sexta-feira, maio 06, 2016

OSCAR WILDE, BANDEIRA, VAN GOGH, VYGOTSKY, GONZAGUINHA & INFORMAÇÃO


O DIREITO À INFORMAÇÃO E QUAL INFORMAÇÃO - Todos nós temos direito à informação. Quando estamos perdidos, nada é mais importante que uma pessoa amiga para nos reposicionar no caminho do destino desejado. Quando precisamos de algo, é tão bem-vinda aquela mão para indicar aonde podemos encontrar o necessitado. Quando não sabemos de algo, a descoberta e a tomada de ciência são úteis e prazerosas. Daí a importância da informação, uma palavra que vem do latim informare, que significa dar forma, esboçar, ação de formar, e que é um fenômeno complexo que envolve aspectos físicos, biológicos e psicossociais. Em vista disso, a informação é o território do campo científico da Teoria da Informação, que estuda as situações comunicativas que se dão pelas mensagens para a comunicação. A informação leva à comunicão que, por sua vez, oriunda do latim comunicare, significa comunicar, dividir, conversar, um processo de troca de mensagens, ou seja, é a transferência por meio de mensagens da informação, de um emissor a um receptor. A informação leva ao conhecimento que se constitui no eixo estruturante de todo desempenho e realização do ser humano e da sociedade. Por tudo isso ela nos coloca a par dos acontecimentos, proporciona o enriquecimento intelectual com novos conhecimentos, possibilita que possamos nos desenvolver a nós mesmos e a toda sociedade humana com descobertas que levam ao avanço tecnológico que tanto tem proporcionado melhores condições de vida, curas dos maiores malefícios e comunicação com as maiores distâncias. Pois é por ela que apreendemos tudo a respeito de nós mesmos e da vida nas relações da sociedade planetária, fruindo da riqueza que nos é exposta a todo momento pela natureza e para o bem-estar da humanidade. É por ela que temos a compreensão de processos e realizações. E hoje elas são mais numerosas e rápidas, proporcionando a instantaneidade das notícias para melhor desempenho, dando-nos uma sensação de superação do ilimitado e o poder de domínio sobre o tempo e o espaço. Quanto mais fidedigna for a informação, mais útil ela será para todo ser humano, porque ela poderá ser analisada, apreendida e colocada em prática por todos. Hoje elas são tantas que nem dá tempo de se efetuar uma análise lúcida além das aparências. E chegam aos montões como se fossem leis, com ares de verdades absolutas, inquestionáveis. Quando apreendidas, submetidas à apreciação geral, debatidas e consensuadas, elas consolidam a paz e a harmonia; quando vistas às pressas ou imposta pelo açodamento da mínima compreensão, implantam a discórdia. Essa a grande ambiguidade humana: a informação tanto pode concretizar o bem, como pode fabricar maledicências. Hoje a informação já vem como grande impacto para alimentar desejos e necessidades que sequer foram construídas, para levar a tomadas de decisões impensadas e baseadas na escolha oriunda de sugestões subliminares incutidas para consumo, afora formação ideológica nas preferencias da opinião pública. Quando ligamos a televisão ou o rádio, ou abrimos um jornal impresso ou na internet, o que nos deparamos, em sua grande maioria, é com o trágico, a miséria, a violência, as catástrofes, o infortúnio, a desgraça, a sordidez, o ódio, as desditas, o condenável, as fraquezas, o fanatismo, as paixões degradantes. Tudo isso explorado pelos canais de comunicação para a audiência e o autoenvenenamento do espectador que, inevitavelmente, será conduzido para depressão, angústia, pessimismo, tristeza, para o deprimente, o depreciativo. Infelizmente, não há espaço dos veículos de comunicação de massa e pro show business a excelência humana, apenas o grotesco, o estúpido, o inútil, o premeditado, o medíocre e o exibicionismo contemplam as grades de programação das grandes redes e veículos de informação e comunicação. Tal fato nos faz refletir sobre a forma como essas informações são jogadas aos montes e de modo superficial para milhões de pessoas e, ao mesmo tempo, de que forma essas mesmas informações serão assimiladas e reproduzidas na sociedade. Como já dizia Gonzaguinha, a vida devia ser bem melhor. E será, depende de nós. Ah, mas há quem diga que cada um faça o que quiser e o que bem entender com a informação recebida, afinal, Deus protege as crianças, os doidos, os bêbados e o Inspetor Bugiganga. E vamos aprumar a conversa & tataritaritatá! © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais aqui.
 Imagem: Le Soleil In this eternal winter, do pintor pós-impressionista neerlandês Vincent van Gogh (1853-1890). Veja mais aqui e aqui.

O QUE É, O QUE É 
(Luiz Gonzaga Junior)
Eu fico com a pureza da resposta das crianças
É a vida, é bonita e é bonita...
Viver! E não ter a vergonha de ser feliz
Cantar e cantar e cantar sa beleza de ser um eterno aprendiz...
Ah meu Deus! Eu sei, eu sei que a vida devia ser bem melhor e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita...
E a vida! E a vida o que é? Diga lá, meu irmão
Ela é a batida de um coração
Ela é uma doce ilusão Hê! Hô!...
E a vida, ela é maravilha ou é sofrimento?
Ela é alegria ou lamento? O que é? O que é? Meu irmão...
Há quem fale que a vida da gente é um nada no mundo
É uma gota, é um tempo que nem dá um segundo...
Há quem fale que é um divino mistério profundo
É o sopro do criador numa atitude repleta de amor...
Você diz que é luta e prazer, ele diz que a vida é viver
Ela diz que melhor é morrer pois amada não é e o verbo é sofrer...
Eu só sei que confio na moça e na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida como der, ou puder, ou quiser...
Sempre desejada por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte só saúde e sorte...
E a pergunta roda e a cabeça agita
Eu fico com a pureza da resposta das crianças
É a vida, é bonita e é bonita...

PESQUISA
A formação social da mente (Martins Fonte, 1991), do psicólogo e cientista bielorrusso Lev Vygotsky (1896-1934). Veja mais aqui e aqui.

LEITURA 
O retrato de Dorian Gray (1890 – Martin Claret, 1998), do escritor, filósofo e dramaturgo inglês Oscar Wilde (1854-1900). Veja mais aqui e aqui.


PENSAMENTO DO DIA 
Poema tirado de uma notícia de jornal, do poeta, tradutor, critico literário e de arte, Manuel Bandeira (1886-1968). Veja mais aqui.
João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número

Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro

Bebeu

Cantou

Dançou

Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.

Veja mais Fonte, Brincarte do Nitolino, Sigmund Freud, Rabindranath Tagore, Antonin Artaud, Costa-Gavras, Vincent van Gogh, Fátima Guedes, Malba Tahan & Cia de Dança Lia Rodrigues aqui.

CRÔNICA DE AMOR POR ELA
A arte do pintor pós-impressionista neerlandês Vincent van Gogh (1853-1890).
Veja aqui e aqui.

CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Recital Musical Tataritaritatá
Veja aqui.



KARIMA ZIALI, ANA JAKA, AMIN MAALOUF & JOÃO PERNAMBUCO

  Poemagem – Acervo ArtLAM . Veja mais abaixo & aqui . Ao som de Sonho de magia (1930), do compositor João Pernambuco (1883-1947), ...