A arte de salvar vidas da enfermeira jamaicana
Mary Jane Seacole (1805-1881), mais conhecida como Mãe Seacole, que
atuou por conta própria durante a Guerra da Crimeia, alojando militares doentes
e convalescentes no British Hotel e socorrendo feridos no campo de
batalha, ao ser recusada para participar da equipe de enfermagem de Florence
Nightingale. A sua história está registrada na autobiografia Wonderful
Adventures of Mrs. Seacole in Many Lands (Penguin, 2005), demonstrando sua atuação no tratamento de
doentes e combatendo epidemias nas Bahamas, Haiti, Cuba e Panamá. Ela foi
ignorada e seu nome esquecido durante décadas, até que a enfermeira Elsie Gordon, no Nursing Mirror,
resgatou sua história tornando-a nome da sede da Associação Jamaicana de
Enfermagem.
UMA CANÇÃO PARA MARIANNE - Ela chegou com seu ar de atriz francesa, assim seria das feições ao jeito dela,
como se aparecesse no Money de
Bresson, depois de aulas de teatro como se fossem na Amandiers em Nanterre. E
me enfeitiçou como se fosse Julienne em La
Belle Noiseuse e se fez a minha cobiça como se fosse Luise cantando e
dançando no Haut bas fragile, e eu
fosse Rivette para premiá-la protagonista da minha paixão. E mais se fez, qual assistente
do doutor em Passage à l'acte, e me servisse como
se fosse Marie-Constance, amante do marquês em Le Sade de Jaquot. Mais idolatrei como se eu tivesse entre meus
braços a Isabel de Me Whithout You,
ou a Lili de Une folle envy, porque era a
estrela do palco do meu coração Shakespeare e das minhas cenas de Marguerite
Duras, de Tchekhov, Camus, Harold Pinter, Yasmina Reza, Kleist, Schnitzler,
Hare, Honegger, Crimp, a deusa da ribalta que era a minha madrinha do
Afeganistão Amanhã. E mais que feliz me contasse as escritas do seu Bad genius com Judith Perrignon, mais
que um desabafo e depois dormisse linda para sonhar todas as cenas ao meu lado.
Veja mais aqui, aqui & aqui.
A arte da atriz francesa Marianne
Denicourt.
DITOS & DESDITOS - A História tem demonstrado que
os mais notáveis vencedores normalmente encontraram obstáculos dolorosos antes
de triunfarem. Eles venceram porque se recusaram a se tornarem desencorajados
por suas derrotas.
Pensamento do jornalista e escritor britânico Bertie
Charles Forbes (1880-1954), fundador da
revista Forbes, em 1917.
ALGUÉM FALOU: Eu uso um crachá para ajudar
as pessoas a me encontrar. Isso economiza tempo quando você está lidando com
idiotas. Eu sou o louco! Pensamento do escritor irlandês Eoin Colfer.
OS PERSONAGENS OU MODOS DESTE SÉCULO – [...] O homem que diz não ter nascido feliz, podia ao
menos vir a sê-lo mediante a felicidade dos amigos e parentes. A inveja priva-o deste ultimo recurso. [...]. Trecho extraído da
obra Les Caractères ou les Mœurs de ce
siècle (Le Livre de Poche, 1976), do escritor francês Jean de La Bruyere (1645-1696), que também é autor de célebres
frases como: A maior parte dos homens
utiliza a melhor parte da vida para tornar a outra infeliz. A maioria dos
homens emprega a primeira metade de sua vida a tornar a segunda metade
miserável. É alcançar muito de um amigo se, tendo subido ao poder, ainda se
recorda de nós. Não há no mundo exagero mais belo que a gratidão. A demasiada
atenção que se emprega em observar os defeitos dos outros, faz que se morra sem
ter tido tempo de conhecer os próprios. O prazer de criticar priva-nos de
sermos profundamente tocados por coisas bonitas. Cada virtude apenas requer um
homem; apenas a amizade requer dois. O amor dispensa palavras, já que os olhos
sabem falar uma língua muito mais convincente.
A INSÔNIA DO RIO - Um relâmpago escapa pela
floresta sombria: / assim é como, à noite, seu frio / cintilante tece , em meio
a um gesto de pedras, o rio ... / Rio negro luta na abrupta ravina, / com um
rugido de sombras e faíscas, que, a cada / passo, explodem em torno de uma
rocha afiada. / Dividida em duas, a floresta sofre o pesadelo / de um luto e
uma legião feroz que a apunhala, em / meio a um desejo de aços como um tremor
brilhante ... / O barulho da folhagem se encolhe e se estende; / e o lamento do
rio soa sob a / lápide da emoção religiosa extática. / Há algo em que os olhos
vão para as / estrelas distantes , que falam, como boas irmãs,/ Talvez a
tristeza das vidas humanas ... / Há algo que assombra e atormenta e oprime, / e
que depois suspende e estimula e remixa: / é um fervor que explode sob um
terror sublime ... / Eles fluem do rio, às vezes visões decompostas: / larvas,
águas-vivas, hidria, presas de convulsões: / raiva e agonias e desespero ... / Súbita,
abalada, por trás da massa / truncada da floresta, / a Lua emerge, de uma
explosão de gaze, no carro de uma nuvem o que acontece. / E à luz do Luna, uma
ponte traça seu / perfil conciso (sob o qual o rio sufoca seus alertas) como / se
fosse a enorme visão do esqueleto / de um vampiro pregado com asas abertas... Poema do poeta peruano José Santos Chocano Gastañodi (1875-1934), conhecido El Cantor de América. Veja
mais aqui.
FORMAÇÃO DOCENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL - A educação tem
trilhado vários caminhos e cada um com sua história e suas mudanças,
influenciadas e regidas por esta histórias. As transformações significantes,
bem como a tecnologia avançada, têm exigido do educador uma qualificação capaz
de atender as escolas do futuro, necessitando dele uma avaliação de
qualificação profissional e a auto-avaliação como pessoa. Não se pode esquecer
que o professor do novo século é o mesmo que vem atuando como educador, porém é
preciso ter a consciência da busca de conhecimentos, do estudar e reciclar para
o enquadrar e adaptar às novas realidades, identificando-o como sujeito dessa
nova geração através de seus saberes. Conforme enfatiza Kullok (1999:70),
"A formação não se contrói por acumulação (recursos, conhecimentos ou
técnicas), mas sim, através de um trabalho de flexibilidade crítica sobre as
práticas e de reconstrução permanente de uma identidade pessoal". Com as
transformações surgidas no final do século passado, passou-se a exigir da
educação o seu envolvimento nas mudanças que emergiram mediante os novos
paradigmas, quebrando a visão obsoleta da formação como atualização científica,
didática e psicopedagógica, oferecendo uma formação e atualização fundamentada
em adotar um conceito que consiste em descobrir, organizar, fundamentar,
revisar e construir a teoria. A sociedade, então, passou a exigir do sujeito
discernimento, imaginação e capacidade de cuidar do seu destino, ou seja, o
conhecimento alicerçado no aprender a conhecer, aprender a fazer para poder
agir; aprender a viver em comum, cooperar; aprender a ser. Com isso,
evidenciou-se a necessidade dos seres reflexivos e ativos para que pudessem não
conservar o que encontram na sociedade, mas interferir nela, buscando melhorias
significativas. Daí, surgem questões interrogativas atinentes a que forma ou
modelo se deve usar para ensinar um sujeito ativo e transformador, enquanto
forem educados para a passividade e para tornar alunos obedientes. Isto prova
que nenhuma mudança acontece por acaso e que é necessário, em primeiro lugar,
que se tome consciência da necessidade de mudar para, a partir daí, lutar-se
para a efetivação das mudanças. A necessidade de aprender a aprender, ou mesmo
re-significar o sentido de aprender, passando para educar de verdade no
aprendizado com as coisas, pessoas ou idéias e encontrando no real e no
imaginário a aprendizagem, levando em consideração o presente, o passado e o
futuro e utilizando a razão e a emoção. Após a promulgação da Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional - LDB, no tocante à formação do professor,
ressurge uma nova postura, por conta das exigências apresentadas no art. 62,
que estabelece: A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á
em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em
universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação
mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro
primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na
modalidade normal (Brasil, 1999:70). Isto quer dizer, portanto, que, conforme
previsto no art. 61, a formação de profissionais da educação, de modo a atender
aos objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e às
características de cada fase do desenvolvimento do educando, terá como
fundamento a associação entre teorias e práticas, inclusive mediante a
capacitação em serviço, e o aproveitamento da formação e experiências
anteriores em instituições de ensino e outras atividades (Brasil, 1999).Neste
tocante, Demo (1997:45), enfoca que a LDB: (...) trata o professor como o eixo
central da qualidade da educação. Modernas teorias da aprendizagem conseguiram
estabelecer alguns parâmetros de seu processo constitutivo e evolutivo,
podendo-se destacar: (...) que papel essencial desempenha o professor na
condição de orientador, não só porque não se aprende sozinho, mas sobretudo
porque a aprendizagem precisa da motivação humana e decorrente avaliação. Observa-se,
entretanto, que serão muitas as exigências para o professor, tendo ele que
vencer a sua própria acomodação a partir para a busca de novos conhecimentos, o
que se leva a afirmar que o profissional que o mercado de trabalho procura para
atendimento da clientela educacional, estará pautado nas exigências e
requisitos da boa formação, da independência, da iniciativa, do saber arriscar
e não ter medo de desafios, da facilidade para relacionamento interpessoal, do
ser um bom ouvinte, da atenção às novidades tecnológicas, da dedicação para ser
um estudante incansável, do falar idiomas fluentemente, das aberturas a
críticas e mudanças, da criatividade e rapidez para sugerir soluções e novas
propostas, da ambição de carreira para alcançar um ideal de um novo
profissional necessário na participação de cursos, na disciplina, na
organização, na autonomia individual para resolver problemas e oferecer
sugestões, no respeito às visões, valores e às tradições dos outros indivíduos;
na curiosidade para aprender e apreender o mundo, na preparação para o trabalho
em grupo, enfim, como observa Kullok (1999:82/3) que "(...) sabe-se que a
formação dos professores tem que ser vista como um processo contínuo, mas deve
ocorrer ao longo de todo curso de formação inicial e estende-se
continuamente". Tais preceitos encontram-se articulados aos pressupostos
da Declaração de Salamanca, onde se reuniram na Espanha, em 1994, vários
profissionais e representantes de entidades que assistem a portadores de
necessidades especiais, mostrando a verdadeira importância da inclusão dos
PNE's na sociedade, com seus direitos, suas necessidades e seus deveres como cidadãos,
para que estes sejam tratados como verdadeiros seres capazes de produzir e de
terem igualdade de oportunidades independentemente de suas diferenças. Desse
documento, ressaltam-se as questões à atenção especial que deverá ser
dispensada à preparação de todos os professores, para que exerçam com autonomia
e apliquem suas competências na adaptação dos programas de estudos e da
pedagogia, a fim de atender às necessidades dos alunos. Enfatiza, também, que a
capacitação de professores especializados deverá ser reexaminada com vista a
lhes permitir o trabalho em diferentes contextos e o desempenho de um
papel-chave nos programas relativos às necessidades educacionais especiais. Considera,
ainda, que deve ser levada a importância da língua de sinais - LIBRAS - como
meio de comunicação para os surdos, além de ser assegurado a todos acesso ao
ensino da língua de sinais de seu país de origem. E, finalmente, estabelece que
o corpo docente, e não apenas cada professor, deverá partilhar a
responsabilidade do ensino ministrado à crianças e adolescentes com
necessidades especiais. Assim, a partir da Declaração de Salamanca e da
promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB, tais
dispositivos legais possibilitam estabelecer o horizonte das políticas
educacionais, de modo que se assegure a igualdade de oportunidade e a
valorização da diversidade no processo educativo. Neste sentido, tais
dispositivos convertem-se em um compromisso ético-político de todos nas
diferentes esferas de poder e uma responsabilidade bem definida para a
realidade escolar. Por conta disso, o professor é o sujeito do processo de
produção do conhecimento e uma referência para o aluno, tendo em vista o seu papel
na construção do conhecimento, na formação de atitudes e valores do futuro
cidadão que se forma dentro de uma sala de aula. Neste tocante, é importante
que o docente esteja desenvolvendo o exercício constante de reflexão e o
compartilhamento de idéias, sentimentos e ações, acompanhado do aprimoramento e
atualização dos seus conhecimentos e formação; que seja capaz de se conceber
como agente de mudanças do contexto social, com uma atuação comprometida com as
condições da escola e com a qualidade de sua formação acadêmica, evitando os
efeitos insatisfatórios das práticas docentes perante a complexidade e
impulsionando a busca de novos saberes que, ao se cruzarem, podem emitir sinais
para a melhor compreensão da escola e da prática nela realizada.Nesta tarefa, o
professor vai enfocando o processo de desenvolvimento com o objetivo próprio do
processo de reconstrução e reconstituição da experiência, caminhando na direção
da melhoria do processo permanente da eficiência individual. É preciso, então,
entender que a prática do professor, embora individual, sempre estará carregada
das condições político-sociais e institucionais; acompanhada sempre da
compreensão do contexto, numa visão mais ampla e alargada que deve estar
presente na reflexão sobre sua prática, além de seus esforços objetivando uma
mudança de prática individual que se articule com a mudança de sua situação
profissional. Assim, à medida que reflete sobre a sua ação e sobre sua prática,
a sua compreensão se amplia, ocorrendo com análises, críticas, reestruturação e
incorporação de novos conhecimentos respaldem o significado e a escolha de
ações posteriores, sempre com o questionamento intrínseco de se saber por que
ensina, para que ensina, para quem e como ensina, ou seja, o professor precisa
refletir sobre os objetivos e as conseqüências do seu ensino desde a formação,
robustecido das qualidades essenciais na capacidade de solidarizar-se com os
educandos, a disposição de encarar dificuldades como desafios estimulantes; que
identifique a confiança na capacidade de todos de aprender e ensinar;
conhecendo ele os educandos, suas expectativas, cultura, características e
problemas e suas necessidades de aprendizagem, buscando conhecer cada vez
melhor os conteúdos a serem ensinados, atualizando-se constantemente. É,
entretanto, preciso que professor tenha sempre em mente a necessidade de
refletir permanentemente sobre sua prática, buscando os meios de aperfeiçoá-la,
com uma especial sensibilidade para trabalhar com a diversidade, favorecendo a
autonomia dos educandos, estimulando-os a avaliar constantemente seus
progressos e suas carências, ajudando-os a tomar consciência de como a aprendizagem
se realiza. Em sua prática, é preciso que se mantenha altivo e flexível na
condução de discussões, tornando-se
relevante os aspectos de levantar problemas e questões desafiantes que levem o
grupo a discutir e trazer informações contidas na aula; recuperando
conhecimentos, assuntos e temas já vistos em etapas anteriores; fazendo
conexões entre informações e conceitos; estabelecendo relações com outras áreas
de conhecimentos; contrapondo as hipóteses diferentes dos alunos, fazendo com
que eles defendam seu ponto de vista e argumentem a favor dele utilizando
textos e materiais que sirvam de fonte para intermediar a discussão; trazendo e
comparando hipóteses iniciais apresentadas pelos alunos com as informações
posteriormente pesquisadas e analisadas nos diversos materiais
pesquisados; apresentando e analisando o
mesmo fenômeno ou fato a partir de diferentes interpretações ou pontos de
vista; fazendo generalizações, procurando articular diversas informações;
problematizando para que os alunos possam apresentar novas hipóteses. Desta
forma, introduzindo o caráter regional do ensino e o fortalecimento da
cidadania, da solidariedade e do respeito ao outro, para que os alunos se
sintam cidadãos de seu próprio país e cidadãos do mundo, possibilitando que
eles participem com as características como a cooperação, a interatividade e o
respeito às diferenças que são aspectos que precisam ser priorizados em todas
as instâncias e setores educacionais. Ademais, o professor precisa ter a
consciência de que sua ação profissional competente esteja trabalhando para o
fim comum, uma vez que a formação de qualidade dos docentes deve ser vista em
um amplo quadro de complementação às tradicionais disciplinas pedagógicas e
que, inclui entre outros, um razoável conhecimento em variadas e diferenciadas
atividades de aprendizagem. Isto quer dizer que é preciso que ele tenha
conhecimentos razoáveis e que esteja preparado para interagir e dialogar, junto
com seus alunos com outras realidades fora do mundo da escola. Mais ainda: em
um mundo que muda rapidamente, o professor deve estar preparado para auxiliar
seus alunos a analisarem situações complexas e inesperadas; a desenvolverem
suas criatividades; a utilizarem outros tipos de racionalidades, tais como a
imaginação criadora, a sensibilidade táctil, visual e auditiva, dentre outras. O
respeito às diferenças e o sentido de responsabilidade são outros aspectos
básicos de que o professor precisa estar ciente para trabalhar com seus alunos,
para aprenderem a ser, ambos, professor e alunos, cidadãos do país e do mundo,
o que constitui um dos principais objetivos da educação atual. Essas
competências não excluem a obrigação primordial do professor e do ensino, que é
a de promover uma sólida formação nas disciplinas básicas e uma boa cultura
geral, encarando a si mesmo e seus alunos como uma equipe de trabalho, com
desafios novos e diferenciados a vencer e com responsabilidades individuais e
coletivas a cumprir no respeito mútuo, na colaboração e no espírito interno de
grupo. Assim, portanto, o professor assume a postura de um incansável
pesquisador, que reinventa a cada dia, que aceita os desafios e a
imprevisibilidade da época para melhorar-se cada vez mais e que procura
conhecer-se para definir seus caminhos a cada instante. Com isso, precisa saber
orientar os educandos sobre onde colher informação, como tratá-la e como
utilizá-la, como um encaminhador de autopromoção e conselheiro da aprendizagem
dos alunos, estimulando o trabalho individual e apoiando sempre o trabalho de grupos.
Numa apropriada observação, Mercado (1999:91/3) traçou o perfil do professor e
as exigências de sua formação, que deve levá-lo a ser: (...) Comprometido com
as transformações sociais e políticas, com o projeto político-pedagógico
assumido com e pela escola; competente, evidenciando uma sólida cultura geral
que lhe possibilite uma prática interdisciplinar e contextualizada, dominando
novas tecnologias educacionais; crítico que revele, através da sua postura,
suas convicções, os seus valores, a sua epistemologia e a sua utopia, fruto de
uma formação permanente; aberto às mudanças, ao novo, ao diálogo, à ação
cooperativa e que contribua para que o conhecimento das aulas seja relevante
para a vida teórica e prática dos estudantes; exigente e que promova um ensino
exigente, realizando intervenções pertinentes, desestabilizamdo e desafiando os
alunos para que desencadeie a sua ação reequilibradora; e interativo, que
concorra para a autonomia intelectual e moral dos seus alunos trocando
conhecimentos com profissionais da própria área e com os alunos, no ambiente
escolar, construindo e produzindo conhecimento em equipe, promovendo a educação
integral, de qualidade, possibilitando ao aluno, desenvolver-se em todas as
dimensões: cognitiva, afetiva, social, moral, física, estética. É assim,
articulado com uma proposta que se baseie em princípios educacionais
construtivistas, pautada na cooperação, na autonomia intelectual e social, na
aprendizagem ativa e na cooperação, propiciando o desenvolvimento global de todos
os alunos, bem como a capacitação e o aprimoramento profissional dos
professores, que o professor desenvolverá importante papel na inclusão que
implica o envolvimento, o fazer parte, o pertencer, de seus alunos. Ou seja,
por inclusão deve-se entender ação que envolve quem está excluído por falta de
condições adequadas, significando trazer para dentro de um conjunto alguém que
já faz parte dele. É, neste sentido, que disse Fávero (2002), (...) a educação
é um dos pilares para alcançarmos essa almejada sociedade inclusiva. É
começando pelas crianças, com a conscientização delas sobre as diversidades que
as necessidades especiais de alguns alunos passarão a ser vistas como devem
ser, como algo natural, que faz parte da natureza humana. Isto, de conformidade
com a LDB e a Resolução n.º 2, de 11 de setembro de 2001, do Conselho Nacional
de Educação e Câmara de Educação Básica, que designam as diretrizes nacionais
sobre a educação especial na educação básica. D'Antino (1998:16), sobre esta
abordagem, observa que: Pode-se dizer que a integração é um processo bilateral
que pressupõe a participação e a ação compartilhada, ao mesmo tempo dividida e
somada. É um movimento de conquista de espaço, interno e externo, tanto daquele
que pertence ao chamado grupo minoritário quanto dos demais membros
participantes da comunidade. Isto quer dizer que é necessário refletir sobre a
integração da pessoa com deficiência, o sentido atribuído à educação e em
atualizar as concepções e dar significado aos propósitos educacionais,
compreendendo a complexidade e a amplitude que envolvem o processo de
construção de cada indivíduo, seja ou não deficiente. A propósito, Carvalho
(1999d:51) afirma: A educação inclusiva é anunciada como a forma mais
recomendável de atendimento educacional para os alunos que apresentam
deficiência, altas habilidades e condutas típicas de síndrome. É identificada
hoje como o caminho eficiente para a construção da cidadania e da participação
social em consonância com a perspectiva da educação para todos e com todos. A
seu ver, os parâmetros curriculares nacionais constituem referências válidas
para guiar a educação dos alunos com necessidades especiais e, também, para todos
os demais alunos, tendo em vista que os seus pressupostos, objetivos e
indicações consideram questões pedagógicas atuais, admitindo a pluralidade de
concepções pedagógicas e do fazer educativo, de forma a atender à diversidade
dos alunos na escola e às particularidades de sua cultura. Além disso, a
vivência escolar tem demonstrado que a inclusão pode ser favorecida quando se
observam as seguintes providências: preparação e dedicação dos professores;
apoio especializado para os que necessitam; e a realização de adaptações
curriculares e de acesso ao currículo, se pertinentes (Carvalho, 1999d). Foi,
portanto, a partir de tais questionamentos que, para melhor embasamento no
presente estudo de pesquisa, realizou-se uma pesquisa de campo, na tentativa de
investigar a real situação do professor que atua com PNEs surdos nas escolas de
Alagoas, com o objetivo de contribuir para uma atuação mais adequada junto à
sua clientela, identificando a problemática significativa apresentada pelos
professores, na necessidade de adaptação a esta realidade. Veja
mais a respeito aqui, aqui, aqui,
aqui, aqui e aqui.
REFERÊNCIAS
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Educação para o trabalho e a proposta inclusiva. In: Educação especial:
tendências atuais. Brasília: MEC/SEED, 1999.
LITERATURA DE CORDEL NA V
BIENAL DO LIVRO DE ALAGOAS – Na V Bienal Internacional do Livro de
Alagoas, muitos poetas populares se apresentaram e realizaram performances nos
mais diversos estandes e espaços do evento. Eis alguns que destaco:
O DVD do cordel “O matuto Zé Cará”, do poeta popular
Jorge Calheiros. Um curta-metragem de Luiz Gustavo Sales e Manuele Gouveia.
A parceira dos poetas populares Jorge Calheiros
e Demis Santana no cordel “A austríacada apaixonada em cordel”.
Os folhetos de cordéis da dupla de poetas da
Paraiba, Marinalva Bezerra (Querindina) e Fernando Rocha (Macambira).
O cordel da dupla de poetas Heleno Alves
Rodrigues e Ruy Rodrigues: “Cordel: uma história puxa outra e mais outra”.
Veja mais o Projeto Cordel na Escola aqui e aqui.
Veja mais sobre:
Das decepções com as mazelas na vida, Luís da Câmara Cascudo, Noam Chomsky, Hector Babenco, Frieze Magazine, Marília Pêra, Maria Luísa Mendonça, Xuxa Lopes, Sara Bareilles, Danielle Winits, Enki Bilal & O rabicho da Geralda aqui.
E mais:
A explosão do prazer & Zine Tataritaritatá aqui. Desenvolvimento Psicossocial & Justiça à Poesia aqui. A mulher e as relações de gênero aqui. A mulher, a Lei Maria da Pena & Ginocracia aqui. Paulo Freire & a Pedagogia do Oprimido aqui. Satyricon de Petrônio aqui. Todo dia é dia da mulher aqui. Palestras: Psicologia, Direito & Educação aqui. Livros Infantis do Nitolino aqui. &
CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Leitora Tataritaritatá
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na Terra:
Recital Musical Tataritaritatá - Fanpage.