A SOLIDÃO DE LINDA... - Aquela menina libriana de Dallas
era a caçula entre quatro irmãos e eram felizes apesar dos pais não serem
casado. Cresceu tímida e bastante reservada no meio da agitação doméstica. Era a
preferida da mãe que sonhava com seu futuro ignorando a criação dos demais: Mamãe
realmente me empurrou, me vendo em uma competição após a outra. Aquela doce e
atenciosa menina ainda na infância tornou-se modelo atuando em teatro e cinema,
e viveu na pele de Márcia Bromley no Hotel for Women, foi Jane Norton no Day-Time
Wife, de Carolyn Sayres no Star Dust, Zina Webb, a The Outsider no Brigham
Young, e Lolita Quintero no The Mark of Zorro. Seguia o incentivo da mãe para
estrelar em filmes de aventura até se tornar papel principal nas telas e foi Caroline
Tridd Hanna no Chad Hanna, Carmen Espinosa no Blood and Sand, Louise Murray no Rise
and Shine e Virginia Clemm no The Loves of Edgar Allan Poe. Foi aclamada pela crítica e estava lá como Nancy
Johnson no City Without Men, Virgin Mary no The Song of Bernadette, Sylvia
Smith & Stevens no It Happened Tomorrow e Dawn Starlight no Buffalo Bill. A
vida dividida entre palcos e passarelas, isolando-se dos colegas na
adolescência e partiu para um teste em Hollywood, no qual foi rejeitada por ser
muito jovem. Preferia o teatro, mas foi no cinema, aos quinze anos que ela
estrelou como Olga Kuzminichna Urbenin no Summer Storm, Trudy Wilson no Sweet
and Low-Down, Netta Longdon no Hangover Square, Anne Livingstone no The Great
John L., Stella no Fallen Angel e Tuptim no Anna and the King of Siam. Foi ainda
mais aclamada pela imprensa como nova estrela e se passava como se tivesse já
17 ou 19 anos de idade, quando ainda debutava protagonizando longas de sucesso
e foi Edith Rogers no Centennial Summer, Chihuahua no My Darling Clementine, Amber
St. Clair no Forever Amber, Algeria Wedge no The Walls of Jericho e Daphne De
Carter no Unfaithfully Yours. Ela dizia: Estou aprendendo o que é trabalho
realmente árduo. sobre o momento agradável e fácil que as estrelas do cinema
devem estar passando em Hollywood, mas os últimos dois meses me ensinaram outra
história... E foi Lora Mae
Hollingsway no A Letter to Three Wives, Mrs. Aggie Hobson no Slattery's
Hurricane, Cecil Carter no Everybody Does It e Edie Johnson no No Way Out. E
brilhou nas comédias dramáticas, a ponto de ser apelidada da “estrela mais
adorável e emocionante de Hollywood". Charmosa e com sua personalidade
juvenil elucubrava: No início, tudo parecia um conto de fadas se tornando
realidade. Entrei numa terra fabulosa onde, da noite para o dia, fui uma
estrela de cinema. Nas fotos você é construído por todos... Você acredita no
que as pessoas ao seu redor dizem... E foi Elena Kenniston no Two Flags West, Denise Turner no The 13th
Letter, Dee Shane no The Guy Who Came Back e Evelyn Walsh Warren no The Lady
Pays Off. Vieram os musicais e papéis que detestava, diretores
aterrorizantes e foi punida acumulando desapontamentos, rejeições e ressentimentos,
trabalhando para a Cruz Vermelha e vendendo títulos de guerra. Estava farta dos
elogios à sua beleza. Mas seguiu
firme e foi Lt. Elizabeth Smythe no Saturday Island, Julie Bannon no Night
Without Sleep, Edwina Mansfield no Blackbeard the Pirate e Clare Shepperd,
alias Clare Sinclair no Second Chance. E mais foi Lola Baldi no Angels of
Darkness, Vida Dove no This Is My Love, Renata Adorni no It Happens in Roma, Amy
Clarke no Dakota Incident e Ellen Stryker no Zero Hour! E ressurgiu como
pin-up com as pernas de fora em filmes tidos por imorais à época e o sucesso
deu-lhe o triunfo: Sou a garota mais sortuda de Hollywood... Mas logo vieram os
revezes: Aos trinta e dois anos, consigo ver marcas reveladoras no espelho, mas
a devastação do tempo já não me aterroriza. Disseram-me que quando a beleza
superficial desaparece, a mulher real surge... Era o alcoolismo e o ganho de
peso. Atrasou filmagens porque o seu descobridor havia morrido, adoece e fica
de quarentena. Viajou para Itália e, com seu casamento, colocou a carreira num
hiato. Depois foi para a televisão e voltou aos palcos entre amores fugazes e
flertes, a separação dos pais, as grosserias escandalosas da mãe, extorsões a
atormentavam, ameaças de fãs e ela já não era a mesma com endurecimento
temperamental, estado de saúde piorando: Eu morava em um esgoto. Agora moro em um pântano. Eu subi no mundo...
Queria ser enfermeira e atuando numa creche para mulheres operárias. Manteve-se
destemida e banida dos estúdios com a filha adotiva, os casos amorosos, o
divórcio malogrado, as terapias e a depressão, o quase suicídio, o tribunal e
as fraudes, a ruína e o casamento por interesse financeiro, as insatisfações e
os trabalhos de caridade, a adoção de um bebê e a incompatibilidade de gênios,
a bebida e sucumbia visivelmente. E ressuscitou como Sadie no Black Spurs
depois de um cigarro e o incêndio que a devorou, cinzas enterradas na Pensilvânia.
Um tributo à atriz estadunidense Linda Darnell (Monetta Eloyse
Darnell - 1923- 1965). Veja mais aqui e aqui.
DITOS & DESDITOS - Para onde foram os sentimentos quando
desapareceram? Será que eles deixaram um traço químico em algum lugar de nossas
mentes, de modo que, se pudéssemos olhar para dentro de nós mesmos, veríamos,
através dos padrões dos neurônios, algumas das coisas importantes que nos
aconteceram em nossas vidas? Pensamento da escritora canadense Evelyn
Lau. Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.
ALGUÉM FALOU: Cada um de nós é um produto contínuo
do mundo dentro de nós, do mundo entre nós e do mundo ao nosso redor – e da sua
capacidade oculta de moldar todos os nossos pensamentos, sentimentos e
comportamentos... Pensamento do professor e psicólogo estadunidense Adam
Alter, autor da obra Drunk Tank Pink: e outras forças inesperadas que
moldam a forma como pensamos, sentimos e nos comportamos (Penguin Press, 2013).
COMPARTIMENTO
NÚMERO 6 – [...] Você não consegue ver além do bico, não importa o quanto tente. Mas lembre-se, mesmo nos momentos mais
sombrios, de que sempre há vida por trás do céu morto. [...]
Tudo está em movimento – neve, água, ar, árvores, nuvens, vento, cidades,
aldeias, pessoas, pensamentos. [...] Naquela época
eu ainda não entendia que só vale a pena matar quem tem medo da morte. Caso contrário, matar é um favor a um
amigo. [...]. Trechos extraídos da obra Hytti
nro 6 (Graywolf Press, 2011), da premiada escritora,
fotógrafa e artista plástica finlandesa, Rosa Liksom, que na sua obra Perhe
(HS Kulttuur, 2000), expressa que: [...] Achei que um homem normal não poderia viver com
uma esposa assim, que de qualquer maneira está sendo vigiada por um motorista
de linha. Afinal, a esposa deveria ser gordurosa e
feia, como um marido estrangeiro que faz um rack de teto ruim. Essas esposas ficam bem em casa e limpas. [...].
DEVE HAVER
SILÊNCIO TAMBÉM - Deve haver silêncio também. \ O velho sozinho \ tecendo
provérbios esquecidos\ no crepúsculo\ Sobre os silenciosos não há mal\ Sempre
haverá aqueles\ que cuida dos feridos\ O velho em seu jardim de ervas\ sozinho
com sua sombra\ familiarizado com a morte\ seu livro de silêncio\ reflete a
luta\ de lobos e ovelhas\ tamanho real. Poema da antropóloga e poeta
surinamesa Trudi Guda (Gertrude Marie
Guda).
OUTRAS SACADAS & HUMOR
FREUD E O SISTEMA PENAL – Vamos aprumar a conversa! Nesse tempo de falência
das instituições penais, como também de extrema violência, roubalheira e
indelicadeza, quase não sabemos mais quem é o amigo e quem o algoz. Abordando
sobre transgressão e punição no seu livro Totem
e tabu, Freud traz a seguinte reflexão: “[...] Existe, entre os povos
primitivos, o temor de que a violação de um tabu seja seguida de uma punição,
em geral alguma doença grave ou a morte. A punição ameaça cair sobre quem quer
que tenha sido responsável pela violação do tabu. [...] Somente quando a violação de um tabu não é automaticamente vingada na
pessoa do transgressor é que surge entre os selvagens um sentimento coletivo de
que todos eles estão ameaçados pelo ultraje; e em seguida, apressam-se em
efetuar eles próprios a punição omitida. Não há dificuldade em explicar o
mecanismo desta solidariedade. O que está em questão é o medo do exemplo
infeccioso, da tentação a imitar, ou seja, do caráter contagioso do tabu. Se
uma só pessoa consegue gratificar o desejo reprimido, o mesmo desejo está
fadado a ser despertado em todos os outros membros da comunidade. A fim de
sofrear a tentação o transgressor invejado tem de ser despojado dos frutos de
seu empreendimento e o castigo, não raramente, proporcionará àqueles que o
executam uma oportunidade de cometer o mesmo ultraje, sob a aparência de um ato
de expiação. Na verdade, este é um dos fundamentos do sistema penal humano e
baseia-se, sem dúvida corretamente, na pressuposição de que os impulsos
proibidos encontram-se presentes tanto no criminoso como na comunidade que se
vinga. Nisto, a psicanálise apenas confirma o costumeiro pronunciamento dos
piedosos: todos nós não passamos de miseráveis pecadores”. (Sigmund Freud, Totem e tabu). Veja mais aqui.
A LENDA DE BORGES – Inserido no seu livro Elogio da sombra/perfis, o escritor argentino Jorge Luis Borges
traz o conto Lenda, narrando um
encontro inusitado: “Abel e Caim
encontraram-se depois da morte de Abel. Caminhavam pelo deserto e
reconheceram-se de longe, porque os dois eram muito altos. Os irmãos
sentarem-se na terra, acenderam um fogo e comeram. Guardavam silêncio, à
maneira da pessoa cansada quando declina o dia. No céu assomava alguma estrela,
que ainda não havia recebido seu nome. À luz das chamas, Caim percebeu na
fronte de Abel a marca da pedra e deixou cair o pão que levava à boca e pediu
que lhe fosse perdoado seu crime. Abel respondeu: - Tu me mataste ou eu te
matei? Já não me lembro; aqui estamos juntos como antes. – Agora sei que em
verdade me perdoaste – disse Caim – porque esquecer é perdoar. Eu procurarei
também esquecer. Abel falou devagar: - Assim é. Enquanto durar o remorso, dura
a culpa”. (JorgeLuis Borges, Lenda, in: Elogio da sombra/perfis). Veja mais
aqui.
O PAI, A MÃE E OS FILHOS – A importância da família no
desenvolvimento da criança é inegável, exigindo uma preparação adequada dos
pais para tal tarefa. O psiquiatra Içami Tiba faz uma análise de como se
comportam pais e mães na atenção com a criança: “[...] Numa refeição em casa, se o filho não quer comer “que não coma”, pensa
o pai. A mãe logo se dispõe a encher o estômago dele de qualquer jeito: “Quer
que eu prepare aquele sanduíche que você adora?”. Quando o filho apanha de um
colega, o pai se irrita e briga com ele, quando não chega a agredi-lo, para que
aprenda a se defender na rua. A mãe também fica furiosa e quer dar uns tapas...
mas em quem agrediu seu filho. Pais perdem os filhos em shoppings, praias,
festas juninas. Mães não desgrudam os olhos de seus pimpolhos. Enfim, na família,
o pai tem dois filhos, enquanto que a mãe tem três: o filho temporão é o
marido!” (Içami Tiba, Quem ama,
educa!). Veja mais aqui.
DA COMPULSÃO DO CONSUMO: ONIOMANIA & SHOPAHOLIC – Já
nesse tempo de desenfreada compulsão de devorar as vitrines do consumo, à luz
da Neuroeconomia, Eduardo Gianetti traz o seguinte esclarecimento: “No embate de forças subjacente às nossas
escolhas, o sistema límbico e o córtex frontal são os principais vetores: os
impulsos e desejos oriundos do primeiro gozam da prerrogativa de iniciar os
lances da peleja, mas têm de abrir caminho e negociar a passagem pelo crivo
modulador do segundo; só assim serão capazes de empolgar o sistema motor e
acionar os músculos relevantes [...] Na
prática, o córtex funciona como uma espécie de filtro ou gerente-contador,
adepto do cálculo de custos e da prudência. É ele o vigia severo que, quando o
primata límbico diz num repente – “Eu quero”!, responde – “Não!”; ou ao menos,
dependendo do caso e da pessoa, é claro, balança a cabeça e propõe – “Calma lá,
agora não!”. (Eduardo Giannetti, Ilusão
da alma: biografia de uma ideia fixa). Veja mais aqui e aqui.
DUAS DICAS EM UMA: SAÚDE EM PRIMEIRO LUGAR
ALQUIMIA DA SAÚDE – A primeira dica é de James Elder que
defende a alquimia dos quatro elementos nos cuidados com o corpo: “Fogo – Metabolismo e digestão: equilibrar o
metabolismo para conseguir harmonia. Trabalhar bastante física e mentalmente
para tornar o fogo elétrico do sistema nervoso mais sadio pelo uso. Ar –
Respiração: deixar as janelas abertas sempre que possível. Inalar profundamente
e exalar plenamente. Exercício intensivo é essencial para respiração e
circulação eficientes. Terra – Dieta e exercício: procurar manter o peso
correto. Fazer exercícios para fortalecer os órgãos, desenvolver os músculos e
manter o tônus. Manter dieta equilibrada. Água – Líquidos: beber bastante líquido,
principalmente água. Oito copos de água por dia é o ideal”. (James Elder, Alquimia da saúde).
SAÚDE UMBIGOCENTRISTA – Já o escritor e jornalista Xico Sá traz
uma dieta mais acessível e eficiente da apolínea moda atualíssima para umbigocentristas
glamourosas: “1. Francês por francês, sai
Proust e entra toda a linha Lancôme. 2. Em vez de queimar pestanas e
orgulhar-se de românticas olheiras, o milagre elíptico do Botox. 3. No lugar da
cinemateca, sessões de bronzeamento artificial. 4. Os cortes epistemológicos
serão substituídos pelo efeito de uma boa lipoaspiração. 5. Frequentar
exposições de arte somente em pavilhões gigantes, como o da Bienal, que
permitam queimar pneuzinhos ao longo da contemplação. 6. Em vez de amor
platônicos, trepadas homéricas, como na receita do poeta da saudável
marginalia. 7. Homem ou se pega pelo estômago, como na prenda culinária mais
antiga, ou pelos dotes da academia de
ginástica. Desconfie sempre da sexualidade de um macho que se deixa prender
pelo intelecto. Trata-se , para dizer o mínimo, de um tremendo pervertido. Ou
você acha que Simone de Beauvoir vale mais do que uma cachorra do funk? 8. De
humano demasiadamente humano, aceitarei apenas aquela pequena cota de celulite
da qual uma gazela, mesmo de passarela, não consegue se livrar. 9. As almas se
entendem, os corpos não. 10. Nada de ficar aí parada, absorta e nebulosa,
olhando as interrogações de fumaça do velho e cancerígeno king-size
existencial. Em vez da engorda no pasto inútil da metafísica, faça pelo menos
meia hora de ginástica passiva”. (Xico Sá, Decálogo para queimar gorduras e neurônios). Vamos aprumar a
conversa e tataritaritatá! Veja mais aqui e aqui.
Veja mais sobre:
Literatura: Modernidade x Pós-Modernidade
aqui.
E mais:
Crença, Gabrielle D´Annunzio, Jack
Kerouac, Al Jarreau, José Antônio da Silva, Edgar Rice Burroughs, Benício,
Kristen Stewart & A princesa que amava insetos aqui.
Celso Furtado & O capitalismo global,
Lucia Santaella & Linguagens Líquidas, Pierre Lévy & O Virtual,
Cibercultura & Narrativas midiáticas contemporâneas aqui.
Al-Chaer, José Terra Correia, Vanice
Zimerman Ferreira, Marisa Queiroz, Psicologia da Saúde, Elisabeth Kubler-Rossa
& a morte e o morrer, Direito Ambiental & Simone Lessa aqui.
Caudal do Una de Pelópidas Soares,
Cartilha do cantador de Aleixo Leite Filho, Afonso
Paulo Lins, Carmen Silvia Presotto, Natanael Lima Filho, Adriano Nunes
& Eliane Auer aqui.
O trabalho: escravidão, subordinação e
desemprego aqui.
Erich Fromm, Sigmund Freud, Roland Gori,
Alan Watts & Eduardo Gianetti aqui.
Octavio Paz, Gestão Ambiental do
Trabalho, Psicodrama & Role-Playing aqui.
Big Shit Bôbras: e num é que o Padre
Cícero matou duas aqui.
A fenomenologia de Edmund Hurrserl, O
bacanal do Boechat, Jacques Demolay & Programa Tataritaritatá aqui.
Brincar para aprender, Sistema Endócrino,
Argemiro Correa, Nó na Garganta: Jan Claúdio & Eduardo Proffa aqui.
Dos destroços pra solidão criativa aqui.
É ela a soberania do mar na foz do meu
rio aqui.
Cenário em ebulição aqui.
Os dois mundos de quem vive de um lado só
aqui.
Reflexões de jornada à sombra da
amendoeira aqui.
Desdita de Tripa, Maria
Helena Vieira da Silva & Walter S. Parker aqui.
Trajeto Fatal, Bajado, Ascenso Ferreira
& Jessiva Sabino de Oliveira aqui.
Proezas do Biritoaldo: Quando Deus Num
Quer, Santo Num Voga aqui.
Fecamepa: Quando o nó se desata, bote banca
porque o afolosado é a maior moleza, viu aqui.
História da
mulher: da antiguidade ao século XXI aqui.
Palestras:
Psicologia, Direito & Educação aqui.
A croniqueta de
antemão aqui.
Livros Infantis
do Nitolino aqui.
&
CRÔNICA DE AMOR POR ELA
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Recital
Musical Tataritaritatá - Fanpage.