SORRIA PRA VIVER - Imagem: arte
de Ricardo Ponce. - Tem gente que ri
de tudo, até da desgraça alheia. Pior os que choramingam por qualquer tostão
perdido, esses os chatos mimados. Afora outras daquelas que dão um passo pra
frente e trocentos pra trás, com sua vidinha inútil de quase não valer um cocô
de lôro, feito uma pata choca, insossas quando não azedas e com os sentimentos
mais ralos que caldo de piloro, entediadas com os dias que são outros, mas que
parecem os mesmos desde ontem e anteontem, que coisa! Tem gente pra tudo, eu
sei. Os risíveis são mais simpáticos, mesmo que a vida pareça pra eles uma
madrasta inclemente. Zé Corninho, por exemplo, mesmo com tanto revestrés nos
costados, não se exime de expor ao ridículo sua risada de boca banguela, tá nem
aí. Biritoaldo é outro que vive cheio de nó pelas costas de aloprado azarento, destá,
quando não tem de quem mangar, manga dele mesmo. Robimagaiver vive todo
enrolado, endividado até o tampo, virado na porra e não se deixa esmorecer: uma
pinóia por segundo e tudo vira piada pra risadagem. Isso pra você ver que rindo
até os ocrídios com suas feiúras ficam, diga-se lá, atraentes. Pra eles, feiúra
pouca é bobagem, mocreia é todo mundo. Conheço gente que não tem onde cair
morto de tanto escorregar no asfalto com topada aos tombos e se mandam mesmo
que nada dê certo e no final dê tudo errado mesmo, motejo que seja, estão vivos
e pra cima, às gargalhadas. Quando algo dá um créu, nem esperam o enterro
voltar, caçoam até de quem não viu. Se alguém chamar na grande, pode esperar:
vão caçoar até da sombra de desenvultado. Pra qualquer sisudez pregam a maior zombaria,
seja santo ou trepeça. Vivem como podem, não sabem o que é estresse, têm uma
longevidade que nem parecem que são do tempo do ronca de tão rejuvenescidos;
vez ou outra, raramente é que adoecem: acho que a doença é que se manda com
medo da fealdade deles; trabalham que só cantiga de grilo e fazem amizade com
gregos e troianos com a maior facilidade. Assim são felizes ao seu modo,
estejam onde estiverem. Essa a lição, agora sorria, só há uma verdade: a vida;
o resto tudo é mentira. © Luiz Alberto Machado. Veja mais aqui.
Amar é... sorrir por nada e ficar triste sem
motivos, é sentir-se só no meio da multidão, é o ciúme sem sentido, o desejo de
um carinho; é abraçar com certeza e beijar com vontade, é passear com a
felicidade, é ser feliz de verdade!
Pensamento do escritor, dramaturgo e filósofo francês Albert Camus
(1913-1960). Veja mais aqui, aqui, aqui e aqui.
Veja
mais sobre:
Uma ou
outra coisa que eu sei de mim, Rio Una,
Fernando Pessoa, Robert
Delaunay & Anikeev Sergey aqui.
E mais:
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para além do capital de István Mészarós,
A origem das espécies de Charles Darwin,
O ateneu de Raul Pompeia, A música de Antonio Salieri & Montserrat Caballé, O batizado da vaca de Chico
Anysio, a escultura de Pierre Le Gros, a pintura de Robert Delaunay, Hipermnestra
& Liceu, Pedro Almodóvar & Infância,
imagem e literatura: uma experiência psicossocial aqui.
Mandonismo
da paixão & a pintura de Carolyn Weltman aqui.
Educação,
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Montenegro, a pintura de Giovanni
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Fecamepa:
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Para
fazer do Brasil um páis melhor tem que começar tudo em casa, A gaia
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Sodré, Geração 70 de Álvaro Manuel Machado, a música de Louis Moreau Gottschalk
& Ivan Lins, a escultura de Alberto Santos & Candidato faz tudo cara de
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É
preciso respeitar as diferenças, A gaia ciência de Friedrich Nietzsche, a História
do Brasil de Angela de Castro Gomes, o pensamento de Bernard Stiegler, a cidade de Marshal McLuhan, a música de Jards
Macalé, a literatura de Monica Ali, o cinema de Wong Kar-Wai & Maggie Cheung, a arte de Artur Barrio,
a fotografia de Luiz Filho & Annie Leibovitz, . A gravura de DiMagalhães,
Teatro na Rua, o cartun de Harvey Kurtzman & Canto paródia de mim aqui.
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tempestade nem sempre uma bonança, A gaia ciência de Friedrich
Nietzsche, A poética do romance de Autran Dourado, A ciência
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Santos, o pensamento de Gilbert Simondon, a coreografia de Hisako
Horikawa, o cinema de Júlio Bressane, a pintura de Nancy Bossert, a arte visual de Patti Smith & Mônica
Nador, o grafite de Alex Vallauri, a fotografia de Alfred Noyer, Pombas
Urbanas, a arte multimídia de Hudinilson Urbano Junior & Pra vida ofereço a
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Guattari, A gaia ciência de Friedrich Nietzsche, Serviço Social na
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britânico Charlie Chaplin (1889-1977). Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui
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CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na
Terra: The Abduction of Persephone by
Hades, do escultor dos Paises Baixos do Sul, Jan Peter Van Baurscheit (1669-1728) – Na Roma Antiga, deste período
marca início do feriado da Cereália, em homenagem a deusa Ceres, dos grãos e
dos cereais, momento em que ocorre o Rapto de Prosérpina (Persephone) por Plutão (Hades).
Recital
Musical Tataritaritatá - Fanpage.