VAMOS APRUMAR A CONVERSA?
TODO DIA É DIA DO IDOSO –
A vida é construída de fases e no seu desenvolvimento, cada fase adquire importância
por si própria, não se distinguindo qual a mais importante, porque, afinal,
cada uma delas é de suma importância. Se tomarmos como base como a vida se
manifesta, podemos usar como referencial o fato de que está na semente o início
que será o fim de tudo: a semente desabrocha, vira raiz que se torna caule e que
vai dar frutos pra novas sementes e assim sucessivamente. Este, o processo cíclico
vital. Assim, da mesma forma, o ser humano é gerado, nasce, cresce, chega ao
ápice da existência, envelhece depois de dar frutos e, novamente, esse ciclo
recomeça. Desde o nascimento a criança inspira cuidados especiais, deve ser bem
acompanhada durante a adolescência, produzir e reproduzir enquanto adulto até
completar o ciclo com o envelhecimento e irradiar sabedoria para a formação das
novas gerações. Entretanto, devido dinstinções que fazemos com base nessa ou
naquela ideia, ampliando as desigualdades e discriminações, optamos por
distinguir entre as fases qual delas merece ou tem mais importância. Quando apuramos
no amiudado, constatamos que todas são importantes. Cada qual tem a sua medida
de importância, todas devem ser bem assistidas e igualmente tratadas. E não
será porque não se produz mais com a vitalidade, não se visualizando, por isso,
serventia para a competitividade desumana do nosso tempo, que se deva descartar
ou menosprezar uma ou qualquer uma delas. Muito menos a velhice, porque é dela
que podemos usufruir da sabedoria. Mas como somos descuidados com tudo e até
conosco mesmo, que precisamos até de leis para regrar a conduta. É por isso
mesmo que precisamos de um ordenamento jurídico para dizer o que devemos manter
por vigilância, muito embora muito diploma legal não passe de letra morta e que
serve apenas para casuísmos do mais acentuado egoísmo humano. É preciso
entender que todo ser humano, seja em que fase estiver, é detentor do direito
de amparo a uma existência segura, com dignidade e de forma igualitária entre
si. Para tanto, seja o Poder Público ou a sociedade em geral, é preciso
entender que a senectude é uma condição por que passa todo ser humano, seja o
que nasceu agora, seja o que está na plenitude de sua existência. Em virtude de
nossa negligência ou inobservância, alguns institutos legais são criados para
nos chamar a atenção. Entre eles, a Lei 10.741/2003 – o Estatuto do Idoso -,
que, contemplou, até, pela Lei 11433/2006, o Dia do Idoso. Mas um dia é muito
pouco! Não será por homenagens de apenas um dia, ou reconhecimento de um
simples dia, que resgataremos ou faremos a remissão de tudo que acontecem ou
aconteceram pelos outros dias do ano. É preciso entender que, como qualquer ser
humano, todo dia é dia do idoso. E o interessante é que se encontram previsões
e instrumentos jurídicos garantidores da aplicação dos direitos, mesmo que
constatemos a sua inefetividade, vez que cada um de nós precisa constante e de
forma incisiva invocar todas as previsões e instrumentos legais para que a
efetividade impere. Ressalte-se: violação de direito é questão de utilidade
pública e deve ser coibido imediatamente em nome do princípio da supremacia do
interesse público, em nome da dignidade da pessoa humana. Não adianta um
robusto e excessivo corpo normativo, nem a positivação de todas as necessidades
humanas, se não se é aplicado inexoravelmente. Muita lei causa confusão e gera
disfuncionalidades que redundam na abjeta impunidade. Façamos a nossa parte e
exija-se o direto de todos em detrimento da injustiça que nos ataca todo
momento. As medidas protetivas de condições mínimas contemplam todo cidadão e
cidadã brasileira: saúde, alimentação, educação, cultura, segurança, trabalho,
esporte, lazer, transporte, direitos individuais, coletivos e difusos no
contexto social. Esses são direitos fundamentais e que devem ser garantidos a
todos, inclusive os idosos. Por conta disso, todo dia é dia do idoso. E vamos
aprumar a conversa aqui, aqui e aqui.
Imagem: Jupiter sees Callisto, do pintor e gravador de paisagens flamengo Nicolaes Berchem (1620-1683)
Curtindo La Susanna (1681-Glossa, 2004), do violinista e compositor italiano
Alessandro Stradella (1644-1682), Enrico
Gatti, Ensemble Aurora. Susanna: Emanuela Galli, soprano; Daniele: Barbara
Zanichelli, soprano; Testo: Roberto Balconi, countertenor; Secondo Giudice:
Luca Dordolo, tenor; Primo Giudice: Matteo Bellotto, bass.
IRRACIONALIDADE ECONOMICA – No livro América Latina: a prátria grande (Guanabara Dois, 1986), do antropólogo e escritor Darcy Ribeiro (1922-1997), destaco
trechos da parte Irracionalidade econômica, transcritos a seguir: [...] a economia mundial entrou em paranoia: já
não produz para o homem, produz para si própria. Tanto por suas qualidades
essenciais, que são a prodigiosa produtividade e a inelutável propensão guerreira,
como por sua consequência funcional, que é a incapacidade de implantar uma
prosperidade generalizável a todos, a economia mundial – cuja racionalidade
nunca foi humanitária – entrou em demência. Com efeito, nunca foi tão grande e
crescente a prosperidade de ricos e a pobreza dos pobres. Nunca as relações
internacionais de intercambio foram tão desequilibradas e deformadas. Os povos
pobres continuam subsidiando a riqueza dos povos ricos e se endividando
astronomicamente. No limite desta tendência, se nela persistimos, teremos
fabulosas empresas, totalmente automatizadas, esgotando os bens da Terra para
produzir quantidades e variedades imensas de inutilidades: para nada! Os
homens, a humanidade inteira, de braços cruzados, serão um inútil exercito de reserva
das forças produtivas, morrendo de fome. No passado, sempre foi enorme a
carência de mão-de-obra, sobretudo no mundo dos pobres. Para atendê-las
desgastaram-se no trabalho centenas de milhões de nativos e depois se
importaram outros tantos como escravos assalariados, negros e brancos. Hoje, o
único fator de produção que não se escasseia é a mão-de-obra. Aí está ela,
multitudinária, se oferecendo por toda parte em troca de salários vis. E
ninguém quer. [...]. Veja mais aqui, aqui, aqui e aqui.
O HOMEM E OS SEUS CORPOS – No livro O homem e os seus corpos (Pensamento, 1991), da escritora e
ativista anglo-indiana Annie Besant
(1847-1933), encontro um trecho meritório de destaque: [...] O homem principia as suas experiência pelo
desenvolvimento da "consciência do eu" no plano físico. Aqui aparece
o tal estado a que chamamos "a consciência no estado de vigília",
consciência que todos conhecemos, e que trabalha através do cérebro e do
sistema nervoso. É graças a esta consciência que ordinàriamente raciocinamos,
expondo todos os recursos da nossa lógica, relembrando-nos fatos da nossa
encarnação atual e fazendo o nosso juízo acêrca de tôdas as questões da vida.
Tôdas as faculdades que reconhecemos em nós mesmos constituem o fruto do
trabalho do homem através das etapas anteriores da sua peregrinação, e a sua
"consciência do eu" torna-se aqui cada vez mais nítida, cada vez mais
ativa, cada vez mais viva, à medida que o indivíduo se desenvolve, à medida que
o homem vai progredindo de vida para vida. Se estudarmos um homem muito pouco
evoluído, veremos que a sua atividade mental "consciente do eu" é
extremamente pobre em qualidade e restrita em quantidade. Trabalha no corpo
físico por intermédio do cérebro grosseiro e etérico; a ação é contínua no que
diz respeito ao sistema nervoso visível e invisível, porém esta ação é ainda de
uma espécie bastante primitiva. Mostra muito pouco discernimento, muito pouca
delicadeza de tato mental. Existe nêle uma certa atividade mental, que é porém
excessivamente infantil, mesmo pueril; êste homem ocupa-se com os pequenos
nadas; distrai-se com os acontecimentos mais banais dêste mundo; as coisas
mesquinhas é que despertam a sua atenção; as trivialidades é que o interessam;
entretem-se imenso com os objetos que passam. Para êle não há prazer maior do
que estar à janela, numa rua de muito trânsito, a reparar nas pessoas e nos
veículos que passam, fazendo observações acêrca dos transeuntes, dando
gargalhadas homéricas se uma pessoa bem vestida tropeça e cai numa poça de
água, ou se um carro ao passar a salpica dos pés à cabeça. Como não possui
intimamente nada que ocupe a sua atenção, vê-se obrigado a recorrer
constantemente a impressões exteriores, a fim de sentir que vive. O homem que
trabalha nos corpos físicos e etérico e que põe êstes em estado de funcionar
como veículos da consciência, procura sempre sensações violentas; isto
constitui uma das principais características dêste estado inferior da evolução
mental. Precisa de adquirir a certeza que sente, e aprende a distinguir as coisas
pelas sensações fortes e nítidas que delas recebe. Esta etapa do progresso
humano, embora muito elementar, é absolutamente necessária; sem ela, o homem
andaria num estado de confusão perpétua, confusão entre os processos interiores
do seu organismo e os exteriores. Tem de aprender o alfabeto do "eu"
e do "não-eu", tem de aprender a distinguir entre os objetos que
produzem as impressões, e as sensações produzidas pelas impressões; isto é,
saber diferenciar o estímulo da sensação. É fácil reconhecer os representantes
mais grosseiros desta fase da evolução humana. Em geral juntam-se em grupos às
esquinas das ruas, encostam-se indolentemente à parede, e de vez em quando
fazem uma observação estúpida que provoca a hilaridade geral. Se conseguíssemos
penetrar como olhar no cérebro dêsses indivíduos, veríamos que suas impressões
recebidas do exterior são muito vagas e confusas e os elos que prendem estas
impressões a outras semelhantes são tudo quanto há de mais fraco e imperfeito.
Nesses cérebros pouco evoluídos, as impressões parecem antes um monte de pedras
do que um mosaico disposto com regularidade. [...] O homem dá
mais um passo para o progresso quando principia a regular o seu procedimento
pelas conclusões obtidas do trabalho interno, em vez de se sujeitar aos
impulsos recebidos do exterior. Para funcionar, recorre à sua própria reserva
da experiência acumulada, recordando coisas passadas, comparando resultados
obtidos segundo várias linhas de conduta que o levam ao decidir qual é a linha
de conduta que presentemente lhe convém adotar. Principia a fazer projetos, a
prever, a formar um juízo do futuro pelo que sucedeu no passado, a raciocinar
adiantadamente, guiando-se pela recordação do que já lhe aconteceu. Quando um
homem chegou a êste ponto, a sua individualidade entrou numa fase decisiva de
desenvolvimento. É possível que ainda se veja obrigado a funcionar no seu
cérebro físico sem nenhuma atividade independente, mas já se vai tornando uma
consciência em plena via de desenvolvimento; uma consciência que principia a
comportar-se como um indivíduo, escolhendo o seu próprio caminho, em vez de
flutuar à mercê das circunstâncias ou de ser forçado por qualquer impulso
exterior a seguir uma linha de conduta especial e estranha à sua vontade. O
desenvolvimento do homem mostra-se cada vez mais determinado e uma vontade cada
vez mais poderosa. Isto ajudar-nos-á a compreender exatamente a diferença que
existe entre o homem forte e o homem fraco. O homem que tem fôrça de vontade,
obedece a impulsos interiores e torna-se sempre senhor das circunstâncias,
fazendo atuar sôbre elas fôrças apropriadas, guiadas pela sua reserva de
experiências acumuladas; ao passo que o homem sem vontade própria obedece
unicamente a impulsos exteriores, a atrações e repulsões exteriores. Esta reserva
de experiência que o homem acumula durante muitas vidas, torna-se mais e mais
acessível à medida que o cérebro físico se vai tornando mais dócil e
conseqüentemente mais apto a receber. É o homem que possui a memória e que
raciocina; é o homem que tem discernimento, que escolhe e que decide: mas tudo
isto é feito através dos cérebros físico e etérico; tem de trabalhar e agir por
intermédio do corpo físico, do mecanismo nervoso e do organismo etérico que lhe
diz respeito. Quando o cérebro se torna mais impressionável e a qualidade da
sua substância mais aperfeiçoada; quando o homem consegue exercer um verdadeiro
controle sôbre seu cérebro, pode então empregá-lo para uma melhor expressão de
si mesmo. [...] Veja mais
aqui.
EU PENSO CONTINUAMENTE – No livro O templo (Rocco, 1989), do poeta e romancista inglês Stephen Spender (1909-1995), destaco,
inicialmente o poema Eu penso continuamente: Eu
penso
continuamente nos que foram em verdade grandes, / Nos que, desde a matriz, se
lembraram de uma história de alma / Em corredores de luz onde as horas são
sóis. / Sem fim, cantando. / Cuja doce ambição / Fora que seus lábios, do fogo
sem cessar tocados, / Anunciassem o Espírito coberto de cânticos, da cabeça aos
pés. / E que dos ramos primaveris colheram / Os desejos tombando por seus
corpos como flores. / O que é precioso é não esquecer nunca / A alegria
essencial do sangue que flui de fontes sem idade / Brotando de uma rocha em
mundos anteriores à terra. / Nunca negar o prazer dele à claridade simples da
manhã / Nem a sua grave e noturna exigência de amor. / Nunca permitir que
gradualmente o tráfego amacie / Com ruído e névoas o florescer do espírito. / Perto
da neve, perto do sol, nos mais altos campos,
/ Vêde como a esses nomes festejam ondulantes ervas / E flâmulas
de nuvem branca / E sussurros do vento no céu que escuta. / Os nomes daqueles
que em suas vidas pela vida lutaram, / Que usaram nos seus corações o centro do
fogo. / Nascidos do sol viajaram um momento breve ao encontro do sol, / E
deixaram o ar vívido assinado a honra. Também o poema Regum Ultima Ratio: As armas inscreveram a última razão do dinheiro / A letras de chumbo na
encosta primaveril. / Mas o rapaz que está morto sob as oliveiras / Era jovem
demais e por demais incauto / Para ter sido notável a seus olhares importantes /
Era melhor alvo para um beijo. / Enquanto viveu nunca esguios apitos de fábrica
o convocaram / Nem portas envidraçadas de restaurante rodaram para que ele
entrasse / O nome dele nunca veio nos jornais. / O mundo mantinha a tradicional
muralha / Em torno dos mortos com seu oiro no fundo do poço / Enquanto a vida
dele, intangível como um rumor, flutuava ao largo. / Oh com que leviandade ele
atirou ao chão o barrete / Um dia em que das árvores a brisa tirava pétalas. / Da
muralha sem flores brotavam armas; / A metralhadora colérica ceifava velozmente
as ervas; / Bandeiras e folhas tombavam das mãos e das árvores; / O barrete de
pano apodrece nas urtigas. / Considerai-lhe a vida, que era sem valor / Em
termos de emprego, registros de hotel, notícias /
Le jornal / Considerai: uma bala em dez mil é que mata um homem. / E perguntai: era
justificada uma tamanha despesa / Com a morte de alguém tão incauto e jovem / Estirado
sob as oliveiras, Ó mundo,
Ó morte? Veja mais aqui.
TEATRO
E DUBLAGEM PARANAENSE – A trajetória da saudosa atriz e dubladora Rita Cléos
(1931-1988) teve início nos anos 1950 no cinema, com os filmes Esquina da
Ilusão (1953), A família Lero-Lero (1953), É proibido beijar (1954) e Macumba
na alta (1958). Atuou noutros filmes como Diário de uma prostituta (1979) e
Noite das depravadas (1981). No teatro ela atuou entre outras peças de Volpone,
A filha de Yorio, Nu com violão, A longa noite de Cristal, Vestido de Noiva,
Requiem para uma negra, Hamlet, Antígona, Constantina e O mundo mágico.
Participou de novelas na televisão, como O cara suja (1965), Redenção
(1966-1968) na TV Excelsior, também Mais forte que o ódio e, por fim, Maria
Stuart, na TV Cultura. Aqui a nossa homenagem. Veja mais aqui.
CARMEN – A novela Carmen (1845 - L&PM, 2011), do escritor, dramaturgo,
historiador e arqueólogo francês Prosper
Mérimée (1803-1870), foi inspirada por uma história
ocorrida na Espanha, em 1830, sobre um rufião de Málaga que matou a amante
cigana, notadamente Romani. Esta novela é composta de quatro partes, a primeira
que envolve um local solitário na Andaluzia, da batalha de Munda; a segunda, em
Córdoba, quando encontra a romani bonita Carmen; a terceira, o ladrão que é um
fidalgo basco de Navarra; e a quarta e última parte, a execução de José. Da
obra destaco os trechos: [...] Eu estava,
pois, com o nariz enfiado na minha corrente, quando escutei dizerem: “Eis a
ciganinha!”. Eu ergui os olhos e a vi. Era uma sexta-feira e eu não a
esquecerei jamais. Vi a Carmen que o senhor conheceu, na casa de quem eu o
reencontrei há alguns meses. Ela usava um saiote vermelho muito curto, que
deixava à mostra meias de seda brancas com mais de um buraco, e pequenos
sapatos de marroquim vermelho atados com fitas cor de fogo. Afastava sua
mantilha para mostrar os ombros, e um grande buquê de cássias saía de sua
camisa. Trazia uma flor de cássia no canto da boca e avançava balançando os
quadris como uma potranca do haras de Córdoba. Em meu país, uma mulher nesses
trajes faria com que todo mundo se benzesse. Em Sevilha, todos lhe endereçavam
gracejos diante de seus volteios. Ela respondia a cada um, dirigindo olhares
lânguidos, as mãos na cintura, insolente como a verdadeira cigana que era. De
inicio, não me agradou e retornei a meu trabalho. Mas ela, seguindo o costume
das mulheres e dos gatos, não vêm quando os chamam e que vêm quando não são
chamados, parou à minha frente e me dirigiu a palavra. [...] Com um pulo, ela saltou por cima de mim e
disparou a correr mostrando-nos um belo par de pernas!... Falam das pernas de
basco: as dela valiam o ditado... tão rápidas quanto bem torneadas. [...] Ocorre que eu não conseguia deixar de pensar
nela. O senhor acredita! Eu ainda tinha diante de meus olhos suas meias de seda
furadas que ela deixou à mostra quando fugiu. [...] Quando estamos de olho numa mulher, não há méritos em fazer pouco-caso
da morte [...] – Sabes – me disse ela
– que desde que és meu rom eu te amo menos que quando eras meu minchorrô? Eu
não quero ser atormentada nem comandada. O que desejo é ser livre e fazer o que
me agrada. Cuidado para que eu não chegue ao limite! Se me complicas a vida,
arranjo alguém que faça contigo o que fizeste com o Caolho [...]. A obra
foi transformada em ópera de quatro atos, em 1875, pelo compositor francês Georges Bizet (1838-1875), com libreto
de Henri Meilhac e Ludovic Halévy, da qual disponho com a interpretação de
Maria Irwing & a Royal Ópera House com regência do maestro Zubin Mehta. Também, em 2003, foi
adaptada para o cinema dirigido pelo cineasta espanhol Vicente Aranda
(1926-2015), protagonizado pela belíssima atriz espanhola Paz Vega. Veja mais aqui.
IMAGEM DO DIA
Diane de Grand Lieu, comics by Hanz Kovacq
Veja mais no MCLAM: Hoje é dia do
programa SuperNova, a partir das
21hs, no blog do Projeto MCLAM, com apresentação sempre especial e apaixonante
de Meimei Corrêa. Em seguida, o programa Mix MCLAM, com Verney Filho e na
madrugada Hot Night, uma programação
toda especial para os ouvintes amantes. Para conferir online acesse aqui.
VAMOS APRUMAR A CONVERSA?
Dê livros de presente para as crianças.