VAMOS APRUMAR A CONVERSA?
PRECONCEITO, Ó! XÔ PRÁ LÁ!
- Eita, piara! Como o negócio anda morno pronto pra se agitar, quase apagando
feito mandú que a gente empurra, empurra, dá sinal de vida e estanca de novo,
precisando tornar a fazer força, debreando na segunda, pra ver se no tranco a
coisa pega, tá na hora da coisa se ajeitar. Ô desmantelo bom! De mesmo, a coisa
não está às mil maravilhas, nem no mormaço do roxo brabo. Tá não! Está na hora
de se arregalar os olhos. Ah! Isso tá! Desempesta, ora! O pior é que a coisa
empaca na manchete da moda e mais nada interessa fora disso. Todo mundo está
discutindo a reforma disso ou daquilo - cada um que puxe pronde for mais
conveniente -, cassa aqui, cassa acolá e nada sai do canto, tudo emperrado;
desigualdade comendo no centro, os poderosos sendo preso – aliás, o que nunca
vi na História do Brasilsilsilsilsilsilsilsil! Nunca vi banqueiro, empreiteiro,
tubarão do rabo grosso, tudo preso, berrando com advogados na algibeira junto
com juízes e desembargadores; funcionário público invocado para não se igualar
aos da privada, violência do mesmo jeito, quer dizer, enfim, o Brasil continua
o mesmo: paradoxal. Tudo parece se ajeitar, mas desembesta de vez. E a gente
alimentando esperança. Ainda estou esperando o dia amanhecer com novidade sob
sol: justiça de verdade, não casuísmo, nem oportunismo. Mesmo com tudo isso,
parece que havendo afinal justiça, a injustiça continua reinando e a ser o
principal problema do Brasil. Só que cai o rei de espadas, cai o rei de ouros,
cai o rei de paus, cai cai balão, e nada muda. Parece que é só briga de reis,
como os do tráfico: uns matando os outros para novo líder aparecer. Feito
aquelas velhas lutas de titãs: cai um tirano na mão de outro e, quando vai ver,
outro tirano pior assumia o poder. Abra o olho! E quando tudo isso se junta a
outros comportamentos desagregadores - por exemplo, o do preconceito -, aí que
o negócio enfeia mesmo. Nossa, fica mais breu que noite de invernada. O tal do
preconceito é uma praga! Mesmo que se insista nos direitos e garantias
fundamentais de que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza; que é inviolável a liberdade de consciência e de crença, bem como a
intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas; e muitos outros
direitos e deveres individuais e coletivos, parece que está ou todo mundo
mouco, ou ninguém sabendo ou fazendo não saber de nada. A discriminação é geral
de branco com preto, com mulato, com cafuzo, com mameluco, com flamenguistas e
todos entre si; de rico com pobre e ao contrário; de rockeiro com sambista e destes
com todo o resto e se misturando com aquilo e aqueloutro; de neonazista com
judeu, nordestino, homossexual e bote lenha; católico com protestante e de
todos com budistas, xiitas, porralouquistas e saravás; de heterossexual com
travestis, sadomazoques e camuflados mil; do metido a besta diplomado pelo
ignorante; de abastados razoáveis com desafortunados absolutos; e por aí vai
numa cambada de chatos sectários que engrossam as fileiras da cabilda dos
pós-modernos. Vôte! Isso sem contar com a famigerada sede de maçarico no
consumo - se pode consumir, tudo bem; se não, cai fora. Na verdade, é a lei de
que você só vale pelo que tem e pelo mal que possa fazer. Nossa! É um
sortimento de parelhas, grupelhos de panelinha e máfias segregadoras, capazes
de fincar estaca no molho robusto que está do lado de fora da fuxicada
esotérica deles. Maior charanga de exclusão. Isso é maior ainda e mais sentido
na pele dos da terceira idade, dos PNE´s, ex-detentos, afrodescendentes, os
acometidos por qualquer enfermidade, desempregados e, ainda principalmente, as
mulheres. Nossa, nunca se viu tão reinante a possibilidade excludente quando se
luta aguerridamente pela inclusão. A totalidade do inventário humano condena
veementemente todas as atrozes injustiças que a história registrou ao longo dos
tempos. Tudo que está registrado nos anais históricos causa a maior repulsa. E
a indignação chega ao ponto de interrogar: como é possível ter isso acontecido?
É verdade. A história dos vencedores não é tão gloriosa assim. Subjacente a esses
louros todos, ainda ruge o sangue revoltado dos perdedores. Mas a hipocrisia
reina desde antanho. O preconceito é vigente e flagrante nas mais diversas
circunstâncias do cotidiano. Não se respeita a diferença, lamentavelmente. Fico,
portanto, com a lição das mãos: quantos dedos temos na mão? Quantos deles são
iguais? Se faltar um dedo, faremos a tarefa, mas com dificuldade. Significa,
portanto, que todos, juntos, complementam-se para a realização da missão maior
da mão: dar as mãos. Vamos? Aí, eu canto Entrega: Dê-me a sua mão nessa rua, nossos sonhos são
tantos que já nem sei seguir por veleidades. E vamos aprumar a conversa aqui.
Imagem: Nus, da artista plástica Nelina Trubach-Moshnikova
Curtindo o álbum duplo da ópera Armide (Gesamtaufnahme - Naxos, 2007),
do compositor franco--italiano Jean-Baptiste Lully (1632-1687).
PENSAMENTO SELVAGEM - A obra O pensamento selvagem (Papirus, 1989) do antropólogo belga Claude Lévi-Strauss (1908-2009), trata
sobre a ciência do concreto, a lógica das classificações totêmica, os sistemas
de transformações, totem e casta, categorias, elementos, espécies, números,
universalização e particularização, o individuo como espécie, o tempo
reencontrado, história e dialética, entre outros assuntos. Do livro destaco o
trecho: Sem dúvida, existe qualquer coisa de paradoxal na
ideia de uma lógica cujos termos consistem em sobras e em pedaços, vestígios de
processos psicológicos ou históricos e, como tais, desprovidos de necessidade. Contudo,
quem diz lógica diz instauração de relações necessárias. Mas como tais relações
se estabeleceriam entre termos que nada destina a cumprir essa função? Só se
podem encadear proposições de maneira
rigorosa, se seus termos foram prévia e inequivocamente definidos. Não nos
propusemos, nas páginas anteriores, a impossível tarefa de descobrir as condições
de uma necessidade a posteriori? Mas,
em primeiro lugar, essas sobras e pedaços assumem esse caráter apenas aos olhos
da história que os produziu e não do ponto de vista da lógica a que servem. Somente
em relação ao conteúdo que podem ser chamados heteróclitos, pois, no que
concerne à forma, existe entre eles uma analogia que o exemplo do bricolage permitiu definir; essa
analogia consiste na incorporação à sua própria forma de uma certa dose de
conteúdo que é aproximadamente igual para todos. As imagens significantes do
mito, os materiais do bricoleur, são
elementos definíveis por um
duplo critério: eles serviram, como
palavras de um discurso que a reflexão
mítica If desmonta", à maneira do bricoleur que cuida das peças de um velho despertador desmontado e eles ainda podem servir para o mesmo uso
ou para um uso diferente, por pouco que sejam desviados de sua função primeira. Em segundo lugar~ nem as imagens do mito, nem os materiais do bricoleur provêm do
puro devir. Esse rigor que parece lhes faltar quando os observamos no momento
de seu novo uso possuíram-no outrora, quando faziam parte de outros conjuntos
coerentes; e o que é mais~ eles o possuem sempre, na medida em que não
são materiais brutos mas
produtos já elaborados: termos da linguagem ou, no caso do bricolage, termos de um sistema
tecnológico, portanto expressões condensadas de relações necessárias cujos
limites repercutirão de diferentes maneiras sobre cada um de seus níveis de
utilização. Sua necessidade não é
simples e unívoca; ela existe, entretanto, como a invariância de ordem
semântica ou estética que caracteriza o grupo de transformações a que se
prestam e das que vimos não serem ilimitadas. Essa lógica trabalha um pouco à
maneira do caleidoscópio, instrumento que também contém sobras e pedaços por
meio dos quais se realizam arranjos estruturais. Os fragmentos são obtidos num
processo de quebra e destruição, em si mesmo contingente, mas sob a condição de
que seus produtos ofereçam entre si certas homologias: de tamanho, de
vivacidade de cor, de transparência. Eles não têm mais um ser próprio em
relação aos objetos manufaturados que falavam uma "linguagem" da qual
se tomaram os restos indefiníveis; mas, sob um outro aspecto, devem tê-lo
suficientemente para participar de maneira útil da formação de um ser de tipo
novo: este consiste em arranjos nos quais, por um jogo de espelhos, os reflexos
equivalem a objetos, vale dizer, nos quais signos assumem o lugar de coisas
significadas; esses arranjos atualizam possibilidades cujo número, mesmo bastante
elevado, não é todavia ilimitado, pois que é função de disposições e
equilíbrios realizáveis entre corpos cujo número é por sua vez finito; enfim e
sobretudo, esses arranjos engendrados pelo encontro de fatos contingentes (o
giro do instrumento pelo observador) e de uma lei (a que preside a construção
do caleidoscópio, que corresponde ao elemento invariante dos limites de que
falávamos há pouco) projetam modelos de inteligibilidade de algum modo
provisórios, pois que cada arranjo se exprime sob a forma de relações rigorosas
entre as suas partes e essas relações têm como conteúdo apenas o próprio
arranjo, ao qual, na experiência do observador, não corresponde nenhum objeto
(se bem que seja possível que, por esse viés, determinadas estruturas objetivas
sejam reveladas antes de seu supor- te
empírico, ao observador que jamais as tenha visto antes, como por exemplo
certos tipos de radiolárias e diatoméias). [...] Veja mais aqui.
RECIFE – Na obra Brasil, país do futuro (Nova Fronteira, 1981), do escritor,
dramaturgo, jornalista e biografo austríaco Stefan Zweig (1881-1942), encontro a narrativa denominada Recife, a
qual destaco a seguir: Com pesar, pois a
Bahia é muitíssimo bonita, muitíssimo sedutora, embarco no avião que me leva
para o norte, para a cidade de Pernambuco ou Recife ou Olinda. Qual dos nomes
deverei usar? A cidade tem verdadeiramente três nomes. Quando negociantes
despacham mercadorias para ela, a denominam Pernambuco Mas gosto dos velhos
nomes das duas cidades irmãs, Recife e Olinda, as quais verdadeiramente já se
fundiram em uma; há anos que me ressoa a melodia das três sílabas musicais
“Olinda” e me recorda livros antigos e lendas da época remota em que essa
cidade tinha um quarto nome: Mauricéia. Assim deveria chamar-se ela em
homenagem a Maurício de Nassau, que a conquistou e queria fundar no Brasil uma
pequena Amsterdam, com ruas muito limpas e um belo palácio de estilo holandês.
Seu encomiasta, o erudito Barleus, transmitiu-nos as plantas e projetos num
grande volume in-folio, único monumento que resta do domínio holandês. Em vão
procurei em Recife o celebérrimo palácio, as poderosas cidadelas, as casas com
suas colinas holandesas e os moinhos de vento que Maurício de Nassau trouxera
como recordação da pátria; tudo havia desaparecido inteiramente. Do passado
nada mais resta senão as velhas igrejas portuguesas de Olinda e umas poucas
ruas coloniais com pouco movimento, tudo isso embelezado por uma paisagem amena
e aprazível. Olinda nada tem da grandiosidade da Bahia, não tem a magnífica
vista da cidade alta; é um encanto romântico inteiramente imerso na tranquilidade
da natureza, um lugar cismador, há séculos sozinho consigo mesmo, e quase não
olha para sua irmã, que é mais moça e mais cheia de vida. Recife é toda
progresso e vida: possui um hotel que honraria qualquer localidade da América,
um belo aeroporto, ruas modernas, e, quanto a serviços públicos modernos, está
entre as primeiras cidades do Brasil. O prefeito da cidade está dando cabo dos
mocambos, as choças de pretos, que acho tão românticas, e — tentativa muito
digna de nota, fazendo construir para os proletários casas próprias. Eles
recebem, para irem pagando lenta e suavemente, casinhas claras, e aprazíveis,
com luz elétrica e boas instalações sanitárias; daqui a alguns anos ou decênios
Recife será uma cidade modelar. Vemos em Recife muitos contrastes; da cidade
antiga para a nova, da floresta para a cidade, em Recife, muitas vezes só há um
passo. Nela nada é indiferente ou rotineiro e cada dia descobrimos outra coisa.
[...] Despedida: Quem visita o Brasil,
não gosta de o deixar. De toda a parte deseja voltar para ele. Beleza é coisa
rara e beleza perfeita é quase um sonho. O Rio, essa cidade soberba, torna-o
realidade nas horas mais tristes. Não há cidade mais encantadora na terra. Veja
mais aqui.
PROVÉRBIOS
DO INFERNO – No
livro Poesia e prosa selecionadas (J.
C. Ismael, 1984), do poeta,
tipógrafo e pintor inglês William Blake
(1757-1827), encontro o poema Provérbios do Inferno: No tempo de semeadura, aprende; na colheita, ensina; no inverno,
desfruta. Conduz teu carro e teu arado sobre a ossada dos mortos. O caminho do
excesso leva ao palácio da sabedoria. A Prudência é uma rica, feia e velha
donzela cortejada pela Impotência. Aquele que deseja e não age engendra a
peste. O verme perdoa o arado que o corta. Imerge no rio aquele que a água ama.
O tolo não vê a mesma árvore que o sábio vê. Aquele cuja face não fulgura
jamais será uma estrela A Eternidade anda enamorada dos frutos do tempo. À
laboriosa abelha não sobra tempo para tristezas. As horas de insensatez,
mede-as o relógio; as de sabedoria, porém, não há relógio que as meça. Todo
alimento sadio se colhe sem rede e sem laço. Toma número, peso & medida em
ano de míngua. Ave alguma se eleva a grande altura, se se eleva com suas
próprias alas. Um cadáver não revida agravos. O ato mais alto é até outro
elevar-te. Se persistisse em sua tolice, o tolo sábio se tornaria. A tolice é o
manto da malandrice. O manto do orgulho, a vergonha. Prisões se constroem com
pedras da Lei; Bordéis, com tijolos da Religião. A vanglória do pavão é a
glória de Deus. O cabritismo do bode é a bondade de Deus. A fúria do leão é a
sabedoria de Deus. A nudez da mulher é a obra de Deus. Excesso de pranto ri.
Excesso de riso chora. O rugir de leões, o uivar de lobos, o furor do mar em
procela e a espada destruidora são fragmentos de eternidade, demasiado grandes
para o olho humano. A raposa culpa o ardil, não a si mesma. Júbilo fecunda.
Tristeza engendra. Vista o homem a pele do leão, a mulher, o velo da ovelha. O
pássaro um ninho, a aranha uma teia, o homem amizade. O tolo, egoísta e
risonho, & o tolo, sisudo e tristonho, serão ambos julgados sábios, para
que sejam exemplo. O que agora se prova outrora foi imaginário. O rato, o
camundongo, a raposa e o coelho espreitam as raízes; o leão, o tigre, o cavalo
e o elefante espreitam os frutos. A cisterna contém: a fonte transborda. Uma só
idéia impregna a imensidão. Dize sempre o que pensas e o vil te evitará. Tudo
em que se pode crer é imagem da verdade. Jamais uma águia perdeu tanto tempo
como quando se dispôs a aprender com a gralha. A raposa provê a si mesma, mas
Deus provê ao leão. De manhã, pensa, Ao meio-dia, age. Ao entardecer, come. De
noite, dorme. Quem consentiu que dele te aproveitasses, este te conhece. Assim
como o arado segue as palavras, Deus recompensa as preces. Os tigres da ira são
mais sábios que os cavalos da instrução. Da água estagnada espera veneno. Jamais
saberás o que é suficiente, se não souberes o que é mais que suficiente. Ouve a
crítica do tolo! É um direito régio! Os olhos de fogo, as narinas de ar, a boca
de água, a barba de terra. O fraco em coragem é forte em astúcia. A macieira
jamais pergunta à faia como crescer; nem o leão ao cavalo como apanhar sua
presa. Quem reconhecido recebe, abundante colheita obtém. Se outros não fossem
tolos, seríamos nós. A alma de doce deleite jamais será maculada. Quando vês
uma Águia, vês uma parcela do Gênio; ergue a cabeça! Assim como a lagarta
escolhe as mais belas folhas para pôr seus ovos, o sacerdote lança sua maldição
sobre as alegrias mais belas. Criar uma pequena flor é labor de séculos. Maldição
tensiona: Benção relaxa. O melhor vinho é o mais velho, a melhor água, a mais
nova. Orações não aram! Louvores não colhem! Júbilos não riem! Tristezas não
choram! A cabeça, Sublime; o coração, Paixão; os genitais, Beleza; mãos e pés,
Proporção. Como o ar para o pássaro, ou o mar para o peixe, assim o desprezo
para o desprezível. O corvo queria tudo negro; tudo branco, a coruja. Exuberância
é Beleza. Se seguisse os conselhos da raposa, o leão seria astuto. O Progresso
constrói caminhos retos; mas caminhos tortuosos sem Progresso são caminhos de
Gênio. Melhor matar um bebê em seu berço que acalentar desejos irrealizáveis. Onde
ausente o homem, estéril a natureza. A verdade jamais será dita de modo
compreensível, sem que nela se creia. Suficiente! ou Demasiado. Os Poetas
antigos animaram todos os objetos sensíveis com Deuses e Gênios, nomeando-os e
adornando-os com os atributos de bosques, rios, montanhas, lagos, cidades,
nações e tudo quanto seus amplos e numerosos sentidos permitiam perceber. E
estudaram, em particular, o caráter de cada cidade e país, identificando-os
segundo sua deidade mental; Até que se estabeleceu um sistema, do qual alguns
se favoreceram, & escravizaram o vulgo com o intento de concretizar ou
abstrair as deidades mentais a partir de seus objetos: assim começou o Sacerdócio;
Pela escolha de formas de culto das narrativas poéticas. E proclamaram, por
fim, que os Deuses haviam ordenado tais coisas. Desse modo, os homens
esqueceram que todas as deidades residem no coração humano. Veja mais aqui, aqui e aqui.
CHAPEUZINHO QUASE VERMELHO
& PESENÇA DE GUEDES - A
trajetória da premiadíssima e belíssima atriz do teatro, cinema e televisão Ângela
Vieira começa com a peça teatral Chapeuzinho quase vermelho (1979),
seguindo-se a História é uma história (1980), A nova era (1982), O parto da
búfala (1982), Encouraçado botequim (1984), Um beijo, um abraço e um aperto de
mão (1985), O peru (1986), Camas redondas, casais quadrados (1987), Tem um
psicanalista na nossa cama (1989), Somente entre nós (1990), Ato cultural
(1991), Se eu fosse você (1992), Meus prezados canalhas (1994), Salve amizade
(1997), João de todos os sambas (1998), Divina saudade (2002), Mania de vocês
(2002), e A presença de Guedes (2004). Ela realizou entre 1982 e 2000 uma série
de espetáculos de rua, entre eles o espetáculo Fome Zero. Também atuou com
sucesso na televisão deixando seu nome marca registrada de talento. Veja mais
aqui.
MALIZIA – O filme Malizia (Malícia, 1973), dirigido
pelo cineasta italiano Salvatore Samperi (1944-2009), conta a história de um
comerciante, pai de três filhos, que contrata uma nova empregada, no mesmo dia
do funeral da esposa. Essa empregada é uma bela mulher e uma excelente dona de
casa, ideal para ser a nova esposa de do viúvo. Mas os dois filhos mais velhos
também se interessam por ela; e se o filho de 18 anos, vê os seus avanços
repelidos, o filho de 14 anos, faz uma corte insistente a ela e vai fazer tudo para
frustrar os planos de casamento do pai. O destaque do filme vai para a
memorável, premiadíssima e sempre belíssima atriz italiana Laura Antonelli (1941-2015).
Veja mais aqui.
ENTREVISTA – Durante a realização da II Feira do Livro
de Cambuquira (MG), a poeta e radialista Meimei
Corrêa, realizou entrevista com a psicóloga, escritora e ativista cultural Katia Pinno, autora dos livros Lili, a estrela do mar (2007) e Sou Mulher (2009), ativista cultural que
participa de eventos relacionados com o incentivo à leitura e a cultura, membro
fundador da Academia de Artes, Ciências e Letras da Ilha de Paquetá, da
Associação Profissional de Poetas do Estado do Rio de Janeiro, coordenadora do
Programa Nacional de Incentivo à Leitura (PROLAR-Paquetá) e que ministra
palestras ligadas à sua vasta experiência como psicoterapeuta e também na área
literária. Veja detalhes da entrevista aqui.
IMAGEM DO DIA
Ballet Eliana Cavalcanti que se apresentará nos dias 05 e 06 de
dezembro, às 16 e 19hs, no Teatro Gustavo Leite – Maceió – AL. Informações (82)
3241.1308 – 99910-3434.Vej mais aqui.
DEDICATÓRIA
A edição de hoje é dedicada ao professor
Doutor em Estudos Literários, José
Geraldo Batista, que leciona no curso de Letras do Centro Universitário de
Caratinga (Unec-MG). Veja aqui.