VAMOS
APRUMAR A CONVERSA? JAPONÊS IMITA GONZAGÃO! (Fotos de lançamento
do livro Paixão Legendária – Edições
Bagaço, 1991)– Não era ele ainda o Santanna
O Cantador de hoje, mas um graduado bancário que nas horas vagas já
esbanjava seu talento cantando sucessos do Rei do Baião – na verdade, não só
cantava como rendia homenagem praquele que o tivera por filho postiço. Eu fazia
vez de jornalista numa emissora de rádio, quando batemos o centro na nossa
primeira parceria: Nunca chore por mim – que na festa do lançamento de um livro
meu – vide as fotos -, tornamos pública. E estávamos motivados pra mais uma
dezena de parcerias, quando fomos entrevistar o renomado cantor e compositor
cearense Belchior no Recife. Conversa boa regada a revelações e depoimentos que
se prolongou por umas duas horas registradas no meu gravador, mas não podíamos
esticar muito no papo porque, no outro dia, o meu amigo tinha que se aprontar
pra mais um espetáculo pro povinho bom da minha terra. Assim foi e na hora da
apresentação dele, como de costume, gente pendurada de todo jeito de cair pelo
ladrão. E o cabra lá fazendo bem feito o que sabia melhor fazer metendo xote,
baião, forró, rastapé e tudo que foi sucesso de boca em boca do grande cantor
da alma nordestina. Lá pras tantas, eis que um biltre dum pinguço que já estava
meio lá, meio cá, trocando as pernas e a vida dele e de todo mundo, chegou pra
mim aos tombos e na maior da ingresia berrou na língua enrolada: - Já vi neguinho
de todo jeito imitando o véi Lua, mas japonês é a premera veizi! E cuspiu no chão,
passou insistentemente as mãos às vistas pra enxergar direito o que via e não
acreditava, quando abusado reclamou: - Ou eu tô bêbo dimai, ou é o véi Lua qui ressuscitou
num japa? Veja mais aqui, aqui e aqui.
Imagem: Olhos observantes e pássaro curioso, da artista plástica Maria Luisa Persson. Veja mais aqui e
aqui.
Curtindo as músicas do cd América, o décimo terceiro autoral do
músico, compositor e arranjador Felipe
Radicetti dedicado ao escritor uruguaio Eduardo Galeano (1940-2015) e
contando com parcerias com Sérgio Ricardo, Felipe Cerquize, Marcelo Biar,
Luhli, Socorro Lira, Etel Frota, entre outros. Confira o projeto aqui, aqui e
aqui.
PROGRAMA
BRINCARTE DO NITOLINO – Todo
domingo, a partir das 10hs, realiza-se o programa Brincarte do Nitolino, desta feita Especial de São Pedro, no blog do Projeto MCLAM - programa Domingo
Romântico. Na programação festiva de hoje comandada pela Ísis Corrêa Naves muitas atrações: Luiz
Gonzaga, Trio Nordestino, Quintal da Cultura, Mario Zan & banda & coro,
Festa Junina, Nita, Sandra Fayad, Tia Conça, Meimei Corrêa, Marquinhos &
Marcelo, As Viagens de Oliva, Arraíá da Xuxa, Mastruz com Leite, Falamansa &
muita música, muita poesia,
histórias e brincadeiras pra garotada. E mais no blog sobre Psicologia
Infantil, Educação Infantil, Direito das Crianças e Adolescentes, Teatro
Infantil, Música Infantil & Literatura Infantil. Para conferir ao vivo e
online clique aqui ou aqui.
AS
CIÊNCIAS E AS ARTES – A
obra Discurso sobre as ciências e as
artes (1750), do escritor, teórico político, um dos principais filósofos do
Iluminismo e precursor do Romantismo francês, Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), conquistou o prêmio da Academia
de Dijon ao questionar se o restabelecimento das ciências e das artes
contribuiu para purificar os costumes. Do livro destaco os trechos seguintes: [...]
Antes da arte modelar as nossas maneiras
e ensinar as nossas paixões a falar uma linguagem apurada, nossos costumes eram
rústicos, porém naturais; e a diferença dos procedimentos anunciava, ao
primeiro golpe de vista, a dos caracteres. A natureza humana, no fundo, não era
melhor; mas, os homens encontravam sua segurança na facilidade de se penetrarem
reciprocamente; e essa vantagem, cujo valor não sentimos, lhes evitava muitos
vícios. Hoje, que pesquisas mais sutis e um gosto mais fino reduziram a arte de
agraciar a princípios, reina nos costumes uma vil e enganadora uniformidade,
parecendo que todos os espíritos foram atirados num mesmo molde: a polidez
sempre exige, o decoro ordena ; sem cessar, todos seguem os usos, jamais o seu próprio
gênio. Ninguém mais ousa parecer aquilo que é; e, nesse constrangimento
perpétuo, os homens que formam esse rebanho chamado sociedade colocados nas
mesmas circunstâncias farão todos as mesmas coisas, se motivos mais poderosos
não os desviarem. Jamais saberemos bem a quem nos dirigirmos: precisamos pois,
para conhecer um amigo, esperar as grandes ocasiões, isto é esperar que não haja
mais tempo, pois que é precisamente nesse tempo que seria essencial conhecê-lo.
Que cortejo de vícios não acompanhará essa incerteza! Não há mais amizades
sinceras não há mais estima real; não há mais confiança fundada. As suspeitas,
as desconfianças, os temores, a frieza, a reserva, o ódio, a traição, hão de
ocultar-se sempre sob o véu uniforme e pérfido da polidez sob essa urbanidade
tão louvada, que devemos às luzes do nosso século. Não será mais profanado com
juramentos o nome do senhor do universo; mas, será insultado com blasfêmias,
sem que os nossos ouvidos escrupulosos se ofendam. Ninguém mais se gabará do
próprio mérito, mas rebaixará o dos outros. Ninguém ultrajará grosseiramente
seu inimigo, mas o caluniará com habilidade. Os ódios nacionais se extinguirão,
mas será com o amor da pátria. A ignorância desprezada será substituída por um
perigoso pironismo. Haverá excessos proscritos, vícios desonrados: mas, outros
serão decorados com o nome de virtudes; será preciso tê-los ou os afetar.
Gabar-se-á quem tiver a sobriedade dos sábios do tempo; quanto a mim, não vejo
nisso senão um requinte de intemperança tão indigno de meu elogio quanto a sua
artificiosa simplicidade. Tal é a pureza adquirida pelos nossos costumes: é
assim que nos tornamos gente de bem. Cabe às letras, às ciências e às artes
reivindicar o que lhes pertence em obra tão salutar. Acrescentarei apenas uma reflexão:
o habitante de alguma região afastada que procurasse formar uma idéia dos
costumes europeus sobre o estado das ciências entre nós, sobre a perfeição das
nossas artes, sobre a afabilidade dos nossos discursos, sobre as nossas
perpétuas demonstrações de benevolência, e sobre essa multidão tumultuosa de
homens de toda idade e de todo estado que parecem ter pressa, desde o amanhecer
até ao pôr-do-sol, de se obsequiarem reciprocamente; esse estrangeiro repito,
adivinharia exatamente nos nossos costumes o contrário do que eles são. [...]
Todo artista quer ser aplaudido. Os
elogios dos seus contemporâneos constituem a parte mais preciosa de suas
recompensas. Que fará, pois, para os obter, se tem a desgraça de ter nascido no
seio de um povo e nos tempos em que os sábios em moda puseram uma juventude
frívola em estado de dar o tom; em que os homens sacrificaram seu gosto aos
tiranos de sua liberdade; em que, não ousando um dos sexos aprovar senão o que
é proporcional à pusilanimidade do outro, se deixa que se percam obras-primas
de poesia dramática e se joguem fora prodígios de harmonia? Que fará ele,
senhores? Rebaixará seu gênio ao nível do seu século e preferirá compor obras
comuns, que se admirem durante a sua vida, a maravilhas que seriam admiradas
muito tempo depois de sua morte. Dizei-nos, célebre Arouet o que não sacrificastes
de belezas másculas e fortes à nossa falsa delicadeza! E como o espírito da
galanteria, tão fértil em pequeninas coisas, vos custou grandes! [...].
Veja mais aqui, aqui e aqui.
UM
AR CONDICIONADO DIFERENTE
– Esse foi um dos presentes que tive a honra de ser contemplado pela médica,
crítica literária e fotógraga, amiga Cidinha Madeiro. Trata-se da obra Saga do 44º Espada D’Água e outros causos e
mais causos (EBGE, 2005), do saudoso poeta, cordelista, radialista,
compositor, produtor e publicitário Aldemar
Paiva (1925-2014), fundador da Rádio Difusora de Alagoas e que atuou na
Rádio Clibe de Pernambuco, substituindo Chico Anísio como produtor,
apresentador e diretor artístico. Tive a honra de conhecê-lo na segunda metade
da década de 1980, quando fui diretor do Sindicato dos Radialistas de
Pernambuco. Ler o livro foi como ouvi-lo contar das suas. E entre tantas e
ótimas narrativas, destaco Ar condicionado: O
cinema de Moacir possuía excelente aparelhagem, poltronas confortáveis, tela
panorâmica, som maravilhoso e boa localização. Faltava apenas um sistema de
refrigeração para o público. Um dia, causou estranheza aquela tabuleta enorme
na fachada do Lux, anunciando Elizabeth Taylor em Cleópatra e com ar condicionado.
Efetivamente eu não pisei lá, porém dias depois, ao encontrar Moacir na Praça
Pirulito, decidi cumprimentá-lo: - Parabéns pela inauguração do ar! – Que
inauguração que nada! Aquilo é um sistema proprip bolado por mim desde o ano
passado. Veja como funciona: cadastrei vinte e cinco asmáticos da Ponta Grossa,
com endereço e tudo. Quando faço lançamento de uma superprodução mando
buscá-los. Eles chegam a partir das cinco horas da tarde. Aí eu distribuo
pastilhas e clicetes de hortelã pimenta, e vou colocando todos eles em pontos
estratégicos da plateia. Ao final eles começam mascando e botando aquele ar bem
friinho pela boca. Em menos de uma hora o salão está praticamente refrigerado.
Solto o filme e os funcionários vão cuidando de reabastecê-los durante a
projeção. Como são asmáticos crônicos não existe perigo de esquentar o
ambiente. O público adora e não reclama pelo ingresso um bocadinho mais caro.
Entendeu? Veja mais aqui, aqui, aqui e aqui.
ELEGIA
QUANDO ESTIVER MORTA & SONETO
– Na Antologia poética (Nova
Fronteira, 1998), da poeta e professora Marly
de Oliveira (1935-2007), destaco o seu Elegia: Teu rosto é o íntimo da hora / mais solitária e perdida, / que surge
como o afastar-se / de ramos, brando, na noite. / Não choro tua partida. / Não
choro tua viagem / imprevista e sem aviso. / Mas o ter chegado tarde / para o
fechar-se da flor / noturna do teu sorriso. / O não saber que paisagens / enchem
teus olhos de agora, / e este intervalo na vida, / esta tua larga, triste, / definitiva
demora. O belíssimo Quando um dia estiver morta: Quando um dia estiver morta / e sobre mim
caírem os adjetivos mais ternos, / não vou mover um dedo / de dentro do meu
silêncio: / vou desdenhar do eterno / o que sempre chegou tarde, / demais,
quando já nem era preciso. Por fim o seu Soneto: Ficou do amor, das tardes luminosas / à
beira de mim mesmo transparente / e imóvel como os remos de alabastro / que o
sonho vai movendo em minha mente, / entre algas finas e entre esquivos peixes /
à margem de violetas assombradas, / do jogo eterno e cada vez mais sábio / das
aves silenciosas e prateadas, / das águas sem memória e dos adeuses / que
aprendi contemplando os horizontes, / este espinho que faz brotar da sombra /
um apelo de campos e de montes, / e arranca à pedra em que me fui tornando / o
delírio ou o grito de uma fonte. Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.
A PATENTE – A comédia em um ato A patente (1917), do dramaturgo, poeta e romancista siciliano Luigi Pirandello (1867 – 1936), retoma
o tema do romance homônimo de 1911, revelando questões acerca das relações de
entrelaçamento entre os homens corrompidos e poluídos por preconceitos e
aparências para superficial julgamentos e conveniências, pendurados nas
máscaras para sobrevivência. Da obra destaco o trecho inicial: (Gabinete
do Juiz D’Andrea. Estante grande ocupa quase toda a parede ao fundo, cheia de
caixas com arquivos, abarrotados de documentos. Escrivaninha sobrecarregada de
papéis, à direita, ao fundo. Ao lado, à parede da direita, uma outra
prateleira. A cadeira de braços de couro do juiz, junto à escrivaninha. Outra
cadeira antiga. O ambiente é antiquado. Na parede direita, a porta. À esquerda,
uma janela ampla, alta, com vitral antigo. Perto da janela, uma coluna sobre a
qual vê-se uma grande gaiola. Num canto, uma portinhola oculta. D’Andrea entra
pela porta com chapéu à cabeça e sobretudo. Carrega na mão uma gaiolinha um
pouco maior que um palmo. Vai até a gaiola maior, abre a portinhola, depois a
portinhola da gaiolinha donde retira um pintassilgo, transferindo-o para a
gaiola maior) D’ANDREA - Aí, dentro! Entre, seu preguiçoso! Oh, pronto...
Quietinho agora e basta. Me deixe conduzir a Justiça entre essa raivosa e
mesquinha humanidade! (Retira o, sobretudo e o chapéu e colocando-os no cabide.
Senta-se à escrivaninha; pega os autos do processo que deve instruir, os sacode
ao ar impaciente, e resmunga) D’ANDREA - Ah, meu caro... Fica absorto,
pensando, após um tempo toca a campainha. Entra o oficial de justiça Marranca.
MARRANCA - Às ordens, senhor juiz! D’ANDREA - Tome, Marranca: vá ao Beco do
Forno, aqui perto, à casa do Chiàrchiaro. MARRANCA - (num salto para trás,
fazendo um sinal de esconjuro com as mãos) Pelo amor de Deus! Não diga este
nome, senhor juiz! D’ANDREA - (irritadíssimo, batendo na escrivaninha com o
punho) Basta, por Deus! Proíbo-lhe de proferir assim, na minha frente, tanta
asneira, prejudicando um pobre homem. E que fique bem claro! MARRANCA -
Desculpe, senhor juiz! Mas eu disse também pelo seu bem... D’ANDREA - Ah, e
ainda insiste? MARRANCA - Não falo mais! Não falo mais! O que deseja que eu vá
fazer na casa deste... Deste... Cavalheiro? D’ANDREA - Diga que preciso
falar-lhe, e que se apresente imediatamente. MARRANCA - Imediatamente, senhor
Juiz. Como deseja. Mais alguma ordem? D’ANDREA - Nenhuma. Vá! (Marranca sai, segurando
a porta para dar passagem a outros três juízes, que entram vestindo toga e
touca. Trocam saudações com D’Andrea, e vão os três olhar o pintassilgo na
gaiola) [...]
Veja mais aqui, aqui e aqui.
HISTÓRIA DO MUNDO – A
comédia antológica História do Mundo –
Parte I (1981), escrito e dirigido pelo impagável cineasta e ator
estadunidense Mel Brooks, é uma
paródia histórica e bricadeira do autor da obra de Sir Walter Raleigh, que não
segue cronologia alguma e traz ambientes ocorridos durante a Idade da Pedra com
a invenção do fogo e os primeiros casamentos Homo sapiens entre homossexuais, o
Antigo Testamento proclamando quinze mandamentos que devido a um acidente
restam apenas dez, Império Romano e a paixão de Comicus pela vestal Miriam até
o confronto bélico que é amainado pelas tapas na maconha, a Inquisição
espanhola com Torquemada e as suas torturas, e a Revolução Francesa com o Conde
Monet, seu sócio Béarnaise e a belíssima Mademoiselle Rimbaud, além de esquetes
intermediários que incluem encenações dos Dez Mandamentos e da Última Ceia.
Veja mais aqui e aqui.
IMAGEM DO DIA
Imagem da violoncelista
portuguesa Guilhermina Suggia
(1885-1950), by Anita Mercier.
VAMOS APRUMAR A CONVERSA?
(Imagem: Os violeiros, xilogravura de Nena Borges).
Aprume aqui.
Veja mais sobre:
Migrante entre equívocos, Santuário de William Faulkner, Tragédia
da cultura de Georg Simmel, Cibercultura de André Lemos, a música de Ivan Lins
& Sá & Guarabira, o cinema de e Tony Richardson & Lee Ann Remick, a
pintura de James McNeill Whistler, a arte de Yosuke Onishi
& Lanoo, A Lei & a Pizza aqui.
E mais:
O lamentável expediente
da guerra aqui.
Cordel
Tataritaritatá, Globalização do
conhecimento e consciência de Milton
Santos, À sombra das raparigas de Marcel Proust, As nuvens de Aristófanes, a música
de Véronique Gens & Stark Naked Orchestra, Cleópatra & Elizabeth
Taylor, a poesia de Clevane Pessoa de
Araújo Lopes, a pintura de Camille
Pissarro & Howard Chandler Christy aqui.
No caminho de Swan de Marcel Proust, Carmina Burana de Carl Orff, a pintura de Camille Pissarro, a
arte do Mestre Vitalino & a poesia de Rachel Levkovits aqui.
Se nada acontecesse, nada valeria, Saturação de Michel Maffesoli, O escritor e seus fantasmas de Ernesto
Sábato, a música de Gilberto Gil, Hora
sagrada de Isabel Câmara, a arte de Beatriz Segall, o cinema de Eliane Caffé, a
fotografia de Ludovic Florent, a pintura de Edvard Munch & Howard Chandler aqui.
Ih, esqueci, Tutameia
de João Guimarães Rosa, Sobre a natureza
de Anaximandro de Mileto, a poesia de Lelia Coelho Frota, a música de Ida Presti, Geração Trianon de
Anamaria Nunes, o cinema de Krzystof Kieslowski & Irène Marie Jacob, a arte
de Márcio Baraldi, a pintura de Kurt
Schwitters & Lavinia Fontana aqui.
Terra do que sou, vida que me cabe, Elogio
da madrasta de Mario Vargas Llosa, Vento Geral de Thiago de Mello, Galalaus & batorés de Mário Souto Maior, a pintura de Natalia Goncharova & Taha
Hassaballa Malasi, a arte de Shelley Bain, Rachel Mascarenhas
& Ana Paula Pessoa, a fotografia de Yan Pierre &
a música de Eduardo Ponti aqui.
Domingo do que fui e não sou, Os
segredos da ficção de Raimundo Carrero, O erotismo de Georges Bataille,
Cantos novos de Federico Garcia Lorca, a música
de Laurie Anderson, a pintura de Marta
Nael & Cecily Brown, a xilogravura de Marcelo Alves Soares, a
arte de Benedict Olorunnisomo & Paula
Valéria de Andrade aqui.
Mamão, novamente o estranho amor, Desobediencia
civil de Henry Thoreau, O Livro das mil e uma noites, a pintura de Newton Mesquita & Thiago
Hellinger, Fecamepa & a Temerança no Big Shit Bôbras, a arte de Raimundo
Rodriguez, a música de Dery Nascimento & Planeta MPB aqui.
&
CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Art by
Ísis Nefelibata
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na
Terra:
Recital
Musical Tataritaritatá - Fanpage.