sexta-feira, outubro 28, 2011

KAMAU BRATHWHAITE, CAMILO CELA, SOPHIE CALLE, EDUCAÇÃO & INCLUSÃO

 


Meu trabalho não tem nada a ver com a intimidade. Quando uso minha vida, não é minha vida, é uma obra colocada na parede. Algumas coisas que me acontecem eu uso como o motor para um projeto, mas isso não significa para mim ensinar a intimidade, mas sim a poesia que vem das coisas banais, o que acontece com todo mundo. Eu trato de brigar com uma parede e fazer exposições. Não me interessa a quantidade de intimidade, ou de ausência, que está em minha obra. Esse é o trabalho do crítico. Essa é sua linguagem, não a minha. O que diferencia muitos de meus trabalhos é o fato de que eles são, também, minha vida. Eles aconteceram. Isso me distingue e faz com que as pessoas gostem ou desgostem intensamente do que faço. É por isso, também, que tenho um público além do mundo da arte.

A arte da escritora, fotógrafa e artista visual conceitual francesa Sophie Calle, que evoca o movimento literário francês Oulipo, utilizando suas experiências pessoais como ponto de partida para construir narrativas que desprezam os limites entre realidade e ficção, transformando situações banais em poesia e atingindo um público que transcende o mundo artístico. Veja mais abaixo.

 

 

DA MENINA-MENINO, IT GIRL & BETTY BOOP - Tributo à atriz estadunidense Clara Bow (1905-1965) - A pobretã leonina de Prospect Heighs foi a única sobrevivente filha da família vítima do frio e da pouca comida. Dela, as impressões do passado: Não acredito que alguém tenha olhado para a morte tão diretamente quanto minha mãe e eu naquela manhã em que eu nasci. Estávamos quase desistindo, mas de alguma forma conseguimos sobreviver. As privações, as roupas surradas, o bulliyng das colegas, o cabelo desgrenhado, uma infância difícil de fome e frio, a violência e a miséria. O pai era inteligente, mas não batia bem da bola e vivia de malogro e a ausência: Não creio que minha mãe tenha amado meu pai. Ele sabia disso. E isso o deixou muito infeliz, porque sempre a idolatrara. Até isso retocava a moldura das dores. E ela preferia estar entre os meninos e se trocava com eles, envolvendo-se em brigas. Gostava de esportes e cogitou uma carreira de instrutora, até ver um acidente em que um de seus colegas foi queimado vivo até a morte. Coisas de marcar fundo na alma. E a adolescente nova-iorquina do Brooklyn, desde a adolescência, passou a cuidar da mãe por conta de uma queda que a levou à paranoia e a comportamentos agressivos: ela preferia me ver morta e me atacou com uma faca afiada para cortar o pescoço, coitada, findou internada num sanatório e faleceu durante uma crise epiléptica: Minha mãe não era má, isso era efeito da doença. Meu pai se jogou no túmulo dela e, depois, me estuprou. Tudo era muita dor. Uma esquisita desajeitada foi tomando feições femininas e decidiu ser atriz. Era confiante, determinada e incrivelmente ambiciosa. Foi quando surgiu Beyond the Rainbow (1921), ela largou a escola e foi trabalhar num escritório. As cenas em que ela aparecia foram cortadas na edição final, mas seu nome permaneceu na legenda como ganhadora de prêmio e nos cartazes. O pai a encorajava, mesmo que ela se sentisse baixinha e gorda. Ela o amava. Alguém precisou de uma Maria-rapaz e viram sua foto numa revista, era a chance e foi a estrela de Down to the Sea in Ships. Um sucesso, tornou-se a queridinha da Western. Veio então The Daring Years, quando aprendeu a usar maquiagem e dançou seminua no Enemies of women, esbando sex appeal: Todo esse tempo eu estava como um animal selvagem, eu acho, no sentido de tentar me divertir… Talvez isso tenha sido uma coisa boa, porque eu acho que muito do excitamento, daquela alegria da vida, acaba indo para dentro da tela. Com Grit começou a namorar o operador de câmera. Daí, mudou-se para Hollywood Boulevard, família e namorado ficaram para trás. Tudo para trás, perseguia o seu sonho, lasciva e desavergonhada. Tornou-se sex-symbol com It – nascia Betty Lou, e envolveu-se com amantes e o sucesso de Mantrap, orgias e loucuras entre os musculosos Trojans, e Asas: o que era cena muda, virou aventura falada na fagulha do seu fogo divino: Pela primeira vez na vida eu sabia que havia beleza no mundo. Pela primeira vez eu vi terras distantes, serenas, belos lares, romance, nobreza e glamour. Sempre tive um estranho sentimento pelos atores e atrizes na tela... Sabia que teria feito algo ali de maneira diferente. Não tinha como criticar, mas era algo que eu sempre senti. Era para Victor Fleming um Stradivarius: Toque-a e ela responderá com genialidade. Sim, os olhos expressivos da ruiva em todas as direções e todos os outros estavam nela e vivia o presente para o seu ponto de ruptura com o excesso de trabalho, a pressão da fama, os escândalos. Casou-se e foi para o seu paraíso no deserto, teve dois filhos. Retraída e com insônia crônica, comportamento bizarro e sintomas de doença psiquiátrica, tentou suicídio: preferia a morte a ter uma vida pública. Estava esquizofrênica. Viveu sozinha: Um símbolo sexual é uma carga pesada demais para se carregar. Sim, ela não sabia, era uma tendência e inspirou Max Fleischer: Betty Boop. E foi interpretada pela atriz Jennifer Tilly no Return to Babylon: uma assombração que transformou a imagem dos participantes distorcidas e em formas grotescas, afora eventos estranhos como a atriz se sentia observada e tocada por forças invisíveis. Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.

 


DITOS & DESDITOS - Existem dois tipos de homens: os que fazem história e os que sofrem com ela. O mal dos que creem ser os donos da verdade é que quando precisam demonstrá-lo não acertam uma. Pensamento do escritor e jornalista espanhol vencedor do Prêmio Nobel de Literatura, Camilo José Cela (1916-2002). Veja mais aqui e aqui.

 

ALGUÉM FALOU: Há uma teoria que indica que sempre que qualquer um descobrir exatamente o que, para que e porque o universo está aqui, o mesmo desaparecerá e será substituído imediatamente por algo ainda mais bizarro e inexplicável... Há uma outra teoria que indica que isto já aconteceu. Pensamento do escritor e comediante britânico Douglas Adams (1952-2001).

 

TORTURAS DA DOREstávamos na nossa casa em Atibaia. Éramos eu, meu marido e meus filhos. A polícia cercou a casa, arrebentou o portão e bateu na porta. Meu marido estava dormindo. Mandaram chamá-lo e queriam levá-lo para prestar esclarecimento, mas ele pegou um fuzil e disse que não ia. Quando ele saiu na porta, a bala já bateu no peito dele, mas ele ainda estava vivo. Quando caiu, deram trinta, quarenta balas no corpo. O último foi na cabeça. Foi aí que ele morreu, e todos os homens entraram na casa. Eles diziam: ‘Mata ela e os fi lhos dela, mata essa puta’. Saquearam a casa toda. Lá era um aparelho, tinha todo o material da organização e muitas armas. Quando eu cheguei na delegacia, o pau comeu solto: arrancaram os meninos de mim, me jogaram no chão, pisaram em cima de mim, eu rolava no chão toda ensanguentada. Aí, começaram a vir os homens da Oban. Era soco, pontapé, batiam no meu quadril. Apanhei tanto na boca que a dentadura enganchou na gengiva. Minha boca fi cou toda inchada, cheia de dentes quebrados. De madrugada, me levaram para São Paulo, para a Operação Bandeirante, onde eu fiquei 23 dias apanhando. Era choque, choque, choque todo santo dia. Eu me urinava toda, e eles berravam: ‘Essa mulher tá podre, tira essa mulher fedorenta daqui’. Minha vagina ficou toda arrebentada por causa dos choques. Eu tive de fazer uma operação em Cuba, onde levei noventa pontos. Meu útero e minha bexiga ficaram para fora, eu estou viva por um milagre. Também levei muita porrada, muito soco na bunda. Fiquei completamente arrebentada, foi muito sofrimento. Nesses dias, eu não conseguia comer, porque, além da comida parecer ‘resto’, cheia de ponta de cigarro e palito, eu estava com a boca inchada. Então, só tomava uma xícara de café. Tinha também xingamento dos nomes mais pesados. De vez em quando, vinham e davam uma bofetada na nossa cara. Depoimento da doméstica e feirante nordestina negra Damaris Lucena, militante política na luta por direitos, memória viva e resistência operária que foi presa e torturada em 20 de fevereiro de 1970 pela repressão da ditadura militar. O seu marido foi assassinado em casa e seu corpo permanece desaparecido. Veja mais aqui, aqui e aqui.

 

CUIDE DE SI MESMO – [...] Recebi uma carta de rompimento. E não soube respondê-la. Era como se ela não me fosse destinada. Ela terminava com as seguintes palavras: “Cuide de você”. Levei essa recomendação ao pé da letra. Convidei 107 mulheres, escolhidas de acordo com a profissão, para interpretar a carta do ponto de vista profissional. Analisá-la, comentá-la, dançá-la, cantá-la. Esgotá-la. Entendê-la em meu lugar. Responder por mim. [...]. Trecho extraído da obra Cuide de si mesmo - Prenez Soin de Vous (Actes Sud, 2007), da escritora, fotógrafa e artista visual conceitual francesa Sophie Calle, que assim se expressou durante o seu trabalho Mas pu saisir la mort (Impossível capturar a morte, 2007), filmando o momento em que sua mãe faleceu: Em vez de contar os dias que faltavam para a morte dela, passei a contar de forma obsessiva os minutos que faltavam para trocar a fita, desloquei a angústia. Quando ela morreu, eu estava efetivamente presente, vi seu sorriso.

 

PÃO - Lentamente, a (s) luta (s) do sonho branco ganham vida / mãos moldando o sal e os campos de milho estrangeiros / a carne fria amassada pelos dedos / está pronto para o carvão para a esposa negra / de calor os anos de verde dormindo no vulcão. / o sonho se torna mais difícil. Estabelecendo-se em sua forma / como uma rã-touro. Sóis nascem e elétrons / toque isso. Paredes derretem em marrom. movendo-se para crocante e estaladiço / ponta da faca do forno. / Barulho da loja. barulho do fazendeiro. Mercado. / Nesta laje de senhor. nesta mesa com seu pano de pele oleosa / neste altar do osso. Este sacrifício / de Isaac. / Mortos quentes. Mercadoria quente. / Mais do que mercadoria desgastada / vida / em si. O sonho do próprio solo / carne do deus que você quebra. Paz aos seus lábios. Contenda / das multidões que uivam o dia todo por seu salvador / que precisam de suas migalhas como peixes. / Piscando através de seu elemento verde / precisa de uma ampla sabedoria vítrea / para manter seus gemidos vivos / e este pão aqui. Vida / agora interrompido. Mais e mais água / itive. O sonho menos claro. O solo mais distante / sua oração de mesa. Abençoe de lábios. Mais difícil de alcançar com penns. A faca / isso deveria ter cortado. As mãos que deveriam ter quebrado abrem sua vitória / de crostas em sua garganta. Balaam assistindo com vazamento vermelho / olhos brilhantes. Os ratos / encontrando apenas esta jovem casca vazia / afiando suas catracas. Sua esposa / saindo para as ruas. Procurando procurando seus pés batendo. As luzes do motor / carros assistindo assistindo rodando-mudando a forma de seu cinto. As costas dela nuas / rolou noite adentro sem manhã / rolou de morto para morto sem visão / rolou para a vida sem sonho. Poema do escritor e crítico literário bahamense Kamau Brathwhaite (1930-2020).

 

INCLUSÃO & EDUCAÇÃO ESPECIAL
- A Educação Especial é uma modalidade de ensino, transversal ao ensino básico, que garante a crianças e jovens com necessidades especiais de aprendizagem o direito constitucional de ingressar no sistema educacional de ensino, desde a educação infantil até o ensino médio. Isto, portanto, está previsto no art. 58 da LDB, envolvendo educandos com necessidades especiais e que possuam necessidades incomuns, diferentes dos outros alunos. Tudo atinente às aprendizagens curriculares compatíveis com suas idades, assegurando a essa clientela nos sistemas de ensino, conforme previsto no art. 59, currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos para atender às suas necessidades; além de  terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados; professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacidades para a integração desses educandos nas classes comuns; educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora; e acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular (Brasil, 1999; Carneiro, 1998). Os alunos desta modalidade educacional estão distribuídos entre os portadores de deficiência mental, física, auditiva, visual, múltipla; os portadores de condutas típicas, portadores de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos com repercussão sobre o desenvolvimento e comprometimento no relacionamento social; as crianças de alto risco que possuem o desenvolvimento fragilizado em decorrência de fatores como gestação inadequada, alimentação imprópria ou nascimento prematuro; e os portadores de altas habilidades, crianças que exibem elevada potencialidade na capacidade intelectual geral, criativa e produtiva, além de um talento especial para as artes (Brasil, 1999: Carneiro, 1998). Carneiro (1998:41) ressalta que "(...) estas crianças têm direito a um atendimento educacional especializado. Preferencialmente, devem ter o seu espaço de aprendizagem em classes normais, ao lado das demais crianças, evitando-se desta forma, qualquer modalidade de segregação". Objetiva-se, então, a inclusão destes alunos, e no dizer de Godoy (2000:119): Evidencia-se o papel da escola comum do ensino regular em todos os seus níveis e etapas no sentido de acolher a diversidade dos alunos, de realizar uma avaliação de próprio processo educativo, de definir sua responsabilidade no estabelecimento de relações que possibilitem a criação de espaços inclusivos Isto quer dizer que o objetivo geral da educação volta-se para a formação e capacitação do educando em três aspectos entendidos como o individual (de auto-realização); individual e social (qualificação para o trabalho) e social (preparo de uma cidadania consciente) (Godoy, 2000). Há mais de dez anos, o princípio da inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais é uma preocupação dos educadores comprometidos com qualidade da educação e desenvolvimento humano. E o professor tem assumido o compromisso pedagógico de participar do processo de  inclusão social através do desenvolvimento de atividades educativas que possibilitem o preparo desses estudantes para vida e para o trabalho. Neste sentido, alerta Santos (1997:6) que "(...) é  preciso fazer com que os preceitos constitucionais - que garantem o direito à educação ao educando com deficiência, preferencialmente, na rede regular de ensino, da forma mais integrada possível - saiam do papel e ocupem o cotidiano de nossas escolas". Nessa perspectiva, a inclusão escolar dos alunos com necessidades educacionais especiais torna-se parte do princípio maior da educação: a inclusão social por meio de uma escola pública de qualidade para todos. É conveniente observar preliminarmente que a inclusão tem sido o desafio daqueles que priorizam a qualidade do ensino regular com a aprendizagem no centro das atividades e a meta no sucesso dos alunos, proporcionando-lhes o pleno exercício da cidadania, conforme preceitua a LDB 9.394/96. Sendo a inclusão mais do que acomodar uma criança ou adolescente dentro de uma sala de aula, onde tudo ao seu redor é novo e antes a excluíra, é imprescindível uma reforma considerável da escola que será seu novo ambiente, principalmente dos profissionais que irão trabalhar com esses alunos. Desses profissionais, o educador é o que irá exercer um papel primordial, pois é ele que estará presente em todos os momentos dessa implantação. Os professores encontram-se, portanto, diante de uma situação inovadora, onde a inclusão de alunos portadores de necessidades especiais, mas sem nenhum preparo necessário para um bom desempenho, criando um desafio como o de atendê-los e de transmitir os conhecimentos adquiridos durante sua caminhada, colocando-os em condição de igualdade com os demais, desenvolvendo sentimentos de respeito às diferenças e beneficiando a todos os alunos. Desta forma, observa Mazzotta (2000:26) que: (...) sendo um espaço público de capital importância na construção da cidadania para cumprir esse papel, a escola tem de ser organizada de modo a atender a diversidade dos educandos, configurando-se como uma instituição social aberta e destinada a todos, com sentido integrador e inclusivo. O fundamental, pois, é que a escola se firme como espaço privilegiado das relações sociais para todos, não ignorando, portanto, aqueles que apresentem necessidades educacionais especiais. Tal compromisso implica absorção de mudanças nos papéis desempenhados pelos membros da organização escolar, no sentido de criticamente articular o estudante à aprendizagem e à vida participativa na sociedade e no seu meio, através do reconhecimento da diversidade dos talentos humanos e a valorização do trabalho de cada pessoa, compartilhando o saber e proporcionando um processo emancipatório de cidadania. Apreende-se daí o que observa Godoy (2000:118): Educação inclusiva é a transformação do sistema educacional, proporcionando o atendimento diferenciado para cada indivíduo: educação para todos. Exige igualdade de oportunidades educacionais, que é a possibilidade de oferecer a cada indivíduo meios de desenvolver o máximo de suas potencialidades de acordo com o seu ritmo de aprendizagem. A inclusão educacional é a garantia do acesso imediato e contínuo do aluno com deficiência ao espaço educacional e escolar comum, independentemente do tipo de deficiência e do grau de comprometimento, para que possam se desenvolver social e intelectualmente junto às crianças da classe comum. A escola inclusiva aceita todas as diferenças e se adapta à variedade humana, criando ambiente propício ao desenvolvimento das potencialidades individuais. Neste sentido é que se tem buscado viabilizar novas alternativas para melhoria do ensino, de se apresentar esforços mais contundentes no atual cenário de competitividade e competência para a clientela heterogênea que participa da sala de aula, inclusive, com a inserção de alunos com déficits temporários ou permanentes, garantindo o direito ao acesso de todos à educação. No que diz respeito à atuação com os alunos surdos, necessário se faz que os professores possam trabalhar com estes sentindo-se confiantes para acompanhar as evoluções, tomando em consideração as necessidades e exigências da sociedade competitiva na construção deste ser cidadão, o surdo. Pretende-se efetuar a formação deste profissional, rompendo-se com os modelos padrões do sistema educacional, o que acontecerá com a conscientização dos professores atuantes no processo inclusivo dos surdos, iniciando-se uma transformação social para obter as mudanças desejadas. Neste caso, é essencial que sejam criadas condições para que os professores se sintam indivíduos participante e contribuidores dessa transformação social, fortalecendo sua auto-estima e proporcionando condições mínimas necessárias para que as reformas educacionais dos surdos se tornem realidade. É necessário mencionar que trabalhar esta heterogeneidade requer capacitação e qualificação conveniente para garantir uma escolarização de qualidade aos alunos que, em decorrência de deficiências físicas, sensoriais ou mentais, necessitem de respostas educativas especiais da escola. E, à proporção que o docente esteja se capacitando, se renovando, encontrando a necessidade de mudar a forma de trabalho, melhora-se o nível de conhecimento dos profissionais, que se manterão bem informados e preparados para lidar com os alunos surdos. Daí, por que é importante a formação continuada. Veja mais a respeito aqui, aqui, aqui e aqui.
REFERÊNCIAS
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SASSAKI, Romeu Kazumi. Educação para o trabalho e a proposta inclusiva. In: Educação especial: tendências atuais. Brasília: MEC/SEED, 1999
BIENAL DO LIVRO DE ALAGOAS

TATARITARITATÁ NA BIENAL DO LIVRO DE ALAGOAS – Hoje o estande da Secult/Biblioteca Pública foi bastante movimentado na programação da V Bienal Internacional do Livro de Alagoas. Grandes escritores estiveram reunidos:


V BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DE ALAGOAS: 28 OUT 2011 - O poeta e professor universitário Luciano José 


A escritora Marijôse Albuquerque Costa


O artista circense Ronaldo Freire


A escritora Marluce Maria Costa Salvador de Oliveira


A escritora Maria de Lourdes do Nascimento


 O show do Demis Santana


Muitas atrações e visitantes




ESTANDE DA SECULT/BIBLIOTECA PÚBLICA DO ESTADO – Estarei todos os dias até o dia 30 no estande da Secult/Biblioteca Pública do Estado, com exposição de todos os meus livros infantis, DVD e folheto de cordel, além da distribuição gratuita do zine Tataritaritatá. Espero você por lá. Veja mais desse evento no Brincarte.


Veja mais sobre:
Quando Papai Noel foi presoHenryk Górecki, Demócrito de Abdera, Jane Campion, Alfred Eisenstaedt, Frédéric Bazille, Fernando Fabio Fiorese Furtado, A Comédia, Meg Ryan, A prisão de São Benedito & Luiz Berto aqui.

E mais:
Oniomania & Shopaholic, Píndaro, Mestre Eckhart, Maimônides, Paulo Leminski & Gilton Della Cella aqui.
A depressão aqui.
Ansiedade: elucubrações das horas corridas aqui.
O sabor da princesa que se faz serva na manhã aqui.
Orçamento & Finanças Públicas & os quadrinhos de Sandro Marcelo aqui.
Educação, Professor, Inclusão, Emir Ribeiro & Velta aqui.
A Lei de Responsabilidade Fiscal aqui.
Gilbela, é nela que a beleza se revela aqui.
Todo dia é dia da mulher aqui.
Fecamepa aqui e aqui.
Palestras: Psicologia, Direito & Educação aqui.
Livros Infantis do Nitolino aqui.
&
Agenda de Eventos aqui.

CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Leitora Tataritaritatá
Veja aquiaqui e aqui.

CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na Terra: 
Recital Musical Tataritaritatá - Fanpage.
Veja  aqui e aqui.

PATRICIA CHURCHLAND, VÉRONIQUE OVALDÉ, WIDAD BENMOUSSA & PERIFERIAS INDÍGENAS DE GIVA SILVA

  Imagem: Foto AcervoLAM . Ao som do show Transmutando pássaros (2020), da flautista Tayhná Oliveira .   Lua de Maceió ... - Não era ...