O
MUNDO COMO VONTADE DE REPRESENTAÇÃO
– A obra O mundo como vontade de
representação (Die Welt als Wille und Vorstellung, 1919 - Unesp,
2005), do filósofo alemão Arthur
Schopenhauer (1788-1860), é dividida em quatro livros e um apêndice da
crítica da filosofia kantiana. O primeiro livro aborda sobre a teoria do
conhecimento – O mundo como representação, primeiro ponto de vista: o objeto da
experiência e da ciência. Nessa parte o autor considera que "O mundo é a
minha representação", tendo por ideia básica a concepção filosófica de que
o mundo só é dado à percepção como representação, definindo que o mundo é
representação e vontade. O segundo livro trata sobre a filosofia da natureza –
O mundo como vontade, primeiro ponto de vista: a objetivação da vontade. Nessa
parte, o autor entende que a totalidade do mundo como representação é o espelho
da vontade, só existindo na manifestação concomitante e recíproca das
diferentes ideias. O terceiro livro aborda sobre a metafísica do belo - O mundo
como representação, segundo ponto de vista: a representação independente do
princípio de razão & a ideia platônica, objeto da arte. Para o autor, é na
arte que se adquire o conhecimento da representação independentemente do
princípio de razão, uma vez que ele estuda as mais diversas formas de arte
procurando a demonstração de que todas elas buscam permitir o conhecimento das
objetividades adequadas da vontade, das mais simples às mais complexas. O quarto
livro trata sobre a ética – O mundo como vontade, segundo ponto de vista:
atingindo o conhecimento de si, afirmação ou negação da vontade, no qual revela
a fonte para o existencialismo e niilismo, a partir do questionamento de
Hamlet: ser ou não ser? Com essa condução investiga a vida e a morte, a
liberdade, conhecimento e sofrimento, a afirmação e negação da vontade,
trazendo a demonstração de que a dor não se interrompe porque toda vida é
sofrimento. Por conclusão, a sua filosofia entende que na vida humana as dores
superam os prazeres e a felicidade é inalcançável, vez que a vida humana é má e
que o mundo, em sua totalidade, é uma manifestação de força irracional como
vontade de vida: “Todo querer se origina
da necessidade, portanto, da carência, do sofrimento. A satisfação lhe põe um
termo; mas para cada desejo satisfeito, dez permanecem irrealizados [...] a vida não admite nenhuma felicidade
verdadeira”. Veja mais aqui.
Imagem: Study of a female nude, seen from behind, do pintor inglês John Constable (1776-1837).
Curtindo o álbum Also Sprach Zarathustra – Tone Poem For Large Orchestra Op. 30 (Deutsche Grammophon, 1974), do compositor alemão Richard Strauss (1864-1949), com regência de Herbert von Karajan na Berliner Philharmoniker, inspirado na obra homônima do filósofo e poeta alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900). Veja mais aqui, aqui, aqui e aqui.
VAMOS APRUMAR A CONVERSA? (Imagem: Fortuna – 1637, do pintor do Barroco flamengo Peter Paul Rubens – 1599-1640) Ou vamos agarrar a ocasião pelos cabelos? É o que diz o provérbio, porque oportunidade aparecida, se não for aproveitada, será bem desaparecida. Ou como diz o Corvo de Poe: Nunca mais. Ou se agarra por onde e como se possa, ou ficará: não deu, só na outra. Isso se houver outra sorte. A propósito, os gregos e os romanos, em suas fábulas, descreviam a deusa Fortuna ou Ocasião, como uma mulher nua, cega e calva, com asas nos pés, um deles sobre uma roda, ou seja a roda da Fortuna, e outro no ar. É, portanto, dificílima de agarrar. O fabulista Fedro diz que a Fortuna é calva, mas tem um tope de cabelos na testa, por onde convém segurá-la, e se uma vez escapa, Non ipse possit Jupiter reprehendere. O poeta grego Posídipo escreveu um epigrama, em que há um diálogo com a Fortuna: - Por que tua cabeleira está na testa? - Para que me agarrem quando me encontrarem. – E por trás por que Zeus te fez calva? – Para aqueles que me deixaram passar com meus pés alados não possam mais me agarrar. Também o poeta francês Tristan L ´Hermite rimou: A ocasião é calva e pronta a fugir; / assim que se oferece, deve-se agarrá-la. Já Shakespeare diz na II cena do primeiro ato da comédia As you Like It (Como quiserdes): Sentemo-nos e zombemos da fortuna com a sua roda, que seus dons serão daí em diante partilhados igualmente. Na mitologia grega Tique ou Tiquê era a divindade da prosperidade e da fortuna, destino e sorte, cuja deusa era envolvida de repleta violência arbitrária e de reveses desprovidos significados para o mundo helenístico. Entendia-se que Tique, amante cega da Fortuna, governava a humanidade com inconstância, razão pela qual se explicava as vicissitudes da época. Até o historiador grego Políbio creditou a ocorrência de secas, geadas ou enchentes à justiça de Tique. Já Sófocles, na sua peça Édipo Rei, menciona a sua crença nela como sendo sinônimo do acaso divino. O seu caprichoso poder alcançou respeitabilidade entre os filósofos, enquanto que os poetas a insultavam como uma meretriz inconstante. Na mitologia romana adotou o nome de Fortuna, identificada como a deusa da sorte, seja ela boa ou má, e da esperança. Era representada portando uma cornucópia e um timão, simbolizando a distribuição de bens e a coordenação da vida dos homens, distribuindo os desígnios aleatoriamente. Tanto é que na arte medieval ela passou a ser representada portando uma cornucópia, um timão emblemático e a roda da fortuna, presidindo sobre o circulo do destino. Entre os romanos, o dia 11 de junho era consagrado à sua veneração. E até hoje ela é almejada por muitos. E vamos aprumar a conversa aqui.
PERCURSOS EM ARTETERAPIA – A coleção Percursos em arteterapia (Summus, 2004), organizada pela
Gestalt-terapeuta Selma Ciornai, traz no primeiro volume temas como arteterapia
gestaltica, a arte em psicoterapia e sua supervisão, abordando as vertentes
pioneiras, os fundamentos epistemológicos e filosóficos correlatos, o
pensamento terapêutico, a prática e os novos paradigmas da terapia social,
grupos e artepsicoterapia com crianças e adolescentes, os recursos artísticos,
fotografia, entre outros. No segundo volume trata do ateliê terapêutico, da
arteterapia no trabalho comunitário, integrando trabalhos plásticos e
linguagens expressivas, arteterapia e história da arte, abordando temas como o
resgate do universo feminino, a preparação psicológica de atletas, oficina
educacional e terapêutica integrando musicoterapia, psicodrama, corpo e
literatura, a criação literária, contar história como possibilidade de tecer o
invisível, as emoções, o olhar poético para a história pessoal. O terceiro
volume envolve a arteterapia no contexto educacional, psicopedagógico e saúde,
abordando sobre a relação dialógica entre o terapeuta e o cliente, educador e
aprendiz, processo terapêutico de crianças com dificuldades de aprendizagem,
arte, filosofia e antropologia, arte e corpo como cura, fonoaudiologia, a cor e
a emoção da linguagem, trabalho com dependentes químicos em instituição de
saúde pública, profilaxia para o estresse do profissional de saúde,
hemodialisart: arteterapia para pacientes em programa crônico de diálise, arte
no cuidado com pacientes com HIV e câncer, arte-reabilitação em enfermaria
infantil e com portadores de paralisia cerebral e vítimas de dano cerebral.
Veja mais aqui e aqui.
A CASA DAS BELAS
ADORMECIDAS – O livro A casa das belas adormecidas (1961 –
Estação Liberdade, 2004), do escritor japonês ganhador do Prêmio Nobel de
Literatura Yasunari Kawabata
(1899-1972), demonstra a virtuosa descritiva imbuída de um erotismo inusitado
contando a história de um senhor idoso frequentador de bordel de mulheres
adormecidas por narcóticos e jovens virgens, na busca dos prazeres perdidos,
recheada de fantasia e rememorações. Da obra destaco o trecho: [...] Na sala de visitas, um banquete havia sido
preparado para recepcionar os recém-casados. Depois de receber os cumprimentos
da jovem esposa, a mãe foi à cozinha para esquentar a sopa. De lá vinha um
cheiro de pargos assados. Eguchi foi ao corredor olhar as flores. A jovem
esposa seguiu-o. — Que lindas flores! — exclamou ela. — Sim. — Eguchi, para não assustá-la, omitiu o fato de que elas não estavam
ali antes. No momento em que ele olhava fixamente uma das mais graúdas, uma
gota de sangue pingou de uma das pétalas. — Ah! — gemeu ele. O velho Eguchi abriu os olhos. Balançou a cabeça, mas
estava tonto devido ao sonífero. Tinha- se virado para o lado da garota escura.
O corpo dela estava frio. Ele sentiu um arrepio. A garota não respirava.
Colocou a mão no coração dela, mas não sentiu suas batidas. Eguchi pulou do
leito. Cambaleou e caiu. Com o corpo todo tremendo, saiu para o quarto
contíguo. Olhou à sua volta e viu a campainha ao lado do tokonoma. Apertou o
botão com força durante muito tempo. Ouviu os passos na escada. “Teria eu
apertado o pescoço da garota sem saber enquanto dormia?” Voltou quase
engatinhando e olhou o pescoço dela. — Aconteceu alguma coisa? — perguntou a mulher da casa. — Esta menina está morta — os dentes de Eguchi
batiam. A mulher permaneceu calma e, esfregando os olhos, disse: — Morta? Não pode ser. — Morta, sim. Ela não está respirando. E o pulso está
parado. Enfim, a mulher empalideceu. E ajoelhou-se na cabeceira da garota
escura. — Não vê que está morta? A mulher levantou a coberta e examinou a garota. — Senhor, fez alguma coisa a ela? — Não fiz nada. — Ela não está morta. O senhor não precisa se alarmar com nada... — a mulher
se esforçava para se manter fria e impassível. — Ela está morta. Chame logo o médico! — O que a senhora deu a ela? Pode ser que ela seja alérgica. — Por favor, senhor, não faça alarde! Prometo que não
vamos lhe causar nenhum incômodo... seu nome nem aparecerá... — Estou dizendo que ela está morta! — Estou certa de que ela não morreu. — Que horas são agora? — Já passa das quatro. A mulher levantou a garota
escura totalmente nua e cambaleou. — Deixe que eu lhe ajude. — Não é necessário. Há um homem lá embaixo... — Mas a menina é pesada. — Não se preocupe com os assuntos da casa. Volte a
descansar, por favor. Ainda há uma garota. “Ainda há uma garota.” Não havia
nada que ferisse mais a fundo o velho Eguchi do que aquelas palavras. De fato,
no leito do quarto ao lado ainda restava a garota clara. — Mas como? Não vou conseguir dormir! — na voz
furiosa do velho Eguchi misturavam-se covardia e medo. — Também vou-me embora. — Não faça isso, por favor. Se o senhor sair a esta
hora poderá levantar suspeitas... — Não vou conseguir dormir. — Vou lhe trazer mais comprimidos. Ouviu-se o barulho da mulher arrastando
o corpo da garota escura escadaria abaixo. O velho, que vestia apenas o yukata,
só agora sentira o frio penetrar seu corpo. A mulher retornou com os
comprimidos brancos. — Por favor, tome isto e amanhã de manhã fique descansando à vontade. — Está bem. — O velho abriu a porta do quarto
contíguo, onde as cobertas estavam jogadas como tinham sido deixadas havia
pouco. A nudez da garota clara continuava estendida em sua beleza deslumbrante.
— Ah! — contemplou-a Eguchi. Ouviu distanciar-se o
carro que levava o corpo da garota escura. Seria levado para aquela suspeita
hospedaria de águas termais, para onde fora carregado o cadáver do velho
Fukura? Esta obra inspirou duas outras: Memória das minhas putas tristes (2004),
do escritor colombiano Gabriel García Márquez (1927-2014) e da peça teatral The House of Sleeping Beauties (1983),
do dramaturgo, libretista e roteirista estadunidense David Henry Hwang. Veja mais aqui.
JARDIM DAS DELÍCIAS:
BELLADONA & OLHOS DE RESSACA
– Como já dissera, conheci a obra do escritor, compositor e roteirista Geraldo Carneiro por intermédio da arte
de Egberto Gismonti, quando mantive
os primeiros contatos com o compositor lá pelos idos dos anos 1970. Depois
encontrei Geraldinho no grupo Cardiem,
hoje Arremesso, do poetamigo e
compositor Felipe Cerquize. Foi daí
que pude ter contato com sua obra admirável, desde o seu Verão Vagabundo (1980), Piquenique
em Xanadu (1988), Pandemônio
(1993), Bandeira cinco mil reais, folias
metafísicas (1995) e Leblon: crônica
dos anos loucos (1996). Da sua poesia destaco Jardim das Delícias: nesta madrugada de 7 de
outubro / não farei previsões de estranhos / no Parque / enquanto caminho nas
mesmas aléyas / que guardam traços do seu gesto claro / e a alameda das acácias
exala / odores de memória e medo / “I sit and watch the children playing” / você
descobre o alarido das crianças / e parece se assustar a cada grito / reverberado
nas paredes de granito das / estátuas e você se encanta quando recai / o
silêncio sobre as paredes ainda marcadas / de luz e estrelas. Também Belladona, lady of the rocks: você pode mexer com as quatro cabeças / sem
que elas tragam algum malefício / sem que elas exalem o cheiro terroso / das
raízes / você pode mexer com as quatro cabeças / e ocultá-las sob o lençol / debaixo
das telhas / você pode espremer as quatro cabeças / e fazer com que escorra seu
caldo grosso / para dar de beber aos estranhos / para dar de beber à família / você
pode dançar sobre as quatro cabeças / sem que sintam sua falta no Jantar de
Bodas / sem que sintam sua falta / depois você se tranca no quarto / e põe um
disco na vitrola. Por fim, Olhos de ressaca: minha deusa negra quando anoitece / desce as escadas do apartamento / e
procura a estátua no centro da praça / onde faz o ponto provisoriamente / eu
fico na cama pensando na vida / e quando me canso abro a janela / enxergando o
porto e suas luzes foscas / o meu coração se queixa amargamente / penso na
morena do andar de baixo / e no meu destino cego, sufocado / nesse edifício
sórdido & sombrio / sempre mal e mal vivendo de favores / e a minha deusa
corre os esgotos / essa rede obscura sob as cidades / desde que a noite é noite
e o mundo é mundo / senhora das águas dos encanamentos / eu escuto o samba mais
dolente & negro / e a luz difusa que vem do inferninho / no primeiro andar
do prédio condenado / brilha nos meus tristes olhos de ressaca / e a minha
deusa, a pantera do catre / consagrada à fome e à fertilidade / bebe o suor de
um marinheiro turco / e às vezes os olhos onde a lua / eu recordo os laços na
beira da cama / percorrendo o álbum de fotografias / e não me contendo enquanto
me visto / chego à janela e grito pra estátua / se não fosse o espelho que me
denuncia / e a obrigação de guerras e batalhas / eu me arvoraria a herói como
você, meu caro / pra fazer barulho e preservar os cabarés. Tive
oportunidade, inclusive, de entrevistá-lo no meu Guia de Poesia. Confira aqui, aqui e aqui.
IFIGÊNIA ENTRE OS TAUROS – A tragédia grega Ifigênia entre os tauros (Annablume/Universidade de Lisboa, 2014),
faz parte da trilogia troiana do poeta trágico grego Eurípedes (480aV-406aC), contando a história das relações
familiares e o exílio de Ifigência – que na mitologia grega simboliza o
autosacrificio feminino, significando seu nome forte desde o nascimento -, em
terras bárbaras para desempenhar a função de sacerdotisa de Ártemis. Conta,
portanto, que se pai Agamêmnon, rei de Micenas, terá de sacrificar sua filha
Ifigênia para que ganhe o apoio e a calmaria da deusa Ártemis, para o ataque de
Troia. Com a chegada inesperada de Clitemnestra e Aquiles, a trama se complica.
Destaco o trecho na tradução de Nuno Simões Rodrigues: [...] (Ifigénia entra no templo e Orestes e
Pílades aparecem.) Orestes Fica atento! Mantém-te vigilante, não vá aparecer
alguém no caminho! Pílades Estou atento! Mantenho-me alerta. Vou olhando em
todas as direcções. Orestes Achas que é este o templo da deusa, Pílades, para
onde navegaram as nossas naus desde que saíram de Argos? Pílades Sim, acho que
sim, Orestes! E não há razão para não concordares comigo. Orestes É então este
o altar, de onde corre sangue helénico? Pílades Sim, e olha como está vermelho,
por efeito do sangue... Orestes Estás a ver os troféus, pendurados nas
cornijas? Pílades Vejo! Juntamente com as cabeças de estrangeiros mortos. Mas
temos de estar atentos a tudo o que nos cerca. (Pílades olha à sua volta.) Orestes
Ó Febo! Que armadilha é esta a que me conduziste, através do teu oráculo?
Expulsos da nossa terra, temos vindo a fugir das Erínias, que se revezam para
me perseguir, desde que honrei o sangue do meu pai, matando a minha mãe. Já
percorri muitos caminhos sinuosos, depois de ter ido perguntar-te como podia
terminar com esta loucura que me traz desvairado e com as penas [por que
passei, às voltas pela Hélade]. Disseste-me que viesse aos confins da terra
táurica, onde Ártemis, tua irmã, tem altares, e que me apoderasse da estátua da
deusa, a mesma que dizem que caiu do céu neste templo. Que a tomasse ou pela
argúcia ou pela sorte e que, depois de ter corrido esse perigo, a levasse para
o território dos Atenienses. (Além disso, nada mais me revelaste). Apenas que,
assim que cumprisse as tuas ordens, aliviaria as minhas penas. Obedecendo às
tuas palavras, cheguei a esta terra desconhecida, inóspita. Pergunto-te, ó
Pílades, (pois tens-me ajudado nestes trabalhos), o que fazemos agora? Vês como
é alta a parede que muralha o recinto? Devemos subir até ao templo? E como
fazer para não sermos vistos? Partimos as barras de bronze com um bastão? Mas
não sabemos quais delas partir! E se nos apanharem a abrir a porta e a
prepararmo-nos para entrar, morremos. Portanto, antes que tal aconteça, fujamos
para a nau que aqui nos trouxe. [...] Veja mais aqui e aqui.
I´M NO ANGEL – A comédia I’m no Angel (1933), dirigido pelo cineasta estadunidense Wesley
Ruggles (1889-1972), é considerada pela crítica especializada como o melhor
filme realizado pela atriz estadunidense Mae
West (1893-1980), vivendo a personagem de uma estrela de circo e que é
assediada por muitos homens admiradores que lhe presenteiam joias, colares e
pulseiras, que se transforma em domadora de leões para garantir renda extra,
até alcançar a simpatia de milionários que a cumulam de presentes, até se
tornar noiva de um ricaço, envolvendo-se numa trama com maquinações do dono do
circo que não quer perder a sua principal atração. O filme no seu lançamento
teve problemas com a censura por causa das frases engraçadas e de duplo
sentido, causando polêmicas e fama para a atriz. Veja mais aqui.
IMAGEM DO DIA
Arte do escultor, ceramista e
artista plástico Francisco Brennand.
TODO DIA É DIA DOS NAMORADOS!!!!!
Veja mais sobre:
Domingo do que fui e não sou, O erotismo de Georges Bataille, a
poesia de Federico Garcia Lorca, Os segredos da ficção de Raimundo Carrero, a
música de Laurie Anderson, a pintura de Marta Nael & Cecily
Brown, a xilogravura de MS, a arte de Benedict Olorunnisomo & Paula Valéria de Andrade aqui.
E mais:
Vamos aprumar a conversa: a questão
ambiental, O retorno
da deusa de Edward C. Whitmont, Baú de ossos de Pedro Nava, Pequeno poema infinito
de l Federico García Lorca, Zuzu Angel & Sérgio Rezende, a pintura de
Tereza Costa Rego, a música de Martha Argerich & Kenny G aqui.
Dia Branco, A jaca na cabeça de Isaac Newton, a
literatura de Ítalo Calvino & Mark Twain, Meio Ambiente, a música de
Geraldo Azevedo, A promessa do behaviorismo de John B. Watson & Programa
Tataritaritatá aqui.
Todo dia é dia do meio ambiente aqui.
LAM no Bom Dia, Alagoas da TV Gazeta de
Alagoas, Conteúdo,
didática & educação aqui.
Por você, a fotografia de Kate Winslet & a
gravura de Franz von Bayros aqui.
Inclusão social pelo trabalho & Washignton Novaes, o pensamento de
Pitágoras, A imprensa de Ralph M. Lewis, O romance reportagem de José Louzeiro,
Doces palavras de Ednalva Tavares, A entrevista de Samir Yazbek, o cinema de
Jacques Rivette, a pintura de Xue Yanqun, a arte de Lisa
Lyon, Conselho do Doro, Cantadores populares & Responde a roda outra
vez aqui.
Miolo de pote na volta da teibei aqui.
O que tiver de ser, será, A sociedade dos indivíduos de Norbert
Elias, A morte como efeito colateral de Ana Maria Shua, a coreografia de Nadja
Sadakova, a escultura de Zhang Yaxi, o teatro do grupo Tá na Rua, o cinema de Cristoph Stark & Cristoph Stark, a pintura de
Mino Lo Savio & Pavlos Samios, a arte de Gustav Klimt & Lola Astanova,
Brincar para aprender, a entrevista de Clara Redig & A sedução da serpente aqui.
Literatura & pós-modernidade, Só desamparo no descompromisso social,
Cidadania de Evelina Dagnino, Quadrinho de história de Gláucia Vieira Machado,
a música de Viviane Hagner, a coreografia de Yi-chun Wu, a escultura de Michael
Talbot, Outro cântico de Micheliny Verunschk, o teatro de Buraco d’Oráculo, o
cinema de Niki Caro & Keisha Castle-Hughes, a pintura de Oresteia Papachristou & Hajime Sorayama, A
menina do sorriso ensolarado, a arte de Márcio Baraldi & Luciah Lopez aqui.
Escapando & vingando sonhos, A imprensa & O colapso do
neoliberalismo de Nilson Araújo de Souza, a música de Bob Dylan, Fenomenologia
do olhar de Alfredo Bosi, A memória coletiva de Maurice Halbwachs, Dinheiro
roubado de Ricardo Piglia, a coreografia de Sandro Borelli, Lume Teatro, o
cinema de Álex de La Iglesia & Rosie Perez, a
escultura de Johann Heinrich von Dannecker, a pintura de Pablo Picasso
& Roberto Chichorro, a fotografia de Roberta Dabdab, a arte de Marcos Carrasquer & Eugene
Reunier, a entrevista de Leila Miccolis,
Cidadania na escola & O poeta chora aqui.
Só a poesia torna a vida suportável, Adeus ao trabalho de Ricardo Antunes,
Trabalho & capital monopolista de Harry Braverman, a música de Nadja
Salerno-Sonnenberg, a fotografia de Dane Shitagi, Escambo de
Teatro Livre de Rua, Cinema de Rua, a escultura de Kvitka Anatoly,
a entrevista de Cláudia Telles, a pintura de Eugene Huc, a
arte do Eduardo Paolozzi & Coletivo Transverso,
Quando Tomé mostrou ao que veio & Arte na rua dos municípios aqui.
Poema em voz alta, Cidadania & Meio Ambiente, Ciranda
dos libertinos de Marquês de Sade, O corpo obsceno de Maryam Namazie, A mulher
suméria, O erotismo de Georges Bataille, a pintura de Paul Cézanne & Olivia
de Berardinis, a escultura de Leroy Transfield, Decameron de
Pier Paolo Pasolini, a coreografia de Ângelo Madureira & Ana
Catarina Vieira, a música de Karina Buhr, Núpcias do NUA, a
entrevista de Frederico Barbosa & a arte de Mozart Fernandes aqui.
Fecamepa –
quando o Brasil dá uma demonstração de que deve mesmo ser levado a sério aqui.
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História da mulher: da antiguidade ao século
XXI aqui.
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Educação aqui.
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