JERRY XEMENEXEM –
Imagem: arte da artista britânica Deborah
Azzopardi. - Xemenexem parece que pirou de vez! Mesmo
com a boataria de que ele já era aluado desde nascença, a desconfiança crescera
depois que ele assistiu uns filmes do Bruce Lee e passou a dar golpes no vento
a torto e a direito, passando-se por lutador de boxe. Como? Pois é, dizia ele
imitar em tudo o seu ídolo, enchendo as paredes do quarto, o guarda-roupa, a
cama, o teto, a porta, tudo com pôsteres do sagrado lutador, não invadindo a
casa toda por conta da admoestação gentil da cara de xícara da sua santa mãe, carinhosamente
chamando-o na grande para o razoável, enquanto segurava uma mão de pilão e
ameaçava umas caçaroladas no quengo. Dizia ele: Isso dói, já vi estrelas meio
dia em ponto! Recolheu-se aos seus aposentos, aceitando o conselho materno. Assim
foi incorporando o seu herói, passou à prática do halterofilismo, conferindo
diariamente os músculos e invadindo as esquinas com golpes e macaquices que
tanto assustavam como corroboravam o falatório da sua doidice. Pois bem, estava
ele um dia lá em uma das muitas esquinas gesticulando como se estivesse no meio
de uma luta no ringue, até chamar a atenção do coronel do Exército, Jabão
Eckchavarre (nomezinho desgraçado esse, hem?), que passava no seu luxuoso automóvel.
O patenteado na hora viu nele um espécime ideal para as fileiras da coporação,
resolvendo capturá-lo imediatamente: Sentido, recruta. Xemenexem deu uma
continência desastrada e ficou imóvel, de não mexer nem olhos nem respirar,
estático. Enquanto o militar conferia a estatura, a musculatura, o porte, o
perfil, o corte de cabelo, a panturrilha, ele lá ficando lívido, assustando-se
com o berro no ouvido direito: Descansar! Tonteou, botou as mãos ao peito, sem
fôlego, com dificuldades para respirar. Já ia desmaiando quando ouviu: Levanta,
molenga! Quase morria asfixiado, todo mole que nem um boneco inflável furado se
esvaziando. Aí um grito: Qual sua idade, recruta? Dezessete, senhor! – mentira,
tinha dezesseis, ainda, mas no aperto gritou o que lhe viera na telha! Alistamento
militar? Em dia, senhor. Vai servir a pátria? Com orgulho, senhor. Então vamos!
Sim, senhor! E foram. Aboletou-se no banco do passageiro e desapareceu por mais
de vinte dias. Só notícias dele mais de mês de depois, quando reapareceu apresentando-se
no destacamento 14RI, na capital, para exame, juntamente com outros aspirantes.
Foi empurrado numa sala que tinha mais ou menos uns outros trinta ou mais, sei
lá, tudo nu, ele vestido de blusão, gorro e luvas. Um oficial aproximou-se e
ordenou: Tire a roupa! Ele abriu um sorriso largo e abanou o dedo indicador em
sinal de negativa. É uma ordem! Ah, patrão, não vai dar preu enrabar esses
caras todos duma vez não, quer me matar é? Quer tirar a roupa ou quer ficar nu
na marra? Ele riu e ameaçou correr. O oficial ordenou: Pega! Oxe, agarraram na
marra e deixaram-no nuzinho. Empurraram-no pra junto dos outros, ele
desconfiado, uma mão na frente e outra atrás, enquanto os demais eram atendidos
um a um, ele o último da fila, assustado sem saber o que fazer. Sua vez, venha!
Ele encostou-se na parede, olhando de um lado a outro para ver como escapar. Novamente,
seguraram o rapaz e examinaram do jeito que deu. Depois do exame, jogaram-no
pro oficial do comando: Nome? O meu? Sim, idiota! O meu nome é Jerry com ipsilone
no fim e Ximenexem com dois “xis”. Isso é nome ou apelido, seu porra! É meu
nome, tá na identidade. Mostre! Não sei onde vocês botaram meus documentos, do
jeito que me pegaram, nem eu sei mais se sou eu mesmo. É assim que você quer
servir a pátria, seu calhorda? Na verdade? Sim. Olhe só, autoridade, na verdade
eu queria ser cantor, pois sou compositor de memoráveis músicas como... O meu carro tem o retrovisor bordado para eu
ver o meu amor na esquina... e começou a cantarolar, vozeirão impostado. Que
merda é essa? Todos caíram na gaitada, nem o superior se aguentou de tanto rir.
Isso é um desacato! Não, seu polícia, essa eu não compus, mas tem essa aqui: Mulher de compensado, veja... e danou-se
a se esgoelar, maior mangação. O superior com uma risada forçada: Isso é uma
palhaçada! Ah, isso eu não sei fazer não, mas canto, danço, toco guitarra, dou
karatê e luto boxe. Você é demente ou o quê? Nada, senhor, é só armar o ringue
que eu mando ver! Esse cara é pinel! Não senhor, sou Bruce Lee, o cantor lutador!
E danou-se a cantarolar e se aproximar do comandante, passar a mão na sua
papada e segurar-lhe o queixo para mandar-lhe um beijo. Foi o fim da picada. Levou
um peteleco de ficar mouco, de nem ouvir: Isso é um porqueira! E general partiu
pra cima dele com a tropa toda, no maior quebra-pau, findou levado à força
pelas orelhas. Ao recobrar os sentidos: Onde estou? Na Tamarineira. Que é isso?
Manicômio. Nome bonito prum hotel, gostei. E tem muita gente preu mostrar meu
talento. Era aqui mesmo que eu queria viver, tô feito! E saiu cantarolando. © Luiz
Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais aqui.
RÁDIO TATARITARITATÁ:
Hoje na Rádio Tataritaritatá é dia de
especial com o violonista Yamandu
Costa ao vivo & In Concert,
a pianista Cristina Ortiz com Alma Brasileira & Ciclo Brasileiro Heitor
Villa-Lobos & muito mais nos mais de 2 milhões de
acessos ao blog & nos 35 Anos de Arte Cidadã. Para conferir é só ligar o
som e curtir.
PENSAMENTO DO DIA - A
criança é uma coisa assim bem depressa, assim bem macia, cheia de muitas
palavras erradas que todo mundo ri. Elas gostam bastante só de brincar e têm
medo de apanhar porque estão sempre fazendo aquilo que não devem. Elas querem
tudo que vêem e pedem com a mão e com o olho. É muito difícil obrigar uma
criança a se lavar, agora a se sujar não é não. Criança é muito teimosa e nunca
faz o que os mais velhos mandam de modo que tem muita que ninguém quer. É por
isso que eu nunca vi pai e mãe sem filho mas tem muito filho sem pai nem mãe.
[...]. Trecho de Conpozissõis imfãntis,
extraído da obra Trinta anos de mim mesmo
(Nórdica, 1974), do escritor, dramaturgo, tradutor, desenhista,
humorista e jornalista Millôr Fernandes (1923-2012). Veja mais
aqui e aqui.
ESTÉTICA & FILOSOFIA - [...] o
a priori afetivo na experiência estética qualifica tanto o sujeito quanto o
objeto. É por isso que ele está implicado na noção de intecionalidade: a
relação entre o sujeito e o objeto, denotada por essa noção, pressupõe não
somente que o sujeito se abre ao objeto ou se transcende para ele, mas também
que algo do objeto está presente no sujeito antes de toda experiência e que, em
troca, algo do sujeito pertence à estrutura do objeto anteriormente a qualquer
projeto do sujeito. [...]. Trecho extraído da obra Estética e filosofia (Perspectiva, 1998), do filósofo e esteticista
francês Mikel Dufrenne (1910-1995). Veja mais aqui.
MEIO AMBIENTE - [...] A
contaminação das águas, tanto as de superfície – rios, lagos, represas – como
as subterrâneas, é uma constatação em todo o mundo. [...] As águas dos rios brasileiros, de igual
forma, encontram-se degradadas pelos esgotos sanitários não tratados e pelo
lançamento generalizados, pelo menos até recentemente, de esgotos industriais,
in natura. [...] A prevalecerem os
índices elevados e crescentes de consumo de água que vêm sendo registrados pela
humanidade nas últimas décadas, a carência de água potável nas regiões mais
densamente povoadas, mesmo naqueles países ditos desenvolvidos, se tornará um
problema político- social grave, a exemplo do que já se constata no Oriente
Médio e em algumas regiões desérticas da África. [...] Os grandes acidentes ambientais podem ocorrer por causa de uma decisão
errada, em dissonânica com as leis da natureza e as boas práticas da engenharia.
[...] Mas esses grandes acidentes podem
ser também atribuídos ao somatório de muitas ações isoladas, desvinculadas dos
princípios que regem a conservação do meio ambiente, seja por incúria, seja por
desconhecimento. [...] As decisões
erradas, mencionadas no primeiro caso, podem ser evitadas pelo emprego das
ferramentas adequadas do planejamento regional e dos estudos de impacto
ambiental bem conduzidos. Já no segundo caso, são requeridas atitudes
individuais, calcadas na educação e na conscientização ambientais e em mudanças
tecnológicas e legais que podem significar alterações profundas no padrão de
vida das populações. Somam-se aqui, aos casos citados, os dois termos de um dos
princípios que conduzem ao desenvolvimento sustentável: pensar globalmente +
agir localmente. [...] Extraído de Meio
ambiente: acidentes, lições, soluções (Senac, 2003), de Cyro Eyer do Valle
e Henrique Lage. Veja mais aqui e aqui.
JOGO DE AMARELINHA - [...] Cada
reunião de gerentes de multinacionais, de homens-de-ciência, cada novo satélite
artificial, hormônio ou reator atômico esmagam um pouco mais estas faltas
esperanças. O reino será de plástico, sem dúvida. E não que o mundo venha a se
converter em um pesadelo orwelliano ou huxleyano; será muito pior, será um
mundo delicioso, à medida de seus habitantes, sem nenhum mosquito, sem nenhum
alfabeto, com galinhas enormes e provavelmente com dezoito coxas, todas
deliciosas, com banheiros telecomandados, água de distntas cores segundo o dia
da semana, uma delicada atenção do servoço nacional de higiene, com televisão
em cada quarto, por exemplo grandes paisagens tropicais para os habitantes de
Reijavik, vistas de iglus para os de Havana, compensações sutis que conformarão
todas as rebeldias, etecétera. Quer dizer, um mundo satisfatório para pessoas
razoáveis. E haverá nele alguém, um só, que não seja razoável? [...].
Extraído da obra Jogo de amarelinha (Civilização Brasileira, 1982), do escritor
argentino de origem belga Julio Cortázar (1914-1984). Veja mais aqui.
DOLOR – I – Criança
pobre / de pé no chão. / Suja, rasgada, despenteada. / Desmazelada./ Criada à
toa, de roldão. / Cria de casebre, / enxerto de galpão. II – Não faz anos. /
Não tem bolos de velinhas. / Não tem natal. / Não tem escola. / Não tem
banheiro. / Não tem cuidados. / Não tem cantinho. / Só tem milhões de vermes /
de amarelão... III – Assim, vive um pedaço do tempo. / Depois, morre. / No
cemitério da cidade, / a quadra de ciranças / se enche logo / do comorozinhos /
iguais, iguaizinhos - / de crianças pobres, densutridas / (pasto de vermes na
vida) / que vão morrendo / de desnutrição. Extraído do livro Meu livro cordel (Global, 2001), a poeta
Cora Coralina (1889-1985). Veja mais
aqui e aqui.
MODIGLIANI DE AKHMÁTOVA
Imagens:
a poeta russa Anna Akhmátova na arte do pintor italiano Amedeo Modigliani.
[...] O sopro da arte ainda não reduzira a cinzas,
não transformara essas duas existências, aquilo deveria tornar-se uma hora
leve, luminosa, antecedendo o amanhecer. Mas o futuro que, como se sabe,
projeta sua sombra muito antes de entrar, já batia na janela, escondia-se atrás
dos lampiões, interpunha-se nos sonhos e assustava com a terrível Paris
baudelairiana, que se ocultava em alguma parte ao lado. E tudo o que havia de
divino em Modigliani somente soltava fagulhas de não sei que treva. Ele não
tinha nada de parecido com alguém no mundo. Sua voz de certo modo se conservou
para sempre em minha memória. Quando eu o conheci estava na indigência, e não
dava para entender do que ele vivia. Como pintor, não tinha nem sombra de
aceitação. [...] Ele me parecia
rodeado pelo anel apertado da solidão. Não me lembro de que ele cumprimentasse
alguém no jardim de Luxemburgo ou no Quartier
Latin, onde todos eram mais ou menos conhecidos entre si. Eu não ouvi
dele nome algum de amigo ou conhecido, nenhum nome de pintor, e não o ouvi
dizer nenhuma brincadeira. Nunca o vi bêbado, e ele não cheirava a vinho. Pelo
visto, passou a beber mais tarde, mas o haxixe já surgia de algum modo em seus
relatos. Segundo parecia, não tinha companheira. Ele nunca relatava novelas
sobre paixões anteriores (o que, infelizmente, fazem todos). Comigo ele não
falava de nada terrestre. Era cortês, não em conseqüência de formação familiar,
mas devido à superioridade de seu espírito. Naquele tempo, ocupava-se de escultura, trabalhava no patiozinho, junto
ao seu ateliê, e no beco deserto ressoava o seu martelinho. As paredes do
ateliê estavam cobertas de retratos de um comprimento incrível (tenho agora a
impressão de que iam do chão ao teto). Nunca vi reproduções deles – teriam
sobrevivido? Ele chamava sua escultura de la chose; ela foi exposta, se não me engano, nos Indépendants, em 1911. Pediu-me que
fosse vê-la, mas não se aproximou de mim na exposição, porque eu estava com
amigos. No período das minhas grandes perdas, desapareceu também a fotografia
dessa obra, que ele me dera. Nessa
época, Modigliani delirava com o Egito. Ele me levava ao Louvre para olhar a
seção egípcia e me assegurava que tudo o mais (tout le reste) não merecia atenção. Ele desenhava minha cabeça
com adereços das rainhas e das dançarinas egípcias e parecia completamente
tomado pela grande arte do Egito. Ao que parece, o Egito foi a sua última
paixão. Logo depois, ele se torna tão singular que não dá vontade de lembrar
nada ao olhar suas telas. Agora chamam este período de Modigliani de période nègre. [...] A propósito da Vênus de Milo, dizia que as
mulheres muito bem feitas de corpo e que valia a pena pintar ou esculpir,
sempre pareciam desajeitadas quando vestidas. [...] Posso, e considero indispensável, testemunhar que Modigliani já era
igualmente culto muito antes de conhecer Beatriz X, isto é, em 1910. E é pouco
provável que uma dama capaz de chamar o grande pintor de porquinho pudesse
instruir alguém. [...] Certa vez, ao
que parece, não combinamos bem o encontro e, tendo ido chamar Modigliani, não o
encontrei; resolvi esperar alguns minutos. Tinha nas mãos uma braçada de rosas
vermelhas. Estava aberta a janela em cima do portão trancado. Não tendo o que
fazer, fiquei jogando as flores para dentro do ateliê. Visto que Modigliani não
aparecia, fui embora. Quando nos
encontramos, mostrou-se perplexo: como eu poderia ter entrado no quarto
trancado se ele estava com a chave? Expliquei o ocorrido. "Não pode ser,
elas estavam colocadas de modo tão bonito ...". Modigliani gostava de vagar à noite pela cidade e, com freqüência,
tendo ouvido os seus passos na quietude sonolenta da rua, eu ia até a janela e,
pelas persianas, seguia sua sombra que se demorava sob ela. [...] Modigliani sentia muita pena de não poder
entender meus versos. Suspeitava que neles se ocultassem não sei que
maravilhas, mas eram apenas as minhas primeiras tímidas tentativas (por
exemplo, no Apolon de 1911).
Quanto à pintura no espírito do Apolon
(Mir iskustva), Modigliani simplesmente ria. Fiquei surpresa quando Modigliani achou
bonito certo homem de feiúra notória e insistiu muito nisso. Foi então que
pensei: ele certamente vê tudo diferente de nós. Em todo caso, Modigliani nem
notava aquilo que em Paris chamam de moda, enfeitando tal palavra com epítetos
magníficos. Ele não me desenhava do
natural, mas quando ficava em casa, e me dava esses desenhos. Foram 16. Ele me
pediu que os enquadrasse para o meu quarto em Tzárskoie Sieló.
Eles se perderam naquela casa, nos
primeiros anos da Revolução. Sobrou aquele em que se pressentem, menos que nos
demais, os seus futuros nus. Conversávamos
principalmente sobre versos. Ambos conhecíamos muitíssimos versos franceses:
Verlaine, Laforgue, Mallarmé, Baudelaire. Ele nunca me leu Dante. Talvez porque
eu então ainda não conhecesse o italiano. [...] Nos anos subseqüentes, quando eu, certa de que uma pessoa como aquela deveria
brilhar, perguntava sobre Modigliani aos que chegavam de Paris, a resposta era
sempre a mesma: não sabemos, não ouvimos falar. [...] Pareceu-me, durante muito tempo, que eu
nunca mais ouviria nada a seu respeito ... Mas acabei ouvindo muitíssimo ...
[...] Mas, ainda bem recentemente, Modigliani tornou-se também herói de um
filme francês bastante vulgar, Montparnasse
19. Que amargura! Bólchevo, 1959 – Moscou, 1964.
Texto da
poeta acmeísta russa Anna Akhmátova
(1889-1966), sobre o pintor e escultor italiano Amedeo Modigliani (1920-1884), extraído de Estudos Avançados
(jan/apr, 1998), tendo aparecido em 1967 no anuário Dien Poésii (Dia da
Poesia), com materiais de um encontro periódico em Moscou, dedicado à poesia.
Veja mais aqui e aqui.
Veja mais:
Palhássaro
voo nos caminhudos de fogáguas & terrares, a música de Paulo
Diniz, As memórias de Brivaldo Leão, a fotografia de Spencer Tunick, a arte de Gustavo Rosa & Vanice Zimermann
Ferreira aqui.
A mulher nos primórdios da humanidade,
Virginia Woolf,
Friedrich Engels, Edith Wharton, Maria Polydouri, Sainkho Namtchylak, Paula
Picarelli, Inês Pedrosa, Jean-Léon Gérôme, Hanna Cantora & Tudo no Brasil é
um parto da montanha aqui.
Painel
das Fêmeas, Lao Zi, O livro
dos peixes de William Gould, , a poesia de Heinrich Heine, os contos eróticos
de Fabiana
Karfig, a música de Sally Nyolo, o cinema de Gaspar Noé, a
pintura de Howard
Rogers, Musetta
Vander, Ação & Inquérito civil aqui.
Sobre a morte e o morrer, Direito
Ambiental, Psicologia da Saúde & Poetas do Brasil aqui.
Poetas do Brasil: Al-Chaer, Marisa
Queiroz, José Terra Correia, Vanice Zimerman & Simone Lessa aqui.
&
ARTE DE DEBORAH
AZZOPARDI
A arte da
artista britânica Deborah Azzopardi.