PAX
PROFUNDIS – O ocultista,
alquimista, místico e maçon italiano Alessando,
Conde Cagliostro (1743-1795), tornou-se uma das mais incompreendidas e
injustiçadas personalidades do séc. XVIII, sendo, inclusive, perseguido pela
Inquisição por heresia. Foi ele o fundador de lojas maçônicas baseadas em
rituais egípcios, até ver-se envolvido em um dos tantos casos que lhe
falsamente atribuídos, a exemplo do Caso do colar de diamentes da Raínha,
evento que levou ao início da Revolução Francesa, em 1789. Foi, finalmente
acusado de heresia, bruxaria e prática ilegal da maçonaria pela Inquisição,
sendo inicialmente condenado à morte e, posteriormente, foi sentenciado com
prisão perpétua, na qual veio a falecer, tendo sido dada sua morte por
Napoleão. Entre seus pensamentos são encontrados alguns registros que merecem
destaque a exemplo: O poder
só deve ser usado para o bem do mundo e não para a gratificação da curiosidade
ociosa. Todas as religiões são iguais e a intolerância religiosa é
desprezível. Eu não sou de época
alguma nem de lugar algum. Fora do tempo e do espaço, o meu Ser Espiritual vive
a sua eterna existência, e, se mergulho no meu pensamento remontando o curso
das idades, se estendo o meu espírito para um modo de existência afastado
daquele que percebeis, tornei-me aquele que desejo. Participando
conscientemente do Ser Absoluto, regulo a minha ação conforme o meio que me
rodeia. Meu nome é o da minha função, e o escolho, assim como à minha função,
porque sou livre; meu país é aquele onde fixo momentaneamente meus passos.
Datai-vos de ontem, se o quiserdes, realçando-vos com anos vividos por
ancestrais que vos foram estranhos, ou de amanhã pelo orgulho de uma grandeza
que não será, quiçá, nunca vossa. Eu sou, aquele que foi, que é, e que sempre
será... Todos os homens são os meus irmãos; Todos os países me são caros...
Como o vento Sul, como a brilhante luz do meio-dia que caracteriza o pleno
conhecimento das coisas, e a comunhão ativa com Deus, venho do Norte, para a
bruma e o frio, abandonando por onde quer que passe algumas parcelas de mim
mesmo, gastando-me, diminuindo-me em cada demora, mas deixando-vos um pouco de
caridade, um pouco de calor, um pouco de força, até que eu esteja finalmente
detido e fixado definitivamente ao termo da minha jornada, à hora em que a Rosa
florescer sobre a Cruz. Veja mais aqui e
aqui.
Imagem: Nu (Pastel 56x75), do gravurista, pintor, desenhista, ilustrador e professor Darel Valença Lins. Veja mais aqui e aqui.
Curtindo o álbum Que seja (2008), da banda Bicho de Pé com músicas autorais e composições de Lenine, Raul Seixas e Luiz Gonzaga, uma parceria com Caju & Castanha e participação do memorável Dominguinhos.
PROGRAMA
TATARITARITATÁ – O
programa Tataritaritatá que vai ao ar todas terças, a partir das
21 (horário de Brasilia), é comandado pela poeta e radialista Meimei Corrêa na Rádio Cidade, em Minas Gerais.
Confira a programação desta terça aqui. Na programação: Egberto Gismonti, Edson Natale, Selma Reis, Ivan Lins, Geraldo Azevedo, Lenine, Milton Nascimento, MPB 4, Boca Livre, Sonia Mello, Mazinho, Paulynho Duarte, Ibys Maceioh, Katya Chamma, Mirianês Zabot, Julia Crystal, Hélio Jenné, Tirso Florence de Biasi & Banda TRES, Cikó Macedo, Monsyerra Batista, Zé Linaldo, Auri Viola, Elisete Retter, Ricardo Machado, Fernando Fiorese, Dery Nascimento, Germano Mathias, Rolling Stones, Edward Elgar, Verônica Sabino, Mensageiros do Vento, Banda Império Social. Trio Iraquitan & muito mais! Confira mais aqui.
ARTE E GESTALT – O livro Arte e Gestalt: padrões que convergem (Summus, 2000), da arteterapeuta Janie Rhyne (1913-1995), trata o respeito e genuína curiosidade pela singularidade de cada um, a postura não-interpretativa, a importância da observação e a crença do poder de atividade expressiva como processo integrador e fonte de aprendizagem sobre si mesmo, abordando temas como o século XX, a escolha da vida, os anos ativistas, experiência gestáltica de arte, experiências terapêuticas com arte, ensinando e aprendendo com crianças, uso da fantasia para encontrar a realidade, pessoas em processo, estilos de vida e de arte, meio e expressão, o curso da vida, viver com os outros e dividindo espaços, fantasia do espaço, experiências grupais, entre outros assuntos. Do livro destaco o trecho: [...] À maioria de nós não é permitido crescer naturalmente, aprender pela experimentação, ampliar o nosso conhecimento sem perder nossa sabedoria ingênua: somos coagidos por pais, professores e nossa cultura a nos conformarmos com os padrões aceitos de como devemos sentir, pensar e agir. Com graus variáveis de obstinação, resistimos e então, gradualmente, nos afastamos de nossa sensibilidade individual e aceitamos as ideias de nossos educadores sobre como uma pessoa deve ser. Durante esse processo, somos forçados a negar muito do que sabemos ser verdade sobre nossa própria natureza. Queremos aprovação e aceitação. A maioria de nós, no mento em que somos considerados adultos e maduros, já esqueceu como ser si mesmo. Lembramo-nos de como ser nós mesmos parecia ser apenas o suficiente para sentirmos medo disso. Nosso temor nos mantém em tal estado de tensão ou entorpecimento que passamos grande parte de nossa energia negando nosso medo de conhecer a nós mesmos e aos outros, profunda e completamente [...]. Veja mais aqui e aqui.
ESTE
LIVRO, MARFIM & SETE CHAVES
– O livro A teus pés (Brasiliense,
1984), da escritora e tradutora Ana
Cristina César – Ana C. (1952-1983), é o último livro de poesia da
integrante da geração mimeógrafo, reunindo três livros da autora: Luvas de
pelica, Correspondência completa e Cenas de Abril. Destaco inicialmente o poema
Este livro: Meu filho. Não
é automatismo. Juro. É jazz do coração. É prosa que dá prêmio. Um tea for two
total, tilintar de verdade que você seduz, charmeur volante, pela pista, a
toda. Enfie a carapuça. E cante. Puro açúcar branco e blue. Também o
ótimo poema Marfim: A moça desceu os
degraus com o robe monogramado no peito: L.M. sobre o coração. Vamos iniciar
outra Correspondência, ela propõe. Você já amou alguém verdadeiramente? Os
limites do romance realista. Os caminhos do conhecer. A imitação da rosa. As
aparências desenganam. Estou desenganada. Não reconheço você, que é tão quieta,
nessa história. Liga amanhã outra vez sem falta. Não posso interromper o
trabalho agora. Gente falando por todos os lados. Palavra que não mexe mais no
barril de pólvora plantado sobre a torre de marfim. Por fim, Sete chaves: Vamos tomar chá das cinco e eu te conto
minha grande história passional, que guardei a sete chaves, e meu coração bate
incompassado entre gaufrettes. Conta mais essa história, me aconselhas como um
marechal do ar fazendo alegoria. Estou tocada pelo fogo. Mais um roman à clé? Eu
nem respondo. Não sou dama nem mulher moderna. Nem te conheço. Então: É daqui
que eu tiro versos, desta festa – com arbítrio
silencioso e origem que não confesso – como quem apaga seus pecados de seda,
seus três monumentos pátrios, e passa o ponto e as luvas. Veja mais aqui.
O PROFESSOR FILÓSOFO – O livro Contos libertinos (Imaginário,
1997), do escritor francês Donatien-Alphonse-François – Marquês de Sade (1740-1814), reúne dose contos eróticos, entre os quais destaco O
professor filósofo: De todas as ciências que se inculca na cabeça de uma criança quando se
trabalha em sua educação, os mistérios do cristianismo, ainda que uma das mais
sublimes matérias dessa educação, sem dúvida não são, entretanto, aquelas que
se introjetam com mais facilidade no seu jovem espírito. Persuadir, por
exemplo, um jovem de catorze ou quinze anos de que Deus pai e Deus filho são
apenas um, de que o filho é consubstancial com respeito ao pai e que o pai o é
com respeito ao filho, etc, tudo isso, por mais necessário à felicidade da
vida, é, contudo, mais difícil de fazer entender do que a álgebra, e quando queremos
obter êxito, somos obrigados a empregar certos procedimentos físicos, certas
explicações concretas que, por mais que desproporcionais, facultam, todavia, a
um jovem, compreensão do objeto misterioso. Ninguém estava mais profundamente
afeito a esse método do que o abade Du Parquet, preceptor do jovem conde de
Nerceuil, de mais ou menos quinze anos e com o mais belo rosto que é possível
ver. - Senhor abade, - dizia diariamente o pequeno conde a seu professor - na
verdade, a consubstanciação é algo que está além das minhas forças; é-me
absolutamente impossível compreender que duas pessoas possam formar uma só: explicai-me
esse mistério, rogo-vos, ou pelo menos colocai-o a meu alcance. O honesto
abade, orgulhoso de obter êxito em sua educação, contente de poder proporcionar
ao aluno tudo o que poderia fazer dele, um dia, uma pessoa de bem, imaginou um
meio bastante agradável de dirimir as dificuldades que embaraçavam o conde, e
esse meio, tomado à natureza, devia necessariamente surtir efeito. Mandou que
buscassem em sua casa uma jovem de treze a catorze anos, e, tendo instruído bem
a mimosa, fez com que se unisse a seu jovem aluno. - Pois bem, - disse-lhe o
abade - agora, meu amigo, concebas o mistério da consubstanciação: compreendes
com menos dificuldade que é possível que duas pessoas constituam uma só? - Oh!
meu Deus, sim, senhor abade, - diz o encantador energúmeno - agora compreendo
tudo com uma facilidade surpreendente; não me admira esse mistério constituir,
segundo se diz, toda a alegria das pessoas celestiais, pois é bem agradável
quando se é dois a divertir-se em fazer um só. Dias depois, o pequeno conde
pediu ao professor que lhe desse outra aula, porque, conforme afirmava, algo
havia ainda “no mistério” que ele não compreendia muito bem, e que só poderia
ser explicado celebrando-o uma vez mais, assim como já o fizera. O complacente
abade, a quem tal cena diverte tanto quanto a seu aluno, manda trazer de volta
a jovem, e a lição recomeça, mas desta vez, o abade particularmente emocionado com
a deliciosa visão que lhe apresentava o belo pequeno de Nerceuil
consubstanciando-se com sua companheira, não pôde evitar colocar-se como o
terceiro na explicação da parábola evangélica, e as belezas por que suas mãos
haviam de deslizar para tanto acabaram inflamando-o totalmente. - Parece-me que
vai demasiado rápido, - diz Du Parquet, agarrando os quadris do pequeno conde
muita elasticidade nos movimentos, de onde resulta que a conjunção, não sendo
mais tão íntima, apresenta bem menos a imagem do mistério que se procura aqui
demonstrar... Se fixássemos, sim... dessa maneira, diz o velhaco, devolvendo a
seu aluno o que este empresta à jovem. - Ah! Oh! meu Deus, o senhor me faz mal
- diz o jovem – mas essa cerimônia parece-me inútil; o que ela me acrescenta
com relação ao mistério? - Por Deus! - diz o abade, balbuciando de prazer - não
vês, caro amigo, que te ensino tudo ao mesmo tempo? É a trindade, meu filho...
É a trindade que hoje te explico; mais cinco ou seis lições iguais a esta e
serás doutor na Sorbornne. Veja mais aqui e aqui.
BEIJO
NO ASFALTO – A peça
teatral O beijo no asfalto: tragédia
carioca em três atos (1960 - Nova Fronteira, 1995), do escritor, jornalista
e dramaturgo Nelson Rodrigues
(1912-1980), trata de um beijo na boca como ato de misericórdia entre dois
homens na hora da morte de um deles, tendo repercussões na sociedade quando um
repórter sensacionalista e um delegado corrupto fazem do ato um escândalo no
noticiário e conduzindo a um trágico e surpreendente desfecho. Da obra destaco
um trecho do terceiro ato: [...] Arandir
(numa alucinação) – Dália, faz o seguinte. Olha o seguinte: diz à Selminha.
(violento) Diz que, em toda minha vida, a única coisa que salva é o beijo no
asfalto. Pela primeira vez. Dália, escuta! Pela primeira vez, na vida! Por um
momento, eu me senti bom! (furioso) Eu me senti quase, nem sei! Escuta, escuta!
Quando eu te vi no banheiro, eu não fui bom, entende? Desejei você. Naquele
momento, você devia ser a irmã nua. E eu desejei. Saí logo, mas desejei a
cunhada. Na praça da bandeira, não. Lá, eu fui bom. É lindo! É lindo, eles não
entendem. Lindo beijar quem está morrendo! (grita) Eu não me arrependo! Eu não
me arrependo! Dália – Selminha te odeia! (Arandir volta para a cunhada,
cambaleante. Passa a mão na boca encharcada). Arandir (com voz estrangulada) – Odeia.
(muda de tom) Por isso é que recusou. Recusou o meu beijo. Eu quis beijar e ela
negou. Negou a boca. Não quis o meu beijo. Dália – Eu quero! Arandir (atônito)
– Você? Dália (sofrida) – Selminha não te beija, mas eu. Arandir (contido) – Você
é uma criança. (Dália aperta entre as mãos o rosto de Arandir.) Arandir – Dália.
(Dália beija-o, de leve, nos lábios.) Dália
– Te beijei. Arandir (maravilhado) – Menina! Dália (quase sem voz) – Agora me
beija. Você. Beija. Arandir (desprende-se com violência) – Eu amo Selminha! Dália
(desesperada) – Eu me ofereço e Selminha não veio e eu vim. Arandir – Dália, eu
mato tua irmã. Amo tanto que. (muda de tom) Eu ia pedir. Pedir à Selminha para
morrer comigo. Dália – Morrer? Arandir (desesperado) – Eu e Selminha! Mas ela
não veio! Dália (agarra o cunhado. Quase boca com boca, sôfrega) – Eu morreria.
Arandir – Comigo? Dália (selvagem) – Contigo! Nós dois! Contigo! Eu te amo.
[...] Essa peça teve duas versões cinematográficas, a primeira em 1963, com
direção de Flavio Tambellini e, a segunda, em 1981, direção de Bruno Barreto,
com destaque para a atriz Lídia Brondi e um elenco primoroso. Também ganhou uma
adaptação para os quadrinhos na arte de Arnaldo Branco e Gabriel Góes. Veja
mais aqui, aqui , aqui e aqui.
IMAGEM DO DIA
A bailarina, coreógrafa e estrela
internacional Márcia Haydée Salavarry
Pereira da Silva que se tornou diretora do Ballet de Stuttgart e da
Companhia Nacional de Dança do Chile.
Veja mais sobre:
Dos bichos de todas as feras e mansas, O romance da Besta Fubana de Luiz
Berto, Cantadores de Leonardo Mota, a escultura de Antoni Gaudí, a música do Duo Backer, a
militância de Brigitte Mohnhaupt, a arte de Natalia
Fabia & a xilogravura de J. Borges aqui.
E mais:
Entre nós, vivo você, Cancão de fogo de Jairo Lima, as
gravuras de Lasar Segall, a música de Sivuca, Cartilha do cantador de Aleixo
Leite Filho, a arte de Luciah Lopez, a xilogravura de J.
Borges & José Costa Leite aqui.
Pechisbeque, A realidade das coisas de Tales de Mileto, 1984 de George
Orwell, Legado & Grito de Renata Pallottini, a música de Bach & João
Carlos Martins, O País de Cucanha, As casadas solteiras de Martins Pena, o
cinema de Sidney Lumet & Sophia Loren, a arte de Antoni Gaudí &
Jean-Jacques Henner, a pintura de Sam Francis & Theo Tobiasse aqui.
A chegada dela pro prazer da tarde, O escritor e seus fantasmas de Ernesto
Sábato, o teatro de Nelson Rodrigues, O discurso e a cidade de Antonio Cândido,
a arte de Betty Lago, Disco Voador – OVNI & Programa Tataritaritatá aqui.
Todo ser vivo é um poema de Gandhi, a
arte de Maurren Maggi, 1984 de George Orwel & Rick Wakeman aqui.
A paixão, uso & abuso aqui.
O sabor da princesa
que se faz serva na manhã
aqui.
Orçamento & finanças públicas, Os quadrinhos
de Sandro Marcelo & Campana aqui.
As flô de puxinanã & outros poemas de
Zé da Luz aqui.
Proezas do Biritoaldo: Quando o cabra se
envulta, já num t'aqui mais quem falou aqui.
Primeira Reunião: Espera, Glosas críticas de Karl Marx, Sóror
Saudade de Florbela Espanca, a música de Maki Ishii, Teatro Pedagógico de
Arthur Kaufman, Musicoterapia de Rolando Benezon, o cinema de Silvio Soldini
& Licia Maglietta, João do Pulo & a pintura de Carl Larsson
aqui.
Vamos aprumar a conversa: Entrega, A metamorfose de Franz Kafka, O
individuo na sociedade de Emma Goldman, Auto da barca do inferno de Gil Vicente,
a música de Isaac Albéniz, a pintura de Fritz von Uhde, a fotografia de Freddy
Martins, o cinema de Sam Mendes & Annette Bening aqui.
Desejo & cantora Sônia Mello, Deus & o Estado de Mikhail Bakunin,
Reflexos ouvindo insetos de Po Chu Yi, Os Museus de Bertha Lutz, a música Paulo
Bellinati, Teatro Espontâneo & Psicodrama, Mata Hari, a pintura de Murilo
La Greca & a arte de Melinda Gebbie aqui.
Canto a mim mesmo de Walt Whitiman aqui.
Brincarte do Nitolino & Declaração
dos Direitos da Criança,
Folhas da relva de Walt Whitman, O rapto de Prosérpina, a música de Richard
Strauss & Diana Damrau, Função do Teatro de Francis Fergusson, o cinema de
Reinaud Victor & Sandrine Bonnaire, a pintura de Alessandro Bronzino, a
escultura de Gian Lorenzo Bernini, Marx & Charb aqui.
Andejo da noite e do dia, A poesia de Mayakovsky, A era dos
extremos de Eric Hobsbawm, A felicidade paradoxal de Gilles Lipovetsky, a
escultura de Nguyen Tuan, a música de Caetano Veloso & Gal Costa, O amor é
tudo de Martha Medeiros, a pintura de Shanna Bruschi & Jeremy Lipking, a
poesia de Gisele Sant'Ana Lemos & Diana Balis aqui.
Perfume da inocência, O amor & o matrimônio de Carmichael
Stopes, Epigrama de Automédon de Cízico, a literatura de Robert A. Johnson, a
fotografia de Beth Sanders, a arte de Chris Buzelli & Rebeca
Matta, a pintura de Peter Blake & a música de Maria Leite aqui.
&
CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Art by Ísis
Nefelibata
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na
Terra:
Recital
Musical Tataritaritatá - Fanpage.