VAMOS APRUMAR A CONVERSA? QUANDO
OS ANJOS PAGAM O PATO PELA BAGUNÇA NO CÉU! - Aqui começa uma história. E com ela, nasce um personagem.
Tudo veio à tona quando Biritoaldo excedeu na virada de copos da carraspana e invadiu
a casa do vizinho. Foi que o pinguço folgazão dançou com a mulher do coitado,
mijou nas panelas, cagou na porta do banheiro, flertou a empregada, deu ordem
para todo mundo ficar nu, fez arruaça em cima dos móveis e, ainda, depois de
tudo, amarrou o maior bode e caiu, por fim, pesado no divã. O vexame foi tão
grande que abriu até olho de defunto timorato. Curiosos de todas as paragens
testemunharam, in loco, todo
ocorrido, passando de boca em ouvido, até ganhar o exagero dos comentários nas
boatarias doutros rincões. E, como já se sabe, nas províncias desta terrinha de
meu deus, o pipoco é maior que a espoleta, dado o poder ilibado de se aumentar
as coisas que os comentaristas populares habilmente informam aos alheios. Se o
negócio é do tamanho dum zigue-zigue, toma logo proporções de um boeing para
zepelin, tal a criatividade inventiva dos boateiros em arrolar detalhadamente
as minudências escandalosas duma minúscula e insignificante leseira. Tá aí o
retrato fiel da pabulagem no trato de petas e patranhas. O sucedido virou noticiário
de uma semana pra outra no repertório de fofocas dos mais despudorados
encontros de mesa de bar, assento de barbeiro, serviços de manicura e pedicura,
roda de pescadores, reunião de caçadores e motoristas e vigias noturno, tudo
alinhavado em minudências com as devidas e respectivas pitadas bem
condimentadas nos anais da invencionice. Olhe só o besouro tomando corpo e
ficando abundante. Já de manhã, o bebão despertando com um gosto de chapéu
velho na boca e vitimado de uma puta ressaca daquelas de nem querer abrir o
olho por causa do peso da cabeça, foi tomando, aos poucos, ciência do bafafá.
Estava tão atordoado porque a manguaça não havia dispensado ainda seu forte
efeito. Ainda zonzo, lentamente, fez menção de se levantar, que combalido. Teve
certeza da impossibilidade de ficar de pé, optando, então, sentadinho, em só
admirar o ambiente. Trôpego, ainda, resolveu, aos tombos, sair da toca. E foi
se surpreendendo. Havia algo de diferente na sala, feliz por constatar móveis
novos, bem arrumados e melhor distribuídos. Que coisa? Tava cheio de empáfia,
ancho, pabo, mordaz, elogiando o bom gosto da esposa. Impressionou-se mesmo com
a criatividade decorativa dela, concluindo ter sido realizado ali uma
verdadeira faxina para suntuosidade. Onde aprendera a fazer aquilo? Mulher tem
cada pantim! Numa investigação mais acurada, ficou surpreso com a reforma feita
de um dia para o outro naquela dependência da casa, sem sua anuência, sem seu
pitaco, sem sua participação. - Ou essa mulher tá de beiço virado ou arrumou
macho para me desbancar! Deve de ter sido bem cara para ficar nesse luxo todo
-, indignou-se solitariamente. Notou que ali antes não havia um televisor
colorido dos grandões, de num sei quantas polegadas, sem botão algum,
acompanhado de um... vídeo-cassete! E um vídeo-game! Todos depositados num rack
elegante. Não, isso não estava ontem aí. Que foi que houve? Ora, também não
possuía aquele telefone cheio dos trinques num criado mudo. Peraí! Não lembrava
mesmo de ter comprado tais objetos. Ou seria fruto de pintos que a mulher
andava sacando na sua carteira? Ih! Tem coisa! E espantou-se com a empregada
ajeitada toda, alisando um aparelhagem de som de última geração no outro
compartimento da casa. Hum... - Empregada nova, hem? Essa minha mulher é cheia
das munganga... Tomou a direção do quarto no afã de maiores explicações e qual
não foi o jeito dele ficar estupefato de quase cometer um delito à queima
roupa, vez que não era ele aquele que se encontrava na sua cama. Eita! O sangue
ferveu. Emputeceu-se prevendo a gaia. E foi tomar satisfação: a mulher não era
dele, tampouco. Ufa! Que alívio! - Danado um negócio desse! Empresta minha cama
para a safadeza dos outros, hem? -, reclamou partindo para cozinha puto da vida.
Enquanto caminhava enraivecido foi notando que ali agora possuía um corredor,
uma mobília nova e até um quintal que antes também não estavam ontem ali. -
Ainda é pouco! - exaltou-se, abufelado com a certidão do fato: - muda de casa e
não me avisa nada! Os dois intrusos que antes estavam na sua cama, quase
despidos arrumando o pijama e a camisola, já lhe exigiam silêncio por causa da
zoada que ele violentamente fazia. - Quem manda nesta porra ainda sou eu! Fora
daqui todos os dois! -, gritou, esganando-se, enquanto eles com psiu de silencia
e que falasse mais baixo para não acordar a criança no berço. - Agora sim! Na
minha casa e tenho que aguentar estranhos! Emputeceu-se mais ainda e já
estourando tudo, resolveu zarpar quintal a dentro a cagar raios de raiva! Verdadeiro
cu de boi na área do Central, não fosse a intervenção salvadora de Munga, sua
esposa, esclarecendo a situação. – Venha, meu véio, vamos pra casa! Saiu ela
tangendo ele, amansando; ele, aos impados e tremeliques de raiva, nem
desconfiava o caminho do departamento da vergonha. E vamos aprumar a conversa
aqui e aqui.
Imagem do artista plástico do Classicismo
britânico, Herbert James Draper
(1863-1920).
Curtindo a composição orquestral Mistur (1963-67), do compositor alemão Karlheinz Stockhausen (1928-2007). Veja
mais aqui.
PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM – O livro Psicologia da aprendizagem no ensino médio (Artmed, 2003),
organizado por César Coll, Concepción Gotzens, Carles Menereo, Javier Onrubia,
Juan Ignacio Pozo e Alonso Tapia, trata de temas como a concepção
construtivista como instrumento para análise das praticas educativas escolares,
aprendizagem de conteúdo e desenvolvimento de capacidades no ensino médio,
ensinar e aprender e a pensar no ensino médio, estratégias de aprendizagem,
motivação e aprendizagem no ensino médio, avaliação da aprendizagem de atenção
à diversidade, comportamentos disruptivos e problemas de disciplina no ensino
médio, entre outros assuntos. Da obra destaco os trechos: [...] Um sistema educacional, através do
estabelecimento dos conteúdos das diferentes matérias que estruturam o
currículo, tem como função formativa essencial fazer com que os futuros
cidadãos interiorizem, assimilem a cultura em que vivem, em sentido amplo,
compartilhando as produções artísticas, científicas, técnicas, etc., próprias
dessa cultura e compreendendo seu sentido histórico, mas também desenvolvendo
as capacidades necessárias para ter acesso a esses produtos culturais,
desfrutar deles e, se possível, renová-los. [...] É um fato constatado frequentemente por professores e professoras do
ensino médio que muitos alunos carecem do interesse e da motivação necessários
para aprender. Em geral, esses alunos prestam pouca atenção e trabalham pouco.
Não parece importar-lhes o fato de serem renovado e seu único interesse parece
ser abandonar a escola o quanto antes. Além disso, o escasso esforço que fazem
costuma ser inadequado, já que estudam de forma mecânica, sem compreender o
significado e o alcance do que escutam e pensando exclusivamente em aprovar.
Desse modo, essa ausência de interesse traduz-se, às vezes, em comportamentos
que perturbam o trabalho escolar de seus colegas. Nesse contexto, é comum que
muitos professores pensem que não se pode fazer nada e que esses alunos
deveriam ir diretamente para os programas de diversificação. [...]. Veja
mais aqui, aqui, aqui e aqui.
EU, LUCIO DE SANTO GRAAL – No livro 200 crônicas escolhidas (Record, 1979), do escritor Rubem Braga (1913-1990), encontro Eu,
Lúcio do Santo Graal, transcrita a seguir: Jpa
fiz muita coisa em jornal, mas o sonho secreto do coração jamais se cumpriu. É
verdade que os sonhos mudam; lembro-me que, no tempo de rapazinho, a suprema
autoridade era para mim, Yves, do Fon-Fon!. O Sr. Bastos Portela. Ele respondia
a centenas de cartas com um ar displicente e irônico, rejeitando os poemas ou
dizendo alguma coisa sobre as torturas ou delícias da alma que suas fãs lhe
expunham. Sim, era supremo. Às vezes feroz, às vezes delicadíssimo, escrevia
com navalha ou pluma e tinha, por cima de tudo, um ar de desencanto, ou fastio
que raramente lhe permitia uma pequena frase lírica. Mandei-lhe, certa vez,
alguma coisa que escrevi, uma croniqueta de vinte linhas. Levou uma semana para
responder, e como o Fon-Fon! custava a chegar lá em Cachoeiro! Eu já estava
triste quando um belo dia veio a resposta. Yves não publicava minha
literaturinha, mas me tratava com uma certa gentileza. Dizia, se bem me lembro,
que aquilo devia ser coisa de estudante em férias, e acrescentava algo assim
como “hum! Você pode ser um humorista”. Não me zanguei com a recusa da
croniqueta; com as semanas de espera eu já não fazia muita fé naquilo. (Os
escritores adolescentes são horríveis pais, que vivem renegando os filhos
semanas e às vezes dias depois de nascidos, passando seu amor de armas e
bagagens para outro filho que acham um primor e logo renegarão; com o tempo a
gente fica menos ambicioso e mais humilde e se às vezes contempla a filharada
toda com aborrecimento pelo menos não a despreza mais por amor dos
recém-nascidos, que já sabemos que não são grande coisa). Também não mandei
mais colaboração; creio que fui passar as férias na praia e adeus literatura.
Há muito tempo não leio o Fon-Fon!, pois me chateei quando a revista virou
integralista, não sei se Yves continua funcionando. Sim, Yves era supremo, mas
o meu grande sonho não era ser Yves. Devo ter algum pudor em confessá-lo. Não é
coisa, vamos dizer, muito viril. Que fazer? Rirá de mim o leitor severo; mas
que se dane. Meu sonho é ter um “Consultório Sentimental”. Não com o o meu
nome; com um pseudônimo, um bom pseudônimo que intrigasse e encantasse as
damas. “Mas quem será?”, perguntariam elas, erguendo ao céu os belos olhos
negros ou azuis. “Quem será, hein?” E ficariam minutos assim, talvez beliscando
levemente o lábio inferior. E o Braga, moita. Minhas respostas seriam
infernais, oh, santo Deus, como eu brilharia. Haveria de mergulhar no coração
das damas e de lá traria as pérolas lindíssimas que sempre julgo haver
recônditas no fundo desses pequenos e confusos oceanos. De vez em quando eu
seria irônico, mas também não demais; às vezes um pouco paradoxal, mas também
sem abuso. No mais das vezes seria manso, ainda que profundo; tenso, embora
ligeiramente superior. Às vezes poderia mesmo ser distinto e não discreto que
pediria perdão, mas me negaria a dar conselho em caso tão delicado. Outras
vezes rasgaria apelos: “Ame, e creia no seu amor. Tenha a coragem de seus
sentimentos; acredite na vida! Conte com seu apoio moral!”. Absolutamente,
ab-so-lu-ta-men-te não cederia aos rogos de missivistas ansiosas por me falar
pessoalmente, ou sequer pelo telefone. Não, nunca. Ao palerma do Braga elas não
pilhariam; só poderia lidar com o fantástico doutor de alma, profundo
conhecedor do coração epistolar feminino, irônico porém tão humano, severo
porém tão meigo. É inútil, ó belas do Brasil; no dia em que eu me instalar
atrás de meu soberbo pseudônimo podeis me mandar retratos até em maiô.
Pessoalmente só merecereis o meu desprezo; porque “Juan” (ou Vic, ou Parsifal,
ou Dr. Cândido) só tratará com as senhoras e senhoritas através de cartas.
Pessoalmente (que terá gavido com ele, com esse terrível conhecedor de
mulheres? Desenganado ou soberbo fastio? Mágoa ou tédio, Senhor?), pessoalmente
as mulheres jamais o atingirão, ainda que venham lágrimas sobre a titã azul em
papel cor-de-rosa. Sim, eu serei misterioso, magnifico, e irredutível, quer me
chame “Dr. Mefisto”, quer me chame “Johnny”, ou, o que talvez prefira, “Lucio
de Santo Graal”. E então, as damas ficarão exasperadas, fascinadas... E lá
atrás de seu pseudônimo fabuloso, ficará escondido, mergulhado na escuridão,
ferido e medroso, o pobre coração do Braga. Veja mais aqui, aqui e aqui.
CABÔCA DE CAXANGÁ & OS
OLHOS DELA – No livro Meu sertão (Officina, 1952), do poeta e
músico Catulo da Paixão Cearense
(1863-1946), destaco, inicialmente, Cabôca Caxangá: Laurindo punga, chico dunga, zé vicente / Essa gente tão valente do
sertão de jatobá / E o danado do afamado zeca lima / Tudo chora numa prima e
tudo quer te traquejá / Cabôca di
caxangá (bis) / Minha cabôca venha cá. (bis) / Queria ver se essa gente também
sente / Tanto amor como eu senti / Quando eu te vi em cariri / Atravessava um
regato no patau / E escutava lá no mato / O canto triste do urutau. / Cabôca,
demônio mau, (bis) / Sou triste como o urutau. (bis) / Cabôca de caxangá (bis) /
Minha cabôca, vem cá (bis) / Há muito tempo lá nas moita / Da taquara junto ao
monte das coivara / Eu não te vejo tu passar / Todo os dia até a boca da noite /
Eu te canto uma toada / Lá de baixo do indaiá. / Vem cá, cabôca, vem cá (bis) /
Rainha di caxangá (bis) / Da noite santa do natal na encruzilhada / Eu te
esperei e descansei / Até o romper da manhã / Quando eu saia do arraiá o sol
nascia / E lá na mata já se ouvia / Pipiando a acauã. / Cabôca, toda manhã / Som
triste de acauã (bis) / Cabôca de caxangá (bis) / Minha cabôca, vem cá (bis).
Também Os olhos dela: Eu sou capaz de
confessar / Aos pés de Deus / Que eu nunca vi em mundo algum / Un olhos como os
teus / Eu não sei mesmo / Como os hei de comparar, não sei / Eu já tentei
cantar / O teu divino olhar / Depois de tanto versejar / Debalde em vão / Depois
de tanto apoquentar / A minha inspiração / Cheguei à triste conclusão / De que
eu só sei sofrer / E o que teus olhos são / Não sei dizer / Deixa-te estar que
quando eu morrer / Irei verter os prantos meus nos céus / Hei de contar em
segredo a Deus / As travessuras desses olhos teus / Hei de mostrar ao Senhor
Jesus / Ao Pai nos céus, apiedado / Meu coração crucificado / Nos braços teus
de luz / Os olhos teus são lágrimas do amor / Os olhos teus são dois suspiros
de uma flor / São dois soluços d´alma / São dois cupidos de poesia / Que
sinfonia tem o teu olhar / Que até às vezes já nos faz chorar! / Ai, quem me
dera me apagar assim / À luz do teu olhar! / Os olhos teus / Quando nos querem
castigar / Parecem dois astros de gelo / Que nos vêm gelar / Mas quando querem
nos ferir / Direito o coração / Eu não te digo não / O que os teus olhos são / Pois
quando o mundo quiser / De vez findar / Basta acendê-lo com um raio / Desse teu
olhar / Que os olhos todos das mulheres / Que mais lindas são / Dos olhos teus /
Não têm a irradiação. Veja mais aqui, aqui, aqui e aqui.
BAILEI NA CURVA – A comédia dramática Bailei na curva (1983), do psicanalista,
diretor de teatro, ator e dramaturgo Julio
Conte, retrata as décadas de 1960/70/80 na visão de sete pessoas da
infância à idade adulta, tendo ao todo, quarenta e oito personagens,
interpretado por oito atores, quatro homens e quatro mulheres, mostrando a
trajetória de sete crianças, vizinhas da mesma rua de Porto Alegre, tendo como
pano de fundo os fatos pol´~iticos a partir do golpe militar de 1964 até o
movimento das Diretas Já, em 1984. Da obra destaco o trecho inicial: CENA 1: A CASA DA ANA "É de pequenino
que se torce o pepino". (Palco vazio. Sete cadeiras pretas. Som do rádio).
RÁDIO - Nova Iorque. O Brasil pode explodir a qualquer momento em qualquer
direção, informou ontem o editorial do jornal "New York Daily News".
Disse o jornal que o Brasil, a maior república da América do Sul, encontra-se
num perigoso estado de fermentação. Tem um rico e caprichoso radical chamado João
Goulart na presidência, uma inflação galopante, um movimento operário dominado
pelos comunistas e uma camarilha militar de direitistas extremistas. Concluiu o
jornal dizendo os senadores esquerdistas que “acreditam que Fidel Castro não é
mais uma irritação de maior importância, devem fazer uma viagem ao Brasil para
aprender que espécie de ameaça Castro representa para todo o hemisfério".
Onze horas e trinta e dois minutos. O tempo em Porto Alegre apresenta-se
instável sujeito a fortes chuvas no final do período. (Música. Luzes se
acendem. Soldado sobre a cadeira da frente, podando um galho de árvore. Dona
Virgínia lendo uma revista, numa cadeira ao fundo). DONA VIRGÍNIA - Soldado
Celso! Corta esses galhos que eu não gosto destas folhas caídas em frente da
casa. SOLDADO CELSO - Sim, senhora! DONA VIRGÍNIA - Depois poderia regar um
pouco a grama? SOLDADO CELSO - Sim, senhora! (Entram Pedro e Gabriela. Como se
passassem pela calçada). PEDRO - Bom dia D.Virgínia! GABRIELA - Oh, D.Virgínia,
a Ana está aí? DONA VIRGÍNIA - Mas ela não estava no colégio junto com vocês?
GABRIELA - Não sei. Fiquei de castigo no recreio. DONA VIRGÍNIA - Mas como
Gabriela? Daqui a pouco ela deve estar aqui. Nós vamos almoçar. GABRIELA -
Tchau, D.Virgínia, manda um beijo para ela. PEDRO - Tchau D.Virgínia. GABRIELA
- Vamos passar no armazém? (Saem de cena. Entra Ana). DONA VIRGÍNIA - Eh,
eh,eh! O que é isso? ANA - Nada! DONA VIRGÍNIA - Como nada? Essa sujeira toda?
ANA - Estava brincando com a Ruth e me sujei. DONA VIRGÍNIA - Ana! Se teu pai
te vê deste jeito! ANA - O pai está em casa? DONA VIRGÍNIA - Está! Mas não é
para incomodar que ele só veio almoçar e já vai voltar para o quartel! ANA - Tô
com saudades! Onde é que ele está? DONA VIRGÍNIA - Na sala. Primeiro tu vais te
limpar. Sabes que ele gosta de ti bem limpinha! Vai correndo Ana! (Capitão
Gomes chamando Ana de fora de cena. Está de uniforme de instrução) [...]
Veja mais aqui.
HALF MOON STREET – O thriller erótico Half Moon Street (Uma intriga
internacional, 1986), do diretor estadunidense Bob Swaim, é baseado no romance
Doctor Slaughter (1984), do escritor de literatura de viagem e romancista
estadunidense Paul Theroux, conta a história de uma mulher americana que
realiza escolta paga para homens solitários e se vê envolvida com intrigas políticas
que cerca um de seus clientes, insatisfeita com o crédito que sempre são dados
aos seus superiores. Ela finda se envolvendo com uma autoridade britânica, na
qual amor, conversas e inteligência que mergulha numa negociação delicada de
paz no Oriente Médio, trazendo na trama altas complicações. O destaque do filme
vai para a belíssima atriz estadunidense Sigourney
Weaver. Veja mais aqui.
IMAGEM DO DIA
A arte do escultor francês Dominique Regnier
Veja mais no MCLAM: Hoje é dia do
programa SuperNova, a partir das 21
hs, no blog do Projeto MCLAM, e com a festa de aniversário de Verbey Filho & apresentação sempre especial e apaixonante
de Meimei Corrêa. Em seguida, o programa Mix MCLAM, com Verney Filho e na
madrugada Hot Night, uma programação
toda especial para os ouvintes amantes. Para conferir online acesse aqui.
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