A PSICOLOGIA E
A FENOMENOLOGIA DE EDMUND HUSSERL - O
filósofo e matemático alemão Gustav Albrecht Edmund Husserl (1859-1938) foi o
fundador da fenomenologia. Ele estudou nas universidades de Leipzig, de Berlim
e de Viena, iniciando a carreira de professor em 1883, abandonando o posteriormente
e se dedicando a escrever seus ensaios. Quando ele morreu em 1938, em Freiburg,
deixou uma vasta gama de ensaios que foram posteriormente reunidos como
Arquivos Husserl. O método de investigação filosófica denominado de
fenomenologia foi formulado, segundo Cotrim (2006), por Edmundo Husserl, com
desenvolvimento na matemática, psicologia e na filosofia. Esse método consistia
na observação e descrição rigorosa do fenômeno, analisando como se forma o
campo da experiência humana. Acrescenta Rafaelli (2004) que essa filosofia
propunha um caminho paralelo entre a fenomenologia e a psicologia. A
fenomenologia, conforme Chauí (1980), Goto (2013) e Moreira (2010), encontra-se
embasada na analise de manifestação da experiência, considerando a forma (noesis) os atos e como o sentido dado
pela sensibilidade ao objeto apreendido; a matéria (a hýle) como os dados sensíveis; e a noema como o significado ideal da coisa e aquilo que é visado pelos
atos. Assim, conforme expresso por Chauí (1980), a fenomenologia é a disciplina
que fundamenta a lógica, estudando as essências da região da consciência, suas
estruturas e atos, tornando-se, por isso, eidética. Nesse sentido, a eidética
procura essências ou significados, sendo, pois, a investigação que define a
essência e estrutura necessária ao estudo do objeto. Acrescentam Padovani e
Castagnola (1978, p. 479) que: O papel da fenomenologia é unicamente o de
conhecer e descrever o mundo eidético (o mundo das puras essências universais
contidas nos dados = fenômenos), prescindindo de todos os elementos referentes
ao sujeito psicológico, à existência individual, à subjetividade empírica. [...] pode servir à metodologia da ciência, à
lógica matemática e harmonizar-se com algumas teorias próprias do
Neopositivismo [...]. Foi na sua obra Investigações Lógicas (1900-1901) na qual
ele definiu sua filosofia como a análise da experiência que está por trás de
todo o pensamento formal. É nela onde aparecem os primeiros sinais do método
fenomenológico que se envolveu com as questões clássicas da filosofia desde
Descartes, quando Husserl travou uma discussão da obra do filósofo francês:
Meditações Cartesianas. A partir disso, a fenomenologia passa a servir de fonte
para vários filósofos, em especial aos ligados ao existencialismo, chegando-se,
inclusive, a se falar de uma sociologia, uma psicologia e uma teoria literária
fenomenológicas. Isto porque o método voltou-se principalmente para as artes,
nas quais proporciona um novo modo de consideração das obras artísticas.
Depois, lança as bases sólidas da teoria da fenomenologia. A partir de uma
revisão na literatura, há que se entender, antes porem, que a Fenomenologia é
uma corrente iniciada por Husserl (1980), ao pretender o estabelecimento de um
método de fundamentação da filosofia e da ciência, baseada no conceito de
fenômeno, ou seja, aquilo que é percebido pela consciência, no sentido de
proceder a investigação da vida perceptiva, defendendo que a percepção tona
possível a consciência dos objetos do mundo, como o juízo, a memória e os atos
subjetivos. Estes, segundo ele, podem ser submetidos ao exame pela faculdade
superior da consciência, entendia pelo autor como o eu transcendental, que é
responsável pela síntese que torna possível a apreensão de objetos. Muitas
transformações ocorreram no pensamento fenomenológico até chegar em
reorganizações conceituais que redundaram na formulação programática feita por
Husserl no começo do século XX, quando, conforme Lyotard (1986), Critelli
(1996), Giles (1989) e Martins e Dichtchekenian (1984), a fenomenologia tornou-se mundialmente
bem–aceita e tem influenciado discussões teóricas até hoje; ela introduziu uma
forma prática no domínio teórico da filosofia, assim como no campo das ciências
humanas e naturais. A partir das investigações lógicas de Husserl, segundo
Salanskis (2006), ficou estabelecido por ele que a investigação deve ater-se ao
modo como as coisas aparecem ao homem, como ele unifica a multiplicidade de
aparições e como projeta significações sobre os objetos percebidos. Para o
fenomenólogo, não existe a consciência pura, mas sempre a "consciência de
alguma coisa". Esse conceito, fundamental para a fenomenologia, é chamado
de intencionalidade. Além disso, a atenção dispensada ao olhar, à percepção, à
imaginação, às coisas e ao outro faz o método fenomenológico ir além das
fronteiras da filosofia. A fenomenologia faz uso de uma série de instrumentos
metodológicos próprios que possibilitam a análise criteriosa dos fenômenos. Um
deles é a redução, dividida nas seguintes modalidades: a epoché, a redução
eidética e a redução trancendental. O termo epoché vem do grego e significa
estado de dúvida. Consiste na suspensão do juízo a respeito de qualquer
opinião; com o propósito de buscar unicamente os fatos, "pomos fora de
ação a tese geral própria da atitude natural e pomos entre parênteses tudo o
que ela compreende". Para ilustrar o método referido, tomemos o exemplo de
como uma cor é percebida: a experiência pessoal da cor é o fenômeno puro, que
se atinge mantendo-se em suspensão os dados científicos a respeito da
composição da cor e os dados advindos da comparação com outras cores. A partir
da leitura de Chauí (2002), observa-se que a atitude natural, segundo husserl,
compreende a aceitação do mundo em que vivemos, formado de coisas, bens,
valores, ideais, pessoas, conforme ele nos é dado.A fenomenologia pretende se
desvencilhar dassa atitude natural, por meio de um questionamento radical sobre
o modo de existência do mundo, que consistiria no ponto inicial da pesquisa
filosófica. A redução eidética analisa a apresentação do objeto a nossa á nossa
(representação) de forma pura, prescindindo da existência do sujeito que
conhece, assim como do objeto conhecido. Trata-se da forma do objeto no
espírito, ou seja, trata- se de analisar a representação sem levar em conta o
âmbito psicológico.Tomando como exemplo uma planta, podemos afirmar que,
levando a cabo tal redução, os seus componentes básicos seriam a cor, as formas
que a compõe e a textura. Na redução transcendental, o fenomenologista
considera apenas o que foi imediatamente apresentado á consciência; todos os
outros elementos, Husserl sugere que sejam excluídos do julgamento. Retomando o
exemplo da cor : uma página impressa em verde é apenas verde, não é feita da
mistura de amarelo e azul, que é um dado cientifico. O interessante de Husserl
está na cor como fenômeno pessoal e subjetivo, que depende de fatores
complexos, como as diferenças de concepção dos sentidos. O que é mais relevante
para os defensores da fenomenologia é aquilo que pode ser experimentado pelos
sentidos. Depois de realizada a redução, o que resiste é o individuo
efetivamente sabe e passa a conhecer, transcendendo os dados científicos: é o
que se designa resíduo fenomenológico. Vê-se, portanto, que Husserl contribui
para a filosofia com a formulação rigorosa e estruturada de um método
fenomenológico, que propõe estudar o objeto do conhecimento de forma livre e
pura, para alcançar a sua essência. Em outras palavras, a fenomenologia procura
tratar do que é dado imediatamente como conteúdo conhecido, sem abordar as
possíveis implicações e desdobramentos, que pertencem a uma construção
posterior do saber. Assim, no processo de conhecimento, ou seja, na relação que
se estabelece entre o sujeito e o objeto, Husserl distingue os seguintes elementos
fundamentais : a noésys ("forma"), a h ‘yle ("matéria") e o
nóema ("conceito"). A noésys consiste no pensamento considerado um
evento psíquico individual; é o conteúdo subjetivo do pensamento que confere
sentido ao objetivo conhecido.A h’ yle trata do dado sensível, do contato
físico com o objeto, que em si mesmo não comporta nenhum significado, a não ser
quando alcançado pela noésys.Por fim, temos o nóema ,totalmente distinto do
objeto físico. É com isso que Husserl (1980) faz uma distinção entre o pensamento
como um evento psíquico individual (noese,ou faculdade do pensar ou
inteligência ) e o pensamento como conteúdo ( noema, ou pensamento,
intenção).Na operação 2 + 2 = 4 existe uma atividade de natureza psíquica, ao
mesmo tempo que há um conteúdo pensado, que se expressa no conteúdo de sentido
ideal independentemente do sujeito pensante.Esse segundo sentido revela que a
estrutura da consciência é intencional e conduz o sujeito na direção do objeto
pensado. O filosofo distinguiu a essência, entendida como a parcela ideal de
significação do objeto, dos aspectos que constituem a nossa experiência, ou
seja, do que designou como conteúdo objetivo do pensamento.Portanto, no seu
método de análise do fenômeno, a essência é a sua dimensão mais relevante. Segundo
Husserl (1980) existe uma intuição da essência, que é o ato ideador , uma
espécie de apreensão imediata da essência juntamente com o fenômeno ; desse
modo, conheceríamos o fato e sua essência, simultaneamente. O conhecimento
ocorreria por semelhanças, que é própria da essência e não da existência; para
Husserl (1980), pensar é, antes de tudo pensar na essência. O passo seguinte a
redução é a análise cognitiva, que consiste na comparação detalhada entre
fenômeno, tal como é apresentado á consciência, é a universal do fenômeno. A
fenomenologia busca conciliar aquilo que experimentamos com aquilo que supomos
saber teoricamente. Há aqui implícita uma diferenciação entre o fenômeno
experimentado e o fenômeno apreendido, que Husserl compara com a relação entre a
aparência e aquilo que aparenta. Recorrendo mais uma vez ao exemplo da cor com
o reconhecimento científico que temos sobre ela. De acordo com Husserl (1980),
através da redução, cada sujeito pode tornar-se observador de si mesmo,
consciente de si. Assim adquirimos conhecimento e podemos aprender sobre nós
mesmos e sobre a nossa volta. Pressupomos a existência de outras pessoas com a
mesma capacidade para conhecer, mas é impossível provar que, de fato, elas
estejam conscientes de si. Não observamos os pensamentos alheios, vemos apenas
as ações do comportamento dos outros. É o que denominamos observação da
"coisa" enquanto fenômeno. Assim, da mesma maneira que aprendemos
sobre o mundo observando fenômenos externos, aprendemos sobre nós mesmos por
meio dos outros. A única forma de observarmos os resultados de nossas emoções e
pensamentos é através das respostas das outras pessoas. É a vida no mundo, que
Husserl denominou Lebenweslt, e que nos permite ver e experimentar sem as
limitações impostas pelas fórmulas e equações do conhecimento científico. Uma
coisa é saber que a água é formada por átomos de oxigênio e de hidrogênio,
outra bem diferente é ver, sentir, sorver a água. A análise cognitiva nos
permite conciliar o conhecimento científico e a observação ; entretanto, só
realizamos essa análise quando nos é solicitado, não se trata de um processo
involuntário. O filósofo alemão Martin Heidegger (1889-1976) utilizou a
fenomenologia em sua maior obra, Ser e Tempo (1927), para estudar a essência do
ser, a temporalidade e o sujeito sempre em um contexto. Os filósofos franceses
Jean-Paul Sartre e Maurice Merleau-Ponty (1908-1961) usaram o método para o
estudo das estruturas da percepção, da consciência e da imaginação. Para Chauí
(2002), o filosofo privilegia a consciência reflexiva ou o sujeito do
conhecimento, isto é, afirma que as essências descritas pela Filosofia são
produzidas ou constituídas pela consciência, enquanto um poder para dar
significação à realidade. HUSSERL E A PSICOLOGIA - Conforme Chauí (1980), o
filósofo que se autodenominava neocartesiano, entende a psicologia como uma
teoria do conhecimento, demonstrando tratar-se de uma descrição do
comportamento do sujeito na atividade de conhecer. Já a fenomenologia é uma
descrição da estrutura especifica do fenômeno como um fluxo imanente de
vivências que constitui a consciência e também a descrição da estrutura da
consciência enquanto constituinte, sendo, pois, a condição a priori do
conhecimento. Pretendia Husserl (1980) que a psicologia se aproximasse e se
mantivesse próxima da fenomenologia na análise e estudo da consciência,
entendendo que a consciência empírica é o que interessa para a psicologia,
enquanto que a consciência pura interessa à fenomenologia. A consciência, para
Husserl (1980), é uma atividade constituída por atos, denominado por ele de noesis, e que envolvem a percepção,
imaginação, volição, paixão, entre outras. Em vista disso, a fenomenologia, no
dizer de Husserl (1980) é a ciência fundamental para todas as coisas. Assim,
para ele, a psicologia possui por objeto o estudo do ser humano em seu mundo.
Com isso, ele concebeu a Psicologia Fenomenológica com o objetivo de tratar da
vida interior, descrevendo as estruturas psíquicas na busca do fundamento para
a subjetividade. Suas ideias tornaram-se importante para a psiquiatria e
psicologia clinica, requerendo a subjetividade como fonte originária da vida
humana. Para Husserl (1980), a psicologia fenomenológica é uma ciência a
priori e universal da vida anímica, que se ocupa exclusivamente das
estruturas internas entendidas por ele como as estruturas subjetivas puras, ou
estruturas proto-originárias da própria vida. Desse modo, observa Goto (2007,
p. 187) que, para Husserl “[...] a psicologia não deve se ocupar de
experiências externas como faz a psicologia científica, seguindo o modelo da
física e da fisiologia, mas ao contrário, deve orientar-se exclusivamente para
a vida interna, experiência anímica interna, constituídas pelas vivencias intencionais”.
Ao criticar a metafísica e o positivismo, conforme Fonseca (2014), Husserl
constituiu uma abordagem ontológica e epistemológica fundamentada na vivência
da consciência pré-reflexiva do sujeito cognoscente correlacionado
intrinsecamente com o mundo. Por conta disso, contribui diretamente com a
psicologia e com a psicoterapia trazendo alternativas aos modelos
comportamentais e psicanalíticos. A crítica de Husserl, segundo Raffaelli
(2004) e Silva (2009), é contra o positivismo científico que se inseriu na
Psicologia e de que esta não possui nenhuma necessidade das ciências da
natureza, podendo trilhar seu próprio caminho na compreensão do ser humano e
isso por meio da investigação transcendental psicológica. De acordo com o
pensamento do filósofo, entende Silva (2009) que a Psicologia deve se voltar
para a subjetividade como seu próprio objeto. Dessa forma, o filósofo fazia
restrições aos sistemas psicológicos da época, inclusive a Gestalt por
desconsiderarem a consciência como fenômeno originário dos processos psíquicos.
Há que considerar que a Gestalt foi fundada por alunos de Husserl e foi o
sistema psicológico que mais se aproximou dos seus ideais, consagrando-se ao
estudo experimental da percepção humana, relacionando a experimentação com a
interpretação fenomenológica. A psicologia, segundo Goto (2013), foi a maior
tributária das ideias fenomenológicas, permitindo a constituição de seu método
e fundamento. Com isso, a psicologia se definia no conteúdo e método como uma
psicologia apriorística pura ou fenomenológica, embasada na eidética,
dirigindo-se genuinamente à vida psíquica em si mesma e a suas estruturas. O
filósofo, segundo Fonseca (2014), inspirou-se nas propostas psicológicas de
Franz Bretano, buscando captar a essência mesma das coisas, descrevendo a
experiência tal como se processa de modo a que se atinja a realidade tal como
ela é. A tarefa efetiva da fenomenologia está em analisar as vivências
intencionais da consciência para perceber como aí se produz o sentido dos
fenômenos, o sentido desse fenômeno global que se chama mundo. Por isso, ela
busca ultrapassar as experiências reais, atendo-se aos elementos ideais,
considerados como a essência da experiência. A influência da fenomenologia
husserliana, no dizer de Fonseca (2014) contribuirá diretamente para a criação
de um conjunto de abordagens psicológicas e psicoterápicas originais,
incluindo-se, nessa reunião, a Gestalt de Kohler, Koffka e Wertheimer. Em vista
disso, é a Gestalt que desenvolverá uma psicologia fenomenológica. Assim sendo,
observa-se que a fenomenologia husserliana vai se tornar fundamento
epistemológico e metódico para a psicologia no que concerne à introdução da
subjetividade no seu contexto, permitindo que haja um avanço na constituição do
objeto psicológico na criação do conhecimento psicológico. Vê-se, pois, que não
só contribuiu para a Filosofia, como para Psicologia Terapêutica. Veja mais
aqui e aqui.
REFERÊNCIAS
CHAUÍ, Marilena. Convite à
filosofia. São Paulo: Ática, 2002.
______. Husserl. In: HUSSERL,
Edmund. Investigações lógicas: elementos de uma elucidação fenomenológica do
conhecimento. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos
da filosofia: sistema e grandes temas. São Paulo: Saraiva, 2006.
CRITELLI, D. M. Analítica do
sentido: uma aproximação e interpretação do real de orientação fenomenológica.
São Paulo: EDUC Brasiliense, 1996.
FONSECA, Afonso. Apontamentos
para uma histórica da psicologia e psicoterapia fenomenológico-existencial
organísmica – dita humanista. Disponível em http://www.apacp.org.br/wp-content/uploads/2012/03/art063.html.
Acesso em 10 mar 2014.
______. A experimentação
psicológica e o experimental na tradição da psicologia fenomenológica de
Bretano. Disponível em
http://www.apacp.org.br/wp-content/uploads/2012/03/art040.html. Acesso em 14 mar
2014b.
GILES, Thomas Ranson. História
do Existencialismo e da Fenomenologia. São Paulo: EPU, 1989.
GOTO, Tommy. A
(re)constituição da psicologia fenomenológica em Edmund Husserl. Campinas: PUC,
2007.
______. Fenomenologia e
psicologia: a constituição da psicologia fenomenológica em Edmundo Husserl. V
Congresso de Fenomenologia da Região Centro-Oeste, maio 2013.
HUSSERL, Edmundo.
Investigações lógicas. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
_____. A Ideia da
Fenomenologia. Lisboa: Edições 70, 1986.
LYOTARD, J.-F.. A
fenomenologia. Lisboa: Edições 70, 1986.
MACHADO, Luiz Alberto. Hurssel
& a fenomenologia. Tataritaritatá. Disponível em
http://blogdotataritaritata.blogspot.com.br/2013/03/husserl-fenomenologia.html.
Acesso em 14 mar 2014.
MARTINS, Joel e DICHTCHEKENIAN,
Maria Fernanda S.F. Beirão. (Orgs.) Temas Fundamentais de Fenomenologia. São
Paulo: Moares, 1984.
MERLEAU-PONTY, M.. Ciências do
homem e fenomenologia. São Paulo: Saraiva, 1973.
MOREIRA, Virginia. Possíveis
contribuições de Husserl e Heidegger para a clínica fenomenológica. Psicologia
em Estudo, vol. 15, nº 4, Maringá, out/dez, 2010.
PADOVANI, Umberto; CASTAGNOLA,
Luís. História da filosofia. São Paulo: Melhoramentos, 1978.
RAFAELLI, Rafael. Husserl e a
psicologia. Estudos de Psicologia, vol.9,
nº2, Natal, mai/ago, 2004.
SALANSKIS, Jean-Michel.
Husserl. São Paulo: Estação Liberdade, 2006.
SILVA, Fernando. Fenomenologia
e psicologia: uma relação epistemológica. Psicologia Em Foco, vol. 2 (1),
Aracaju, jan./jun 2009.
PROGRAMA
TATARITARITATÁ – O programa Tataritaritatá
que vai ao ar todas terças, a partir das 21 (horário de Brasilia), é comandado
pela poeta e radialista Meimei
Corrêa na Rádio Cidade, em Minas Gerais. Confira a programação
desta terça aqui. Logo mais, a
partir das 21hs, acontecerá mais uma edição do programa Tataritaritatá – agora
com 2 horas de duração -comemorando os mais de 410 mil acessos do blog,
apresentação da querida Meimei Corrêa e com as seguintes atrações na
programação: Maria Callas, Toninho Horta, Lenine,
Rildo Hora, Luiz Vieira, Accioly Neto, Martinho da Vila, Seu Jorge &
Caetano Veloso, Beth Carvalho, Leila Pinheiro, Petrúcio Amorim, Santana o
Cantador, Juareiz Correya, Mazinho, Ozi dos Palmares, Marcelo Café, Nelly
Furtado, Zenima, Britney Spears, Paulynho Duarte, Fundo de Quintal &
muito mais! Veja mais aqui.
SERVIÇO:
O que? Programa Tataritaritatá
Quando? Hoje, terça, 02 de dezembro, a partir das
21hs
Onde? No MCLAM
Apresentação: Meimei Corrêa
O BACANAL DO BOECHAT –
Aproveitando o embalo do desabafo do jornalista Ricardo Boechat na manhã desta
segunda-feira, uma constatação: pagar a gente paga todos os patos e nem que
seja na marra ou subliminarmente, também todos os impostos. Se há sonegação é
porque tem barnabé que ao invés de autuar e fazer vingar a lei (que são tantas
por sinal, valha-me!), prefere contribuir para disfunção burocrática e, pior
que isso, dificulta todo acesso chantageando o contribuinte para cair com a
espórtula institucionalizada nesse nosso Brasilzão véio, arrevirado e de
porteira escancarada. E se a gente precisa do Judiciário, somos pessimamente
atendidos, mesmo sendo requerentes de Justiça e contemplados com todas as
garantias fundamentais consagradas constitucionalmente, afora sermos
intimidados para ficarmos obedientes e resignados com a plenitude da injustiça.
Precisamos do Legislativo, só somos bem recepcionados em época eleitoral, afora
isso, ninguém nunca acha ou é atendido por um vereador, deputado ou senador que
sequer quer saber da tragédia das nossas comunidades. Precisando do Executivo,
piormente somos pendurados nas filas de espera para nos decepcionar na hora de nunca
vermos atendido o que pleiteamos e, quando atendidos, só depois de meses e
meses a rogar pela boa vontade. Desprotegidos e indignados, vamos adiante,
enquanto muitos ficam só de tocaia para participar do bacanal. Vamos aprumar a
conversa & tataritaritatá! Veja mais aqui.
DOR DE CABEÇA
- Sentir dor de cabeça com frequência é preocupante
em que medida? O que motiva as crises? Em crises de enxaqueca a dor de cabeça é
um dos sintomas, há pelo menos outros 60; quais serão? Existem curas para
enxaquecas e dores de cabeça crônicas para crianças, adultos e idosos? Para
debater este universo, a 15ª edição de “Dr. Maurício Convida: educação + saúde”
receberá o médico neurologista Dr. Luiz Antonio M. Moreira para um bate-papo
com tricordianos sobre prevenção, diagnóstico e tratamento de dores de cabeça e
enxaquecas. ONDE E QUANDO Dor de Cabeça c/ Dr. Luiz Antônio Mendes Moreira
(médico neurologista) Data: 04/12 (quin) Hora: 19h00 - 21h45 Local: Escola do
Legislativo da Câmara Municipal. Acesso: livre e gratuito, local com
acessibilidade: *Av. Quinto Centenário do Brasil, 1010 – Santa Tereza – prédio
anexo ao da Câmara Municipal. (Info: Meimei Corrêa). Veja mais aqui.
JACQUES
DEMOLAY E O FIM DA ORDEM DO TEMPLO – Acontecerá no
próximo dia 6 de dezembro, a partir das 20:30hs, no Teatro da EsSa, em Três
Corações (MG), a apresentação da peça teatral Jacques DeMolay e o fim da Ordem
do Templo, um espetáculo instigante e dramático apresentado pelo ator John Vaz.
Imperdível (Info: Meimei Corrêa).
Veja mais sobre:
Fecamepa, Torquato Tasso, Georges
Bataille, Ástor Piazzolla, Viviane Mosé, Bernardo Bertolucci & Dominique
Sanda, Mary Louise Brooks & Wanda Gág aqui.
E mais:
Heleieth Saffioti: O poder do macho &
gênero, patriarcado & violência, Ari Lins Pedrosa, Ana Paula Fumian,
Frederico Spencer, Suzana Jardim & Marta Nascimento aqui.
História do Feminismo,
Feminino/Masculino, Pluralidade da Família, Psicologia Escolar &
Educacional aqui.
Jacques Lacan, A Família &
Relacionamentos afetivos pós-modernos aqui.
A aprendizagem de Albert Bandura,
Propriedade & Direito Autoral aqui.
Naná Vasconcelos & William Adolphe
Bouguereau aqui.
A felicidade era dela & ela pegou e
me deu aqui.
Apesar de tudo que já foi feito, somos
todos mínimos aqui.
Para quem quer, basta ser aqui.
Palhássaro voo nos caminhudos de fogáguas
& terrares aqui.
Mesmo apelando pra sorte, a gente se
atrapalha com a obviedade aqui.
Das quedas, perdas & danos aqui.
Entrevista com a costureira Jaqueline, de
Minas Gerais aqui.
Tomás de Aquino, Padre Bidião & Vera
Indignada aqui.
História da
mulher: da antiguidade ao século XXI aqui.
Palestras:
Psicologia, Direito & Educação aqui.
A croniqueta de
antemão aqui.
Livros Infantis
do Nitolino aqui.
&
Agenda de
Eventos aqui.
CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Art by Ísis Nefelibata
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Recital
Musical Tataritaritatá - Fanpage.