quinta-feira, abril 27, 2017

CARLOS MATUS, ANGELS DE RUSSEL JAMES, AGNES-CECILE, RENATO DONZELL & VARAL DA VIDA

VARAL DA VIDA - Imagem: Varal da vida, do artista plástico, designer de produtos e ilustrador Renato Donzell. - Tal como uma roupa num varal, a gente segue a vida ao sabor dos ventos que vão e vêm. Um dia folha, outro algodão, pedra cravada no chão, ou fruto sujeito às rondas dos famintos. De qualquer forma é uma viagem, senão física por paisagens e paragens, pela imaginação ou sonhos de olhos abertos ou fechados. Isso sim, a vida é uma viagem, desejada ou sujeita ao inevitável, é a vida. Tem quem se deixe levar, sem ter nem saber o que fazer, como se tudo estivesse previamente traçado, irrecorrivelmente trilhado para se ter onde ir e que vá, dê no que dê. Há quem prefira ter leme e diligente traçar seu próprio trajeto por retas, curvas, catombos, aclives e declives. Se vier a tempestade, que Deus acuda. Depois a bonança, graças a Deus. Afora isso, as escolhas cônscias e as irrefletidas, opções planejadas, mudanças de rumo e perdeu a passada. O tempo não para, não dá pra demorar, é só intuir e foi, se chegou ou não é outra história, hora de avaliação e não se avexe não, é hora de recomeçar: a vida dá voltas e como dá. Há quem viva como num barco de festa, sobe e desce de um lado pro outro, uma hora cansa ou se atrofia no tédio: desejos substituídos, vontades novas e nunca se satisfaz. Afinal, não sai do lugar. De todas as formas ou modos, é só um lado da vida. Há sempre o imprevisível pra quem tem coragem de sair dos trilhos, criando atalhos, seguir seu caminho. Ou, se preferir, se resguardar pra que só aconteçam coisas agradáveis, sem risco e sem sair da zona de conforto. A vida vem e passa, e quem ficou, pisado ou incólume, foi quem perdeu a hora. Arrependimento há de qualquer jeito, nada demais. As convicções que desolam. Há sempre o que menos se espera. Por bem ou mal, a cada um a sua forma de reagir. Aos previsíveis, se pinta o verão, é hora de plena vitalidade, tudo fazer e festejar. Invernou, hora de se retrair, contrair, até hibernar: as águas são pros peixes; se não tem embarcação segura, não adianta nem ir pro cais, qualquer ressaca pode afundar planos e sonhos. Quando se é passageiro, pouco importa a condução, vale é chegar nalgum lugar seguro ou previsto. A estrada dá sempre numa parada, nem que seja no fim do mundo. As águas, por mais revoltas ou múltiplas correntes, vai dar num porto, sem saber ao certo se hostil ou habitável. Os ventos, ah os ventos, se sair da órbita, se perde de vez na imensidão. O que vale de mesmo é saber que o mundo dos sentidos é o dos efeitos; a causa, esta sim, está dentro de cada um de nós, em nossas mãos: no presente a gente faz o futuro que quiser. © Luiz Alberto Machado. Veja mais aqui.

 [...] Às vezes o medo de perder os objetivos conduz a perda da democracia; as vezes o medo de perder a democracia conduz a perda dos objetivos. Sempre o medo. É a derrota da razão. [...].
Trecho extraído do livro Planificación de situaciones (Fondo de Cultura Econ[om,ica, 1980), do economista chileno Carlos Matus (1931-1998), que desenvolveu o Planejamento Estratégico e Situacional, voltado para a gestão de governo e arte de governar.

Veja mais sobre:
Rompendo o passado pro futuro, a literatura de Hermilo Borba Filho, A história da riqueza do homem de Leo Huberman, a música de Mauro Senise Quarteto, a pintura de Armand Point & Otto Lingner aqui.

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A sina de Agar, a poesia de Adalgisa Nery, a literatura de Anita Loos, o pensamento de Ayn Rand, o teatro de Jean-Louis Barrault, a  música de Cláudia Riccitelli & The Bossa Nova exciting Jazz Samba Rhythms, a pintura de Jose Gutierrez de la Vega, o cinema de Malcolm St. Clair, Marilyn Monroe & Delasnieve Daspet aqui.
Papo de Antemão, a literatura de Kazuo Ishiguro, A Felicidade de Eduardo Giannetti, A filosofia da arte de Hippolyte Taine, o teatro de Anton Tchekhov, Topsy-Turvy, a música de Gonzaguinha, a escultura de Wolfgang Alexander Kossuth, Direito à Saúde, Fecamepa & O gozo dela aqui.
A Biblioteca Pública Fenelon Barreto, As flores do mal de Charles Baudelaire, O estandarte da agonia de Heloneida Studart, a música de Lenine, o cinema de Amácio Mazzaropi, a pintura de Gino Severini, a arte de Walter Levy & a fotografia de Eadweard Muybridge aqui.
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Alô, alô Brasis, Texto/Contexto de Anatol Rosenfeld, A ética de Baruch Espinoza, a música de Edu Lobo & Cacaso, a poesia de Chico Novaes, a fotografia de Albert Arthur Allen, a arte de Lygia Pape & a pintura de Henri Lehman aqui.
Os tantos e muitos Brasis, A arte no horizonte do provável de Haroldo de Campos, As cartas de Geneton Moraes Neto, a fotografia de Brian Duffy, a pintura de W. Cortland Butterfield, a arte de Laura Barbosa & Adriana Zapparolli, a poesia de Leo Lobos & Fonte aqui.
A vida e a lógica da competição, A inteligência brasileira de Max Bense, a filosofia de Max Horkheimer, a poesia de Affonso Romano de Sant’Anna, a música de Pierre Boulez & Pi-Hsien Chen, a fotografia de Sebastião Salgado, a arte de Anna Bella Geiger, a pintura de Herbert James Draper & Umberto Boccioni aqui.
A fábula do maior ninguém, O conhecimento e interesse de Jürgen Habermas, A República de Platão, a música de Antonio Soler & Maggie Cole, a poesia de Zé Limeira, a fotografia de Howard Schatz, a pintura de Ryohei Hase, a arte de Kurt Schwitters & a Companhia do Ballet Eliana Cavalcanti aqui.
Ressonâncias ávidas além do amor, Da diáspora de Stuart Hall, O virtual de Pierre Lévy, a música de Daniel Binelli & Giselle Boeters, a arte de Doris Savard, a pintura de Eloir Júnior, Luciah Lopez & Ana Bailune aqui.
História da mulher: da antiguidade ao século XXI aqui.
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Imagens recolhidas da obra Angels (Te Neues UK, 2014), do fotógrafo australiano Russel James, que também atua como diretor cinematográfico e de vídeos musicais para televisão.

CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na Terra: a arte da pintora italiana Agnes-Cecile (Silvia Pelissero).
Recital Musical Tataritaritatá - Fanpage.
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PATRICIA CHURCHLAND, VÉRONIQUE OVALDÉ, WIDAD BENMOUSSA & PERIFERIAS INDÍGENAS DE GIVA SILVA

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