terça-feira, dezembro 09, 2014

PILAR QUINTANA, NOCHLIN, BALZAC, MICHAEL SANDEL, RAYMUNDO & LITERÓTICA


UM VERSO DESESPERADO DE AMOR - (cantando Doidice de Djavan) - Por amar você, eu nunca disse tudo. E quase mudo como quem sente tanto, eu soltei meu canto procê, meninazul. Nunca disse o tanto, nem fui capaz. Foi porque a paz que você me deu foi um ganho que nunca vi, nem senti, deu maior que o tamanho dos sentimentos que esborraram em todos os momentos como se o mar tivesse. Restou que eu me desse todo pra você, meninazul. Foi tudo demais, mesmo eu sempre tímido, comedido, arredio. Um rio sem margens. Só aos pedaços pelas paragens, muito eu e todo seu. Confesso sempre pouco, alma escancarada com desejo louco: um fio tênue entre o ser e o que se quer da mulher amada. E você, meu sonho de mulher, meninazul. Saiba, eu que ganhei quando amei você. E sei: nada é por acaso por mais acidental que pareça, nada é por atraso e mais que cresça como o sol do meio dia que brilha nos meus olhos cegos de amor e me ensinaram o que não nego por amar. Se você soubesse o alvoroço que sou de rio indomável que desemboca solto no seu coração, saberia como sou sol feliz com você. Saiba. Não há palavra pra dizer o sentimento, porque não há como caber na vida a imensidão do seu ser em mim. Nada há de mais lindo que seu riso ensolarando o meu e que precisa do seu jeito brando pra viver. Isso porque nada existe sem você. Só porque sou nada sem você. O melhor da vida é você. O melhor da minha vida é amar você. Nenhum adeus nem vi. Tudo eu perdi, é muito ruim sem você. Sim, eu sou essa vida desastrada e nunca disse todo amor que me dano, que chamo e se realiza em mim com você. E mesmo que eu grite meu último verso esperneando na imensidão do universo, resistindo na canção desesperada, repetindo o eco pela estrada e que eu insista afoito de tudo, nada será suficiente no cocuruto do horizonte, nem no reduto depois da ponte, no meu extermínio ali defronte, para entoar o canto na mais simples canção de quanto guardo em meu coração toda emoção de amar você, meninazul. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais aquiaqui.

 


DITOS & DESDITOS - A democracia não exige igualdade perfeita, mas exige que os cidadãos partilhem uma vida comum... A maneira como as coisas são não determina como deveriam ser... A maneira mais simples de compreender a justiça é dar às pessoas o que elas merecem... A verdadeira dificuldade começa em descobrir quem merece o quê e por quê. Em última análise, o propósito da educação é cultivar o amor pela aprendizagem por si só. Pensamento do filósofo e escritor estadunidense, Michael J. Sandel. Veja mais aqui.

 

ALGUÉM FALOU: O segredo das grandes fortunas sem causa aparente é um crime esquecido, porque foi bem feito... Pensamento do escritor do Realismo francês Honoré de Balzac (1799-1850), extraído de sua obra Le Père Goriot (Estação Liberdade, 2002). Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.

 

MULHER, ARTE & PODER – [...] Mas na realidade, como todos sabemos, as coisas tais como são e como têm sido, nas artes como numa centena de outras áreas, são embrutecedoras, opressivas e desencorajadoras para todos aqueles, entre elas as mulheres, que não tiveram a boa sorte de nascer branco, preferencialmente de classe média e, sobretudo, homem. A culpa não reside nas nossas estrelas, nas nossas hormonas, nos nossos ciclos menstruais ou nos nossos espaços internos vazios, mas nas nossas instituições e na nossa educação - educação entendida como incluindo tudo o que nos acontece a partir do momento em que entramos neste mundo de símbolos significativos, sinais e sinais. [...] a ideologia é bem sucedida precisamente na medida em que as suas opiniões são partilhadas por aqueles que exercem o poder e por aqueles que a ele se submetem. [...] A produção artística, a própria criação da beleza, era equiparada à representação do nu feminino. Aqui, a própria noção do poder original do artista, o seu estatuto como criador de objetos únicos e valiosos, baseia-se no discurso da diferença de género como poder. [...]. Trechos extraídos da obra Women, Art, and Power and Other Essays (Harper & Row, 1989), da historiadora e professora estadunidense Linda Nochlin (1931-2017), que também na sua obra Realism: Style and Civilization (Penguin, 1972) expressa que: […] O artista que lutava pela verdade ou pela sinceridade tinha de proteger a sua visão espontânea contra distorções ou alterações por convenções estéticas ou preconceitos. [...] As obras dos impressionistas, assim como as de qualquer artesão medieval ou humanista renascentista, estão relacionadas a uma visão de mundo, a um contexto de crenças e ideias interdependentes sobre o que é bom e mau, verdadeiro e falso, a natureza da existência e os meios. por investigá-lo. Não existem “vácuos de valores” na história humana, nem “períodos intermediários”, apenas períodos que são mais ou menos unificados, mais ou menos receptivos aos procedimentos e temperamentos dos historiadores. [...].

 

COLECIONADORA DE PÓS RAROS – [...] A memória é uma maçã podre, agora tudo é aparência e distorção [...] Não se trata apenas de vencer, parte do prazer é deixar seu oponente se sentindo mal. [...] Do que são feitas as pessoas senão das suas memórias? [...]. Trechos extraídos da obra El coleccionista de polvos raros (El Aleph, 2010), da escritora colombiana Pilar Quintana, que na obra Caperucita se come al Lobo (Penguin Handon House, 2012), expressa que: [...] E fechei a distância entre meus lábios e os lábios dela, mas não falei, vovó, que boca grande você tem, porque quem ia comer era eu. [...].


 A POESIA DE RAYMUNDO ALVES DE SOUZA


PAIXÃO

És tão linda que encanta
Tens um olhar tão brilhante
Do rouxinol que canta
Lá no fim do horizonte.
É linda tua faceirice
No belo jeito de andar
Que provoca meiguice
Dá vontade de te amar.
O teu sorriso é um poema
Que o vate vive a cantar
Tens beleza tão serena
Que minh´alma fica a sonhar
A gente pensa que está
Gozando o teu carinho
E minh´alma fica a pensar
No peito, o teu ninho.

PINGO DE AMOR

Pinga um pouco de amor
Na taça do desejo,
Um pouquinho, minha flor,
Basta... só quero um beijo.
Vê eu estou te pedindo
Cansado de esperar,
É melhor pedir sorrindo
Do que zangado beijar.
De nada vale negar
Eu fico enfeitiçando
Andando pra lá e pra cá
Pra findar te beijando.
Noto no teu sorriso
Dois pecados se escondendo
Se não é um paraíso
É o amor que está fervendo.

GLORIA DE AMAR

Vem, vem, vem logo pra cá
Passar a noite sonhando
No quarto escuro, és luar,
Beijando e nos abraçando.
Aurora já clareando
Tu, no meu colo, eu no teu,
Longe o sol despontando
O medo de amar, já morreu.
Nos já perdemos o medo
Meu bem vamos passear
Nosso amor não é segredo
Amanhã nós vamos casar.
Vou tirar uma licença
Pra gozarmos lua-de-mel
Nela morreu a inocência
Só resta, amor, gloria e fé.

ENCICLOPEDIA DO AMOR

I

O amor de uns olhos
Que avistou os abrolhos
Quando olhava pro mar.
O amor de uns lábios
Que ainda sente os ressábios
Do beijo do amor
O amor da boca
Da pequena que é louca
Pra você ir beijá-la
O amor de um pescoço
Que nos lembra o esboço
Do corpo de Vênus

II

O amor de uns ombros
Que se vê com assombro
Enfeitando o colar.
O amor de um colo
Que traiu Apolo
Pra vir nele sonhar
O amor de uns seios
Que provoca anseios
Da gente beijar.
O amor de umas curvas
Que mente nos turva
E nos manda afagar.

III

O amor paraíso
O amor de um sorriso
Que nos faz delirar.
O amor esperança,
O amor que nos cansa
De tanto esperar.
O amor majestade
O amor castidade
O amor da moral.
O amor dos ribeiros
Correndo ligeiros
A procura do mar.

IV

O amor sem vaidade
Amor piedade
Que nos manda rezar.
O amor reação
O amor da ilusão
Do que já se sonhou.
O amor que fenece
O amor de uma prece
Ao pé do altar.
O amor dos passarinhos
O amor dos seus ninhos,
Seu berço e seu lar.

CURIOSIDADE

No colo da minha amada
Eu vi uma coisa mexendo
Era uma pulga danada
Mordendo os lindos seios.
Pedi pra pulga tirar
Ela ficou sorrindo
Não deixe ninguém me olhar,
Venha... a pulga está fugindo.
Nada mais lá encontrei
Mordendo o seu regaço
Apaixonado eu beijei
E suspirei nos seus braços.
Vi quando despertei
A minha flor suspirando
Novamente eu beijei
Ouvindo meu amor cantando.

PAIXÃO

Satisfazendo os anseios
Da paixão que me devora
Eu vou beijar-te, senhora.
Na curva destes teus seios.

DESEJO

Quem me dera fosse eu cego,
Pra seres tu minha guia,
Nunca mais dos olhos d´alma
A tua imagem saia.

GOSTO DE MEL

Nunca senti tanta fé
Nem uma ânsia tão louca
De sentir o gosto do mel
Do favo da tua boca.
Um dia, eu vou te agarrar
Um descuido aproveitando
Nos teus lábios vou ficar
A vida toda beijando.
Se me deres uma dentada
Eu também vou te morder
Fica a paixão empatada
Um beijo é quem vai vencer.
Não queres beijos e abraços:
Isto não te dar fervor?
Vamos perder um pedaço
Que tira o prazer do amor.

CONFISSÃO

Ao delegado do amor,
Meu delito confessei:
O crime do meu desejo,
Três sentenças ele ditou:
Dar mais de cinqüenta beijos
Todos com muito fervor!
Na mulher que sempre amei.
E não, fugir da prisão,
Se não, eu era enforcado.
Na corrente dos seus olhos,
Laço do seu coração,
E ali, ficar sempre amando,
Nas algemas do seu colo,
Grilhões da sua paixão
E nunca mais partir o laço
Da minha beça intenção
De viver no lindo regaço.
E de ser decapitado
Com a lâmina do seu olhar,
O punhal dos seus seios,
A navalha do seu sorriso,
O carrasco sendo os seus seios.
E ali ficar enterrado
Num eterno paraíso.

EU VOU ME CANDIDATAR,
VOU GORVERNAR TUA VIDA

Vou começando a falar
Com o som do teu sorriso,
Neste momento, preciso,
Eu vou me candidatar;
Vou no comício lutar,
Começar minha lida
Pra te vencer, oh querida
Escuta bem o que eu digo
Embora surja castigo
Vou governar tua vida.

EU VI UM COLO FORMOSO
QUE LHE ENFEITAVA O COLAR

Olhando malicioso
Lá num regato a brincar,
Convidando a versejar
Eu vi um colo formoso.
Qual será o venturoso
Beija-flor que vai beijar,
Fluir, sentir e sonhar
Nos seios, duplos assombros
Daqueles tão lindos ombros
Que lhe enfeitava o colar.

CANTIGA POPULAR

- Tive tias e sobrinhas
Mucamas e crias de casa,
Com todas eu fiquei vaza,
Todas foram fêmeas minhas.
Até as próprias vizinhas,
De mim tomaram barriga,
Ta você mesmo que diga,
Que foi meu alcoviteiro,
O seu pai foi meu meeiro
E sua mãe foi minha amiga.

COM MINHA ALMA ENLEIADA
DA ESSENCIA DO SEU PEITO

Numa noite enluarada
Olhando o belo luar
Fugiu pra eu não beijar
Com a ama enleiada
Mas, eu beijei minha amada
No seu amor fui eleito
Com o prazer satisfeito
Abracei só pra sentir
Aquele aroma subir
Da essência do seu peito.

LINDA, LINDA DE MORRER
PROVOCANDO DOCE ILUSÃO

Faz um amor renascer
Lindos lábios sorrindo
Sua bela voz se ouvindo
Linda, linda de morrer;
Obriga a gente a querer,
Na orquestra do coração
Do amor cantar a canção,
Das serenatas da vida,
Beijando a mulher querida
Provocando doce ilusão.

RAYMUNDO ALVES DE SOUZA – Nascido em Panelas, em 1884, viveu em Palmares onde morava sua avó e onde se formou artisticamente, destacando-se entre os poetas, escritores e artistas locais do passado. Foi aluno da mãe do poeta Ascenso Ferreira, foi pro seminário desistindo depois da ordenação, passando a trabalhar no barracão do Engenho Japaranduba, quando se torna mestre alfaite. Daí, colaborou com jornais e revistas pernambucanos e de outros estados. Tornou-se ator, casou-se, estreitou amizade com Ascenso Ferreira, casa-se de novo quando vai pro Recife, re-casou-se e vai se casando infinitamente, tornou-se vereador palmarense pelo PSD, fundando a Academia Palmarense de Letras. Em 1979, foi publicado o primeiro e único número do caderno cultural Nova Caiana, em Palmares, “Vida & Poesia de Raimundo Alves de Souza”, sob a coordenação editorial de Juhareiz Correya. Posteriormente seus poemas foram incluídos na antologia “Poetas dos Palmares”, edição de 1987. Em 1988 foi publicado pelas Edições Bagaço o livro “Celeiros d´alma – antologia poética”. Veja mais aqui.

 


DEVASSIDÕES POÉTICAS & PROSAICASA CAMINHO DO ÊXTASE - Quando senti tua presença tudo se rompeu em mim. Já não sabia o que me dominava a não ser aquela atração insana teus braços em volta do meu corpo enquanto eu te apertava com a força dessa paixão irresistível. Teus olhos me pareciam selvagens de desejo e eu antevia trêmula, cenas imprevisíveis, a perpassar pela minha imaginação ardente e acelerada. Tudo era irresistivelmente surpreendente. Meu corpo ardente se encostava ao teu recordando momentos de ansiedade e tuas mãos me desnudavam, enquanto eu desabotoava tua camisa com uma angústia prazerosa. Nunca senti aquele misto de dor e alegria, prazer fascinante, loucura, avidez, veleidade a me fazer gritar de felicidade e gemer de prazer. Suas mãos acariciavam meu corpo, a minha pele arrepiada e quente e sentia que não conseguiria sobreviver às sensações que me estimulavam e sua boca sugava meu peito intumescido de desejo. E descia pelo meu estômago, barriga até chegar à fonte úmida que esperava seu pênis inchado e deliciosamente ereto. Meus braços envolviam teu corpo num abraço sensual e passei a língua por teu corpo escaldante sentindo o gosto salgado de suor e o cheiro que me excitava, até sentir intumescimento de sua glande a pressionar minha língua que a envolvia com um prazer lascivo e poderoso. Experimentava um deleite maravilhoso ao ver-te gemer irresistivelmente ao aperto suave de minha boca e quando virei encostando-me totalmente em teu corpo ávido e insaciável senti o líquido denso a se esparramar em minha pele macia e a essência que descia quente e viscosa. E então senti o extremo do prazer ao percorrer teu corpo, a manipular teu desejo até as entranhas a sentir teus olhos ofuscados pelo êxtase, sem consciência e embriagado na ânsia conflitante de tua cobiça a suplicar um pouquinho que fosse das carícias de minhas mãos que sensual e magicamente te ofereciam todos os variados frutos do éden. E depois beijar teus lábios, tirando qualquer possibilidade de placidez, nossas línguas a trocarem salivas engrossadas de esperma, o prazer se prolongando arrebatado e inexoravelmente e já te sentir rígido sendo hospedado por misteriosos e quentes espaços no meu corpo a te abrigar deliciosamente. FERRO EM BRASA - Quero que saibas a profundidade de meu amor, \ como me fazes feliz e realizada a cada momento,\ amo-te intensamente e és tudo em minha vida,\ paixão, admiração, confiança e acolhimento.\ Tuas mãos são mágicas e me convulsiono,\ ao sentir teu profundo carinho e aconchego, \ esse amor supera qualquer momento difícil \ ser tua, torna-me esplendidamente poderosa. \ Estar em teus braços mesmo à distância, \ estimula meu caminho a cada passo,\ tuas mensagens me levam ao paraíso\ e meu coração bate acelerado e feliz.\ tu és a luz que ilumina e me faz sonhar,\ e ao acordar estás sempre ao meu lado,\ teus olhos me procuram na penumbra,\ porque estás cravado em meu coração.\ Sinto teu corpo muito perto de mim,\ o calor intenso que resguarda e protege,\ o teu sexo acalmando o meu desejo,\ que incendeia como ferro em brasa.\ a certeza do teu amor é o que me faz sorrir,\ revelar a felicidade no brilho do olhar\ refletido em tuas palavras e em nossa paixão,\ que se expande e frutifica a cada segundo. II - Eu que quero lhe pegar novamente, lamber, chupar teu pênis que é “o que é meu” e nunca deixar você sair de mim. Eu quero tudo novamente, porque fui fodida, gozada, beijada e quero tudo novamente. Vai me ver linda e “gostesuda” olhando-o maravilhada como o sorriso para lá de encantador, abro os braços e as pernas para você se acomodar, feliz da vida e desejando-me desesperadamente. Também lhe quero agora e sempre voluptuosamente, loucamente apaixonada e sentindo você priápico a me fazer gozar, manhosa a sentir minhas mãos meladas segurando carinhosamente seu pênis e não querendo jamais me separar dele. Sou sua felatriz amada a pedir sempre mais e “o que é meu”, que será meu para sempre, com as coxas escancaradas e minha vagina úmida como uma fonte de desejos só seus e para sempre. Como quero você a me despir, tocando em meus cabelos, alisando meu corpo e sendo meu senhor e meu dono. E eu lhe pedindo sedutoramente sempre mais, para me foder e expondo meu corpo que será sempre seu e você apruma seu pênis, todo meu a ser apontado para mim, sacolejado com ânsia sem fim, me fazendo sentir entre gozos e orgasmos e sua putinha dizendo; Toma, me fode agora e você passeando no rego da minha bundinha em transe de paixão exacerbada, alucinada e rebolando para que mais goze até que procura que você escorregue até o ânus e satisfaça todos os seus desejos, enquanto se realiza a plenitude de sua posse e tomar-me em seus braços e aos beijos para que seja toda sua e para sempre e só sua e em você comemorando o nosso amor e desejar-lhe mais e mais, completamente sempre e novamente a sentir se sêmen a me lambuzar batizando o meu corpo e transida de amor apaixonado, só desejando tê-lo para mim exuberantemente como sua eterna putinha amando, abraçando, beijando, acariciando, desejando o seu amor eterno e completamente seduzida de paixão. Venha, meu amor, você é minha vida. CAVALGADA - Ah, não consigo esquecer teu olhar profundo, \ Desejava submergir neles e para sempre ficar\ até à eternidade tranquila e envolvida de amor,\ naquele quarto que foi nosso ninho de prazer.\ No abraço estonteante senti-me protegida e feliz\ os beijos enlouquecidos, sinto em minha língua,\ como se tivessem marcado a estrada do amor\ e ficassem para sempre com seu gosto afrodisíaco.\ as vestes tiradas e tuas mãos fortes a tocar-me,\ minha pele eriçada e envolvida em regozijo,\ nada existia que não fosse aquele momento,\ na extrema paixão extravasada e enlouquecida.\ Nossas pernas entrelaçadas e o corpo inteiro\ envolvidos na paixão idolatrada e sem lucidez,\ procurando intensamente o outro em arrepios\ e a exploração de cada parte de nossos corpos.\ O teu pênis ereto e endurecido a pedir socorro\ e sentindo-o deleitoso em meus lábios sedentos,\ que extravasavam, necessitando urgentemente.\ a penetração impulsionada até ao paraíso.\ a cavalgada que nos levava ao éden dos prazeres\ ambicionados em ânsias intensas e apetitosas,\ A plenitude a se integrar fluente no caminho,\ cavalgada suprema de nosso amor e a realização.\ cavalgada que eu não esqueço e preciso retornar,\ para a saciedade do desejo pleno e tão esperado\ a nos aturdir com ânsias de convulsões obstinadas\ e precisando chegar ao nosso destino de sensualidade. III - Essa noite sonhei a noite inteira com você e tocava “no que é meu” com tanto carinho. Maravilhoso! Eu estava apaixonantemente oferecida e muito mais que dadeira passando o dedo deliciosamente no seu pênis todo meu, e abrindo minhas pernas para que você visse e me deliciasse com o sêmen me lambuzado todinha. E sentindo o sêmen do amor a me lambuzar, acariciando o seu sexo e sentindo-o em minhas mãos e passava no meu rosto com toda a languidez, minha vagina aparecendo desnuda e você sentindo ela latejando, enlouquecida para que penetre nela e eu possa mostrar o quanto sou dadeira e fodedora e o levo ao abismo da loucura. E nua, para que seu sexo me pincele os lábios da vagina e contorne tudo que é só seu e eu entorpecida, trepidante, a lhe dizer em seus ouvidos: Quero você. Você é meu, me fode, vai. E quanto mais eu falo, mais você enfia “o que é meu” e enlouquece me vendo transtornada entre mil gozos e orgasmos na maior paixão amorosa e mútua de ser todo em mim, eu toda e só sua. Vem me pegar, me foder meu amor e vingar a paixão em mim. Vem, meu amor todinho acariciado por mim de todas as maneiras e jeitos e com ímpetos de engolir todo o seu esperma saboroso e cheirando cada parte de seu corpo e querendo mais. Tudo para mim. E eu só para você. Quero você, vem para mim, amor. Vou enlouquecê-lo de paixão. GOZO INTENSO - Ah, como preciso de você inteirinho,\ impetuoso que me faz enlouquecer\ passando as mãos em minhas pernas\ subindo devagarzinho pelas coxas\ entrando suavemente em minha vagina,\ enlouquecendo-me de paixão e delírio,\ subindo até o mais profundo inteira,\ Virando-me docemente e encostando\ O pênis em meu ânus, \ a minha bundinha reboladeira que você adora e que lhe causa vertigens,\ e eu gritando de prazer jamais conhecido \ e pedindo, loucamente pedindo mais. \ E eu cavalgando seu copo e conseguindo\ em tamanha ereção que me possua,\ Tremendo o corpo inteiro e prosseguindo\ até o mais profundo de mim retirando\ e introduzindo em movimentos contínuos\ Há loucura suas mãos me cariciando enquanto\ nos beijamos apaixonados, o sangue latejando,\ e novamente em respiração ofegante e deliciosa\ você explode comigo, ambos lambuzados\ O sêmen do amor que eu lambo em meu corpo\ e sugo no seu pênis a essência me enlouquece\ banhada por esse suco da paixão indomável,\ e saciados nos abraçando no paraíso de delícias. IV – Sim, meu amor, vem me pegar e vou abrir as pernas com o sorriso de quem quer dar muito sim. Estou aqui lhe esperando e com o olhar de quem quer ser possuída além da conta mesmo... Ah seus olhos me devorando inteira, ávido de mim, sua putinha amada fodedora e enfeitiçá-lo com todos os versos e ficar em você para ser pegada, lambida, fodida e tudo mais que desejar. E quero lhe dar tudo como já lhe dei enlouquecidamente, querendo sempre mais, e com sensações as mais intensas, E com minhas pernas escancaradas para que você arranque a minha calcinha com meu sorriso dengoso de quem lhe quer cada vez mais e lamber e chupar o seu pênis que é todo e só meu. E com o olhar manhoso de quem quer ser lambida, chupada, babada, sobejada, melada com todo o rebolado, de quem putinha fodedora quero ser mais ainda tomada por você, em ânsias. Sim, ver seus olhos, sua sanha aguçada, seu pênis rijo e babento todinho só para mim, me entregando soberanamente para fazer só nosso, o “nosso canto” e a nossa mútua entrega. Ah, maravilha, vai pegar-me, foder-me e gozar-me todinha! Eu quero você para sempre, de todos os jeitos e maneiras em todas as posições e lugares. Eu quero você! Ah quantas vezes lembro-me dos dias maravilhosos que passamos, desejando sempre mais e para sempre!... EU QUERO LHE DAR - Eu quero lhe dar tudo de mim,\ vem , eu quero lhe dar tudo\ alma, coração corpo e sempre,\ ser sua felatriz da volúpia.\ Quero que me percorra em transe\ que me desnude, úmida e latejante\ No paraíso que vou lhe oferecer,\ Em loucura voluptuosa e extravagante.\ Vamos percorrer juntos o éden do prazer,\ sentir que não retornamos em mil anos,\ eu poder acariciar-te com lascívia,\ e caminhar nas brumas do prazer.\ Vem, meu amor eu lhe peço em loucura,\ sua espada em riste a me lançar, \ Quero lhe cavalgar em encanto e delírio,\ e conhecer outros mundos só nossos.\ Vamos, eu quero me dar todinha para você,\ ofereço meu corpo e alma entrelaçados\ em seus braços completamente envolvidos\ E “o que é meu” sempre será só meu. V -  É assim mesmo que quero que me veja, linda, sumariamente vestida deliciosamente feliz por tê-lo ali a ficar fascinado e eu a sentir o volume sob a calça que incha de desejo e tesão. É essa musa-poeta que anseia por você, que lhe quer seduzir cada vez mais e intensamente porque a paixão me consome a cada minuto e imagino tudo que já vivemos e vamos viver ainda mais e que me faz ficar com o olhar perdido nas imagens de sonhos que você me faz sentir. Sim é essa musa-poeta que quer ser a putinha que lhe entregará seu corpo e sua alma e percorrerá toda a distância extasiada, desejando-o manhãs, dias e noites e sentir sensações que vibram ainda em meu corpo inteiro que se entregou completamente a você perdida esquecida de tudo que não fosse você. É essa musa-poeta, que quer se desnudar lentamente para que sinta seus olhos impactados de desejo e fascinação. E se desnudando consegue ficar obcecada pelo “que é meu” cuja ereção se avoluma fazendo com que eu queira determinadamente cavalgar inebriada já perdida em transtornos que erotizam meu corpo inteiro. É essa “dama” que se transformará em felatriz que o seduzirá até o extremo de sua força e também me pedirá arquejante que o deixe penetrar em cada espaço de minha intimidade. E se renderá feliz e alvissareiro para me ter até o resto de nossas vidas. E essa musa-poeta que se incorporará na putinha fascinante, dançando, sambando e sussurrando baixinho em seus ouvidos a poesia que lhe deixará dependente de minhas carícias mais enfeitiçadoras. É essa musa-poeta que deseja sentir suas mãos mágicas em meus seios, descendo ao ventre e procurando minha vagina febril que anseia nesses momentos de distância, mas que é absolutamente sua porque tudo que deseja é seu pênis que me transforma na putinha que realizará seus desejos mais extravagantes. É essa musa-poeta que lhe deseja desesperadamente e quer construir junto com você o nosso mundo de prazeres, orgasmos, gozos e poder sentir a pele lambuzada enquanto fecha os olhos para sentir seus beijos embriagadores. Essa é a sua musa-poeta. A mulher que lhe ama loucamente, que quer seu pênis pincelando a minha pele e possuir realmente um caminho que é só seu, que é só meu e para você e em você em carne viva. Textos & poemas da poeta Vânia Moreira Diniz. Veja mais abaixo e aqui.

 

PROGRAMA TATARITARITATÁ – O programa Tataritaritatá que vai ao ar todas terças, a partir das 21 (horário de Brasilia), é comandado pela poeta e radialista Meimei Corrêa na Rádio Cidade, em Minas Gerais. Confira a programação desta terça aquiLogo mais, a partir das 21hs, acontecerá mais uma edição do programa Tataritaritatá – agora com 2 horas de duração -comemorando os mais de 410 mil acessos do blog, apresentação da querida Meimei Corrêa e com as seguintes atrações na programação: Chico Buarque, Milton Nascimento, Dominguinhos, Cassia Eller, Santanna o Cantador, Sonia Mello, Ozi dos Palmares, João Albrecht, Mazinho, Marquinhos Cabral, Ricardo Machado, Mácleim, Cikó e Zé Linaldo, Zé Geraldo & muito mais! Veja mais aqui

SERVIÇO:
O que? Programa Tataritaritatá
Quando? Hoje, terça, 09 de dezembro, a partir das 21hs
Onde? No MCLAM 
Apresentação: Meimei Corrêa


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Literatura: Modernidade x Pós-Modernidade aqui.

E mais:
Crença, Gabrielle D´Annunzio, Jack Kerouac, Al Jarreau, José Antônio da Silva, Edgar Rice Burroughs, Benício, Kristen Stewart & A princesa que amava insetos aqui.
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Fecamepa: Quando o nó se desata, bote banca porque o afolosado é a maior moleza, viu aqui.
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CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Arte sugerida por Ísis Nefelibata.
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CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Recital Musical Tataritaritatá - Fanpage.
Veja os vídeos aqui & mais aqui e aqui.



CHRISTINA VASSILEVA, KATHERINE JOHNSON, MARTÍN-BARÓ, JOÃO CABRAL & MATA SUL INDÍGENA

    Imagem: Acervo ArtLAM . Ao som dos álbuns Mistérios do Rio Lento (The Voice of Lyrics, 1998), Santiago de Murcia: a portrait (Frame,...