidades de acordo com o seu ritmo de
aprendizagem. A inclusão educacional é a garantia do acesso imediato e contínuo
do aluno com deficiência ao espaço educacional e escolar comum,
independentemente do tipo de deficiência e do grau de comprometimento, para que
possam se desenvolver social e intelectualmente junto às crianças da classe
comum. A escola inclusiva aceita todas as diferenças e se adapta à variedade
humana, criando ambiente propício ao desenvolvimento das potencialidades
individuais. Neste sentido é que se tem buscado viabilizar novas alternativas
para melhoria do ensino, de se apresentar esforços mais contundentes no atual
cenário de competitividade e competência para a clientela heterogênea que
participa da sala de aula, inclusive, com a inserção de alunos com déficits
temporários ou permanentes, garantindo o direito ao acesso de todos à educação.
No que diz respeito à atuação com os alunos surdos, necessário se faz que os
professores possam trabalhar com estes sentindo-se confiantes para acompanhar
as evoluções, tomando em consideração as necessidades e exigências da sociedade
competitiva na construção deste ser cidadão, o surdo. Pretende-se efetuar a
formação deste profissional, rompendo-se com os modelos padrões do sistema
educacional, o que acontecerá com a conscientização dos professores atuantes no
processo inclusivo dos surdos, iniciando-se uma transformação social para obter
as mudanças desejadas. Neste caso, é essencial que sejam criadas condições para
que os professores se sintam indivíduos participante e contribuidores dessa
transformação social, fortalecendo sua auto-estima e proporcionando condições
mínimas necessárias para que as reformas educacionais dos surdos se tornem
realidade. É necessário mencionar que trabalhar esta heterogeneidade requer
capacitação e qualificação conveniente para garantir uma escolarização de
qualidade aos alunos que, em decorrência de deficiências físicas, sensoriais ou
mentais, necessitem de respostas educativas especiais da escola. E, à proporção
que o docente esteja se capacitando, se renovando, encontrando a necessidade de
mudar a forma de trabalho, melhora-se o nível de conhecimento dos
profissionais, que se manterão bem informados e preparados para lidar com os
alunos surdos. Daí, por que é importante a formação continuada. Veja mais a
respeito aqui, aqui, aqui e aqui.
REFERÊNCIAS
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SASSAKI, Romeu Kazumi. Educação para o trabalho e a
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MEC/SEED, 1999
BIENAL DO LIVRO DE ALAGOAS
TATARITARITATÁ NA BIENAL DO LIVRO DE ALAGOAS – Hoje o estande da Secult/Biblioteca Pública
foi bastante movimentado na programação
da V Bienal Internacional do Livro de Alagoas. Grandes escritores estiveram
reunidos:
V BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DE ALAGOAS: 28 OUT 2011 - O poeta e professor universitário Luciano José
A escritora Marijôse Albuquerque Costa
O artista circense Ronaldo Freire
A escritora Marluce Maria Costa Salvador de
Oliveira
A escritora Maria de Lourdes do Nascimento
O show do Demis Santana
Muitas atrações e visitantes
ESTANDE
DA SECULT/BIBLIOTECA PÚBLICA DO ESTADO – Estarei todos os dias até o dia 30 no
estande da Secult/Biblioteca Pública do Estado, com exposição de todos os meus
livros infantis, DVD e folheto de cordel, além da distribuição gratuita do zine
Tataritaritatá. Espero você por lá. Veja mais desse evento no Brincarte.
Veja mais sobre:
Quando Papai Noel foi preso, Henryk Górecki, Demócrito de Abdera, Jane Campion, Alfred Eisenstaedt, Frédéric Bazille, Fernando Fabio Fiorese Furtado, A Comédia, Meg Ryan, A prisão de São Benedito & Luiz Berto aqui.
E mais:
Oniomania & Shopaholic, Píndaro, Mestre Eckhart, Maimônides, Paulo Leminski & Gilton Della Cella aqui. Ansiedade: elucubrações das horas corridas aqui. O sabor da princesa que se faz serva na manhã aqui. Orçamento & Finanças Públicas & os quadrinhos de Sandro Marcelo aqui. Educação, Professor, Inclusão, Emir Ribeiro & Velta aqui. A Lei de Responsabilidade Fiscal aqui. Gilbela, é nela que a beleza se revela aqui. Todo dia é dia da mulher aqui. Palestras: Psicologia, Direito & Educação aqui. Livros Infantis do Nitolino aqui. &
CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Leitora Tataritaritatá
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na Terra:
Recital Musical Tataritaritatá - Fanpage.