
OUTROS DITOS
É melhor ser
indiferente e digno do que infeliz e patético... No meu coração tolo, a
idiotice canta a plenos pulmões... Desiludida antes do tempo, vomito na
artificialidade dos sentimentos...
Pensamento da escritora francesa Lolita
Pille, que no seu livro Hell (Intrínseca, 2003), ela expressou que:
[...] Eu sou uma artista e meu trabalho sou eu. [...] Anseio por
um futuro de tédio e sofrimento, já que sou covarde demais para pôr fim aos
meus dias. Vou continuar: baladando, cheirando, bebendo e perseguindo os tolos
do mundo. [...]. Trata-se de um relato sobre a juventude parisiense do terceiro milênio. Já no seu
livro Bubble Gum (Intrínseca, 2004), ela assinala que:
[...] numa vida esvaziada de sentido, a
destruição de um ser inocente é um projeto de vida que faz tanto sentido quanto
qualquer outro. Graças a ele, Manon realiza o sonho de brilhar como modelo e
atriz, mas ao preço da dependência de antidepressivos, cocaína e outros vícios.
Mas logo se dá conta da armadilha em que caiu e planeja uma vingança. [...].
Neste romance ela combina incoerência ultrajada com o pacto faustiniano
maléfico, no qual a protagonista se entrega em troca do brilho enganoso dos
refletores. Por fim, no seu romance Crépuscule Ville (Grasset 2008), ela
diz: [...] As névoas que estavam na origem do mal pareciam ter engrossado
naquela noite e suas estratos esbranquiçados estavam descendo ao auge de um
homem como se mostrassem sua simpatia pelo caos. Apesar de sua localização, no
coração do antigo centro, poupada pela urbanização insalubre que atingiu em
todos os outros lugares [...], no qual ela expõe códigos de gênero abordando
temas como totalitarismo, eugenia, desinformação, o apocalipse, a vigilância e cibertecnologia.
MORTALIDADE, DE CHRISTOPHER HITCHENS
[...] À pergunta idiota
"Por que eu?", o cosmos mal se dá ao trabalho de responder: por que
não? [...] O homem que
ora é aquele que pensa que Deus arrumou tudo errado, mas que também pensa que
pode instruir Deus sobre como consertá-lo. [...] Para mim,
recordar a amizade é recordar aquelas conversas que parecia pecado interromper:
aquelas que tornavam o sacrifício do dia seguinte trivial. [...].
Trechos extraídos
da obra Mortality (Atlantic, 2012), do escritor, jornalista e crítico
literário britânico Christopher Hitchens (Christopher Eric Hitchens –
1949-2011), autor de obras tais como: Hitch 22: A Memoir (2010), The
Portable Atheist: Essential Readings for the Nonbeliever (2007), God Is
Not Great: How Religion Poisons Everything (2007) e Letters to a Young
Contrarian (2001). Veja
mais aqui.
BARÃO DE MUNCHAUSEN
O militar e senhor rural alemão Karl
Friedrich Hieronymus von Münchhausen (1720-1797), conhecido como Barão de Münchhausen
casou-se inicialmente com Jacobine von Duher (1726-1790). Enviuvou em 1790, e,
posteriormente casou-se com Bernardine Friederike Louise Brunsich vun Brunn (1773-1839),
53 anos mais nova, que viveu em Bad Pyrmont por conta de uma doença em que era
acometida e gostava de dançar. Por conta disso, o barão teve sua honra de nobre
insultada. Do casal nasceu a filha Maria Wilhermina (1795-1969), não
reconhecida pelo pai, tornando-se Maria Wilhemina Enz. Ele tornou-se famoso pela
obra Narrativa do Barão
Munchausen de Suas Maravilhosas Viagens e Campanhas na Rússia (1975), publicada pelo escritor alemão Rudolf Erich Raspe
(1736-1794). Veja mais aqui, aqui & aqui.