sexta-feira, junho 19, 2015

A ARTE DE CHICO BUARQUE


A ARTE DE CHICO BUARQUE – Como a grande maioria dos leitores daqui é chicólatra e, também, já haver aqui destacado em várias edições os seus álbuns musicais, quero homenagear o cronista da alma brasileira e o poeta da alma feminina, Chico Buarque, com as extensões de sua obra. Afinal, não é só de música que se realiza a sua arte. Também faz parte do seu território criativo outras manifestações literárias além da poesia e da música, como também o teatro e o cinema fazem parte do seu universo de atuação.


A LITERATURA – Entre os livros publicados encontra-se desde a novela Fazenda modelo (1974), como Chapeuzinho Amarelo (1979), A bordo do Rui Barbosa (1981), Estorvo (1991), Benjamim (1995), Budapeste (2003), Leite Derramado (2009) e O irmão alemão (2014).


O TEATRO – Entre as peças teatrais estão Roda Viva (1967), que foi encenada sob a direção de José Celso Martinez e que já mereceu considerações aqui. Valendo destacar que esta peça tornou-se o símbolo da resistência contra o regime militar e a censura e que, por isso, um grupo do Comando de Caça aos Comunistas (CCC), durante uma temporada no Teatro Galpão, em São Paulo, depredou o cenário e espancou os artistas.
Já a peça Calabar: o elogio da traição (1973), em parceria com o cineasta Ruy Guerra, conta episódio histórico da posição de Domingos Fernandes Calabar, no período dos holandeses no Brasil. A peça foi proibida em 1974 e só liberada seis anos depois pela censura.
Gota D´Água (1975), uma parceria com Paulo Pontes, foi realizada a partir de um projeto de Oduvaldo Viana Filho, referente à adaptação de Medeia, de Eurípedes, transformada numa tragédia urbana em forma de poema. 
A Ópera do Malandro (1978), é um texto baseado na Ópera dos mendigos de John Gay e na Ópera dos três vinténs, de Bertolt Brecht, que foi transformado em disco e, posteriormente, em filme.
O espetáculo O Grande Circo Místico (1983), foi criado para o Balé Teatro Guaíra e inspirado no poema homônimo de Jorge de Lima, com uma trilha sonora de Chico e Edu Lobo, contando a história de grande amor entre uma acrobata e um aristocrata.


CINEMA – Entre os filmes Quando o carnaval chegar (1972), Certas palavras (1980), Para viver um grande amor (1983), Ópera do Malandro (1985) O mandarim (1995) e Chico no Cinema (2005) que reúne as canções que fizeram parte da música e trilha sonora dos mais diversos filmes, a exemplo de Joana Francesa, Vai trabalhar vagabundo, Dona flor e seus dois maridos, Eu te amo, Bye bye Brasil, entre outros. Veja mais aqui, aqui, aqui e aqui


Veja mais sobre:
Solilóquio das horas agudas, O mito de Sísifo de Albert Camus, Doença sagrada de Hipócrates, a música de Meg, Neurofilosofia e Neurociência Cognitiva, a pintura de José Manuel Merello & a arte de Luciah Lopez aqui.

E mais:
Cantarau Tataritaritatá, Mulher & criança de Candido Portinari, a música de Bach & Wanda Landowska, O vir-a-ser contínuo de Heráclito de Êfeso, A estrada morta de Mia Couto, Das casas e homens de Adolfo Casais Monteiro, Maria Peregrina de Luis Alberto Abreu, Quebra de xangô de Siloé Soares de Amorim, a pintura de Vicente do Rego Monteiro, Brincarte do Nitolino, a arte de Vlado Lima & Luciano Tasso aqui.
O sangue de um poeta de Jean Cocteau, a arte de Elizabteh Lee Miller, a música de Márcia Novo & Felipe Cerquize aqui.
A varanda na noite do amor aqui.
Proezas do Biritoaldo aqui.
O pós-moderno de Jean-François Lyotard, Decamerão de Giovani Boccaccio, Auto da Compadecida de Ariano Suassuna, a música de Ivan Lins, Erica Beatriz & Quasar Cia de Dança, a fotografia de Michael Helms, a  pintura de Julius Schrader, a poesia de Leila Miccolis & Programa Tataritaritatá aqui.
Tlön, Uqbar, Orbis Tertius de Jorge Luis Borges aqui.
Brincarte do Nitolino, A lógica do tomemismo & da história de Roberto DaMatta, a poesia de Fichte, A estética do teatro de Redondo Junior, a música de Igor Stravinski, o cinema de Laurent Cantet & François Bégadeau, a pintura de Aldo Bonadei, a gravura de Maurits Escher & a xilogravura de MS - Marcelo Alves Soares aqui.
Vamos aprumar a conversa: Desnorteio, A ideologia & a técnica e a ciência de Jürgen Habermas, Arte & condição mulher de Ana de Castro Osório, o cinema de David Lynch, a escultura de Bartolomeu Ammanati, Hora aberta de Gilberto Mendonças Teles, a Carta de amor de Maria Bethânia, a pintura de Joseph-Marie Vien, a arte de Arlete Salles & Isabella Rosselini aqui.
O aperto que virou vexame trágico, As estratégias sensíveis de Muniz Sodré, a poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen, Tecnologias & memória de Maria Cristina Franco Ferraz, a pintura de William Mulready & Ângelo Hasse, a fotografia de Alexander Yakovlev, a arte de Doris Savard, a música de Asaph Eleutério, Ricardo Loureiro & Estrada 55 aqui.
Quando ela dança tangará no céu azul do amor, A condição pós-moderna de Jean-François Lyotard, Estética da desaparição de Paul Virilio, a música de Anna-Sophia Mutter, a pintura de Eloir Junior & Alex Alemany, a arte de David Peterson, Luciah Lopez, Isabel Furini & Carlos Zemek aqui.
Elucubrações das horas corridas, O pensamento comunicacional de Bernard Miège, O outro por si mesmo de Jean Baudrillard, a coreografia de Doris Uhlich, a gravura de Edilson Viriato, a pintura de David Lynch & Vicente Romero Redondo, a música de Sarah Brasil, Meu delírio de Érica Christiê, a arte de Efigênia Rolim & Sandra Hiromoto aqui.
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MARIA RAKHMANINOVA, ELENA DE ROO, TATIANA LEVY, ABELARDO DA HORA & ABYA YALA

    Imagem: Acervo ArtLAM . Ao som dos álbuns Triphase (2008), Empreintes (2010), Yôkaï (2012), Circles (2016), Fables of Shwedagon (2018)...